Programador cria ferramenta que pode rastrear qualquer usuário do WhatsApp
13 de Fevereiro de 2015, 8:54Quando você limita as pessoas que podem ver seu status e sua foto de perfil no WhatsApp, sua privacidade está garantida, certo? Pois é bom repensar essa ideia. Isso porque um programador holandês desenvolveu uma aplicação capaz de rastrear completos desconhecidos no serviço de mensagem, adquirido pelo Facebook em fevereiro de 2014.
A ideia de Maikel Zweerink, criador do WhatSpy Public, é mostrar alguns problemas relacionados à privacidade do WhatsApp. Segundo ele, com o aplicativo é possível rastrear outros usuários, mesmo que estes não estejam adicionados na lista de contatos do internauta, para obter suas atualizações de status e fotos de perfil, além de descobrir quando estão online.
“Você deve pensar que, agora que definiu todas as opções para ‘ninguém’, está seguro. Entretanto, eu ainda consigo rastrear seus movimentos no WhatsApp”, garante o programador. “A capacidade de um completo estranho seguir seus status no app é bastante bizarra e já pode estar sendo usada. Isto não é um ‘hack’ ou um ‘exploit’, mas uma brecha no projeto”, continua Zweerink.
Conforme publicou o site Mirror, o app pode ser utilizado para monitorar qualquer um dos 700 milhões de usuários do WhatsApp, apesar de — felizmente — não ser possível monitorar mensagens enviadas e recebidas.
O criador do WhatSpy disponibilizou a ferramenta online, mas ela demanda algum conhecimento técnico para ser configurada. Quando operada, ela exibe uma espécie de linha do tempo com todas as alterações de status de um usuário. Aparentemente, o programa espião não tem nenhuma função além da de stalkear as pessoas, sem acesso a nenhuma informação sensível, mas mesmo assim não deixa de ser preocupante.
Com informações de Mirror e Canaltech.
Mozilla fará ‘batizado digital’ para mulheres da zona rural do Rio Grande do Sul
13 de Fevereiro de 2015, 8:51A WoMoz, comunidade da Mozilla para para engajamento de mulheres no mundo da tecnologia, promoverá seu primeiro “batizado digital” no Brasil para 300 mulheres agricultoras da zona rural de Gaurama, município ao norte do Rio Grande do Sul, com 5 mil habitantes.
A iniciativa será realizada durante a primeira semana de março, com encerramento marcado para o Dia Internacional da Mulher, no domingo (8). A ideia do batismo é tornar a tecnologia mais próxima das pessoas que com receio das mudanças trazidas pelo avanço da internet e dos computadores, principalmente nos locais mais distantes dos grandes centros urbanos do país. No total, serão dez oficinas nas quais as participantes que nunca mexeram em um PC vão aprender a ligar a máquina, acessar e navegar na internet e descobrir como uma página da web é construída.
Gaurama é a cidade natal de Melissa Devens, uma das voluntárias responsáveis pelo WoMoz que se envolveu no projeto no ano passado para retomar a iniciativa no Brasil. O site tem como proposta principal estimular a participação e criar um ambiente agradável para mulheres dentro da comunidade da Mozilla da e também na área de software livre.
“Ele serve para incentivar e dar mais visibilidade para o trabalho das mulheres”, explicou. “Na tecnologia, a gente nota que a mulher ou é endeusada pelo homem, ou inferiorizada, do tipo ‘se fez errado, é porque é mulher’. Queremos quebrar esse estereótipo”. Segundo ela, a ideia central é criar um ambiente no qual mulheres desenvolvedoras possam se sentir acolhidas quando chega. “Quando uma mulher convida outra mulher para a comunidade, ela vai sentir que tem uma proteção”, diz.
O projeto WoMoz surgiu em 2009 dentro da Mozilla, mas passou por altos e baixos nos últimos seis anos, até ser retomado com força a partir do ano passado. O Brasil tem atualmente a segunda maior comunidade do mundo do WoMoz, com 10 mulheres envolvidas – o país fica atrás apenas da Índia, que tem hoje cerca de 12 pessoas no projeto.
O site também ganhou uma versão brasileira na semana passada, que foi finalizado pela comunidade durante a Campus Party Brasil. A versão em português da página tem como objetivo aproximar mais pessoas da inciativa, já que o inglês ainda é uma barreira de engajamento para muitas pessoas no país.
“Eu vejo um avanço no Brasil. As mulheres estão dando mais a cara a tapa e fazendo o que elas querem”, explicou. “Tem muito mais mulheres na tecnologia hoje do que tinha há um tempo, e isso é ótimo. Mas podemos fazer com que esse ambiente fique muito mais confortável para que venham mais mulheres. Não tem porquê ter uma maioria de homens no ambiente tecnológico”, conclui.
Com informações da Mozilla e Canaltech.
Equipe de hackers do Google que busca falhas de segurança irrita concorrentes
13 de Fevereiro de 2015, 8:48O Google continua investigando possíveis falhas de segurança nos softwares de seus concorrentes, e ameaça divulgar publicamente essas vulnerabilidades caso elas não sejam corrigidas dentro de 90 dias.
Em julho de 2014, a gigante da internet reuniu um grupo de hackers e programadores de elite para compor o chamado “Project Zero”. A ideia é explorar as brechas de softwares da própria empresa e também de companhias rivais. O assunto realmente pegou fogo há pouco tempo, quando o Google revelou alguns bugs de segurança no Windows, e a Microsoft não gostou nem um pouco. O Google diz que está tentando ajudar a todos, bem como proteger os próprios produtos, que são executados em dispositivos e softwares de terceiros.
O tema é delicado. Alguns especialistas em segurança dizem que essa atividade deveria ser realizada por alguma agência governamental, e não por uma empresa do setor. Na próxima sexta-feira (13), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai abordar essa questão durante a cúpula de segurança cibernética que ocorrerá em Palo Alto, na Califórnia. A ideia é debater as respectivas funções dos setores público e privado na segurança online.
Vale lembrar que o Project Zero não apontou problemas apenas no sistema da empresa de Redmond. Uma pesquisa no banco de dados do Google mostrou 43 problemas identificados no software da Apple e 39 na Adobe. Procurada pela Bloomberg, a Maçã se recusou a dar uma opinião sobre o assunto, enquanto a Microsoft apenas repetiu a uma declaração anterior, afirmando que a decisão do Google de divulgar as falhas parece menos ligada a princípios e mais ao fato de “apontar o dedo” para as vulnerabilidades da concorrente.
Os opositores da prática da empresa de Mountain View dizem que ela coloca a segurança online em risco ao revelar brechas antes que elas sejam corrigidas. Afinal, hackers trabalham bem rápido na hora de explorar um problema quando ele se torna conhecido. Enquanto isso, partidários do Google dizem que a abordagem “linha-dura” da companhia pode forçar a alteração das práticas atuais da indústria de software, já que as entidades podem levar meses ou até mesmo anos para corrigir falhas.
Com informações de Bloomberg e Canaltech.
BitTorrent inicia produção de seriados originais
13 de Fevereiro de 2015, 8:46Não restam dúvidas de que o mercado de séries está aquecido e transformando a forma que consumimos produtos audiovisuais. Mas uma empresa um pouco inusitada decidiu mergulhar de cabeça nessa indústria e desenvolveu um próprio seriado. Em parceria com a Rapid Eye, o BitTorrent anunciou que vai começar a distribuir conteúdo de vídeo original para sua plataforma exclusiva, o BitTorrent Bundle, segundo o Mashable.
A intenção com o chamado BitTorrent Originals é desenvolver duas séries de ficção científica por ano, distribuidas pelo Bundle por 30 ou 60 dias, quando serão disponibilizadas para outras plataformas. O serviço deve ser mantido através de publicidade, mas também oferecerá conteúdo premium.
“Nos dois últimos anos, nós nos tornamos um canal confiável e válido para desenvolvedores e editores alcançarem uma audiência global mensal de 170 milhões de fãs”, afirma o CEO do BitTorrent, Erick Klinker. “Expandir [os negócios] para o mundo do conteúdo original é um passo que nos torna concorrentes sérios no setor de mídia e nos leva a um passo mais próximo do nosso objetivo: criar um futuro digital sustentável para desenvolvedores de qualquer tipo”, conclui.
O público alvo da série será composto basicamente por jovens, de 14 a 25 anos. A primeira produção se chamará Children of the Machine, mas outros títulos devem ser anunciados nos próximos meses.
Devido sua base enorme de usuários, a empresa pretende concorrer com serviços como o da Amazon e o Netflix. A primeira série deve ser lançada no final deste ano.
Com informações do Mashable e Canaltech.
Saiba como ler ebooks no terminal usando a ferramenta ePub
12 de Fevereiro de 2015, 13:27Que ler seus livros digitais no PC em uma tela bem conveniente? Então veja como ler ebooks no terminal usando a ferramenta epub.
Existem muitas pessoas que, diariamente, leem livros digitais ou ebooks em seus pc´s ou em dispositivos móveis, como leitores de ebook, tablets e assim por diante. Nos repositórios oficiais das principais distribuições Linux estão disponíveis diferentes softwares dedicados à leitura e à gestão de ebooks. Entre os mais populares está o Calibre, que permite até sincronizar os livros digitais com leitores de ebook. Alternativamente, também é possível usar o terminal para ler os livros digitais com o aplicativo ePub, uma ferramenta de código aberto escrita em Python.
Ler um ebook no terminal pode vir a calhar, por exemplo, no caso de pessoas que possuem um computador ultrapassado ou apenas com poucos recursos ou até mesmo quando o usuário não quer mais instalar grandes pacotes somente para ler um livro. Para fazer isso, a melhor opção é a ferramenta ePub, que nos permite visualizar e ler facilmente os livros diretamente em um terminal, aproveitando o velho padrão de telha de fundo preto com letras brancas (conveniente, não é mesmo?).
Para saber mais sobre esse programa, clique nesse link.
Para poder ler ebooks no terminal, você deve fazer o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal (no Unity use as teclas CTRL + ALT + T);
Passo 2. Para utilizar a ferramentas epub, primeiro é preciso instalar o pacote python-BeautifulSoup. Para fazer isso usando os repositórios oficiais das principais distribuições Linux, Ubuntu, Debian e derivados, basta digitar o comando:
sudo apt-get install python-beautifulsoup
Passo 3. Agora, basta baixar a ferramenta epub, usando o comando:
wget https://raw.githubusercontent.com/rupa/epub/master/epub.py
Passo 4. Para ler um ebook no termminal, basta usar o comando abaixo, substituindo nomedoebook.epub pelo nome completo do arquivo epub (com o caminho, se for necessário), como por exemplo, python epub.py linux.epub;
python epub.py nomedoebook.epub
Quando estiver com o programa na tela, os comandos de teclado dele são os seguintes:
Esc/q:Sair
Tab/Seta esquerda/direita:alternar entre as visualizações de TOC e dos capítulos
Visualização de TOC:
Up:uma linha
Down:para baixo uma linha
PgUp: uma página
PgDown: para baixo uma página
Visualização de capítulos:
Up: uma página
Down:para baixo uma página
PgUp: uma linha
PgDown: para baixo uma linha
Com informações de lffl linux freedom e Blog do Edivaldo Brito.