Ir para o conteúdo

Espírito Livre

Tela cheia

Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Chakra GNU/Linux agora conta com o KDE Plasma 5.5.3, Applications 15.12.1 e Frameworks 5.18.0

21 de Janeiro de 2016, 12:37, por Revista Espírito Livre

kde-dragons

Neofytos Kolokotronis, do projeto Chakra, anunciou no último sábado (16) que já está disponível para os usuários do sistema operacional o ambiente gráfico KDE Plasma 5.5.3, a suíte de aplicativos KDE Applications 15.12.1 e a coleção de add-ons para o Qt 5 GUI toolkit KDE Frameworks 5.18.0.

Como o KDE mudou o calendário de lançamentos para todos os seus produtos, proporcionando um ciclo de desenvolvimento mais rápido, os usuários do Chakra devem ver com mais frequência as atualizações do KDE nos repositórios. Em outras palavras, você sempre terá as mais recentes versões de manutenção de forma rápida na distribuição.

“As atualizações do KDE mais recentes para as séries Plasma, Applications e Frameworks agora estão disponíveis para todos os usuários do Chakra. […] A maioria dos nossos espelhos levam cerca de 12-24h para sincronizar, após o qual deve ser seguro para atualizar. Para verificar se um espelho está sincronizado antes de realizar essa atualização, você pode executar o aplicativo mirror-check”, diz Neofytos Kolokotronis em seu anúncio oficial.

Todos os usuários do Chakra devem atualizar

Como esperado, o que leva até 24 horas para todos os espelhos sincronizarem totalmente com as últimas alterações adicionadas em 16 de janeiro de 2016, por parte dos desenvolvedores do Chakra, então agora é seguro dizer que todos os usuários da distribuição precisam atualizar o seu sistema usando as ferramentas de gerenciamento de pacotes.

Caso você queira experimentar a distribuição, que por sinal é baseada no Arch Linux, é possível fazer download do Chakra no site oficial do desenvolvedor, através deste link.

Com informações de Softpedia , Chakra e LinuxBuzz.



Painel de configurações do GNOME será totalmente reformulado

21 de Janeiro de 2016, 11:21, por Revista Espírito Livre

gnome

Os desenvolvedores do GNOME revelaram que o painel de configurações do ambiente gráfico, também conhecido como GNOME System Settings, sofrerá uma grande mudança no seu design. As novas propostas apresentadas são de que o aplicativo agora contará com uma janela que será redimensionável e que, ao invés de uma grade de ícones, estará presente uma lista com opções de configurações em uma barra lateral.

Como o próprio painel de configurações do Ubuntu trata-se de um fork do GNOME System Settings, espera-se que essas mudanças também façam efeito no sistema operacional da Canonical para desktop, porém, ainda não há uma confirmação oficial por parte da empresa.

De acordo com o designer do GNOME, Alan Day, um layout de grade é muito limitado, pois os ícones tem que ficar competindo entre si pela a atenção do usuário. Day explica também observando que é difícil para os desenvolvedores adicionarem novas configurações e opções no aplicativo e que há coisas que não funcionam bem com uma janela de tamanho fixo.

Mudar para uma lista na barra lateral e usar uma janela totalmente redimensionável, segundo Day, isso dará aos usuários uma experiência mais guiada, com painéis que se sentem mais unidos e menos como uma “coleção de partes separadas”. Contudo, o objetivo final é oferecer configurações mais avançadas, porém, ao mesmo tempo, algo mais fácil de usar, também.

Ainda não há uma data de lançamento para o novo painel de configurações do GNOME, mas tudo vai depender do feedback e do aperfeiçoamento ao longo dos próximos meses. Porém, os primeiros frutos da reformulação, novas telas de configurações para o mouse e touchpad, estarão disponíveis no GNOME 3.20, prevista para ser lançada no dia 23 de março de 2016.

Com informações de OMG! Ubuntu!, Form and Function e LinuxBuzz.



AMD também está planejando suportar o GLVND para facilitar a instalação de seus drivers

19 de Janeiro de 2016, 19:11, por Revista Espírito Livre

AMD-Feature-Cover2

A AMD está planejando suportar o OpenGL Vendor Neutral Dispatch Library (GLVND) em seu driver de vídeo para a plataforma Linux. Com a nova tecnologia, será possível facilitar a instalação e manutenção do software oferecido pela empresa, além de permitir que outros drivers OpenGL diferentes possam coexistir no mesmo sistema, como o da concorrente NVIDIA e, até mesmo, sem causar estragos nos arquivos da biblioteca open source de gráficos 3D Mesa.

O GLVND já tem estado em desenvolvimento há alguns anos pela NVIDIA como parte de um novo Linux OpenGL ABI. O primeiro driver da empresa a chegar com essa nova tecnologia já implementada foi o NVIDIA 361.16 Beta, lançado no início deste mês. Além disso, a NVIDIA tem mantido o OpenGL Vendor Neutral Dispatch Library como um projeto open source, provavelmente o principal motivo para a AMD se mostrar interessada.

Como já mencionado anteriormente, com este novo formato, os diferentes drivers proprietários não irão substituir um ao outro e nem causar estragos nas bibliotecas do Mesa, porém, para que tudo funcione como esperado, os outros drivers OpenGL também precisam optar pelo GLVND.

“Estamos interessados em implementar o suporte para o LIBGLVND agora que ele atendeu um nível razoável de integridade e estabilidade. Estamos no processo de avaliação para sabermos quando podemos adicionar o suporte para o nosso roteiro”, afirma a AMD ao site Phoronix.

Não parece muito arriscado afirmar que, em um futuro não muito distante, será mais fácil lidar com a instalação de drivers OpenGL na plataforma Linux. Sem falar que os usuários não mais temerão em danificar o sistema ao desinstalar algum driver proprietário, pois esses não mais substituirão a biblioteca libGL.so, graças ao GLVND.

Com informações  de Phoronix e LinuxBuzz.



Por dentro do sistema operacional totalitário da Coreia do Norte

19 de Janeiro de 2016, 19:05, por Revista Espírito Livre

01_Red_Star

O objetivo de um regime totalitário é controlar tudo em um país: informação, recursos e poder. No século 21, faz muito sentido que a prática inclua a onipotência sobre o código usado pelos computadores do país.

Na Coreia do Norte, todos usam o RedStar OS, um sistema operacional proprietário com base em Linux projetado para monitorar seus usuários e ser resistente a quaisquer tentativas de alterações ou controle.

Na semana passada, durante o Chaos Communication Congress, evento de segurança, arte e política realizado anualmente em Hamburgo, na Alemanha, os pesquisadores Niklaus Schiess e Florian Grunow apresentaram sua pesquisa aprofundada sobre a terceira versão do SO.

Schiess e Grunow queriam documentar os processos internos do RedStar por causa de seu uso de software livre que, é claro, vão contra os princípios do movimento de código aberto.

“É um sistema operacional desktop com todas as funcionalidades”, disse Schiess ao Motherboard. Debaixo da superfície, o RedStar tem como base o Fedora 11, iteração da popular distribuição do Linux lançada em 2009, e funciona com um kernel – basicamente o coração do sistema operacional – de 2011. Vem com tudo que o usuário pode precisar, incluindo softwares de processamento de texto e criação musical, e uma versão modificada do Firefox. Esses programas, o ambiente do desktop a estrutura subjacente tentam imitar o Mac OSX.

Mas é aí que acabam as semelhanças com outros sistemas operacionais e começa a guinada totalitária do RedStar. O sistema reforça sua dominação ao monitorar com rigor as mudanças feitas pelo usuário. E também reage às ações. Um exemplo é criar “marcas d’água” nos arquivos de qualquer dispositivo USB inserido.

É tipo isso: sempre que um dispositivo de armazenagem USB com documentos, fotos ou vídeos é ligado em um computador rodando o sistema, ele pega o número de série do disco rígido, criptografa e inclui este número no arquivo. Vira uma marca definida, uma pegada.

O objetivo “é monitorar quem de fato detém aquele arquivo, quem o criou e quem o abriu”, disse Schiess. A funcionalidade havia sido relatada anteriormente pelos pesquisadores. Mas o trabalho recente de Schiess e Grunow vai além ao oferecer o panorama mais amplo até então.

O RedStar “é altamente personalizado”, disse Schiess. “Eles também incluíram diversas funcionalidades para melhorar sua segurança.”

Entre as atualizações, disse o pesquisador, há um firewall pré-instalado, proteções extra para alguns dos arquivos centrais do sistema e um programa que que verifica o computador constantemente em busca de mudanças nos arquivos.

O software usa uma série de hashes MD5 – como se fossem impressões digitais criptografadas de arquivos – e “assim que o programa detecta que um dos arquivos foi alterado, reinicia o sistema imediatamente”, afirmou Schiess. “Porém, dependendo das circunstâncias, o computador pode acabar num ciclo de reinicialização”, ressalta.

O RedStar conta ainda com antivírus próprio que é atualizado a partir de um servidor, veja só, na Coreia do Norte.

Todas essas mudanças não são criadas para proteger o sistema de um usuário externo, isto é, de uma nação estrangeira que tenta invadir os sistemas norte-coreanos. O foco é nos usuários comuns.

Fica claro que o RedStar não foi projetado para uso fora do país ao sabermos que o navegador do sistema aponta para endereços IP norte-coreanos que não podem ser acessados do mundo exterior. (Existe ainda uma versão do RedStar para servidores que roda sites norte-coreanos.)

Mas e quanto a quem cria e cuida desse sistema vigilante? Segundo os endereços de email de diferentes programadores dentro do changelog do sistema, são dez diferentes desenvolvedores. Pouco se sabe sobre eles, como era de se esperar.

A natureza isolada do sistema operacional se reflete na criptografia personalizada do RedStar, que usa, de forma diferente, algoritmos já conhecidos como o AES. Não está claro se isso foi feito porque os desenvolvedores temiam que essas tenham sido violadas (se alguém poderia tirar vantagem delas e acessar dados sigilosos) ou se porque pensaram que poderiam mesmo melhorar a criptografia em questão.

Independentemente disso, “mostra que eles nem mesmo queriam depender de criptografia estrangeira”, disse Grunow.

“Eles controlam cada aspecto do sistema”, concluiu.

Escrito por Joseph Cox  e tradução de Thiago “Índio” Silva

Com informações de Motherboard.



Ubuntu Touch: novo cliente de email Dekko parece estar pronto para a convergência mobile-desktop

19 de Janeiro de 2016, 12:44, por Revista Espírito Livre

ubuntu-edge-phone

Na última sexta-feira (15) o desenvolvedor Daniel Wood publicou em seu perfil oficial do Google+ algumas imagens da nova versão ainda em desenvolvimento do cliente de email Dekko para demonstrar o progresso da aplicação na convergência mobile-desktop.

Há algum tempo atrás, os desenvolvedores do Ubuntu Touch já estariam planejando a integração do aplicativo Dekko como o cliente de email padrão para as próximas versões do sistema operacional móvel da Canonical. “A versão de desenvolvimento do Dekko parece estar impressionante”, diz Daniel Wood em sua publicação no Google+, mostrando aos usuários uma série de screenshots para que possam ver o progresso do desenvolvimento da aplicação.

Infelizmente, ainda não há informações sobre quando a nova versão do cliente de email estará disponível para o público em geral e nem quando será oficialmente lançada na loja de aplicativos, a Ubuntu Store.

Abaixo você confere um vídeo publicado por Daniel Wood onde é possível ver alguns dos mais recentes recursos de convergência mobile-desktop do Ubuntu Touch. E, logo nos primeiros minutos, você também pode ver o cliente de email Dekko em ação. Claro que, quando forem liberadas mais informações sobre a nova versão do Dekko, manteremos você informado.


Com informações de Softpedia, Daniel Wood/Google+ e LinuxBuzz.