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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Pirate Bay teria abandonado planos de operar na Moldávia em janeiro

6 de Fevereiro de 2015, 12:20, por Desconhecido

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O Pirate Bay já está de volta ao ar e funcionando perfeitamente, o que não significa que as manchetes sobre o assunto deixarão de sair a todo momento. Agora, a grande novidade, que deve alimentar ainda mais as teorias da conspiração relacionadas ao retorno do serviço, é que nenhum dos servidores que mantêm a plataforma no ar está localizado na Moldávia, país que serviu como uma das “baías” principais para os piratas antes da batida policial que fechou o serviço no final do ano passado.

O site Torrent Freak conseguiu falar com Sven Wiese, que é fundador do Trabia, o serviço de hospedagem que trabalhava com o Pirate Bay. Segundo ele, o sistema deixou de operar a partir de sua infraestrutura em janeiro após anos de parceria e agora pulveriza seu funcionamento em equipamentos espalhados por todo o globo. A ideia é que operações como as do final do ano passado não deixem mais a plataforma inoperante, já que caso uma saia do ar, outras continuarão funcionando.

Mais do que isso, Wiese associa a saída do Pirate Bay da Moldávia a uma conferência governamental sobre pirataria, que está marcada para acontecer ainda em fevereiro. Existe uma possibilidade de que as leis locais sejam modificadas com relação às normas de proteção de direitos autorais, principalmente após uma certa pressão de Hollywood para que o país, reconhecido por ser a casa de muitos trackers de torrent, trabalhe rumo a uma legislação mais fechada e eficaz.

Como um dos maiores data centers do país a oeste da Romênia, o Trabia pode ter participação fundamental nesse processo, mas Wiese afirma que a decisão não está unicamente em suas mãos. O responsável pelo serviço disse que continua apoiando a liberdade de expressão e o uso livre da internet, sem censuras, mas que, ao mesmo tempo, quem está presente nesse ambiente virtual precisa respeitar leis locais e internacionais.

O temor geral da maioria dos operadores de torrent e inteirados sobre o caso é que a MPAA, associação que representa os interesses de estúdios de cinema e televisão, invista na Moldávia assim como fez há poucos anos na Suécia. Dessa maneira, governos locais seriam incentivados a passar leis relacionadas à proteção de direitos autorais e operações policiais como a do final do ano passado se tornariam mais frequentes e, acima de tudo, eficazes.

E é justamente por conta disso que surgiram as teorias da conspiração relacionadas ao retorno do Pirate Bay. Existe uma noção geral de que o cerco está cada vez mais apertado não apenas para o site, mas também para qualquer grande operador de serviços de torrent. Então, soa como, no mínimo, esquisita a ideia de hospedar a plataforma no Cloudflare, entre outros serviços, e fincar a bandeira pirada novamente nos Estados Unidos, a casa da MPAA.

Há quem diga que, na verdade, o Pirate Bay não retornou e o site que se encontra atualmente no ar é uma armadilha do FBI para rastrear os principais fornecedores de arquivos pirateados. A ideia é que as autoridades americanas teriam percebido que acabar com os serviços que disponibilizam torrents não seria a melhor opção, e que essa, sim, seria dificultar a ação de quem posta os conteúdos baixados pelos usuários. A teoria é que, sem o episódio mais recente de sua série favorita, por exemplo, não existiria o interesse em fazer downloads por parte do usuário.

A batalha, pelo jeito, está longe de acabar. A diferença é que, agora, o Pirate Bay parece disposto a comprar essa briga e aparenta ter ressurgido mais forte do que nunca.

Com informações do Torrent Freak e Canaltech.



Fundador do Silk Road é considerado culpado e pode pegar prisão perpétua

6 de Fevereiro de 2015, 12:09, por Desconhecido

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O Silk Road foi um dos pivôs de um dos maiores escândalos sobre o mercado de entorpecentes nos Estados Unidos. O site ficou dois anos no ar, de 2011 até 2013, quando foi derrubado pelo FBI. Neste tempo, movimentou US$ 1,2 bilhão, segundo as autoridades. O fundador, Ross William Ulbricht, foi acusado de tráfico de drogas, invasão de computadores e lavagem de dinheiro e condenado pelos três crimes.

O julgamento, que foi encerrado nesta semana, declarou Ulbricht culpado das acusações. O Tribunal Federal de Manhattan concordou com a acusação de que Ulbricht era o narcotraficante conhecido como “Dread Pirate Roberts”, que foi o idealizador e esteve a frente do Silk Road. As informações foram fornecidas pelo FBI em um comunicado.

O tribunal irá decidir agora qual será a sentença de Ulbricht. Caso a defesa consiga que ele pegue as sentenças mínimas obrigatórias nas três acusações, ele seria condenado a 30 anos de prisão. A sentença máxima para o caso dele é a prisão perpétua. Ulbricht tem 30 anos e nasceu na Califórnia.

Desde o início do julgamento a defesa de Ulbricht, com o advogado Robert Dratel, afirmou que ele tinha começado o Silk Road, mas o objetivo sempre foi mostrar que ele não continuou no comando do site e que não haveria provas suficientes para comprovar que ele manteve o site em funcionamento.

A defesa focou em convencer a promotoria de que não era possível afirmar que Ulbricht era Dread Pirate Roberts, que foi o codinome usado por quem esteve a frente do site desde a sua criação até a suspensão pelo FBI. Segundo o advogado de defesa, a identidade digital é algo obscuro e não pode ser confirmado.

Dratel chegou a acusar Mark Karpeles, ex-CEO da Mt. Gox, uma casa de câmbio de Bitcoins, de ser Dread Pirate Roberts e afirmou que ele armou para que Ulbricht fosse culpado. A ligação tem a ver com a principal moeda de troca no Silk Road, os Bitcoins.

O júri, no entanto, afirmou que existem provas ligando Ulbricht ao Silk Road e ao codinome Dread Pirate Roberts, como a transferência de US$ 13,4 milhões entre o site e o computador pessoal dele, além de diários pessoais que comprovam a ligação. Com tais provas, a promotoria declarou Ulbricht culpado de “empreendimento criminoso contínuo”.

Segundo o FBI, Ulbricht é suspeito de ter encomendado seis assassinatos no período em que comandou o Silk Road, pagando para que os crimes fossem cometidos por assassinos de aluguel. No entanto, segundo as autoridades, ele não foi julgado por tais crimes, pois não há provas que eles realmente aconteceram.

Mesmo com o fim do Silk Road em 2013, que era hospedado na rede Tor, o FBI continua com problemas inspirados no sucesso do empreendimento. Um novo site chamado Silk Road 2.0, por exemplo, já chegou a ser aberto na deep web, mas foi fechado em novembro pelo FBI.

Agora, um novo site intitulado Silk Road Reloaded, está driblando as autoridades e oferecendo drogas e outros produtos ilícitos em troca de oito tipos de criptomoeda e não apenas o Bitcoin.

Com informações do Canaltech.



Primeiro smartphone com Ubuntu será vendido apenas na Europa

6 de Fevereiro de 2015, 12:04, por Desconhecido

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Depois de dois longos anos de espera, finalmente chega ao mercado o primeiro smartphone rodando Ubuntu de forma nativa. O chamado Aquaris E4.5 Ubuntu Edition está sendo fabricado por uma empresa espanhola pequena, a BQ, conhecida pela fabricação de tablets e-readers. Na verdade, ela está apenas trocando o sistema operacional de um smartphone que já existia.

Um dos pontos mais interessantes desse lançamento é o jeito que ele será vendido. Segundo o TheVerge, o aparelho será oferecido de forma relâmpago apenas pela Europa, com preço de € 169,90, algo em torno de R$ 530. Os usuários interessados devem seguir as contas @ubuntu e @bqreaders no Twitter para descobrir o lugar e a hora das vendas.

Em geral, o hardware oferecido pela BQ para o Ubuntu phone é modesto, mas compatível com o seu preço. Ele leva um processador quad-core MediaTek de 1.3 GHz, tela qHD com resolução de 540 x 960 e 8 GB de armazenamento, expansível através de duas entradas microSD, além de ter uma câmera frontal de 5 megapixels.

É claro que o smartphone do Ubuntu mira o mercado de aparelhos de baixo custo, mas principalmente procura agradar os entusiastas do sistema. Como diferencial, ele oferece o sistema de Scopes, que nada mais é do que uma forma diferente de exibir os aplicativos, ou “um novo paradigma de interface, criado para entregar conteúdo e serviços diretamente categorizados na tela principal, oferecendo ao usuário uma experiência rica e desfragmentada”, segundo a empresa.

Quanto aos aplicativos, nada de novo por aqui. O Aquaris terá Facebook, Twitter, Amazon e o jogo Cut the Rope, além de integração com serviços parceiros, como Spotify, SoundCloud e Grooveshark, por meio de APIs do navegador. O smartphone também terá suporte a HTML 5 e promete uma experiência diferenciada de uso.

Com esse lançamento, a Canonical está entrando de cabeça em uma empreitada ambiciosa, mas que já havia começado e fracassado com o Ubuntu Edge, pelo preço de US$ 32 milhões para a empresa. Resta saber se o mercado vai absorver o novo sistema para smartphones ou se o Aquaris E4.5 Ubuntu Edition vai entrar apenas nos bolsos dos entusiastas do software livre.

Com informações do TheVerge e Canaltech.