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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Robô humanoide de código aberto feito em impressora 3D

9 de Dezembro de 2014, 22:29, por Desconhecido

poppy

Poppy é um robô de código aberto que pode ser construído por qualquer pessoa com conhecimentos de eletrônica e com uma impressora 3D à disposição.

O alvo do projeto são equipes de estudantes, coordenadas por um professor, que contém com os equipamentos necessários na escola.

“Pouco tem sido feito para explorar os benefícios da impressão 3D e sua interação com os computadores em sala de aula. Com nossa plataforma Poppy, nós estamos oferecendo às escolas e aos professores uma ferramenta adequada para cultivar a criatividade dos estudantes de áreas como mecânica, ciência da computação, eletrônica e impressão 3D,” diz Pierre-Yves Oudeyer, do Conselho de Pesquisas da França.

É claro que, sendo de código aberto, a construção do robô impresso está ao alcance de qualquer aficcionado que queira trabalhar por conta própria, principalmente daqueles já familiarizados com a plataforma Arduino.

Criaturas robóticas

Como o projeto é modular, não é necessário criar exatamente um robô humanóide: há também uma série de projetos alternativos, que os pesquisadores chamam de “criaturas Poppy”.

A equipe já disponibilizou gratuitamente o software para controlar o robô, permitindo que cada um se concentre nas funções e comportamentos de seu interesse.

“Tanto o hardware quanto o software são de código aberto. Não há um único robô humanoide Poppy, mas tantos quantos forem os usuários. Isso o torna muito atrativo na medida em que ele cresce de uma ferramenta puramente tecnológica para uma plataforma social real,” disse Oudeyer.

Com a ampliação da base de usuários, a equipe francesa espera que nasça uma internet dos robôs, uma espécie de “rede social para Poppys”.

Mais informações e os projetos do robô podem ser obtidos no endereço www.poppy-project.org.

Um vídeo sobre o projeto pode ser visto no Vimeo.

Com informações do site Inovação Tecnológica.



O garoto de Serra Leoa que constrói aparelhos eletrônicos com o que encontra na lixeira

9 de Dezembro de 2014, 22:23, por Desconhecido

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Você já ouviu falar de Serra Leoa. E, muito provavelmente, não pelos motivos mais inspiradores. Talvez tenha ouvido sobre a guerra civil que devastou o país africano no final dos anos 90, deixando milhares de mortos. Ou talvez tenha ouvido falar de lá por conta da recente epidemia do vírus ebola.

Mas agora você vai conhecer uma outra Serra Leoa. A Serra Leoa de Kelvin Doe, um jovem prodígio nascido e criado na capital do país. Aos 13 anos, Kelvin aprendeu engenharia de forma autodidata. Como a falta de energia elétrica era uma constante em sua cidade, às vezes durando semanas para voltar, ele tomou a iniciativa de construir baterias, geradores e transmissores por conta própria. Para conseguir os materiais, vasculhava latas de lixo em busca de sucata reaproveitável.

Kelvin também criou artesanalmente a sua própria estação de rádio, onde assume o nome artístico DJ Focus para tocar músicas e transmitir notícias. A rádio acabou se tornando o espaço onde os ouvintes podem debater e reivindicar as melhorias necessárias para sua comunidade. Tanta iniciativa e criatividade em um contexto tão precário acabou trazendo recompensas. Já com 15 anos, Kelvin foi convidado a estudar por 3 semanas no MIT, referência mundial em tecnologia, e se tornou a pessoa mais jovem a ingressar na universidade norte-americana. Daí para ser convidado a fazer uma palestra no TED foi um pulo.

Assista ao vídeo abaixo (em inglês) e saiba mais sobre a trajetória desse gênio de Serra Leoa. Para ajudar mais jovens como Kelvin a prosperar, clique aqui.

Com informações de Hyperless.



Polícia sueca derruba servidores do The Pirate Bay

9 de Dezembro de 2014, 22:04, por Desconhecido

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O site The Pirate Bay está fora do ar desde a manhã de ontem (09/12) devido a uma operação de busca e apreensão realizada pela polícia sueca. As informações foram divulgadas pelo site Metro, da Suécia. O site TorrentFreak ouviu representantes das autoridades sueca, que confirmaram que há uma operação em andamento nesse sentido.

Informações precisas sobre a interrupção de conexão dos servidores do The Pirate Bay ainda não foram divulgadas. O site tentou retomar as suas atividades ainda no período da tarde, por meio dos domínios thepiratebay.cr e thepiratebay.ac, mas ambos sofrem com instabilidades e, ao menos no momento em que esta notícia estava sendo redigida, se mostravam intrafegáveis.

“Houve uma grande operação no servidor localizado na cidade de Estocolmo, na Suécia, e isso está relacionado a violações de leis de direito autoral”, destacou um representante da polícia local que preferiu não se identificar. Ainda não foi confirmado se a ação da polícia sueca visava especificamente o The Pirate Bay ou se outros serviços similares foram comprometidos. Não há confirmações de prisões até o momento.

Com informações de The Next Web, Torrent Freak e TecMundo.


Lançado novo livro do CEGOV sobre governança digital

9 de Dezembro de 2014, 14:51, por Desconhecido
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Acabou de ser lançado uma coletânea sobre governança digital organizada por Marcelo Soares Pimenta e Diego Rafael Canabarro.

Dentro do guarda-chuva da governança digital, há textos sobre governo eletrônico, governo aberto, democracia digital, big data, segurança e economia da informação. Então, creio que possa interessar a vários colegas.

O PDF pode ser baixado no link a seguir: http://www.ufrgs.br/cegov/files/livros/gtdigital.pdf



MIT oferece curso online gratuito em português para desenvolvimento mobile e empreendedorismo

9 de Dezembro de 2014, 10:23, por Desconhecido

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Empreendedores, estejam a postos. Entra no ar hoje o primeiro Mooc on-line e gratuito oferecido pelo MIT com legendas e material em português. O App Inventor é um curso prático e orientado por desafios, destinado a ensinar os estudantes a desenvolver aplicativos para celulares. Ele será ministrado pela plataforma UnX, uma plataforma latino-americana de Moocs especializada em empreendedorismo. Desde que foi criada em 2012, só havia oferecido cursos em espanhol. O lançamento traz consigo ao menos duas boas notícias: a possibilidade de alunos brasileiros que não falam inglês terem acesso a um curso inteiro de uma universidade de renome e a chance que lhes será dada de experimentar um modelo de curso aberto e massivo que tenta trazer benefícios da experiência de aprendizado real.

O brasileiro Leo Burd, do Center for Mobile Learning, é um dos professores responsáveis pelo curso. Ele explica que as aulas foram pensadas para funcionar em módulos curtos e, a cada semana, será apresentado um desafio. No final das seis semanas, os alunos deverão ter desenvolvido um aplicativo para telefone celular. A intenção, com isso, é criar ambientes estimulantes para os alunos, afirma o pesquisador.

Como o curso não exige conhecimentos prévios de programação, ele tanto ajuda quem quer fazer do app um negócio, quem já tem um negócio e quer fazer um aplicativo quanto quem só quer aprender. Durante as aulas, os estudantes vão analisar os aplicativos disponíveis hoje no mercado e refletir sobre seus modelos de negócio, desenhar interfaces, descobrir formas de torná-los rentáveis e ainda criar modelos de negócios próprios e inovadores. A dedicação semanal estimada é de quatro a seis horas. As inscrições já estão abertas e os interessados podem começar a qualquer momento.

O App Inventor já vá vem sendo oferecido em espanhol pela UnX. Para chegar aos alunos brasileiros, a plataforma fechou parceria com o Cederj, órgão do governo estadual do Rio para o ensino à distância, que será responsável por prover os tutores on-line que acompanharão os inscritos. O curso tem duração de seis semanas e requer um tempo estimado de dedicação de quatro a seis horas por semana. O curso é uma parceria que envolve também as instituições espanholas Csev (Centro Superior para o Ensino Virtual), Uned (Universidade Nacional de Educação à distância), RedEmprendia, Telefónica e Universia (do grupo Santander). Importante ressaltar que o App Inventor é opensource.

Injetando aprendizado presencial

Diferentemente do que ocorre nos modelos tradicionais de Mooc, a parceria entre MIT e UnX não se resume a oferta e hospedagem de cursos. Outro papel da universidade norte-americana é oferecer uma consultoria para tentar injetar elementos de aprendizado presencial em uma experiência essencialmente virtual na UnX como um todo. Para Burd, que também tem atuado nessa consultoria, o fato de a plataforma ser pequena lhes dá mais flexibilidade para testar. Apenas a título de comparação, em pouco mais de um ano, a UnX já teve quase 25 mil alunos. O edX, também do MIT e fundado mais ou menos na mesma época, já registra mais de um milhão de estudantes.

Segundo Burd, uma das intenções da UnX é experimentar um modelo que consiga engajar mais os participantes a partir do fortalecimento da comunidade. “A UnX tenta unir Moocs e redes sociais, dando benefícios aos usuários de acordo com os pontos que acumulam em sua atuação no site”, afirma o brasileiro, que destaca a possibilidade de os participantes da rede UnX poderem trocar vários tipos de informação entre si, e não apenas entre aqueles que frequentam o mesmo curso. Na seção “Participa”, por exemplo, os usuários podem oferecer e demandar serviços relacionados com empreendedorismo em um quadro de anúncios público.

Ainda em âmbito virtual, um sistema de condecorações coloca usuários em destaque em diversas categorias, como “pergunta famosa”, “fanático” e “bom cidadão”. As honrarias, que vão sendo concedidas a partir da atuação dos estudantes na comunidade e nos Moocs, a partir do ano que vem vão deixar de trazer benefícios apenas virtuais. Em 2014 estão previstos investimentos semente em iniciativas de usuários atuantes, além de mentoria personalizada.

Já na modalidade totalmente presencial, a plataforma vai organizar e incentivar a organização de eventos locais, de forma que os empreendedores se conheçam e troquem experiências e oportunidades. “Fico me perguntando qual seria o modelo ideal de Mooc tupiniquim. Como o brasileiro é muito social e criativo, temos que criar essas oportunidades de experimentação reais, que complementem o virtual”, diz Burd.

Com informações de Porvir.