Ubuntu Touch: nova foto mostra todo o progresso obtido para a convergência mobile-desktop
4 de Fevereiro de 2016, 17:45O profissional de TI Marius Quabeck publicou em seu perfil oficial no Google+ uma foto onde é possível ver a tela de um monitor que, de acordo com Marius, está conectado a um smartphone Nexus 4 com o SO móvel Ubuntu Touch, que está executando a mais recente interface gráfica Unity 8 e alguns aplicativos X11 em cima do servidor de exibição Mir.
A imagem, que você confere logo abaixo, mostra claramente o andamento do ambiente gráfico Unity 8 que, além do fato de que ele aparenta estar muito mais liso quando comparado com o Unity 7, disponível no sistema operacional Ubuntu 15.10 (Wily Werewolf), ele também é capaz de executar diversos tipos de aplicações GTK+.
Porém, não podemos deixar de notar que o tema do GTK+ ainda não é suportado na mais recente combinação do Unity 8 e Mir, mas pelo menos você pode executar praticamente qualquer aplicativo X11. A foto mostra alguns dos mais populares aplicativos de código aberto, como o navegador Chromium, o famoso player VLC, o cliente Pidgin IM, GIMP e o editor de textos Gedit.
Marius Quabeck aparentou estar muito impressionado com o progresso que a Canonical fez com o ambiente gráfico Unity 8 no Ubuntu Touch. Ele também prometeu que em breve pode postar um novo vídeo demonstrando a convergência mobile-desktop, o que nos permitirá ter uma visão mais perspicaz do progresso do Unity 8, como quão rápidos ou suaves os apps são.
O Ubuntu Touch acabou de receber a atualização OTA-9, que trouxe algumas características interessantes, bem como mais correções de convergência, mas em breve, a Canonical vai lançar o hotfix OTA-9.5 com mais atualizações para o Unity 8 e Mir. Assim que Marius Quabeck publicar seu novo vídeo demonstrando a convergência mobile-desktop do Ubuntu Touch, manteremos você informado.
Com informações de Softpedia | Marius Quabeck/Google+ e LinuxBuzz.
Turing Phone, smartphone mais seguro do mundo, troca Android por Sailfish
4 de Fevereiro de 2016, 17:40O Turing Phone promete chegar ao mercado como o smartphone mais seguro do mundo. Disponível em pré-venda desde agosto do ano passado, o dispositivo sofreu atrasos em sua entrega e agora recebeu mais uma alteração.
A mudança é significativa, visto que o Turing Phone deixará de rodar Android para utilizar o sistema operacional Sailfish, da empresa finlandesa Jolla. A novidade foi revelada pela fabricante em e-mail enviado aos consumidores que já haviam adquirido o dispositivo na pré-venda.
O motivo da alteração está relacionado a maior segurança do sistema. Os criadores anunciaram que há grandes dificuldades em hackear um dispositivo com Sailfish, sendo uma tarefa praticamente impossível. No e-mail, a Turing afirmou que o “Sailfish OS corre excepcionalmente rápido no Turing” e que ele foi otimizado para o dispositivo. Além disso, a empresa lembra que os aplicativos Android funcionam normalmente no sistema da Jolla e que estará “disponível uma loja Android para os usuários baixarem os seus aplicativos favoritos”.
De início, o lançamento do Turing Phone estava marcado para o mês de dezembro, mas a empresa adiou a liberação para este ano. Apesar de não ter fornecido uma data específica, os rumores indicam que o aparelho será lançado em março.
O dispositivo conta com um design de linhas retas e cores contrastantes em um metal que possui composição de cobre, alumínio, níquel, prata e zircônio. O Turing Phone possui tela de 5,5 polegadas com resolução Full HD, processador Snapdragon 801 com quatro núcleos,memória RAM de 3 GB, câmera frontal de 8 megapixels, traseira de 13 megapixels e espaço de armazenamento interno que varia entre 64 GB e 128 GB.
Importante ressaltar que o Sailfish é opensource, com seu código disponível no Github.
Com informações de Android Police e Canaltech.
Obama vai destinar US$ 4 bilhões ao ensino de computação nos Estados Unidos
4 de Fevereiro de 2016, 17:35No último sábado (30), o presidente Barack Obama anunciou que quer investir US$ 4 bilhões no estudo de Ciência da Computação, a fim de impulsionar a formação de futuros profissionais da área entre os alunos das escolas públicas.
A iniciativa intitulada “Computer Science for All” (CS For All) visa capacitar todos os estudantes norte-americanos, do ensino primário até o ensino médio, para aprender Ciência da Computação e adquirir habilidades de pensamento computacional que precisam para serem futuros criadores na economia digital, e não apenas consumidores.
“Nossa economia está mudando rapidamente, e educadores e líderes empresariais estão cada vez mais reconhecendo que a ciência da computação é a nova ‘habilidade básica’ necessária para as oportunidades econômicas e da mobilidade social”, escreveu Megan Smith, diretora de tecnologia dos Estados Unidos, no blog da Casa Branca.
Esse financiamento, se aprovado, estaria disponível para qualquer estado que ofereceu um plano abrangente de cinco anos para obter qualidade de cursos de ciência da computação em mais escolas. Os fundos devem ser repartidos entre esses estados ao longo de um período de três anos.
O projeto também busca uma quantia adicional de US$ 100 milhões, que deve ser distribuída diretamente para os distritos escolares e usada para o treinamento de professores, desenvolvimento de material de aula e compra de equipamentos para capacitar as escolas.
Atualmente, apenas 25% das escolas públicas de ensino primário e secundário dos Estados Unidos oferecem aulas de ciência da computação com direito a programação e codificação. A administração de Obama também diz que os pais reconhecem cada vez mais essa necessidade, com nove entre 10 pais entrevistados dizendo que querem o ensino de ciência da computação na escola de seu filho.
Além do financiamento para estados e municípios, a iniciativa proposta pelo presidente pede US$ 135 milhões em financiamento por parte da Fundação Nacional da Ciência (NSF) e da Corporação para o Serviço Comunitário Nacional (CNCS).
No entanto, para que todo esse projeto entre em vigor, ainda é preciso que o Congresso aprove o orçamento de Obama para 2017. Dito isto, a iniciativa já conta com o apoio de empresas de tecnologia como Google, Salesforce e Microsoft, bem como de todas as cidades dos Estados Unidos.
Repercussão da proposta
Mas, enquanto a Casa Branca está incitando as empresas privadas e filantrópicas a fazer mais para expandir a formação de ciência da computação em escolas públicas, Brad Smith, presidente da Microsoft, acredita que o governo deve ser o principal condutor.
“Precisamos claramente que o setor de tecnologia continue fazendo mais”, disse ele. “Mas não há nenhuma maneira do setor privado ou filantropia preencher essa lacuna por si só. Precisamos de mais financiamento público e precisamos de mais financiamento federal”, completou.
Entre os funcionários da administração do governo dos Estados Unidos, tem havido algum reconhecimento de que os gastos federais por si só não serão suficientes para ensinar ciência da computação para todos os alunos de entidades públicas do país. “Este é um investimento para acelerar os esforços estaduais”, disse John B. King Jr., secretário da educação. “Ele terá de ser acompanhado por investimentos contínuos por parte dos estados e distritos”.
Smith também observou que os Estados Unidos estão ficando para trás na produção de trabalhadores talentosos capazes de preencher cargos na área. Ele observou que meio milhão de novos postos de trabalho na próxima década será criado para exigir conhecimento em ciência da computação, da agricultura, passando pelo setor de fabricação e de formas mais tradicionais de tecnologia da informação.
Por outro lado, alguns críticos não receberam bem a proposta de incentivo de Obama. “Isso me deixa com raiva”, disse Sara Blackwell, uma advogada da Flórida que representa alguns trabalhadores demitidos da área de TI da Disney. “Milhares de trabalhadores norte-americanos de tecnologia estão sendo demitidos e substituídos por parte das empresas que estão oferecendo dinheiro para ajudar a educar os americanos”, disse Blackwell. “Isso passa a mensagem de que os americanos não são educados o suficiente para fazer esses trabalhos, o que é totalmente incorreto e ofensivo”, completou.
Com informações de Canaltech.
Lançado o LibreOffice 5.1.0 RC3 com correções e melhorias
4 de Fevereiro de 2016, 17:33A primeira grande atualização para a série 5.x do LibreOffice está cada vez mais próxima da realidade e deve chegar muito em breve. Isso porque o terceiro RC (Release Candidate) do LibreOffice 5.1 já está disponível para download e teste. As notas de lançamento para o RC3 é muito pequena, porém, traz em sua maioria correções de bugs e melhorias para a suíte de escritório gratuita.
No geral, o LibreOffice 5.1 promete corrigir um grande número de problemas que foram relatados pela comunidade, encontrados no ramo anterior, o 5.0.x. Os desenvolvedores também organizaram um dois “bug hunts” — caça à bugs, e ambos têm sido muito bem sucedidos.
De acordo com as notas de lançamento, a opção de agrupar nas cópias de impressão agora funciona corretamente, o alinhamento decimal não é mais perdido em arquivos ODF, imprimir várias cópias com “Agrupar” não resulta mais em vários trabalhos de impressão do sistema, os controles deslizantes agora se movem quando o OpenGL está habilitado e muito mais.
O LibreOffice 5.1.0 RC3 está pronto para testes
Caso você esteja curioso e queira experimentar o LibreOffice 5.1.0 RC3, será necessário primeiro adicionar um novo PPA no seu Ubuntu (ou distro derivada) e, logo em seguida, você será capaz de instalar a suíte de escritório. Para fazer ambos os dois processos de uma só vez e sem muita irroração, abra o seu Terminal (no Unity, use o atalho de teclado CTRL + ALT + T) e execute o comando abaixo. É só copiar, colar e pressionar a tecla Enter, e não esqueça de informar a senha root:
sudo apt-get purge libreoffice-core && sudo add-apt-repository ppa:libreoffice/libreoffice-prereleases && sudo apt-get update && sudo apt-get install libreoffice -y
Vale ressaltar que o LibreOffice 5.1.0 RC3 ainda está em fase de desenvolvimento e erros são esperados, apesar deste ser o último Release Candidate antes da versão final. Mais detalhes sobre o LibreOffice 5.1.0 RC3 podem ser conferidos clicando aqui.
Com informações de Softpedia , The Document Foundation e LinuxBuzz.
Popcorn Time ganha nova versão online
4 de Fevereiro de 2016, 17:30O Popcorn Time faz, novamente, um retorno triunfal. Desta vez, o aplicativo que transmite filmes e seriados a partir de arquivos torrent volta como uma nova plataforma online, apoiada em uma ferramenta chamada Torrents Time. Basta instalar o complemento em seu computador para transmitir filmes direto do navegador, dispensando qualquer outro tipo de instalação.
Com o Torrents Time instalado, você pode acessar o popcorntime-online.io e navegar pela biblioteca ou então encontrar torrents pela internet e reproduzi-los diretamente em seu navegador. Para garantir a duração do projeto, ele agora é completamente open source, e o código da nova ferramenta está disponível na web. Assim, outros desenvolvedores podem criar suas próprias versões — a documentação pode ser encontrada no GitHub.
Uma vantagem do novo aplicativo do Popcorn Time Online do ponto de vista de reprodução é a ampliação de suas capacidades. Agora, ele tem suporte para quase todos os formatos de vídeo existentes na atualidade — as antigas versões para desktop esbarravam em alguns formatos impossíveis de serem reproduzidos via streaming. Outros destaques da nova versão incluem a construção da ferramenta em uma VPN, garantindo o anonimato de quem assiste a filmes pelo Popcorn Time Online, bem como o carregamento automático de legendas (ou a opção de enviar legendas personalizadas) e o suporte para Chromecast e outros serviços do gênero.
Torrents Time: o segredo
O grande diferencial da nova versão do Popcorn Time é o uso da ferramenta Torrents Time. Este complemento faz todo o trabalho pesado e permite que você execute torrents diretamente do navegador, dispensando o uso de programas especializados para isso instalados em sua máquina. “Ao usar o Torrents Time para reproduzir vídeo, os usuários do Popcorn Time Online estão diante de uma experiência de visualização ainda melhor do que as excelentes experiências que eles tiveram até então”, garantiram os desenvolvedores ao Venture Beat.
Os responsáveis pelo projeto garantiram à publicação que o desenvolvimento do Torrents Time e do Popcorn Time Online é tocado por “entidades distintas, com equipes distintas”. Por motivos óbvios, ambos os grupos se mantêm no anonimato. O Popcorn Time Online funciona nos navegadores Mozilla Firefox, Google Chrome e Internet Explorer.
Com informações de Venture Beat, Popcorn Time Online, Torrents Time e Canaltech.