Ubuntu 16.04 LTS deve trazer Unity 7 e suporte a pacotes Snappy
5 de Novembro de 2015, 23:08O Ubuntu Online Summit desta semana já começou e algumas decisões importantes foram tomadas para o futuro do SO da Canonical. Entre as novidades, foi decidido que o próximo Ubuntu 16.04 LTS deve trazer suporte aos revolucionários pacotes Snappy, mas o Unity 7 continuará sendo o ambiente gráfico padrão do sistema.
A decisão foi tomada por Will Cooke, líder do Ubuntu Desktop. Will quer ver pacotes Snappy de programas como o LibreOffice ou Firefox no Ubuntu para desktop, podendo ser um grande passo para o projeto da Canonical. Com isso, o Ubuntu 16.04 LTS será a versão que deverá estrear a novidade.
Vale comentar que, apesar do suporte ao Snappy, os pacotes Debian (.deb) também serão suportados e estarão disponíveis para o Ubuntu 16.04 LTS.
Unity 8 apenas como alternativa
O Unity 8 só estará disponível no Ubuntu 16.04 LTS como uma alternativa aos usuários, isso até que se torne estável o suficiente para, enfim, ser o ambiente gráfico padrão, não só apenas na versão do SO para dispositivos móveis, mas também no desktop.
Com informações de Softpedia e LinuxBuzz.
A Central de Programas do Ubuntu poderá ser substituída no Ubuntu 16.04 LTS
5 de Novembro de 2015, 23:05A Canonical está para fazer algumas mudanças substanciais no Ubuntu 16.04 (Xenial Xerus). Agora, os desenvolvedores pretendem substituir a Central de programas do Ubuntu (ou Ubuntu Software Center) pelo GNOME Software, a loja de apps do ambiente gráfico GNOME.
Já ouve uma série de debates sobre a Central de programas do Ubuntu desde que os desenvolvedores do Ubuntu MATE decidiram remover o software do sistema. Uma loja de apps pode não ser a melhor alternativa para os usuários experientes, mas uma central de programas centralizada e bastante amigável é realmente importante para os novos usuários.
GNOME Software sofrerá modificações
Para que o GNOME Software possa ser uma boa alternativa ao Ubuntu Software Center, os desenvolvedores da Canonical terão que fazer alguma modificações e incluir alguns plugins para que tudo funcione como o esperado.
Além disso, Will Cooke, gerente do Ubuntu Desktop, disse que já estaria trabalhando em uma maneira de manter no GNOME Software todos os comentários, classificações e screenshots do Ubuntu Software Center.
Este pode não ser o primeiro debate sobre o futuro da Central de programas do Ubuntu, mas é o primeiro que realmente traz o seu fim.
Com informações de Softpedia, Phoronix e LinuxBuzz.
Tizen ultrapassa BlackBerry e é o quarto sistema operacional mais usado no mundo
5 de Novembro de 2015, 23:01Em um mercado mobile dominado pelo iPhone da Apple e por dispositivos Android, há muito pouco espaço para quaisquer outros concorrentes. A Microsoft está em um distante terceiro lugar com o Windows Phone e os demais sistemas móveis disputam o pequeno espaço que ainda sobra do mercado.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Strategy Analytics, o Tizen, da Samsung, ultrapassou o BlackBerry no mercado de sistemas operacionais. Dessa forma, o software da companhia sul-coreana conquistou a quarta posição que antes era da empresa canadense.
O aumento de participação do Tizen no mercado se deve principalmente a utilização de TVs inteligentes da Samsung, o smartwatch Gear S2 e smartphones de entrada que são vendidos em mercados emergentes como a Índia. Aliás, no mês passado, uma análise do mercado de telefonia móvel revelou que o Tizen ocupava a segunda posição entre os sistemas operacionais na Índia, superando o iOS e o Windows Phone. Isso aconteceu graças a dispositivos como o Samsung Z1 e o Z3, que possuem preços vantajosos e especificações técnicas que ajudam a atrair consumidores.
O relatório da Strategy Analytics também mostra que Microsoft, BlackBerry e Mozilla estão vendo seus sistemas operacionais sofrerem queda em participação de mercado, enquanto que o iPhone tem elevado a adesão do iOS.
Sobre a BlackBerry, há poucas chances da empresa recuperar a posição de outrora. A empresa canadense tem apostado cada vez mais no lançamento de seu primeiro smartphone Android, o BlackBerry Priv, o que deve minar ainda mais sua presença no mercado mundial de SO mobile. Assim, pode-se esperar que o Android continue equipando os próximos dispositivos móveis da empresa.
Com informações de Strategy Analytics e Canaltech.
ZapZap, o messenger brasileiro baseado no Telegram, ganha função de streaming ao vivo
5 de Novembro de 2015, 23:00Quem vê o nome ZapZap logo pensa que se trata de brincadeira, mas a verdade é outra. Nesta semana, os desenvolvedores da chamada “versão brasileira do WhatsApp” expandiram ainda mais seu rol de funcionalidades e adicionaram uma opção que permite aos usuários realizarem streaming ao vivo, de forma semelhante ao Periscope, por exemplo. Qualquer um pode criar um canal e angariar uma base de seguidores por meio de transmissões em vídeo ou compartilhamento de imagens ou texto.
O recurso está disponível apenas na versão Android do aplicativo. Pensando na privacidade e em usos diferenciados, o ZapZap também permite a criação de canais privados, que podem ser compartilhados apenas com usuários selecionados por meio de um link. Aqui, a ideia é o uso para apresentações de projetos ou demonstrações rápidas, com assuntos que as pessoas não desejem compartilhar com todo o mundo.
Além disso, dá para selecionar a qualidade da transmissão de acordo com a qualidade da internet disponível, sendo possível fazer o streaming em resoluções de até 480p. Os seguidores recebem uma notificação sempre que alguém de interesse abre um streaming, assistindo diretamente do celular e comentando em tempo real.
A ideia, então, é realmente ir longe. O aplicativo, que começou a ganhar tração na base da brincadeira, vem ganhando cada vez mais recursos, muitas vezes ultrapassando até mesmo sua própria base, o mensageiro instantâneo de código aberto Telegram. Recentemente, por exemplo, o ZapZap se tornou capaz de realizar chamadas de voz entre usuários, o atual terror de muitas operadoras de telefonia.
O próximo passo é uma forma de monetizar os canais. O ZapZap diz estar em contato com parceiros comerciais e de publicidade para incentivar a criação de conteúdo dentro da plataforma, por meio da exibição de anúncios e da divisão dos lucros com os produtores. O objetivo final é criar uma boa alternativa para que artistas, YouTubers e outras personalidades possam criar engajamento direto com sua audiência.
Importante ressaltar que o ZapZap é opensource, tem seu código disponível no Github e é baseado no Telegram.
Com informação ZapZap Messenger e Canaltech.
Startup quer criar moeda virtual 100% anônima
5 de Novembro de 2015, 22:56Apesar de sua aura de segurança, as Bitcoins nunca foram desenvolvidas para serem totalmente anônimas. Muito pelo contrário – todas as transações feitas são divulgadas em registros públicos, mesmo sem a identidade dos usuários. Entretanto, estas, caso descobertas, podem indicar todo o caminho do dinheiro. Mudar essa faceta e entregar uma opção efetivamente protegida e não rastreável é a ideia por trás do Zerocoin, um projeto de 2013 que, agora, parece estar mais próximo de se tornar realidade.
Após mais de dois anos de desenvolvimento, a Zerocoin Electric Coin Company, uma das startups responsáveis pela tecnologia, está em busca de investidores para tornar o sistema real. Ela pretende colocar em prática uma ideia mais aproximada possível da teoria original, criada por estudiosos da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, mas com as adaptações necessárias para melhor funcionamento online. E o CEO da empresa, Zooko Wilcox-O’Hearn, não mede palavras – para ele, a nova criptomoeda é o equivalente monetário do HTTPS.
A relação com o protocolo de segurança para websites é apenas uma forma mais leiga de colocar à prova o potencial do Zerocoin em relação às Bitcoins e outras moedas “tradicionais”. O segredo por trás da segurança da novidade, porém, é um processo chamado “zero-knowledge proof”, um sistema semelhante à já citada Blockchain, mas sem registros públicos, e sim, totalmente criptografados. A própria plataforma é capaz de verificar transações como verdadeiras e fraudulentas, mas sem revelar dados como origem, destino ou valores de transferências.
Esse controle, na realidade, fica nas mãos do usuário que, caso necessário, pode revelar uma ou mais negociações realizadas no sistema do Zerocoin. Assim, aponta O’Hearn, cria-se o que ele chama de “confidencialidade seletiva”, com qualquer pessoa podendo emitir comprovantes de pagamento caso assim desejem, ao mesmo tempo em que tem a segurança de que todos os seus dados são anônimos, a não ser que ela mesmo deseje que isso seja diferente.
A abertura da Zerocoin Electric Coin Company para investimentos acompanha também um movimento de regulamentação de dinheiros virtuais, liderado principalmente pelos irmãos Winklevoss (os mesmos do Facebook) e sua investidora em Bitcoins. Parece, então, um bom momento para uma alternativa ainda mais segura surgir e, quem sabe, ganhar espaço agora que o mundo não apenas já está acostumado com criptomoedas, mas também começando a vê-las com bons olhos.
Com informações de Wired e Canaltech.