Ubuntu Touch: já estão disponíveis as primeiras builds baseadas no Ubuntu 16.04 LTS
30 de Novembro de 2015, 16:37Como de costume, Łukasz Zemczak, da Canonical, publicou mais um de seus relatórios diários revelando detalhes sobre os mais recentes trabalhos realizados pelos desenvolvedores do Ubuntu Touch para a próxima atualização OTA-9. Ainda, segundo o texto, as builds do SO móvel baseadas no Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus) já estão disponíveis para os usuários dispostos a testar.
No entanto, você deve sempre ter em mente que os canais devel e devel-proposed contem imagens instáveis do Ubuntu Touch, podendo não funcionar como esperado. Enquanto algumas funcionalidades como, por exemplo, telefonia, rede, boot e shell funcionam corretamente, alguns Scopes e aplicativos ainda possuem algum tipo de bug.
Os trabalhos para o OTA-9 continuam
Segundo Zemczak, no dia 27 de novembro ouve uma nova atualização para o aplicativo Web Browser, que introduziu várias correções de bugs, o pacote Unity Scope Click foi atualizado, adicionada algumas alterações de layout para o indicador de localização, há uma correção envolvendo o plano de fundo da playlists do app Media Hub, bem como várias melhorias para o Address Book.
Na próxima semana, devemos ter mais informações sobre o processo de desenvolvimento da atualização OTA-9 como, por exemplo, se os desenvolvedores irão implementar novas funcionalidades e correções de bugs para o sistema operacional móvel.
Com informações de Softpedia | Launchpad e LinuxBuzz.
Raspberry Pi Zero: O computador de 5 dólares e 1Ghz! Conheça a nova versão da placa
30 de Novembro de 2015, 16:35É com prazer que anunciamos a mais nova versão do Raspberry PI: O Raspberry Pi Zero. Isso mesmo, um computador de cinco dólares (R$18,71).
Especificações do Raspberry Pi Zero
– SoC BCM2835 com núcleo ARM11 de 1GHz (40% mais rápido que o primeiro Raspberry Pi)
– 512MB de Ram DDR2
– Slot MicroSD
– Conexão mini-HDMI para saída de vídeo (1080p60)
– Conexões MicroUSB para dados e energia
– Header GPIO de 40 pinos despovoado (sequência identica ao modelo A+/B+/2B)
– Header GPIO para vídeo composto despovoado
– A menor versão do Raspberry Pi, com dimensão 65mm x 30mm x 5mm
– Peso: 9g
A fundação Raspberry Pi veio para revolucionar novamente, enquanto alguns tentam computadores de US$9 ela vai além desse patamar. Ao que parece Eben Upton está levando os conselhos de Eric Schmidt (Google) bem a sério.
Em entrevista para The MagPi 40ª, Eben Upton conta que seu primeiro computador, um BBC Micro de segunda mão custou 220 libras em 1989 e seu Amiga 200 libras em 1993 onde teve que economizar ainda por mais 3 meses para comprar o software e documentação necessária para programá-lo. O custo das coisas naquela época era uma grande limitação para quem queria aprender.
Segundo ele, todos necessitam de acesso a ferramentas, o custo não deve ser uma barreira e é por isso que a Fundação Raspberry Pi continua se esforçando para facilitar cada vez mais o acesso a elas.
“When we launched raspberry pi, we changed the price of this kind of hardware… with the zero, we wanted to do it again”
“Quando lançamos o Raspberry Pi, nós mudamos o preço deste tipo de hardware… com o zero, nós quisemos fazê-lo novamente“
O novo modelo é compatível totalmente com o Raspbian e suas aplicações.
Para conexão de dispositivos USB (dongle Wi-Fi por exemplo) caso necessário, será preciso um adaptador Micro-USB, assim como para o HDMI que será necessário um adaptador Mini-HDMI. Para conexão dos GPIOs há duas formas, soldar diretamente somente os fios que irá utilizar ou comprar e soldar uma barra de pinos. Esses 3 acessórios não são inclusos.
Segundo o artigo sobre a placa na The MagPi 40ª, o consumo fica em cerca de 160mA* conectado a uma TV de 1080p, mouse e teclado (talvez tenham usado HUB ou transmissor para ambos mas não foi informado).
Segue o vídeo inicial de apresentação com Eben Upton e outros demonstrando a placa:
Levando em conta valores oficiais, o modelo mais barato anteriormente era o Raspberry Pi A+ que custa US$20 (R$74,87).
Por enquanto o Raspberry Pi Zero está sendo produzido na fábrica da Sony em Wales (UK), pelo valor muitos pensaram ser na china não é mesmo?!
O modelo ja está disponível a venda na element14, The Pi Hut, Pimoroni, Adafruit e Micro Center.
Dessas lojas, a The Pi Hut, Pimoroni não enviam para o Brasil. O resto já permanece sem estoque.
É bom notar que por se tratar do mesmo modelo de SoC do primeiro modelo do Raspberry Pi o Windows IoT Core não será suportado nessa placa.
O Raspberry Pi Zero é uma ótima solução de baixo custo para aprendizado ou para construir seu projeto, principalmente aqueles que podem dispensar conectores comuns (HDMI,USB) e fazem uso somente dos GPIOs. Ainda que com adaptadores, acaba sendo uma solução mais barata do que o Raspberry Pi A+ (caso não precise também dos conectores CSI e DSI).
A Fundação Raspberry Pi impressionou novamente e está de parabéns. Um ótimo presente de natal para todos nós.
Artigo ainda em desenvolvimento, volte mais tarde para mais informações!
Com informações de EverPI, Raspberry PI, Element14, Raspi.tv
Lançado o GIMP 2.9.2 para testes, incluindo o suporte inicial ao GEGL
30 de Novembro de 2015, 16:01Dias depois de celebrar o aniversário de 20 anos do projeto, GIMP 2.9.2 é lançado como a primeira versão snapshot mais recente para o GIMP 2.10. Isso significa que é apenas para testes, retirada da árvore de desenvolvimento. Entre os destaques, está a implementação do port do GEGL em sua versão experimental.
Com isso, os usuários serão capazes de ter suporte básico ao OpenEXR, 16 bits e 32 bits por canal de processamento de cor, OpenCL para renderização acelerada por hardware e processamento de imagens e redução de escala de alta qualidade. GIMP 2.9.2 também introduz algumas novas ferramentas, o que, naturalmente, são baseadas no GEGL.
GIMP 2.10 será o último da série, pois os desenvolvedores irão concentrar todos os seus esforços na implementação de novos recursos para o ramo 3.0. Quando o GIMP 3.0 estiver lançado, eles vão finalmente ser capaz de trabalhar na edição não-destrutiva, que pode ser adicionada no GIMP 3.2 ou posteriores. Para mais detalhes, confira o anúncio oficial através deste link.
Com informações de Phoronix, GIMP e LinuxBuzz.
Lançado o Wine 1.8 RC2 trazendo apenas correções de bugs
30 de Novembro de 2015, 15:59Como você já deve saber, algumas mudanças foram tomadas para o projeto Wine e que apenas uma grande atualização estável será lançada uma vez por ano. Agora, colocando mais uma vez em prática esta nova empreitada, os desenvolvedores do Wine lançaram nesta sexta-feira (27) o segundo RC (Release Candidate) da próxima versão estável da ferramenta, a 1.8.
Diferente do que acontecia com os lançamentos a cada duas semanas das versões de desenvolvimento, os usuários não vão encontrar novos recursos ou grandes surpresas no Wine 1.8 RC2. Porém, há várias correções de bugs implementadas para que a ferramenta fique cada vez mais estável para uma versão final digna do título.
Entre os jogos e aplicativos que receberam correções nesta nova versão RC, podemos citar: WORDPAD, Rhino 3D v3, DM Genie 2.x, NFS 4 Road Challenge, Eclipse (Europa), Roblox, CDBurnerXP 4.2+, IRPF Bolsa software, MP3VCR 0.4.17, Gunz, Diner Dash 2, Visio 2010, Office 2010, Excel Viewer 2007, Pokemon Zeta, Comanche 3, Star Wars Galactic Battlegrounds, Blue Iris 3.x, Origin, Foxit Reader, MTA San Andreas, MotoGP 3, BOINC 6.x/7.X, FEAR, Half-Life Opposing Force, BreezeBrowser e muito mais.
O Wine não é um emulador
Wine significa “Wine is not an emulator” (Wine não é um emulador, em tradução livre), o que é engraçado, pois muitas pessoas se referem a ele como um emulador. É, de fato, uma camada de compatibilidade e, de acordo com os seus desenvolvedores, o software está mais parecido com o recurso de compatibilidade que você pode encontrar em sistemas mais recentes do Windows. O aplicativo também está sendo usado como base para outros projetos como CrossOver e o PlayOnLinux.
A versão final do Wine 1.8 será a primeira desta série, o que significa que a próxima será lançada em dezembro de 2016. Para mais detalhes sobre as correções, um total de 45, confira o anúncio oficial através deste link.
Com informações de Softpedia | WineHQ e LinuxBuzz.
Transmissão de internet pela luz é 100 vezes mais veloz que Wi-Fi
30 de Novembro de 2015, 15:55Imagine uma internet sem fio como a que estamos acostumados por aí, só que no lugar de uma antena, temos uma lâmpada de LED. É esse, basicamente, o conceito do Li-Fi, uma nova tecnologia de transmissão de dados pelo ar que está sendo testada por cientistas na Estônia. E eles chegaram a uma conclusão bastante promissora recentemente – a tecnologia pode ser 100 vezes mais rápida que o Wi-Fi atual.
De acordo com os experimentos realizados, a luz foi capaz de transmitir dados a uma velocidade de 1 Gbps, ou seja, uma taxa 100 vezes mais rápida que a máxima obtida hoje pelas redes Wi-Fi convencional. A transmissão, claro, não é estável, como toda rede sem fio, mas a tecnologia parece prometer o suficiente para que seja estudada como uma alternativa mais veloz e prática para envio e recebimento de dados, principalmente em grandes ambientes.
Sob o patrocínio da Velmenni, uma companhia especializada em lâmpadas LED que tem interesse na exploração comercial da tecnologia, os testes acontecem em residências e escritórios na capital da Estônia, Tallinn. E o conceito da transmissão é praticamente simples – modulações na iluminação e frequência, de forma imperceptível a olho nu, são emitidas e recebidas pelos dispositivos e transmitem a informação necessária para acesso a dados.
Além da velocidade, outro ponto importante aqui é a segurança. Assim como o Wi-Fi, o Li-Fi fica amplamente disponível para todos que estão em uma sala, independentemente de sua posição, mas como a luz não atravessa paredes, os dados ficam efetivamente contidos ali. Para redes corporativas ou que trafegam informações confidenciais, por exemplo, é uma ótima, uma vez que os dados ficam contidos somente onde eles podem ser acessados, dificultando a ação de hackers que possam tentar interceptá-las.
Outros projetos semelhantes já existem por toda a Europa, e um dos objetivos em comum a todos é a adaptação da estrutura já existente para acesso às redes Wi-Fi, também para uso no Li-Fi. Isso, claro, baratearia os custos de adaptação e também permitiria uma popularização mais rápida da tecnologia. O dia em que vamos acessar a internet pela luz, porém, ainda parece estar um tanto quanto distante.
Com informações de Science Alert e Canaltech.