Conheça o Tox, mais uma alternativa ao Skype
3 de Outubro de 2014, 9:39 - sem comentários aindaSe você gosta da comodidade do Skype, mas está preocupado com a vigilância do governo e não confia na Microsoft para mantê-lo seguro contra espionagens e outros meios de monitoramento, Tox pode ser uma excelente alternativa para você. Para quem ainda não conhece, a solução de instant messaging é open source, e visa substituir VoIP e IM. Além do mais, Tox é realmente o nome de núcleo do programa, que lida com as mensagens e criptografia, e para usá-lo, é preciso baixar um cliente para a plataforma que eles usam. Nem todos os clientes têm as mesmas características, mas suporte para os principais clientes de mensagens para ambientes desktops, áudio e vídeo chat.
Em um relatório recente divulgado pela Wired, David Lohle, um porta-voz para o projeto Tox, explicou a sua criação. Tudo começou no 4chan, na sequência das revelações de Edward Snowden sobre as atividades de espionagem da NSA, que implicou a Microsoft como um “colaborador” da comunidade de inteligência dos EUA. Além disso, um grupo de membros do fórum de tecnologia do site começou a discutir a criação de uma alternativa ao Skype, que não será suscetível a esforços de vigilância.
Com informações do Under-Linux e Tox.
Como ativar SSH no Ubuntu e acessá-lo remotamente
2 de Outubro de 2014, 21:27 - sem comentários aindaQuer controlar seu PC a distância e sem complicações? Então veja aqui como ativar SSH no Ubuntu e acessá-lo remotamente, para usá-lo como se estivesse usando um terminal local.
Secure Shell (SSH) é um protocolo para acessar uma máquina remota em segurança, que permite a execução de linha de comando (e com alguns ajustes, programas gráficos), transferência de arquivos, e até mesmo criar redes privadas virtuais seguras através da Internet. A grande vantagem de usar esse protocolo é a segurança e a simplicidade do acesso. Você trabalhará como se estivesse usando um terminal localmente e poderá fazer tudo que normalmente é possível, nesse tipo de interface.
Como ativar SSH no Ubuntu e acessá-lo remotamente
Por padrão, o Ubuntu não vem com esse recurso ativo, mas você pode facilmente ativá-lo através da instalação do pacote do servidor OpenSSH. Por isso, para ativar SSH no Ubuntu, faça o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal (No Unity, use o Dash ou pressionando as teclas CTRL+ALT+T);
Passo 2. Instale o pacote openssh-server a partir da Central de programas ou execute o comando abaixo:
sudo apt-get install openssh-server
Passo 3. Uma vez instalado, o serviço SSH deve ser iniciado automaticamente. Se necessário, você pode iniciar o serviço manualmente através do comando (para parar, substitua “start” por “stop”):
sudo service ssh start
Passo 4. Normalmente, é possível acessar a máquina remota via SSH através do comando (substitua “nomeusario” pelo nome do usuário e “ip-remoto” pelo endereço IP da máquina remota):
ssh nomeusuario@ip-remoto
Passo 5. A porta padrão do SSH é a 22, caso a máquina remota esteja usando outra, é possível informar isso no comando, usando o seguinte formato (substitua “nomeusario” pelo nome do usuário e “ip-remoto” pelo endereço IP da máquina remota e “numeroporta” pelo número da porta): :
ssh nomeusuario@ip-remoto -p numeroporta
Fonte: UbuntuHandbook e Blog do Edivaldo Brito.
CPBR8: está aberta a chamada de trabalhos para a área de Software Livre
2 de Outubro de 2014, 21:22 - sem comentários aindaA Campus Party é o mais importante evento de ciência, tecnologia, entretenimento e empreendedorismo da atualidade e em sua oitava edição brasileira trará diversos palestrantes de renome, desde o estrategista emergente da NASA, Matt Reyes, até o ator Paul Zaloom, que, entre outros trabalhos, é conhecido por seu memorável programa científico infanto-juvenil O Mundo de Beakman.
Dentre os numerosos temas que fazem parte do evento, a CPBR8 terá uma área dedicada a Software Livre e tecnologias de código aberto e oferecerá palestras relacionadas a esse tema em seu próprio palco temático: o Palco Urano. Se você é profissional da área de TI, contribui com projetos relacionados a Software Livre e gostaria de divulgar seus trabalhos ou palestrar sobre esse assunto no evento, esta é a sua chance! A organização da Campus Party Brasil 2015 acaba de abrir a chamada de trabalhos para a submissão de propostas para palestras e oficinas.
As propostas serão aceitas até o dia 15 de outubro, mas atenção: se você não reside em São Paulo/SP, é necessário se organizar, pois as despesas com passagens, hospedagem e alimentação não são custeadas pela organização, ficando sob responsabilidade do participante.
A Campus Party Brasil 2015 acontecerá entre os dias 03 a 08 de fevereiro de 2015 no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo/SP. Para enviar sua proposta de palestra ou atividade, basta acessar esta página e preencher o formulário.
LG está preparando relógio com sistema operacional webOS
2 de Outubro de 2014, 21:18 - sem comentários aindaOs internautas têm um radar impressionante para detectar páginas que entram rapidamente no ar e, por conterem informações importantes, são rapidamente retiradas. Agora foi a vez da LG cair no foco destes olhos de águia, com a revelação do desenvolvimento de um novo smartwatch que deve utilizar o sistema operacional webOS.
A plataforma é de propriedade da empresa e foi adquirida das mãos da HP em 2013. Até agora, porém, o sistema deu as caras somente em televisores inteligentes e, para muita gente, é por lá mesmo que ele ia ficar. Mas a LG parece ter planos ambiciosos para o sistema, investindo nele não apenas como algo que servirá como motor para um novo relógio, mas também como um sistema que estará disponível em uma série de outras tecnologias vestíveis.
E foi justamente uma parcela desses planos que a LG revelou, sem querer, em uma página que ficou no ar por algumas horas e foi flagrada pelo Slash Gear, entre outros sites. Nela, a empresa faz menção a um kit de desenvolvimento do webOS Wear para desenvolvedores, além de falar especificamente em um “webOS SmartWatch”, indicando claramente que um produto com a plataforma está sendo desenvolvido, com lançamento previsto para breve.
Em comunicado oficial, a LG não negou a produção de um relógio inteligente com o sistema operacional, mas disse que se trata de um projeto em experimentação. A empresa esclarece que possui uma série de ideias sendo trabalhadas em seus laboratórios e que elas nem sempre veem a luz do dia. Por isso, o ideal mesmo é aguardar por um comunicado oficial antes de assumir qualquer coisa como verdade.
A ideia, porém, faz sentido. O webOS tem uma interface baseada em “cartões”, cada um com seu conteúdo específico ou rodando um aplicativo – o visual lembra um pouco o Aero, do Windows. Sendo assim, seria fácil adaptá-la para dispositivos vestíveis, com telas menores e menor poder, mas que ao mesmo tempo, poderiam exibir mais do que notificações e funcionar além de simples assistentes do smartphone que está no bolso.
Além disso, do ponto de vista de mercado, o segmento dos smartwatches está cada vez mais acessível. O anúncio de que a Apple está trabalhando em um relógio inteligente com lançamento previsto para o ano que vem fez com que as empresas que já estão nessa onda, como a Samsung e a própria LG, tivessem que se mexer rapidamente para manter suas fatias de mercado diante da grande concorrência que está chegando.
E que forma melhor de investir nesse setor do que criar um aparelho diferente, com uma interface nova e, acima de tudo, com um sistema proprietário? Seria essa a ideia por traz o webOS SmartWatch, que ainda não foi confirmado para lançamento, mas existe e pode muito bem estar no seu pulso em breve.
Com informações do Canaltech.
Apenas 4,3% dos conteúdos educacionais são livres para uso
2 de Outubro de 2014, 20:41 - sem comentários aindaSe um educador for utilizar um conteúdo da internet para elaborar seu próprio material didático, ele terá poucas fontes de consulta a serem utilizadas dentro da mais completa legalidade. Apenas 4,3% do conteúdo educacional na web é livre, em termos de direitos autorais, segundo um levantamento lançado nesta terça (30) pela Ação Educativa em conjunto com a Wikimedia Foudation.
Na pesquisa, realizada em 231 portais, também se levantou que 10,8% dos conteúdos estão sob domínio público. A maioria dos conteúdos disponíveis, no entanto, está sob restrições de direito autoral (57,1%). E reproduzi-los poderia ser um ato considerado como transgressão da lei.
Existe, ainda, um percentual de material que está sob licença “flexível” — em geral, isso significa que o material está aberto, mas não permite reutilização, principalmente se houver algum tipo de uso comercial.
Recursos Educacionais Abertos (REA).
“Os REA implicam na compreensão de que os materiais didáticos são bens públicos e comuns dos quais todas as pessoas podem se beneficiar”, explica Jamila Venturini, que coordenou a pesquisa. “Eles colaboram para a efetivação dos direitos à educação e cultura e podem beneficiar principalmente os grupos mais vulneráveis e que recebem menos apoio dos sistemas tradicionais.”
O levantamento “Recursos Educacionais Abertos no Brasil: o campo, os recursos e sua apropriação em sala de aula” traz ainda as visões sobre o assunto das organizações da sociedade civil, pesquisadores das universidades, agentes do poder público e produtores de conteúdo.
Segundo o estudo, ainda existe certa resistência dos produtores de conteúdo — principalmente de livros e materiais didáticos impressos — em liberar o uso do material que elaboram. Já as ONGs e os representantes das universidades têm uma visão mais próxima de que os conteúdos para fins educacionais deveriam estar liberados da exclusividade dos direitos autorais.
Mudança na escola
O princípio dos REA poderia ser o reflexo da mudança na produção de material de aula ou um incentivo para que essa evolução ocorresse. Apesar de praticamente todos os setores pesquisados concordem com a correlação entre utilizar REA e mudança na maneira de ensinar, a problemática ainda está focada nos direitos autorais.
Um possível reflexo disso é o baixo percentual de professores que publicam seu material na internet (21%) em relação aos docentes que utilizam recursos obtidos na web para a preparação das suas aulas (96%).
O que é REA
Segundo a Declaração de Paris sobre Recursos Educacionais Abertos, de 2012, sua definição é “materiais de ensino, aprendizagem e investigação em quaisquer suportes, digitais ou outros, que se situem no domínio público ou que tenham sido divulgados sob licença aberta que permite acesso, uso, adaptação e redistribuição gratuitos por terceiros, mediante nenhuma restrição ou poucas restrições”.
Fonte: UOL