Google Chrome ganha novo protocolo e fica mais rápido
10 de Fevereiro de 2015, 19:27Desde 1999, a internet é baseada na versão 1.1 do protocolo HTTP. Mas a partir da versão 40 do Google Chrome, que será lançada nas próximas semanas, ela deve deixar de ser utilizada para gradualmente dar lugar ao HTTP/2, segundo o blog oficial do Chromium.
A principal diferença entre as versões é o foco na melhora de performance. Algumas ferramentas importantes, como o uso de multiplexação e compressão do cabeçalho, foram evoluídas do chamado SPDY, suportado desde a versão 6 do Chrome. O protocolo SPDY deve ser suportado até 2016 e será removido junto com o suporte das extensões TLS, NPN, trocadas pela ALPN. O Google aconselha que os desenvolvedores de servidores comecem desde já a trabalhar com o HTTP/2 e a ALPN.
Com isso, o Google Chrome se tornará o primeiro navegador importante a abrir mão da versão mais difundida do HTTP em favor da nova, que deve trazer uma experiência de navegação melhorada e mais rápida ao usuário.
Com informações do Chromium e Canaltech.
Google Chrome ganham novo protocolo e ficam mais rápidos
10 de Fevereiro de 2015, 19:27Desde 1999, a internet é baseada na versão 1.1 do protocolo HTTP. Mas a partir da versão 40 do Google Chrome, que será lançada nas próximas semanas, ela deve deixar de ser utilizada para gradualmente dar lugar ao HTTP/2, segundo o blog oficial do Chromium.
A principal diferença entre as versões é o foco na melhora de performance. Algumas ferramentas importantes, como o uso de multiplexação e compressão do cabeçalho, foram evoluídas do chamado SPDY, suportado desde a versão 6 do Chrome. O protocolo SPDY deve ser suportado até 2016 e será removido junto com o suporte das extensões TLS, NPN, trocadas pela ALPN. O Google aconselha que os desenvolvedores de servidores comecem desde já a trabalhar com o HTTP/2 e a ALPN.
Com isso, o Google Chrome se tornará o primeiro navegador importante a abrir mão da versão mais difundida do HTTP em favor da nova, que deve trazer uma experiência de navegação melhorada e mais rápida ao usuário.
Com informações do Chromium e Canaltech.
Autoridades da Somália tiram Kickass Torrents do ar; site funciona em nova URL
10 de Fevereiro de 2015, 19:25Depois do fim do Pirate Bay, que na verdade não durou tanto assim, parece que as associações de direitos autorais permanecem em busca de seus espólios. Neste final de semana, o Kickass Torrents – serviço que se tornou um dos mais acessados após a queda da baía do pirata – teve um de seus principais domínios, o kickass.so, bloqueado.
A mudança arbitrária aconteceu após ação de autoridades da Somália, onde o endereço estava registrado, que não apenas bloqueou o acesso dos usuários à página, mas também a uma versão semelhante, o kickasstorrents.so. A diferença é que a segunda URL não era oficial, mas sim um site que hospedava malwares e tentava se passar pelo serviço de downloads.
Segundo o Torrent Freak, ainda não há informações oficiais sobre o fato. Não se sabe, por exemplo, se foi uma ação solicitada por órgãos como a MPAA, que protegem os interesses de estúdios de cinema, canais de TV e da indústria fonográfica, ou apenas uma ação preventiva por parte das autoridades somalianas. Os responsáveis pelo Kickass, claro, acreditam na primeira hipótese.
Mas, assim como o Pirate Bay, eles não estão nada dispostos a deixar que a coisa termine dessa forma. Como o acesso ao domínio foi o único alvo, sem dano algum ao serviço em si, o Kickass Torrents permanece funcionando a partir de um de seus endereços principais, o kickass.to, e buscando novos domínios para criação de mirrors e alternativas de utilização caso surjam novos bloqueios.
Com informações do Torrent Freak e Canaltech.
Raspberry Pi 2 está travando ao ser fotografado com câmeras com flash Xenon
10 de Fevereiro de 2015, 19:18O Raspberry Pi 2 foi apresentado no dia 2 de fevereiro como uma versão mais poderosa do computador que estreou no mercado em 2012. Na essência, o computador é o mesmo, mas traz especificações mais robustas e receberá o Windows 10 gratuitamente.
No entanto, os primeiros clientes do Raspberry Pi 2 encontraram um problemas estranho ao testá-lo. Alguns desenvolvedores começaram a testar a placa com diversos tipos de componentes, como telas e outros tipos de periféricos, e, para relatar suas experiências, tiraram fotos do produto. O problema é que muitos computadores começaram a congelar e a desligar sozinhos quando fotografados com câmeras que usam flash do tipo Xenon.
De acordo com o Business Insider, um dos chips na placa de circuito parece estar exposto e sensível à luz por estar mal blindado. Por conta disso, quando o flash da câmera dispara, ele faz com que todo o dispositivo deixe de funcionar.
Outro problema que pode estar relacionado ao mau funcionamento do Pi 2 é a sua capacidade energética. Segundo algumas informações, a placa não é capaz de prover energia suficiente para que todos os componentes funcionem corretamente quando conectada a um flash Xenon. Quando conectado a um flash de LED convencional, a placa não apresenta defeito algum, mostrando que a incapacidade energética pode sim ser um problema que a Raspberry precisará rever.
Ainda que a empresa não tenha se pronunciado oficialmente até o fechamento deste artigo, um post no fórum oficial da companhia afirma que o Samsung K Zoom possui um flash Xenon que desencadeia a falha. A Raspberry deverá trabalhar para que os próximos lotes do Pi 2 sejam liberados já com o problema corrigido.
O vídeo que pode ser visto aqui mostra o problema que os desenvolvedores e usuários estão enfrentando com o aparelho.
Com informações do Business Insider e Canaltech.
Não existe privacidade na internet, afirma Julian Assange
10 de Fevereiro de 2015, 19:16Desde 2012, Julian Assange, 43, fundador do site WIkileaks, está asilado na embaixada do Equador em Londres. Vivendo sob vigilância da polícia britânica, ele concedeu uma entrevista à Folha de São Paulo para trarar de seu novo livro, “Quando o Google Encontrou o WikiLeaks” (Editora Boitempo), em que relata seu encontro com executivos do Google em 2011.
Além do livro, ele também falou sobre segurança na internet e como o Google tem servido aos interesses dos Estados Unidos ao redor do mundo, utilizando seus serviços para coletar informações completas sobre seus usuários. Por isso, seria “impossível” ter privacidade real na internet, ao menos para a maioria das pessoas.
O Wikileaks
A empresa de Assange, o Wikileaks, enfrenta uma série de batalhas judiciais nos Estados Unidos, sendo processado pelo Estado por ter revelado documentos secretos com segredos militares e diplomáticos em seu site. Por esse motivo, um dos seus temores é acabar sendo enviado para os Estados Unidos para ser julgado pelos vazamentos. Contudo, o presidente do Equador, Rafael Correa, afirma que sua estadia na embaixada é garantida o quanto for necessário. “O presidente Correa fala em 200 anos, mas espero que não seja por muito tempo”, comenta.
Sobre sua participação no Wikileaks, Assange diz que tem trabalhado no sistema de pesquisa do site para facilitar o acesso de jornalistas e pesquisadores aos 3,1 milhões de arquivos disponíveis na página. Ele também explica que a equipe em crescido, apesar de ser composta por poucas pessoas.
Para que sua situação seja resolvida, é preciso que exista uma negociação com o Reino Unido, a Suécia e os Estados Unidos, algo que não parece ser possível no momento. Apesar de não ser evidente, Assange defende que a Suécia se tornou o segundo país mais próximo dos Estados Unidos na Europa, depois do Reino Unido. Por isso, ele está nas mãos de três países que trabalham pelos mesmos interesses, algo que compromete suas possibilidades de liberdade.
O Google e a privacidade
Em relação ao seu novo livro, Assange trata o tema da privacidade na internet, algo que diz ser impossível para a maioria das pessoas, sendo o Google o principal culpado. “Pelo menos 80% dos smartphones são controlados pelo Google, que grava as localidades, contatos, e-mails, o que pesquisaram”, diz. Ou seja, a empresa concentra dados de todos os usuários para traçar perfis precisos de cada um deles. O que mais preocupa é que o Google é a segunda maior companhia dos Estados Unidos e trabalha em parceria com o Departamento de Estado.
“Seu modelo é uma armadilha de serviço gratuito, oferecendo maneiras de pesquisa que parecem ser de graça, mas não são. É um anzol, e você é o peixe que morde a isca com informação pessoais”, disse Assange. Esse modo de funcionamento da empresa estaria também ajudando os Estados Unidos e lançar sua política externa pelo resto do mundo.
Nesse sentido, o fundador do Wikileaks afirma que o “direito de ser esquecido” exigido pelos europeus tem se mostrado uma forma de medir a influência americana no continente. “O que me parece é que a Europa está decidindo formalmente testar o quanto eles podem empurrar para a fora a dominação americana. É uma experiência de quão independente é o Ocidente Europeu”, afirmou. Por causa da importância econômica do Google, do tamanho de economias como Nova Zelândia e Portugal, a empresa deve assumir obrigações com os cidadãos, principalmente no que diz respeito ao controle de dados privados.
A espionagem no Brasil
Por fim, Assange também comentou à Folha os casos de espionagem no Brasil e diz que depende do governo encontrar uma solução apropriada. “O governo de Dilma Rousseff deve proteger a sociedade brasileira da ambição de outros Estados e das empresas conectadas com esses Estados”, disse. “O país tem de buscar passos para ser independente. Infelizmente, o governo dos Estados Unidos e suas instituições privadas têm sido bem-sucedidos em corromper funcionários e empresas dos governos, incluindo no Brasil”, conclui.
Com informações do Folha de São Paulo e Canaltech.