A ambiciosa linguagem de programação que quer substituir Python, R e Matlab
6 de Fevereiro de 2014, 19:01 - sem comentários aindaLinguagens de programação não são usadas apenas por programadores: matemáticos, estatísticos e pesquisadores também precisam lidar com elas, o que nem sempre é uma tarefa fácil ou rápida. E se houvesse uma linguagem feita especialmente para todos eles? Conheça a Julia.
Jeff Bezanson, um de seus criadores, explica à Wired que dá para evitar as desvantagens de outras linguagens, pois “boa parte delas foi projetada de forma caótica”. É possível repensá-las para criar uma nova, mantendo suas vantagens.
A Julia é bastante adequada para uso técnico, por ser mais rápida que Matlab (feita para álgebra linear), R (para estatística), Python e até mesmo a Go, criada pelo Google para compilar programas mais rapidamente. Este gráfico ajuda a entender isso.
Também é possível compilar programas mais rápido com a Julia. Geralmente, você precisa converter seu código para Java ou C e então compilá-lo, o que pode resultar em erros. Com a nova linguagem, é possível fazer isso diretamente, usando a ferramenta LLVM – que conta com o apoio de Apple e Google.
Tem mais: caso seu programa tente resolver um problema difícil, é possível dividi-lo em partes e distribuí-lo entre vários computadores – isso se chama paralelismo. Dessa forma, é possível replicar parte do Hadoop, sistema usado pelo Facebook e Yahoo para análise de dados.
Você pode testar a Julia neste link; ela está disponível para Windows, OS X e Ubuntu. A documentação está disponível neste link.
Desenvolvida desde 2009 com apoio do MIT, a Julia lançou sua primeira versão de código aberto em fevereiro de 2012. Na época, Bezanson e a equipe explicaram por que criaram uma nova linguagem:
Nós somos gananciosos: nós queremos mais.
Queremos uma linguagem que seja open source, com uma licença liberal. Queremos a velocidade do C com o dinamismo do Ruby. Queremos uma linguagem que tenha homoiconicidade, com macros de verdade como o Lisp, mas com notação matemática óbvia e familiar como o Matlab. Queremos algo tão útil para a programação em geral como o Python; tão fácil para estatística como o R; tão natural para o processamento de string como o Perl; e tão poderoso para a álgebra linear como o Matlab… Algo que seja bem simples de aprender, mas que ainda satisfaça os hackers mais sérios. Queremos que ela seja interativa e facilmente compilada.
Mesmo sendo tantas coisas ao mesmo tempo, ela “não é exatamente ideal para criar aplicativos de desktop ou sistemas operacionais”, como Bezanson reconhece à Wired. É possível usá-la para programação web, no entanto, mas ela é inicialmente focada em uso técnico.
Por mais que a Julia traga tantas vantagens, ela ainda é mais uma entre diversas opções de programação. É difícil concorrer quando há tantas opções já estabelecidas, mas ela ainda tem chance. Na verdade, ela ajuda a repensar a programação, mostrando que uma só linguagem pode oferecer de tudo. Que vença a melhor.
Com informações de Wired e Gizmodo.
Todos os projetos de código aberto da DARPA agora estão disponíveis em um único lugar
6 de Fevereiro de 2014, 18:52 - sem comentários aindaDe robôs a leitura de mente, novas linguagens de programação a sistemas avançados de comunicação, a DARPA (sigla em inglês para Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa) tem acesso a muita, muita coisa. E agora, a agência norte-americana está disponibilizando todos os seus códigos-fonte abertos através do DARPA Open Catalog.
O novo website agrega os códigos-fonte – e alguns outros dados – de todos os projetos da DARPA financiados pelo governo dos EUA. No momento, isso envolve 60 projetos diferentes, feitos em colaboração com laboratórios como Microsoft Research, Yahoo Research e o MIT. Chris White, o gerente de programas da DARPA por trás do site, explica:
Tornar nosso catálogo de código aberto disponível aumenta o número de especialistas que podem ajudar a rapidamente desenvolver softwares para o governo. Nossa esperança é que a comunidade da ciência da computação teste e avalie elementos dos nossos softwares e adote-os seja como ofertas independentes ou como componentes de seus produtos.
A DARPA tem projetos ambiciosos, e foi dela que surgiu o embrião do que se tornou a internet. Mas este site não envolve exoesqueletos de controle mental, nem projetos de colonização espacial. Estamos falando aqui do lado mais sóbrio da agência. São pesquisas de ciências da computação, como o sistema de processamento de dados de memória Apache Spark e a linguagem de programação Julia, por exemplo. É possível encontrar todos esses dados pela internet – a diferença é que agora ele estão listados em um único site para facilitar o acesso.
A coleção deve crescer com o tempo, e a DARPA planeja disponibilizar mais softwares, publicações, dados e resultados experimentais.
Com informações de via Verge, Wired e Gizmodo.
Em Sochi, seu smartphone e computador podem ser hackeados em segundos
6 de Fevereiro de 2014, 18:43 - sem comentários aindaSe você curte falar “imagina na Copa” para todo problema que vê pelas ruas das grandes cidades brasileiras, deve ser porque ainda não soube do que acontece em Sochi, na Rússia, a cidade que recebe as Olimpíadas de Inverno deste ano.
Por lá, os hotéis podem não ter chão, a água pode não ser transparente e você pode ter seu smartphone ou computador hackeado em segundos quando está conectado a uma rede WiFi pública. As informações são da rede de TV NBC, que mostrou como todos os aparelhos de um de seus enviados para a cobertura dos jogos foram hackeados.
Os testes preliminares foram feitos com dois “dispositivos-isca”, sendo que a emissora já estava sabendo da invasão de aparelhos em massa na cidade. Acontece que, depois de comprovada tal teoria, o enviado Richard Engel explicou que praticamente todos os dispositivos que ele levou para a Rússia foram atacados quando conectados à internet.
A Kaspersky está fazendo a segurança virtual do evento, mas a própria empresa avisa que, como incontáveis dispositivos estarão sendo conectados à internet na cidade nos próximos dias, os hackers terão muitos alvos desprotegidos para atacar. As autoridades locais têm inclusive avisado todos os visitantes sobre os riscos de ter informações e arquivos roubados através de conexões inseguras e até aparentemente protegidas.
Com informações de NBC, Gizmodo e Tecmundo.
Woz acha que Apple deveria lançar smartphone com Android
6 de Fevereiro de 2014, 18:41 - sem comentários aindaCofundador da Apple ao lado de Steve Jobs, Steve Wozniak não faz mais parte do dia a dia da companhia, mas vive soltando opiniões polêmicas envolvendo a Maçã. Ele já disse que gostaria de ver uma parceria com a Google, que o iPhone está ultrapassado e até que prefere o Android.
Agora, em entrevista para o site Wired, Wozniak sugeriu de forma séria que a Apple deveria lançar um smartphone com o sistema operacional Android. “Nós poderíamos competir muito bem. As pessoas gostam do visual precioso, dos estilos e das fabricações que fazemos em nossos produtos, comparados com o que outros com Android ofereceriam. Poderíamos jogar em duas arenas ao mesmo tempo”, argumenta o engenheiro.
Mas ele parece ter voltado a defender o iPhone: Woz é dono de três iPhone 5C (cada um de uma cor, claro) e diz que a suposta falta de inovações nos smartphones da empresa é um ponto positivo. “Se você tem algo bom, não mude, não estrague ele. Você pega um celular da Samsung, diz ‘Sorria!’ e ele tira uma foto, mas que tipo de inovação é essa? Isso é só jogar um monte de funções”, alfineta.
Woz ainda está otimista para o lançamento de novos produtos da Maçã, como relógios ou televisores. Mas ele avisa: os gadgets verdadeiramente revolucionários são feitos em segredo, por “pequenos times de grandes pessoas” e podem surgir apenas uma vez a cada década.
Com informações de Wired e Tecmundo.
Sistema dos carros atuais pode ser hackeado em cinco minutos
6 de Fevereiro de 2014, 18:38 - sem comentários aindaTalvez você nunca tenha se dado conta, mas hackear o computador de bordo do seu carro pode ser mais fácil do que você imagina. A dupla de pesquisadores espanhóis Javier Vazquez-Vidal e Alberto Garcia Illera descobriu ser possível fazer isso em apenas cinco minutos e usando equipamentos que custam menos do que US$ 20.
Ambos se preparam para o Black Hat Asia, conferência sobre segurança que será realizada em Cingapura no próximo mês. Juntos eles desenvolveram um pequeno acessório para provar a teoria de que o sistema dos carros atuais não é nem um pouco seguro.
Os testes foram realizados com quatro veículos. Eles colocaram o dispositivo conectado a eles e conseguiram controlar remotamente as luzes, o alarme, os vidros elétricos e até mesmo os freios. Até a data de realização da conferência, Illera e Vidal esperam finalizar um protótipo compatível com a frequência GSM, tornando possível controlar veículos remotamente a partir de qualquer parte do mundo.
Para quem se interessou pela novidade, os pesquisadores garantem que o código-fonte do dispositivo permanecerá privado por enquanto. Entretanto, eles esperam que a demonstração da novidade no evento asiático possa atrair a atenção dos fabricantes. “O carro é uma minirrede e, no momento, não há nenhum tipo de segurança”, destacou Illera.
Com informações de Forbes, Engadget e Tecmundo.