Ir para o conteúdo

Espírito Livre

Tela cheia

Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Eric Schmidt admite que errou ao não prever sucesso das redes sociais

31 de Dezembro de 2013, 10:35, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

28-05-2013_google-logo

Eric Schmidt, presidente do Conselho do Google, admitiu que a empresa errou ao não ter antecipado o sucesso das redes sociais. O erro foi admitido em um vídeo de previsões para 2014 gravado para a Bloomberg TV.

“Não é um erro que nós vamos cometer de novo”, declarou Schmidt.

O presidente do Google justificou o erro dizendo que a empresa estava trabalhando em outras coisas. Atualmente, a gigante das buscas trabalha concentrada no Google +, que ainda tem menos interações do que o Facebook ou o Twitter.

Eric Schmid disse que o uso de dispositivos móveis será um fenômeno predominante. “Todo mundo terá um smartphone. A tendência do mobile estava vencendo, e agora venceu”, afirmou.  Ele falou também sobre avanços na saúde, área que o Google passou a investir.

“Ainda não sabemos o que vai acontecer na área da genética. O avanço no sequenciamento genético e a possibilidade de ter dados genéticos personalizados “vão ajudar descobertas de tratamento e diagnósticos de câncer durante o próximo ano”.

Além disso, o Google têm investido em tecnologias vestíveis, como o Google Glass, e em robótica, áreas em que a empresa pode apresentar novidades nos próximos anos.

Com informações do The Verge e Terra.



Marco Civil não pode esperar mais um ano

31 de Dezembro de 2013, 10:33, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

marco-civil-internet

Mais um ano se passa sem que os brasileiros consigam ver aprovada a sua Constituição da Internet – o Marco Civil. O projeto é o resultado de um intenso processo de consulta pública e construção multisetorial iniciado em 2009 e que se tornou um exemplo mundial de democracia participativa. Mas nem mesmo todos os compromissos políticos negociados ao longo desses anos, principalmente em 2013, foram suficientes para lidar com disputas políticas regadas pela oposição do poder econômico das empresas de telecomunicações.

Em uma época pós-Snowden, na qual a Casa Branca está por decidir o futuro do direito à privacidade dos cidadãos do mundo em seu processo de revisão dos poderes da NSA, todos saímos perdendo se o acerto final não for favorável aos direitos dos usuários. Os pontos de maior conflito são também os que refletem os elementos cruciais defendidos pela presidente Dilma em seu histórico discurso sobre governança da internet na ONU, em Nova York, em outubro. São eles a liberdade de expressão, privacidade, o respeito aos direitos humanos e a neutralidade da rede.

Com a versão de novembro de 2013 reapresentada na segunda semana de dezembro com algumas alterações para acomodar a pressão das teles, grande destaque foi dado à liberdade de expressão e à prevalência de maiores garantias ao devido processo legal na relação entre usuário, provedor e autoridades judiciais e policiais.

Passo importante

Privacidade e a neutralidade da rede, no entanto, ainda estão em risco. Sobre o primeiro princípio, o último texto afirma que o disposto no Marco Civil da Internet deve suportar o desenvolvimento de novos modelos de negócio para a rede. A afirmação encontra-se no início da lei e não no artigo da neutralidade (artigo 9), mas possui direto impacto sobre o princípio. Enquanto permite diferenciação de preços por velocidades oferecidas, pode abrir uma janela para diferenciação de serviços com base na diferenciação de conteúdo e aplicações oferecidas. Esperamos que uma revisão do texto atente para esse detalhe e preserve, como é, a internet aberta para todos.

O direito fundamental à privacidade também sofre com a possibilidade aberta na lei para a localização forçada de servidores no país e a obrigação à guarda dos registros de acesso de todos os usuários. A localização forçada de dados não responde à vigilância internacional (ou nacional) como alguns podem pensar. A internet é global e as comunicações são globais. A infraestrutura da internet é global. Ao ouvir uma música, ver um filme, fazer uma compra online, fazemos com que nossos dados circulem por inúmeros cabos e fibras, muitos desses submarinos e a maioria deles propriedade de empresas multinacionais. Manter parte dos dados no território nacionais simplesmente não funciona.

Bem-vinda, entretanto, é a regulamentação das ações das empresas e o que as empresas fazem com os dados de seus usuários. Isso sim pode servir para ajudar a proteger a nossa privacidade ou, pelo menos, garantir práticas mais transparentes. O suporte a novas tecnologias, como acesso sem fio comunitário e planos para cidades digitais, também oferece grande ajuda contra a vigilância. Por tudo isso, a privacidade na internet representa claramente um dos principais desafios da nossa próxima década e pode ser a oportunidade para o Brasil reter um papel de destaque na governança global da internet.

Um dos primeiros passos nesse sentido é aprovar o Marco Civil e, esperamos, antes do encontro internacional que o Brasil vai hospedar em abril de 2014, no qual líderes do mundo todo e representantes de todos os setores afetados pela rede vão se reunir em São Paulo para discutir um novo modelo de governança global da internet.

Por Carolina Rossini

Com informações do Observatório da Imprensa.



Marco Civil não pode esperar mais um ano

31 de Dezembro de 2013, 10:33, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

marco-civil-internet

Mais um ano se passa sem que os brasileiros consigam ver aprovada a sua Constituição da Internet – o Marco Civil. O projeto é o resultado de um intenso processo de consulta pública e construção multisetorial iniciado em 2009 e que se tornou um exemplo mundial de democracia participativa. Mas nem mesmo todos os compromissos políticos negociados ao longo desses anos, principalmente em 2013, foram suficientes para lidar com disputas políticas regadas pela oposição do poder econômico das empresas de telecomunicações.

Em uma época pós-Snowden, na qual a Casa Branca está por decidir o futuro do direito à privacidade dos cidadãos do mundo em seu processo de revisão dos poderes da NSA, todos saímos perdendo se o acerto final não for favorável aos direitos dos usuários. Os pontos de maior conflito são também os que refletem os elementos cruciais defendidos pela presidente Dilma em seu histórico discurso sobre governança da internet na ONU, em Nova York, em outubro. São eles a liberdade de expressão, privacidade, o respeito aos direitos humanos e a neutralidade da rede.

Com a versão de novembro de 2013 reapresentada na segunda semana de dezembro com algumas alterações para acomodar a pressão das teles, grande destaque foi dado à liberdade de expressão e à prevalência de maiores garantias ao devido processo legal na relação entre usuário, provedor e autoridades judiciais e policiais.

Passo importante

Privacidade e a neutralidade da rede, no entanto, ainda estão em risco. Sobre o primeiro princípio, o último texto afirma que o disposto no Marco Civil da Internet deve suportar o desenvolvimento de novos modelos de negócio para a rede. A afirmação encontra-se no início da lei e não no artigo da neutralidade (artigo 9), mas possui direto impacto sobre o princípio. Enquanto permite diferenciação de preços por velocidades oferecidas, pode abrir uma janela para diferenciação de serviços com base na diferenciação de conteúdo e aplicações oferecidas. Esperamos que uma revisão do texto atente para esse detalhe e preserve, como é, a internet aberta para todos.

O direito fundamental à privacidade também sofre com a possibilidade aberta na lei para a localização forçada de servidores no país e a obrigação à guarda dos registros de acesso de todos os usuários. A localização forçada de dados não responde à vigilância internacional (ou nacional) como alguns podem pensar. A internet é global e as comunicações são globais. A infraestrutura da internet é global. Ao ouvir uma música, ver um filme, fazer uma compra online, fazemos com que nossos dados circulem por inúmeros cabos e fibras, muitos desses submarinos e a maioria deles propriedade de empresas multinacionais. Manter parte dos dados no território nacionais simplesmente não funciona.

Bem-vinda, entretanto, é a regulamentação das ações das empresas e o que as empresas fazem com os dados de seus usuários. Isso sim pode servir para ajudar a proteger a nossa privacidade ou, pelo menos, garantir práticas mais transparentes. O suporte a novas tecnologias, como acesso sem fio comunitário e planos para cidades digitais, também oferece grande ajuda contra a vigilância. Por tudo isso, a privacidade na internet representa claramente um dos principais desafios da nossa próxima década e pode ser a oportunidade para o Brasil reter um papel de destaque na governança global da internet.

Um dos primeiros passos nesse sentido é aprovar o Marco Civil e, esperamos, antes do encontro internacional que o Brasil vai hospedar em abril de 2014, no qual líderes do mundo todo e representantes de todos os setores afetados pela rede vão se reunir em São Paulo para discutir um novo modelo de governança global da internet.

Por Carolina Rossini

Com informações do Observatório da Imprensa.



Iron Maiden ensina como ganhar (muito) dinheiro com a pirataria

29 de Dezembro de 2013, 12:15, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

iron-maiden-pirataria

O compartilhamento de arquivos (com copyright), que vulgarmente toma o nome de pirataria, pode ser um problema para músicos, bandas, produtores, gravadoras e lojas de discos. Mas ela também pode ter um lado positivo, como nos ensina a banda Iron Maiden, que conseguiu atingir os responsáveis pelos downloads ilegais de suas músicas e transformar o que poderia ser um problema em um negócio lucrativo.

Para isso, eles contaram com a ajuda da Musicmetric – uma empresa britânica especializada em analisar os dados da indústria musical a partir das redes sociais e do tráfego de dados em redes de BitTorrent. “Ter um panorama preciso em tempo real sobre os principais dados ajuda a informar as pessoas que precisam tomar decisões. (…) Os artistas podem dizer ‘estamos sendo pirateados aqui, vamos fazer algo quanto a isso’ ou ‘somos populares aqui, vamos fazer um show’”, afirma Gregory Mead, diretor e cofundador da empresa baseada em Londres.

No caso do Iron Maiden, a banda notou que havia um tráfego maior de dados na América do Sul. De acordo com o site Cite World, países como Brasil, Venezuela, México, Colombia e Chile estão entre os dez lugares com o maior número de seguidores da banda no Twitter. Já quanto aos downloads, o Brasil ocupa um dos primeiros lugares do ranking.

Em vez de acionar seus advogados, os músicos escolheram a segunda opção sugerida por Mead: fazer um show. Isso explica porque a banda concentrou boa parte da sua turnê na América do Sul nos últimos anos. O Cite World ressalta que apenas no show realizado em São Paulo em 2008 a banda arrecadou mais de 2,5 milhões de dólares.

E, além de ser um negócio lucrativo, o posicionamento da banda com relação à pirataria trouxe mais resultados positivos. Segundo o Musicmetric, no período entre maio de 2011 e maio de 2012, a banda atraiu mais de 3,1 milhões de fãs nas redes sociais. Ainda, depois da turnê inglesa (que aconteceu entre junho de 2012 e outubro de 2013), o número de fãs online da banda aumentou para 5 milhões, com um destaque considerável para a América do Sul.

Importante ressaltar que o termo “pirataria” empregado na notícia, refere-se ao compartilhamento de arquivos em redes como os populares “torrents”. A banda conseguiu enxergar o que muitos até já enxergaram, entretanto colocaram em prática e estão lucrando com isso. Que fique o exemplo.

Com informações de Cite World, The Verge e MegaCurioso.



Lançada 11ª edição da Revista Segurança Digital

29 de Dezembro de 2013, 11:49, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

11_edicao_dezembro_20_12_2013

“É o mundo que foi colocado diante dos seus olhos para que você não visse a verdade” (Morpheus)

No filme Matrix, há uma cena onde o personagem Morpheus confronta Neo com duas opções, representadas por pílulas, uma azul e outra vermelha, onde uma terá que ser escolhida. A primeira (azul), é o mundo online, que todos nós conhecemos e acessamos diariamente ou várias vezes por dia.

Embora a internet seja uma grande rede de computadores interligados em escala mundial ela é usada e alimentada por pessoas e você, caro leitor, certamente é um internauta experiente que domina com maestria a arte de “navegar” ou “surfar” online. Acessa as redes sociais, envia e-mails, faz tudo aquilo que é possível. Podemos então chegar a conclusão que você conhece a internet, certo?

Ficou interessado? Visite o post do lançamento desta edição.

Com informações da Revista Segurança Digital.