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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Na ONU, Brasil e Alemanha conseguem primeira vitória contra espionagem

29 de Novembro de 2013, 22:40, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

11-06-2013_onu

O Terceiro Comitê da Assembleia Geral da ONU aprovou por unanimidade o projeto de resolução apresentado por Brasil e Alemanha defendendo o direito à privacidade em caso de procedimento ilegal de espionagem. O texto agora segue para o plenário da Assembleia geral, onde a expectativa é a de que seja aprovado.

O projeto de resolução vem na esteira do escândalo envolvendo o vazamento de dados da NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA). Segundo as informações vazadas, a NSA teria espionado a comunicação pessoal de chefes de Estado e governo, como a presidente Dilma Rousseff e a chanceler alemã Angela Merkel.

O texto proposto da resolução expressa grande preocupação com o “impacto negativo” que esse tipo de espionagem, “em particular quando feita em grande escala, pode ter no exercício e no gozo dos direitos humanos”, diz o texto.

Se aprovada pela Assembleia Geral, ao que tudo indica, a resolução não terá poder coercitivo, mas terá um impacto simbólico, que pode constranger os Estados Unidos.

O embaixador brasileiro na ONU, o ex-ministro Antonio Patriota, disse que a resolução “estabelece pela primeira vez que a proteção aos direitos humanos deve ser prioridade independentemente da plataforma, e assim, devem ser protegidos tanto online quanto fora da internet”.

Espionagem

Dilma foi a primeira chefe de Estado a protestar contra os Estados Unidos assim que uma reportagem detalhou a interceptação de suas comunicações via e-mail. Os dados foram vazados pelo ex-colaborador da NSA, Edward Snowden, ao jornalista americano Glenn Greenwald.

O Brasil chamou o embaixador americano para consultas, antes de Dilma suspender sua viagem aos Estados Unidos, onde seria recebida com honras de Estado em outubro. A crise se aprofundou com revelações de bisbilhotagem no celular da alemã Angela Merkel, que chegou a telefonar diretamente a Obama pedindo explicações.

Segundo uma reportagem do jornal britânico The Guardian, 35 chefes de Estado e governo teriam sido espionados pelos americanos. Os dados vazados por Snowden mostraram ainda que milhões de franceses teriam sido bisbilhotados pela NSA.

A rede de espionagem americana teria colaboração dos serviços de inteligência da Grã-Bretanha, da Austrália, do Canadá e da Nova Zelândia.

Resolução

A aprovação por consenso no Terceiro Comitê, que trata de questões de direitos humanos, indica que o texto deve ser aprovado com folga pelos 193 países membros da ONU assim que a proposta for encaminhada ao plenário da Assembleia Geral.

País mais atingido pela iniciativa, os Estados Unidos optaram por não se opor ao projeto de resolução depois que seus diplomatas, com o apoio de britânicos, australianos, canadenses e neozelandeses, conseguiram amenizar os pontos mais fortes do texto.

O texto inicial mencionava que a espionagem doméstica e internacional podem “constituir violação dos direitos humanos”.

O texto aprovado pelo comitê fala da proteção e da promoção da privacidade “no contexto da vigilância doméstica e extraterritorial… inclusive em larga escala”.

A representante americana no comitê da Assembleia Geral chegou a apoiar a iniciativa de Brasil e Alemanha.

Fonte: GGN



A volta do Caça-Bugs no LibreOffice 4.2

29 de Novembro de 2013, 12:10, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Haverá uma sessão de Caça-Bugs na próxima semana e todos estão convidados a participar desse esforço de descobrir e relatar os bugs encontrados na versão 4.2 que está a caminho.

Mais detalhes podem ser obtidos em: https://wiki.documentfoundation.org/BugHunting_Session_4.2.0



A volta do Caça-Bugs no LibreOffice 4.2

29 de Novembro de 2013, 12:10, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Haverá uma sessão de Caça-Bugs na próxima semana e todos estão convidados a participar desse esforço de descobrir e relatar os bugs encontrados na versão 4.2 que está a caminho.

Mais detalhes podem ser obtidos em: https://wiki.documentfoundation.org/BugHunting_Session_4.2.0



“iDiots”: novo vídeo faz piada com comportamento de usuários de iPhone

28 de Novembro de 2013, 22:31, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

idiots

Alvo comum da rival Samsung, agora os usuários do iPhone viraram piada em um novo vídeo chamado “iDiots”, em clara referência à maneira como a Apple nomeia seus aparelhos móveis.

Com cerca de 4 minutos de duração, o clipe mostra robôs usando aparelhos extremamente parecidos com os iPhones da Apple, mas chamados aqui de iDiots. Além disso, o logo da “maçã” nos smartphones foi substituído por uma imagem muito parecida com uma cabeça humana.

Após mostrar os rôbos todos fazendo fila e comprando os iDiots, o vídeo mostra eles usando os smartphones em questão de forma muito parecida, seja em redes sociais como Facebook e Instagram ou com aplicativos de entretenimento conhecidos, como um que imita o som de um chicote quando o aparelho é movimentado no ar.

Um robô maior, de cor cinza e com o logo “inspirado” na maçã da Apple, comanda os robôs menores que ficam tristes ao final por ficarem sem seus iDiots.

Em seu canal no Vimeo, os criadores do vídeo pedem para os usuários não levarem a mensagem muito a sério e que a intenção era rir deles mesmos, já que todos temos um “i-diot” dentro de nós.

Com informações de IDIOTS e Macworld Brasil.



Conheça a TPP, a grande ameaça contra a internet

28 de Novembro de 2013, 22:24, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

tpp

Reuniões secretas e documentos vazados colocam o novo acordo como herdeiro direto de projetos nada democráticos, como SOPA, ACTA e CISPA.

Todos aqueles que prezam pela liberdade na internet celebraram a derrota de iniciativas como ACTA, SOPA e CISPA, as duas primeiras nos Estados Unidos e a terceira na Europa. Muitas manifestações e protestos depois, tudo indicava que a ameaça sinistra de um “Estado policial” na web havia sido vencida.
Mas a paz não durou muito tempo. Entre os dias 15 e 24 de maio, Lima, capital do Peru, será palco para encontro a portas fechadas entre representantes de governo de nove países. O tema da reunião é a Parceria Transpacífica, ou TPP (sigla em inglês para Trans-Pacific Partnership). Oficialmente, a parceria é um acordo econômico internacional — mas ela pode significar bem mais do que isso. O material vazado na web sobre o tema traz um capítulo exclusivo sobre a propriedade intelectual e indica uma forte ameaça à liberdade na internet nos países signatários, o que gerou uma série de suspeitas em todo o mundo.

Nada de transparência

A Electronic Frontier Foundation (EFF), organização sem fins lucrativos sediada na Califórnia, Estados Unidos, que se propõe a proteger as liberdades civis na internet, levantou alguns pontos em relação à TPP. Ela define a parceria como “um acordo comercial secreto multinacional que ameaça estender leis restritivas de propriedade intelectual pelo mundo e reescrever regras internacionais para sua aplicação”.
O pouco que se sabe a respeito do acordo veio a público por meio de documentos vazados na web. O processo de elaboração da TPP vem sendo levado a cabo ao longo de encontros secretos nos quais nem público nem imprensa têm acesso, aumentando ainda mais a desconfiança em relação aos termos do acordo.

Vigiar e punir

Um dos itens mais graves apontados pela EFF é a questão de regras sobre direitos autorais tratada na TPP. Nenhum documento oficial foi divulgado, mas um texto datado de fevereiro de 2011 vazou recentemente e deixou todos em alerta. A EFF acusa o governo dos EUA de impor regras que restringem a liberdade na web em nome do combate à pirataria.
Se a Parceria Transpacífica for implementada, os países signatários obrigariam os provedores de internet a monitorar as atividades de seus usuários na web. Além disso, as companhias seriam obrigadas também a bloquear o acesso a páginas em que é possível encontrar conteúdo pirata, forçando as empresas inclusive a divulgar a identidade de quem acessou tal material. A TPP trata, inclusive, da adoção de medidas criminais contra quem pirateia qualquer conteúdo na web, mesmo que sem fins comerciais. Além disso, um usuário flagrado com pirataria poderia, segundo a parceria, ser alvo de uma medida de resposta graduada (“three strikes”), tendo o seu direito à conexão com a web suspenso.

Ameaça à liberdade de expressão

Além da questão da espionagem, a ameaça à liberdade de expressão na web é outro fantasma ressuscitado pela TPP. A EFF garante que, segundo o material vazado na internet, os provedores deveriam notificar um usuário sobre o uso de um conteúdo ilegal, retirando-o do ar. Isso tudo deve se tornar economicamente insustentável para os provedores, o que acabaria por encarecer o uso da internet. “Ao oferecer plataformas grátis ou de baixo custo que permitem a todos alcançarem a audiência de milhões, os provedores de internet democratizaram a mídia e possibilitaram que ideias se espalhassem rapidamente, sem os porteiros da mídia tradicional”, garante a EFF.
Além disso, qualquer material acusado de ser pirata poderia ser retirado do ar imediatamente, antes mesmo de comprovada a sua ilegalidade — abrindo margem para a violação do direito básico de liberdade de expressão.

Restrições de direitos autorais

Os termos relacionados a direitos autorais da TPP ainda trazem outros pontos obscuros, como tratar cópias temporárias de qualquer material sem a autorização dos detentores dos direitos autorais como violação desses direitos. Uma proposta de criminalização da cópia temporária já foi rejeitada por uma cúpula de países em 1996.

Ingerência estrangeira

Além dos EUA, a TPP é composta por outros 11 países: Canadá, Chile, México, Peru, Vietnam, Singapura, Japão, Brunei, Malásia, Austrália e Nova Zelândia. Além de ameaçar a liberdade na rede e criminalizar praticamente qualquer tipo de cópia na web, a EFF acusa a parceria de ingerência em assuntos e legislações próprias. “Essas leis não são apenas ruins em políticas públicas, mas têm o potencial de colidir com a soberania nacional impondo, através de um processo não transparente, mudanças significativas nas leis existentes”, garante a entidade.
Exemplo disso é o caso das travas digitais. O acordo determina que os países signatários não devem agir para eliminar a restrição de região presente em mídias físicas, como discos de filme e de jogos. Com isso, países como a Austrália e Nova Zelândia teriam que rever suas leis de direitos autorais, aprovadas em 2007 e 2008, que eliminam codificação de região em DVDs de filme, jogos eletrônicos e reprodutores de mídia. A EFF elaborou um infográfico (em inglês) fazendo um resumo da Parceria Transpacífica e suas ameaças à liberdade e à criatividade na internet — clique aqui para visualizar.
Durante a reunião realizada em fevereiro de 2011, no Chile, grupos organizados da sociedade civil solicitaram aos participantes do encontro que o debate em torno da parceria se tornasse público, o que não foi atendido. Somando isso às iniciativas mais recentes do parlamento dos Estados Unidos e de outros órgãos do governo, como o desejo do FBI de espionar usuários da grande rede em tempo real, o que fica é a impressão de que o cerco em torno de uma web livre está se fechando cada vez mais.

Petição contra a TPP

Importante você assinar a petição contra a TPP e espalhar esta mensagem! Isto pode influenciar diretamente a vida de todos os internautas, independente das práticas de cada um na rede! Assine no StopTheTrap.

Fonte: EFF, Gizmodo, Anonymous e Partido Pirata.