Google vai pagar US$17 milhões por espionar usuários da Apple nos EUA
19 de Novembro de 2013, 23:48 - sem comentários aindaO Google chegou a um acordo de 17 milhões de dólares com 37 estados norte-americanos e o distrito da Columbia pelo uso não autorizado de cookies em aparelhos que rodavam o navegador Safari, da Apple, informou o promotor geral de Nova York, Eric Schneiderman, nesta segunda-feira, 18/11.
Os estados em questão acusam o Google de colocar formas de rastreamento em computadores de usuários do Safari quando eles visitavam sites da rede de publicidade Double Click, do Google, entre 2011 e 2012. Em agosto do ano passado, a empresa de Mountain View também concorodu pagar uma multa civil de 22,5 milhões de dólares para a Comissão Federal de Comércio dos EUA, a maior multa que a agência já registrou por uma violação das suas diretrizes.
“Os consumidores deveriam poder saber se há outros olhos navegando a web com eles”, afirmou Schneiderman em um comunicado. “Ao rastrear milhões de pessoas sem o conhecimento delas, o Google violou não apenas sua privacidade, mas também sua confiança.”
O Google, por sua vez, se disse satisfeito por chegar ao acordo. “Trabalhamos duro para tratar a privacidade da maneira correta no Google e tomamos medidas para remover os cookies de anúncios, que não coletavam dados pessoais, dos navegadores da Apple”, afirmou uma porta-voz da companhia via e-mail.
Como o Safari foi afetado
Por padrão, o Safari bloquei cookies de terceiros, incluindo cookies do DoubleCLick para rastrear o histórico de navegação de um usuário. Entre junho de 2011 e fevereiro de 2012, o Google alterou o código do DoubleClick para burlar essas configurações de privacidade do Safari, sem o conhecimento ou consentimento dos consumidores, explica Schneiderman.
Acordo
No acordo, o Google concordou que não iria burlar as configurações de um navegador referentes a bloqueio de cookies sem o consentimento do consumidores, a não ser que seja necessário fazer isso para detectar ou evitar uma fraude ou outras questões de segurança. A companhia também vai dar mais informações aos usuários sobre cookies e como gerenciá-los.
Fonte: IDGNow
EBC abandona o código aberto e usará Microsoft
19 de Novembro de 2013, 12:15 - sem comentários aindaPelo menos é o que vem informando o aviso de licitação para realização do pregão 73/2013, que terá por objeto: a “Contratação de empresa especializada no fornecimento, em caráter perpétuo, de Licenças para Governo de softwares Microsoft, para uso em todas as suas unidades da EBC, adotado pelo Sistema de Registro de Preços.”
O site da Empresa Brasil de Comunicação ainda não mostra o edital desta licitação, cuja data prevista para entrega das propostas será no próximo dia 29 de novembro às 9h30.
* Vamos aguardar o edital para termos uma informação mais clara desse processo. Por enquanto segue o Aviso de Licitação.
AVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO Nº 73/2013 – UASG 115406
Nº Processo: 002329/2013 . Objeto: Contratação de empresa especializada no fornecimento, em caráter perpétuo, de Licenças para Governo de softwares Microsoft, para uso em todas as suas unidades da EBC, adotado pelo Sistema de Registro de Preços. Total de Itens Licitados: 00004. Edital: 19/11/2013 de 08h00 às 12h00 e de 14h às 17h00. Endereço: Scs Qd. 08, Ed. Super Center Venâncio 2000, Bl. B-50/60_1º Subsol Asa Sul – BRASILIA – DF. Entrega das Propostas: 29/11/2013 às 09h30. Informações Gerais: Prevalecem as especificações estabelecidas no Termo de Referência, Anexo I do Edital.
OLDESIRIO LEMOS DE CASTRO
Pregoeiro
Fonte: Capital Digital
OpenMandriva Lx 2013 RC2 pronto para testes
19 de Novembro de 2013, 10:41 - sem comentários aindaFoi lançado o OpenMandriva 2.013,0 Lx RC2 . Nesta fase foram principalmente correções de bugs e polimento, nada muito diferente do RC1.
Porém, o usuário vai notar que só existe um lançador para este RC2, o KickOff. Caso queira outro, o usuário pode instalar o rosa-launcher, Homerun ou Lancelot.
A integração da arte também foi concluída no RC2. Ele inclui a correção do tema plymouth, GRUB atualizado, ksplash , avatares de usuários e um novo screensaver.
Além disso, na sequência dos resultados do concurso de papel de parede, ” The Flavour of Freedom” , foram incluídos os vencedores do concurso.
Os desenvolvedores pedem aos usuários que reportem quaisquer problemas encontrados. Importante ressaltar que esta ainda não é uma versão final.
Os usuários RC1 podem utilizar esta versão simplemente atualizando o sistema.
O download pode ser feito pelos links a seguir:
Entidades mapeiam ‘amigos’ do Marco Civil
19 de Novembro de 2013, 10:35 - sem comentários aindaMais uma vez, pode ir à votação esta semana, na Câmara dos Deputados, o projeto do Marco Civil da Internet. Entidades da sociedade civil se mobilizam para mapear os “amigos da democracia” e os “amigos das corporações”, mas há avaliações diferentes por parte dos envolvidos sobre se a votação aconteceria mesmo nestas terça e quarta (12 e 13/11) ou se seria adiada novamente, para o dia 19. A proposta encontra-se parada na Câmara devido às articulações que as empresas de telecomunicação conseguiram estabelecer junto a parlamentares, comandados pelo líder do PMDB, Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Embora tramite em regime de urgência, a pressão das teles fez com que a decisão tenha sido adiada por mais uma semana, trancando a pauta da Casa até o momento.
A redação final apresentada pelo relator, Alessandro Molon (PT/RJ), sofreu grande resistência das teles nos últimos dias. Embora o setor tenha se revelado isolado no debate, sendo abandonado por radiodifusores, por exemplo, conseguiu, ainda assim, mobilizar uma bancada com bastante peso político dentro do Congresso.
Enquanto a votação segue adiada, entidades defensoras do direito à comunicação e da liberdade de expressão se mobilizam para fazer frente ao interesse das teles de suprimir o princípio da neutralidade de rede do projeto do Marco Civil da internet. Esta semana foi lançada uma campanha que mapeia os parlamentares , separando os “amigos do Marco Civil” dos “inimigos da internet”, possibilitando que a sociedade se informe sobre o posicionamento de seus representantes no Congresso e faça as devidas cobranças.
Flávia Lefèvre, advogada da Proteste, associação de defesa de consumidores, considera que a maioria dos parlamentares são “pró-neutralidade” e que “o fato de um político ser influente não significa que o que ele pensa será imposto aos demais”. Ela destaca a importância de se alimentar esse sentimento a favor da neutralidade de rede existente no interior de vários partidos, inclusive do próprio PMDB. Isto ficou evidente na fala do deputado João Arruda (PMDB/PR) durante a reunião da Comissão Geral, realizada na última quarta feira (6/11), na qual o parlamentar afirmou que “a internet que queremos não é um produto de mercado. É uma ferramenta importante para o desenvolvimento do país”.
Pedro Ekman, um dos coordenadores do Intervozes, coletivo que que tem participado das mobilizações em prol do Marco Civil, alerta para o fato de que “Eduardo Cunha ameaça apresentar um outro texto estruturado em função das prioridades das teles, ignorando toda a participação popular que produziu o texto relatado por Molon”. A fala de Ekman durante a reunião da Comissão Geral acabou por tirar Eduardo Cunha do sério, fazendo com que ele ameaçasse até mesmo processar o coletivo Intervozes. Sem medo, o ativista reafirma o que disse: “o voto vai ser aberto e vamos cobrar nas ruas e nas urnas os deputados que votarem contra o projeto da sociedade para a internet”.
Além da campanha, na terça (12/11) acontecerá [aconteceu] um tuitaço em defesa do Marco Civil, às 15h, assim como uma coletiva de imprensa, às 17h30, convocada pela Comissão de Cultura da Câmara, com deputados que defendem o projeto. A atividade pode ser acompanhada por meio do site: http://edemocracia.camara.gov.br/web/eventosinterativos/bate-papo/-/bate-papo/sala/20203
A última versão do relatório
O texto final do projeto de Marco Civil da internet apresentado pelo relator Alessandro Molon não agradou as teles, mas contemplou o debate que vem sendo realizado abertamente pela sociedade civil nos últimos anos. O principal ponto de divergência para as empresas de telecomunicação tem sido a incompatibilidade entre o princípio da neutralidade de rede e os lucros advindos do interesse de se impor “pedágios” na forma como o serviço de internet funciona hoje no país.
Neste aspecto, o relatório apresentado no último dia 5/11 não trouxe modificações significativas – e foi isso o que desagradou as operadoras de telecom. O artigo 9o do texto prevê que não pode haver prioridade, degradação ou bloqueio do tráfego de dados e, para as exceções, determina que parâmetros importantes devem ser observados, como a oferta de serviços em condições não discriminatórias.
Já em relação aos direitos autorais, um ponto importante foi alterado na nova versão, permitindo que o Marco Civil não funcione como um instrumento de censura. O texto determina que sites que publicam conteúdos de terceiros não serão responsabilizados por esses materiais, somente se desobedecerem uma ordem judicial determinando a retirada do conteúdo em questão. No texto anterior, havia uma exceção a esta regra geral para conteúdos que violassem os direitos autorais. Na prática, essa exceção permitiria à indústria do direito autoral impor aos provedores de conteúdo a retirada de materiais por meios extrajudiciais, com sérios riscos para o exercício da liberdade de expressão na rede. Na última versão do texto, a exceção é mantida, mas uma nova redação reafirma o direito constitucional à liberdade de expressão e remete a definição de como a questão deve ser tratada na internet para uma lei específica – no caso, a Reforma da Lei de Direitos Autorais. Esta nova redação atendeu ao pleito da sociedade civil e pacificou de alguma forma a disputa entre usuários e radiodifusores que produzem conteúdo para a internet.
Sobre a privacidade, foi reafirmada a necessidade de consentimento livre, expresso e informado do usuário para o fornecimento de seus dados a terceiros e o dever de exclusão definitiva dos dados pessoais fornecidos à aplicação de internet, se assim requerido pelo internauta. O texto também ampliou os mecanismos de proteção da privacidade do cidadão. Entre as novidades, a nova redação defende a inviolabilidade e o sigilo de comunicações privadas armazenadas, salvo por ordem judicial; e anula as cláusulas que violem o direito à privacidade e não ofereçam ao contratante a adoção do foro brasileiro para a solução de controvérsia de serviços prestados no Brasil.
Para o armazenamento de dados de brasileiros no país, abdicou-se da obrigação, mas se conferiu à Presidência da República o poder de requisitar tais informações, de acordo com o porte do provedor que os armazena.
Com informações do Observatório da Imprensa.
Pesquisa mede consumo de notícias nas redes sociais
19 de Novembro de 2013, 10:32 - sem comentários aindaO Pew Research Center elaborou uma pesquisa nos EUA sobre as características de consumo de notícias nas 11 maiores redes sociais do país. Segundo as respostas dos mais de cinco mil entrevistados, as notícias cumprem diferentes papéis de acordo com a rede social utilizada. Por exemplo, 62% dos visitantes do Reddit, um fórum de discussões, utilizam o site para se atualizar com as últimas notícias. Quase a metade dos usuários do Twitter e do Facebook fazem o mesmo. No YouTube, a afirmação é verdadeira para apenas 20% dos frequentadores, enquanto LinkedIn e Instagram cumprem a função para apenas 13% dos seus usuários.
A proporção daqueles que leem notícias, combinada ao alcance total dos sites, mostra quantos norte-americanos estão se atualizando pelas redes sociais. No total, 64% utilizam o Facebook, sendo 30% deles para consumir notícias. Já o YouTube é a segunda opção mais utilizada: 10% dos americanos utilizam o site para este fim. Só 8% dos americanos utilizam o Twitter para se atualizar, e o número cai para 2% quando se trata do alcance geral do Reddit.
Audiência pouco compartilhada
Mas até que ponto as audiências coincidem? Um olhar sobre as cinco maiores redes com leitores que procuram por notícias mostra que a maioria (65%) dos consumidores se atualiza por apenas um site, e, para 85% deles, este site é o Facebook. Vinte e seis por cento utilizam dois sites com este objetivo. Mais da metade dos adultos que se informa pelo Twitter, Google Plus, LinkedIn e YouTube tem no Facebook sua segunda fonte de notícias. Fora isso, a audiência compartilhada entre os sites é relativamente pequena.
A pesquisa também analisou as características demográficas dos consumidores de notícias. A maioria (67%) dos que se informam pelo LinkedIn é homem; 64% possuem diploma universitário. Os consumidores de notícias no Twitter (45% na faixa entre 18 e 29 anos) são mais jovens que os do Facebook (o número cai para 34%, com 39% entre 30 e 49 anos).
Segundo a pesquisa, quem se informa pelas redes sociais também se informa por outras fontes. Trinta por cento dos usuários que consomem notícias pelo LinkedIn e 24% do Google Plus dizem ler também o jornal impresso, contra apenas 21% do Facebook e 18% do Twitter.
Aqueles que se atualizam pelas novas mídias também são mais propensos a utilizar telefones móveis para ler notícias, incluindo 54% dos usuários do Twitter.
Com informações do Observatório da Imprensa.