Instalando ou atualizando o ambiente LXQt 0.9 no Ubuntu e derivados
12 de Fevereiro de 2015, 13:23Foi lançado no último domingo (08), a próxima versão do ambiente gráfico LXDE baseado em QT: o LXQt 0.9. Se você quiser experimentar essa versão, veja aqui como instalar ela no Ubuntu.
LXQt é resultado da fusão entre os projetos LXDE-Qt e Razor-qt: um ambiente de desktop leve, modular, super rápido e fácil de usar. O ambiente é uma boa opção para quem não quer ficar no Unity ou quer experimentar novos ares.
Essa versão abandona de vez a Qt4 e agora exige Qt5. Além de impor a Qt5, LXQt 0.9 vem com um novo tema chamdo LXQt Frost, diversos aprimoramento na interface e internos, vários novos recursos e lotes e lotes de correções de bugs.
Para saber mais sobre esse programa, visite o site oficial do LXQt.
Para instalar o ambiente gráfico LXQt no Ubuntu e ainda poder receber automaticamente as futuras atualizações dele, você deve fazer o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal (no Unity use as teclas CTRL + ALT + T);
Passo 2. Se ainda não tiver, adicione o repositório do programa com este comando:
sudo add-apt-repository -y ppa:lubuntu-dev/lubuntu-daily
Passo 3. Atualize o APT com o comando:
sudo apt-get update
Passo 4. Atualize o sistema com o comando:
sudo apt-get upgrade
Passo 5. Agora use o comando abaixo para instalar o programa;
sudo apt-get install lxqt-metapackage lxqt-panel openbox
Uma vez que a instalação estiver concluída, saia da sua sessão atual do Ubuntu. Na tela de login, clique no ícone usado para escolher o ambiente gráfico (o circulo branco). Você será apresentado a uma tela com todas as opções de ambientes de desktop atualmente instalados. A mais recente adição a esta lista será o LXQt. Clique nesta opção e faça login novamente.
Se você não gostar ou se arrepender, para remover este ambiente, execute o comando abaixo no terminal:
sudo apt-get remove lxqt-metapackage lxqt-session lxsession && sudo apt-get autoremove
Para instalar o ambiente gráfico LXQt 0.9 em outras distribuições, acesse a página do projeto e clique no ícone da distro.
Com informações do UbuntuHandbook e Blog do Edivaldo Brito.
Consulta online sobre o Marco Civil é criticada por “censura prévia”
12 de Fevereiro de 2015, 13:13Regras de moderação são essenciais na internet, mas sempre são alvo de discussão devido aos métodos e, principalmente, relevância de ações como a exclusão de mensagens e sua relevância. É justamente por esse tipo de coisa que a consulta pública sobre o Marco Civil da Internet vem sendo criticada. Segundo relatos, termos vagos e pouco claros vêm sendo censurados previamente.
Uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo explorou as normas de utilização do serviço usado para a consulta pública, no qual qualquer cidadão pode publicar suas ideias, sugestões e possíveis mudanças para o conjunto de normas. Como todo ambiente do tipo, ele conta com algumas regras básicas – postagens que não cumprirem as normas serão excluídas por um sistema automatizado ou, então, manualmente por uma equipe de moderadores. Até aqui, tudo bem, já que os termos incluem propaganda e a transmissão de informações pessoais ou ilegais, por exemplo.
Por outro lado, o problema começa quando se fala em textos que “interrompem o fluxo normal do diálogo” ou que “afetam a capacidade [de discutir] de outros usuários”. O que exatamente constitui tais normas não é especificado e o governo assume o direito de excluir sem aviso qualquer publicação que contrarie as regras, caso entenda que alguém agiu contra elas.
Para os críticos, a norma pode ser uma maneira do Ministério da Justiça excluir publicações que possam ir contra interesses do governo ou que batam de frente com opiniões que já fazem parte do texto atual do Marco Civil. Em resposta, o ministro José Eduardo Cardozo descartou a palavra “censura” e disse preferir “moderação”. Para ele, a ideia é bloquear palavras de baixo calão ou expressões racistas e preconceituosas, de forma a manter a civilidade dos debates.
Além disso, afirmou que regulamentações desse tipo são necessárias em qualquer debate público e negou que os termos de uso sejam abertos ou vagos. Para ele, a própria discussão é que vai deixar claro o que é uma atitude que a interrompe e, sendo assim, ficará clara a necessidade de ação de uma moderação e a exclusão de publicações irregulares.
Vale a pena citar, ainda, uma pequena contradição. Um dos pontos discutidos nesta segunda rodada é justamente a maneira como empresas e usuários lidam com termos de uso e contratos do tipo, que muitas vezes não são lidos e podem esconder normas ambíguas. A ideia é apresentar esse tipo de coisa de forma mais amigável, mas o próprio texto da consulta pública aparece da maneira tradicional. É possível simplesmente selecionar “eu aceito” sem lê-lo.
A consulta pública sobre o Marco Civil começou em 28 de janeiro e vai resultar em novas normas para reger a internet no país, além de servir como a base para uma legislação de proteção de informações pessoais. Pontos como a neutralidade da rede – possivelmente impedindo operadoras de criarem pacotes que discriminem certos serviços – e a guarda de informações pessoais dos usuários estão entre os assuntos discutidos.
Com informações do Folha de S.Paulo e Canaltech.
Instalando a ferramenta de recuperação de dados DDRescue-GUI no Ubuntu e derivados
11 de Fevereiro de 2015, 20:53Se você já usa a ferramenta de recuperação de dados ddrescue, experimente instalar o DDRescue-GUI para tornar o uso dela mais fácil.
ddrescue é uma ferramenta de recuperação de dados, que copia os dados de um arquivo ou bloco dispositivo (disco rígido, cdrom, etc) para outro, se esforçando para salvar dados em caso de erros de leitura, para que os usuários possam recuperar dados de discos rígidos danificados e memórias flash. Mas apesar de poderosa, a ferramenta de recuperação de dados ddrescue não é tão simples de usar, um problema que pode facilmente ser resolvido com a utilização do aplicativo DDRescue-GUI.
DDRescue-GUI é um script Python que torna muito mais fácil usar o ddrescue, ao fornecer uma interface gráfica simples e prática para usar o programa, pois foi desenvolvido para ser tão amigável quanto possível, a fim de facilitar a vida dos usuários.
Para saber mais sobre o programa, clique nesse link.
Para instalar a ferramenta de recuperação de dados DDRescue-GUI no Ubuntu e derivados, faça o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal (Usando o Dash ou pressionando as teclas CTRL+ALT+T);
Passo 2. Adicione o repositório do aplicativo com o seguinte comando:
sudo add-apt-repository ppa:hamishmb/myppa
Passo 3. Atualize o Apt digitando o comando:
sudo apt-get update
Passo 4. Para instalar o programa, use este comando:
sudo apt-get install ddrescue-gui
Passo 5. Se você precisar desinstalar o programa, use o comando abaixo;
sudo apt-get remove ddrescue-gui
Pronto! Agora, quando quiser iniciar o programa, digite ddrescue no Dash (ou em um terminal, seguido da tecla TAB).
Com informações do Blog do Edivaldo Brito.
Lançado Manjaro 0.8.12
11 de Fevereiro de 2015, 20:49Saiu a nova atualização do Manjaro Linux. A nova versão 0.8.12 inclui suporte para exFAT e várias atualizações. Conheça mais um pouco sobre ela e descubra onde baixar a distro.
2015 é um ano muito importante para a distribuição Manjaro Linux, que é derivada do Arch Linux e está experimentando um sucesso considerável. Os desenvolvedores do Manjaro Linux estão se dedicando a integração do novo instalador Calamares e outras melhorias para serem incluídas no futuro a versão 0.9.
Além do desenvolvimento da distribuição, os desenvolvedores também estão trabalhando na manutenção da atual versão estável, a 0.8.x. Falando nela, recentemente foi disponibilizada a versão 0.8.12, que inclui diversas atualizações e suporte para sistema de arquivos exFAT. Com isso, agora ela permite o acesso a partições exFAT (Extended File Allocation Table), um sistema de arquivos criado pela Microsoft principalmente para ser usado em memórias flash.
Além do suporte para exFAT, o Manjaro 0.8.12 traz várias atualizações, tais como Linux kernel 3.16.7, Mesa 10.4.2, Firefox 35.0, Thunderbird 31.4.0, xfdesktop 4.11.8 e Pamac 2.1.1.
Os usuários que já instalaram uma versão anterior do Manjaro, só precisam atualizar a distribuição para receber a nova versão 0.8.12.
Para saber mais sobre a distribuição Manjaro, clique nesse link e para saber mais sobre essa versão da distribuição, acesse a nota de lançamento.
A imagem ISO do Manjaro 0.8.12 já pode ser baixada acessando o link a seguir: Manjaro 0.8.12
Com informações de lffl linux freedom e do Blog do Edivaldo Brito.
Samsung garante: as smart TVs não estão espionando suas conversas
10 de Fevereiro de 2015, 19:29Uma ambiguidade nos termos de uso das recentes smart TVs da Samsung vem causando bastante polêmica nos últimos dias. Em algumas linhas, a empresa coreana pede que seus usuários evitem falar informacões pessoais ou confidenciais diante dos aparelhos, já que eles podem estar “ouvindo” e enviando os dados de voz para a nuvem, seja para servidores próprios ou de serviços de terceiros.
A ideia pode parecer absurda, e realmente é, quando se leva em conta a maneira como foi descrita. A verdade é que os televisores inteligentes da Samsung funcionam como qualquer outra solução de reconhecimento de voz, que é ativada por comandos específicos. Na sequência, o que é dito é enviado para a nuvem, cuja fala é transformada em texto e, por fim, entendida como um comando. Faltou ser mais claro sobre o assunto, algo que a empresa tenta fazer agora com um comunicado ao público.
Com um post em seu blog oficial que já começa direto e reto – “As smart TVs da Samsung não monitoram as conversas da sala de estar” – a empresa tenta esclarecer o mal entendido de uma vez por todas. Ela afirma levar a segurança e a privacidade de seus clientes muito a sério e, sendo assim, aplica sistemas de criptografia e segurança a todos os dados de seus usuários que são compartilhados com a rede.
O sistema da Samsung funciona a partir de dois microfones. O primeiro, localizado no próprio aparelho, serve para comandos específicos, como trocar o canal ou aumentar o volume. Ele não envia informações via internet, ao contrário do segundo, no controle remoto, que é o responsável por realizar buscar online ou procurar por programas ou títulos específicos. São estas as falas que são transmitidas pela rede, mas somente após serem ativadas, e é aqui que a empresa pede que os usuários tenham cautela ao proferir dados pessoais ou informações confidenciais.
No texto, a empresa nega que esteja coletando dados de seus usuários ou utilizando-os para qualquer fim. Além disso, informou que alguns modelos possuem opções dedicadas para comando por voz, sendo possível, por exemplo, desligar a coleta de dados e o envio deles para a internet, operando apenas com as funções offline. Caso prefira, o dono do aparelho pode desligar completamente essa detecção e remover o televisor da rede, mas nessa última opção acaba ficando também sem as funções que tornam o dispositivo “inteligente”.
Com informações da Samsung e Canaltech.