Ir para o conteúdo

Espírito Livre

Tela cheia

Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

EUA e Reino Unido teriam roubado dados da maior fabricante de SIM cards do mundo

22 de Fevereiro de 2015, 22:54, por Desconhecido

39098.55558-NSA

Mais uma revelação bombástica feita por Edward Snowden coloca em xeque as definições de segurança e privacidade em tempos digitais. Segundo o ex-administrador de sistemas da  Agência Central de Inteligência (CIA) e da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, o país norte-americano ajudou o Reino Unido a hackear a Gemalto, empresa franco-holandesa e maior fabricante de SIM cards do planeta.

A denúncia foi revelada por meio de documentos fornecidos por Snowden e publicados nesta quinta-feira (19) no site The Intercept. De acordo com a publicação, a NSA e a Sede Governamental de Comunicações do Reino Unido (GCHQ) roubaram uma série de códigos de criptografia da Gemalto. Com essas informações, é possível monitorar e interceptar ligações e dados transferidos entre aparelhos celulares de diversas partes do mundo, tudo sem mandado judicial nem autorização das operadoras de telefonia.

Além disso, mensagens antigas também poderiam ser acessadas por meio do uso dos códigos roubados pelas agências dos EUA e Reino Unido. Entre as clientes da companhia franco-holandesa estão nomes de peso do mercado de prestação de serviços de telefonia, como AT&T, T-Mobile, Verizon e Nextel.

O Intercept não dá maiores detalhes quanto ao método que teria sido utilizado pelas agências, nem mesmo quais seriam os possíveis alvos da espionagem. Entretanto, o histórico da NSA depõe contra a agência, dando peso às denúncias e deixando todos em estado de alerta para a disposição a passar por cima de todos os preceitos de ética e privacidade a fim de dados confidenciais.

De acordo com a publicação, a GCHQ interceptou aproximadamente 300 mil chaves de usuário de telefones celulares na Somália em junho de 2010. “Provedores somalis não estão na lista de interesse da agência, entretanto, os dados foram utilmente compartilhados com a NSA”, revela o Intercept.

Ainda no mesmo ano, a agência britânica interceptou chaves de provedores de internet sem fio no Afeganistão, Iêmem, Índia, Islândia, Sérvia e Tajiquistão. Contudo, não obteve o mesmo sucesso ao tentar violar as redes paquistanesas.

O alvo dos ataques não foi a Gemalto em si, pois visava englobar a maior quantidade possível de empresas capazes de fornecer esse tipo de informação. Porém, a companhia responsável por produzir 2 bilhões de chips por ano sequer se deu conta de que foi atacada, ficando ciente do ocorrido apenas pela impresa. Em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (20), a empresa informa que vai investigar as denúncias.

“Não podemos, neste estágio inicial, verificar as descobertas da denúncia e não tínhamos conhecimento prévio de que essas agências estavam conduzindo tal operação”, revela a Gemalto. “Levamos muito a sério esta denúncia e vamos empregar todos os recursos necessários para investigá-la por completo”, continua o comunicado.

Segundo o jornal The New York Times, a NSA ainda não se pronunciou sobre o caso, mas é sabido que ex-oficiais da agência defenderam o uso de métodos “extra-legais”, como espionagem e monitoramento ilegal, em nome da guerra ao terror.

Vale lembrar que, nos últimos anos, Edward Snowden foi o responsável por revelar um grande esquema de espionagem perpetrado pela Agência Nacional de Segurança dos EUA. Por meio dele, o governo do país norte-americano mantinha os ouvidos bem perto de diversos governos espalhados pelo mundo todo. Tais revelações transformaram Snowden em uma espécie de “inimigo público número 1” do governo dos EUA, e o analista está asilado na Rússia desde 2013.

Com informações do The Intercept, Gemalto, The New York Times e Canaltech.



Pesquisa da UFRGS mapeia software educacional livre

22 de Fevereiro de 2015, 22:35, por Desconhecido

pesquisa-cien

Um projeto da Faculdade de Educação disponibiliza à comunidade o resultado de um trabalho de coleta e sistematização de dados de mais de 300 programas destinados ao ensino. A ideia é a de que professores da Educação Básica acessem a Tabela Dinâmica Software Educacional Livre, online, e consultem os programas que podem ser empregados em sala de aula, para aprendizagem de diversas matérias, como Biologia, Física, Geografia, Matemática, Química, entre outras.

A iniciativa é coordenada pelo professor Paulo Francisco Slomp, que explica que a ferramenta está organizada para que os usuários possam encontrar facilmente o que necessitam. “A tabela está configurada para que seja exibido o ordenamento alfabético das áreas do conhecimento. Assim, professores de uma determinada disciplina poderão facilmente visualizar o objeto de seu interesse através da diferenciação das áreas através de cores”, completa. Além disso, os interessados também podem reordenar os dados conforme a faixa etária dos alunos, de acordo com o nível de ensino – Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior.

Todos as ferramentas mapeadas pelo projeto são do tipo software livre, que tem como característica fundamental o fato de a licença disponibilizar o código fonte para que possa ser modificado pelos usuários. “Assim, o conhecimento utilizado para produzir o programa se torna público, o pensamento e o raciocínio utilizados em sua produção passam a fazer parte do acervo de conhecimentos da humanidade”, ressalta Slomp. Outra vantagem é que 99% softwares de código aberto são gratuitos, o que também contribui para a democratização desses recursos.

Colaboração social

Para possibilitar a colaboração direta da comunidade, a Tabela Dinâmica Software Educacional Livre tem uma versão wiki na web http://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/tabela-dinamica. Deste modo, qualquer usuário que queira contribuir com o projeto pode adicionar novos programas à lista sem necessidade de pedir autorização aos idealizadores. “Professores, alunos e demais internautas podem consultar as informações disponibilizadas na tabela e podem também alterar seu conteúdo sem a necessidade de solicitar permissão, corrigindo diretamente eventuais erros e imprecisões e adicionando conteúdo”, ressalta o pesquisador.

Para expandir o trabalho a comunidades de outros países, versões da tabela em outras línguas estão sendo disponibilizadas. Acesse em inglês, em espanhol, em francês, em italiano e em alemão http://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/tabela-dinamica.

Fonte: http://www.ufrgs.br/ufrgs/noticias/pesquisa-da-ufrgs-mapeia-software-educacional-livre



Artigo 19 lança análise sobre os seis meses do Marco Civil da Internet

22 de Fevereiro de 2015, 16:45, por Desconhecido

mcisite2-440x250

A ARTIGO 19 lança hoje (22) a análise “Marco Civil da Internet: seis meses depois, em que pé que estamos?”, que traz um panorama geral sobre os avanços e desafios decorrentes da lei que rege a internet no Brasil em seus primeiros 180 dias de vigência. O estudo mostra também o impacto do Marco Civil da Internet em alguns casos de grande repercussão ocorridos durante o período e faz um breve exame dos principais projetos de lei em tramitação que alteram ou dialogam diretamente com a lei.

Baixe a análise.

Em vigor desde o dia 23 de junho do ano passado, o Marco Civil da Internet mobilizou intensamente a sociedade civil enquanto ainda era projeto de lei. Sua aprovação é tida por organizações que atuam pela liberdade de expressão na internet como uma grande conquista. Apesar de já estar valendo, ele precisa passar ainda por regulamentação, que será feita mediante decretos do Executivo.

Na análise produzida pela ARTIGO 19, o Marco Civil da Internet é examinado sob quatro pontos principais: Responsabilidade de Provedores, Desenvolvimento e Acesso à Internet, Privacidade e Neutralidade de Rede

A estrutura de abordagem de cada um dos pontos busca seguir o mesmo padrão. São expostos trechos da lei, a posição do NetMundial (principal evento mundial da sociedade civil para discutir internet), a interpretação da comunidade jurídica, além de casos emblemáticos que estão sendo julgados no Judiciário, e ainda um quadro explicativo com exemplos didáticos sobre “o que pode” e “não pode” a partir da implementação do Marco Civil da Internet.

“Em nossa análise buscamos levantar as seguintes perguntas: como estão sendo abordadas e desenvolvidas as políticas de Estado para os principais direitos que o Marco Civil busca garantir?”, afirma Laura Tresca, oficial de Direitos Digitais daARTIGO 19, e responsável pelo estudo.

Sobre a necessidade da regulamentação da lei, Tresca acrescenta: “O Marco Civil da Internet já está oficialmente em vigor há seis meses, e mesmo que a regulamentação ainda precise ser feita – para determinar, por exemplo, o que são as “exceções técnicas” na área da neutralidade de rede, e o conceito de “consentimento livre” na área da privacidade – ele já está valendo e deve ser implementado”.

Entre os casos emblemáticos citados na análise estão o da operadora de telefonia Oi, que foi condenada no Judiciário a melhorar o serviço de acesso à internet em uma cidade do Mato Grosso, o da apresentadora Xuxa Meneghel, que entrou com um processo para que o Google retirasse do ar conteúdos sobre si, e o da atriz Letícia Sabatella, que acionou o Facebook e o YouTube para que apagassem um vídeo em que aparecia fazendo uma declaração de apoio eleitoral.

A questão da “vingança pornográfica” (revenge porn), prática cada vez mais recorrente contra mulheres, também é abordada. O relatório destaca dois projetos de lei que buscam tipificar o ato como crime e estabelecer mecanismos para a retirada de conteúdo em 24 horas.

Outros projetos de lei analisados são os que envolvem o direito ao esquecimento e ao acesso à internet.

Fonte: Artigo 19



Lançado LibreOffice 4.3.6

22 de Fevereiro de 2015, 16:40, por Desconhecido

lancamento-libreoffice-436-940x400

A The Document Foundation anuncia o LibreOffice 4.3.6 “Estável”, a sexta correção da família 4.3, que é a versão sugerida para grandes instalações em empresas e ambientes conservadores. O LibreOffice 4.3.6 contém 110 correções.

A The Document Foundation sugere a instalação do LibreOffice 4.3.6 nas empresas e grandes organizações sempre com o apoio de suporte por profissionais certificados (uma lista está disponível em http://www.documentfoundation.org/certification) capazes de fornecer suporte de valor agregado.

As pessoas interessadas nos detalhes técnicos podem buscar os registros de mudanças do LibreOffice 4.3.6 nestes links: https://wiki.documentfoundation.org/Releases/4.3.6/RC1 (RC1) e https://wiki.documentfoundation.org/Releases/4.3.6/RC2 (RC2).

Baixar o LibreOffice

O LibreOffice 4.3.6 “Estável” está disponível para download no link: Portal LibreOffice Brasil

Os usuários do LibreOffice, apoiadores do software livre e membros da comunidade podem apoiar a The Document Foundation com uma doação pelo site: Doação Projeto LibreOffice.

Com informações de LibreOffice Brasil.



Evento: XII Evidosol/IX Ciltec-online

22 de Fevereiro de 2015, 16:25, por Desconhecido

27-02-2013_texto_livre_revista

O grupo Texto Livre convida a todos para o XII Encontro Virtual de Documentação em Software Livre (EVIDOSOL) e IX Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia online (CILTEC-online), a ocorrer de 01 a 03 de junho de 2015, com o apoio da Faculdade de Letras/UFMG, UFTM, Kósmos/UFSM e Uniube.

Além de conferências e mesas, o evento, inteiramente online, selecionará propostas a serem apresentadas em IRC (chat) ou em Fóruns, cujas inscrições podem ser feitas de acordo com o calendário:

Submissão de propostas (artigo completo): de 17/02 a 20/03/15;

Inscrição sem envio de propostas: de 17/02 a 01/06/15.

As propostas, em português, espanhol, inglês ou italiano, deverão se adequar às seguintes trilhas ou eixos temáticos: Linguagem e Tecnologia, Produção Textual no Computador, Divulgação de Software Livre, Documentação em Software Livre, Hipertexto, Jornalismo na Internet, Blogs e Wikis, Ensino na Internet, Comunidades Virtuais, Inclusão Digital e Cultura Livre.

Inscrições, tanto para submissão de propostas (artigos) quanto como “ouvintes”, podem ser feitas no mesmo sistema, pelo linkinscrições“. Pedimos que leiam atentamente as instruções para submissão de proposta.

Obs.: não é cobrada taxa de inscrição e todos os participantes terão direito a certificados.

Maiores detalhes estão disponíveis no menu do site oficial do evento: http://evidosol.textolivre.org/