Cliente cria bot para reclamar de operadora de internet no Twitter
2 de Fevereiro de 2016, 11:57Já pensou se, automaticamente, sempre que a velocidade de sua conexão fosse muito reduzida, uma mensagem reclamando do fato fosse postada no Twitter, ainda por cima citando a sua operadora? Pois é exatamente isso que um usuário do Reddit relata ter feito. De acordo com a postagem na plataforma virtual, ele usou um computador Raspberry Pi para criar um mecanismo que monitora a velocidade da rede e, caso necessário, reclamar no Twitter citando a norte-americana Comcast, prestadora do serviço.
O usuário AlekseyP informa que contratou junto à operadora um plano com velocidade de 150 MB/s, porém, não é sempre que a velocidade é oferecida nesta abundância. Então, sempre que a velocidade de download fica inferior a 50 MB/s, ou seja, cai para menos de um terço do contratado, uma postagem no Twitter é feita automaticamente. “Eu sei que algumas pessoas poderão dizer que eu não deveria reclamar de 50 MB/s”, escreveu. “Mas quando eles fazem propaganda de 150 MB/s e eu recebo 10-30, fico insatisfeito”.
E o trabalho do sujeito não para por aí: o bot que ele criou compila informações em forma de gráfico, exibindo as diferentes variações de velocidade ao longo de diferentes períodos — clique aqui para conferir. Mais tarde, AlekseyP editou a sua postagem adicionando novas informações que reforçam os problemas na prestação de serviços da Comcast.
“Muitas pessoas levantaram a questão de que os resultados [dos testes de velocidade] possivelmente estão distorcidos devido ao nosso uso da rede”, escreveu. “Nós não baixamos torrent em nossa casa; usamos a rede basicamente para transmitir serviços de TV e jogar no PC e no Xbox One”, explica o usuário. Uma ferramenta dessas cairia muito bem por aqui, não é?
Com informações de Reddit e Canaltech.
X-Apps: devs do Linux Mint querem trabalhar em seus próprios aplicativos
2 de Fevereiro de 2016, 11:55Os desenvolvedores do Linux Mint estão planejando trabalhar nos chamados X-Apps, novos aplicativos que estarão disponíveis nas edições Cinnamon, MATE e Xfce a partir da série 18.x da distribuição. A decisão foi tomada por conta das mudanças trazidas pelo ambiente gráfico GNOME 3.18 e pela base Ubuntu.
Diversos projetos já estão fazendo seus próprios aplicativos, principalmente quando os desenvolvedores não encontram o que desejam. Distros como Manjaro, Solus e elementary OS possuem as suas próprias aplicações e agora é a vez do Linux Mint entrar nesta lista.
“X-Apps será uma coleção de aplicativos GTK3 genéricos usando interfaces tradicionais que podem ser usados como componentes de desktop padrão no Cinnamon, MATE e Xfce. No Mint 18, os “X apps” nos permitirá manter uma aparência natural e um bom nível de integração, porque eles vão ser utilizados em substituição de aplicativos GNOME que agora são bem diferentes (usando headerbars e um layout diferenciado)”, explica Clement Lefebvre, líder do projeto Linux Mint.
“A longo prazo, o projeto X-App nos permitirá inovar e desenvolver novas funcionalidades e melhorias nos próprios aplicativos (isso é algo que não poderia se fazer através de patches, forks temporários ou forks DE específicos de aplicações para o MATE porque era muito caro)”, continuou Clement.
Os X-Apps serão “desktop-agnostic”, em teoria, pelo menos para Cinnamon, MATE e Xfce. Isso permitirá que os desenvolvedores façam alterações e melhorias nas aplicações, sem exigir ajustes adicionais para cada ambiente gráfico, diferente do que acontece agora.
O primeiro X-App vai estrear com o Linux Mint 18.x, o editor de textos Xedit, que será baseado no Ubuntu 16.04 LTS e deverá ser lançado dois meses depois o anúncio oficial do SO da Canonical.
Mais detalhes sobre os X-Apps podem ser conferidos no anúncio oficial, através deste link.
Com informações de Softpedia, Linux Mint e LinuxBuzz.
Agora é possível obter a plataforma Swift, da Apple, através do Ubuntu Make
2 de Fevereiro de 2016, 11:51Didier Roche, principal desenvolvedor e criador do Ubuntu Make, anunciou nesta quinta-feira (28) que a versão 16.01.2 do software já está disponível para download. Entre as novidades, podemos citar o suporte para a linguagem de programação open source da Apple, a Swift, que você pode facilmente instalar em seu sistema operacional Ubuntu usando o comando umake swift no Terminal.
O suporte à linguagem de programação Swift foi implementado por Galileo Sartor, que também adicionou a possibilidade de instalar através do Ubuntu Make 16.01.2 as IDEs (Ambiente de Desenvolvimento Integrado) Eclipse PHP e Eclipse C/C++.
“Na semana passada, durante o UbuCon Summit, eu tive o prazer de anunciar na ensolarada Pasadena [nos EUA] um novo lançamento do Ubuntu Make! Marcando o milestone 16.01.2, este fornece, graças às contribuições da comunidade, suporte para 3 novos frameworks”, diz Didier Roche, em seu anúncio.
Há outra grande contribuição para o Ubuntu Make 16.01.2, desta vez por Evan McIntire, que conseguiu implementar o suporte para páginas de manuais geradas diretamente a partir da opção make –help, permitindo assim que os desenvolvedores tenham uma melhor ajuda para softwares suportados.
Instalando o Ubuntu Make 16.01.2
O Ubuntu Make é um aplicativo de linha de comando e você pode instalá-lo no Ubuntu 15.10 (Wily Werewolf), Ubuntu 15.04 (Vivid Vervet) e Ubuntu 14.04 LTS (Trusty Tahr) executando o comando abaixo no seu Terminal. E não se esqueça de informar a senha root quando ela for solicitada:
sudo apt-add-repository ppa:ubuntu-desktop/ubuntu-make && sudo apt-get update && sudo apt-get install -y ubuntu-make
O Ubuntu Make 16.01.2 também está disponível por padrão nos repositórios do Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus). Para mais detalhes, confira o anúncio oficial clicando aqui.
Com informações de Softpedia, DidRocks’ blog e LinuxBuzz.
A Canonical agora está fornecendo imagens certificadas do Ubuntu para o Oracle Cloud
2 de Fevereiro de 2016, 11:49Graças a uma parceria com a Oracle, a Canonical já está fornecendo imagens certificadas do Ubuntu para os usuários do Oracle Cloud. Isto significa que o SO já está disponíveis no Oracle Cloud Marketplace, proporcionando aos clientes corporativos da Oracle uma nova opção para os seus workload. Como estamos falando da Oracle, é fácil ver o por que a Canonical tem conseguido fazer uma boa parceria.
O sistema operacional da empresa de Mark Shuttleworth já é considerado um líder em uma série de implantações de nuvem, um exemplo disso é que até a própria Microsoft está prestes a revelar o primeiro Technical Preview do Azure Stack com o Ubuntu.
Ubuntu está na nuvem
Quando você ouve as pessoas dizendo que o Ubuntu está dominando a nuvem, elas não estão erradas. De acordo com dados da Canonical, 70% dos workload de nuvens pública e 55% das clouds OpenStack estão sendo executadas no Ubuntu. Além disso, uma série de empresas escolheram a Canonical e o Ubuntu para o seu negócio, uma delas que merece destaque é a AT&T.
“A importância das imagens certificadas do Ubuntu está crescendo conforme as empresas procuram maneiras de simplificar o desenvolvimento de nuvens e impulsionam flexibilidade no gerenciamento de cargas de trabalho de produção, mantendo o mais alto nível de segurança e estabilidade”, diz a Canonical no anúncio oficial.
O Ubuntu no Oracle Cloud faz muito sentido, especialmente quando a Canonical já é um membro do nível Gold da Oracle PartnerNetwork (OPN). Além disso, uma vez que alguns dos sistemas operacionais Ubuntu usados na nuvem são na verdade versões LTS, os clientes da Oracle terão suporte por cinco anos para as versões particulares; para não mencionar o fato de que a Canonical está prestes a lançar um novo Ubuntu LTS em dois meses que vai ser suportado até 2020.
Mais detalhes você confere no anúncio oficial feito pela Canonical, através deste link.
Com informações de Softpedia, Ubuntu e LinuxBuzz.
Cuba vai lançar um projeto-piloto de banda larga em Havana
2 de Fevereiro de 2016, 11:46No último domingo (31), o governo cubano anunciou o lançamento de um projeto-piloto para levar internet banda larga em dois bairros de Havana, capital do país. Na região conhecida como Havana Velha, cidadãos, bares, cafés e restaurantes poderão solicitar um ponto de acesso à rede que será oferecida pela empresa estatal de telecomunicações, a ETECSA, em uma infraestrutura de fibra óptica oferecida pela chinesa Huawei.
A diretora da ETECSA em Havana, Odalys Rodríguez del Toro, informou na noite de ontem que preços serão revelados em breve e não definiu um prazo para que tudo esteja funcionando a pleno vapor nem quais serão os planos e velocidades oferecidos. Ainda de acordo com Del Toro, a companhia estatal pretende disponibilizar mais 30 pontos de acesso à internet sem fio por toda a cidade de Havana durante o ano de 2016, estendendo as possibilidades de conexão dentro da Ilha.
O anúncio é, sem dúvida, um marco histórico para Cuba. Atualmente, apenas diplomatas e empresários de empresas estrangeiras podem ter conexão com a internet em suas casas, com preços bastante salgados. Em 2015, o governo de Raul Castro começou a oferecer pontos de acesso Wi-Fi em vários pontos da capital com preços proibitivos (US$ 2 a hora, cerca de 10% da média salarial no país).
Com informações de Associated Press e Canaltech.