Lançada edição n.42 da Revista Espírito Livre
23 de Fevereiro de 2013, 21:00 - sem comentários aindaRevista Espírito Livre - Ed. n #042 - Setembro 2012
E mais uma edição do fórum da Revista Espírito Livre acontece. Desta vez, a cidade escolhida (e muito bem escolhida por sinal) foi Colatina, a cidade do norte do Espírito Santo, conhecida como a “Princesinha do Norte”. Não podíamos ter escolhido melhor lugar para realizar esta terceira edição.
A cidade nos recebeu de braços abertos, assim como toda a equipe do IFES Campus Colatina. Liderada pelo Prof. Renan e Thiago Ladislau, da Empresa Junior Tech Inside, a equipe formada por professores, alunos e colaboradores do IFES, foram as peças chave para que o evento ocorresse como ocorreu: plenamente satisfatório e bastante animado, em todos os momentos. Palestrantes de várias partes desse Brasil estiveram presentes durante todo o dia. Os alunos que estão sempre em suas salas de aula, neste dia tiveram a chance de bater um papo, conversar e trocas experiências com excelentes profissionais, experts em suas respectivas áreas, uma oportunidade que não temos todos os dias.
Assim como nas duas primeiras edições, o dia foi repleto de palestras curtas e dos mais variados assuntos. Uma novidade desta vez foi a grade de minicursos que ocorreu simultaneamente, durante o evento. Isto deu uma dinâmica mais animada e os participantes podiam conferir na prática, o que era debatido no auditório principal.
Houve ainda outra inovação que esperamos implantar em novas edições do fórum. Tivemos a apresentação de trabalhos (que inclusive são apresentados aqui nesta edição especial) enviados para uma equipe que os avaliou para exposição durante o evento.
Realmente esta edição me surpreendeu. Aliás, espero ser surpreendido desta forma tantas outras vezes quanto possível.
Conto ainda com a possibilidade de termos uma nova edição na “Princesinha do Norte”.
DNS – Digital Nervous System
23 de Fevereiro de 2013, 21:00 - sem comentários ainda
O DNS (Domain Name System) é o serviço responsável por traduzir nomes em endereços IP e vice-versa de um determinado domínio. No Linux, este serviço é implementado pelo nosso querido Bind. Ele trabalha numa arquitetura cliente-servidor, cujo resolvedor é o cliente que faz perguntas sobre um determinado computador e o servidor de nomes, é implementado pelo daemon named, que responde às perguntas. Entretanto, neste artigo, não será visto como configurar ou administrar um servidor de nomes nem mesmo um cliente DNS de uma rede. Ao contrário, será abordado um modelo cooperativo e colaborativo de administração do conhecimento denominado DNS, que do inglês, Digital Nervous System.
O DNS (Sistema Nervoso Digital) diferentemente do nosso BIND/DNS é uma excelente ferramenta para administração. Ele combina hardwares e softwares, proporcionando maior rapidez e riqueza de informação para auxílio à tomada de decisões. É imprescidível que os colaboradores de uma empresa inteligente estejam antenados ao novo nível de inteligência eletrônica implantado nas empresas. Para isso, costuma-se usar uma metáfora que explica que o sistema nervoso biológico aciona os reflexos para lidar com os perigos e necessidades, enquanto o Sistema Nervoso Digital, é equivalente para identificar as tendências, assumir riscos e possibilidades de negócios. Esse sistema consiste em processos digitais que possibilitem à empresa compreender e agir dentro de seu meio, identificar desafios e organizar reações.
Exemplos de utilização do DNS por empresas de grande porte, destaco:
- A decisão da Netscape, de abrir o código fonte do seu navegador para sobreviver no mercado e competir com o Internet Explorer na década de 90
- A decisão da Apple em lançar um modelo diferenciado de computador portátil e não optar pelo Flash e sim pelo HTML5
- A decisão da Microsoft em apostar que o futuro do computador estaria nos desktops
- E da própria Red Hat que optou por transformar seu sistema operacional Linux (Red Hat Linux) no produto comercial Red Hat Enterprise Linux, um dos mais utilizados pelas empresas que precisam rodar aplicações de grande porte e alto desempenho.
Para construir a empresa inteligente é fundamental contratar os melhores cérebros. Quanto maior for a “banda larga” da equipe, ou seja, quanto maior for a capacidade de armazenar e transportar informações, maior será a inteligência coletiva e o potencial da empresa. Administrar o conhecimento, criar uma cultura de cooperação e colaboração entre a equipe será um fator crítico de sucesso.
Por outro lado, para tirar vantagens do DNS e seus benefícios, é importante explorá-lo com inteligência. Diferentemente dos outros avanços tecnológicos, o DNS é muito acessível e não requer alto investimento. Ele apresenta quatro utilidades básicas que mantém você atualizado 24 horas por dia:
As quatro utilidades do DNS
- Produzir, receber, armazenar, acessar e distribuir documentos e dados de todos os tipos
- Comunicar-se e trocar informações úteis com pessoas de qualque lugar do globo através da Internet.
- Receber informações atualizadas em tempo real sobre operações e resultados.
- Fazer negócio com clientes e fornecedores
Além das quatro utilidades do DNS, recomenda-se:
- Usar textos digitais em substituição as folhas de papel;
- Estimular o trabalho em equipe e difundir a informação simultâneamente para todos;
- Fornecer informações atualizadas sobre a situação de mercado da empresa;
- Identificar as melhores ideias e exagerá-las por toda a empresa;
- Estabelecer parcerias importantes e manter um bom relacionamento com colaboradores internos.
Muitas empresas estão aderindo e desenvolvendo esta ferramenta para continuar sobrevivendo no mercado que a cada dia, requer serviços mais rápidos, estáveis e personalizados. Na verdade, adotar esse método de trabalho, não é uma opção, mas passa a ser uma necessidade. Se você é um técnico ou analista Linux que trabalha e gosta de Open Source, e pensa em abrir sua própria empresa, recomendo fortemente a utilização do DNS. Procure identificar produtos em potencial no mercado que agregem valor seu negócio, especialize-se, crie um ecossistema de serviços em torno desse produto e agregue o DNS, que certamente você estará no caminho do crescimento e consequentemente do sucesso.
Análise de Redes com Nmap
23 de Fevereiro de 2013, 21:00 - sem comentários aindaIntrodução
Nmap (“Network Mapper”) é uma software livre e de código aberto para a descoberta de rede e auditoria de segurança. Muitos sistemas e administradores de rede também o utilizam para tarefas como inventário de rede, gestão de serviços e monitoramento de hosts ou uptime de serviços. Nmap utiliza pacotes IP para determinar quais hosts estão disponíveis na rede, quais serviços (nome da aplicação e versão) os hospedeiros estão oferecendo, quais sistemas operacionais (e versões de SO) eles estão executando, que tipo de filtros de pacotes / firewalls estão em uso, e dezenas de outras características. Ele foi projetado para escanear rapidamente grandes redes, mas funciona muito bem contra hosts individuais. Nmap funciona em todos os principais sistemas operacionais, e pacotes binários oficiais estão disponíveis para Linux, Windows e Mac OS X. Além do clássico executável Nmap linha de comando, a suíte Nmap inclui uma interface gráfica avançada e visualizador de resultados (Zenmap), uma transferência de dados flexível, redirecionamento, e ferramenta de depuração (NCAT), um utilitário para comparação de resultados de verificação (Ndiff), e uma geração de pacotes e ferramenta de análise de resposta (Nping).
Dentre as principais características do Nmap, destacam-se :
- Flexível: Suportes a dezenas de técnicas avançadas para mapear redes cheias de filtros de IP, firewalls, roteadores e outros obstáculos. Isto inclui muitos mecanismos de port scanners (TCP e UDP), detecção de sistemas operacionais, detecção de versão, varreduras de ping, etc.
- Poderosa: Nmap pode ser usado para escanear redes enormes de centenas de milhares de máquinas.
- Portátil: A maioria dos sistemas operacionais são suportados, incluindo Linux, Microsoft Windows, FreeBSD, OpenBSD, Solaris, Mac OS X, HP-UX, NetBSD, entre outros.
- Livre e gratuita: Os principais objetivos do Projeto Nmap é ajudar a tornar a Internet um pouco mais segura e para fornecer aos administradores / auditores / hackers uma ferramenta avançada para explorar as suas redes. Nmap está disponível para download gratuitamente, e também vem com o código fonte completo que você pode modificar e redistribuir de acordo com os termos da licença GNU GPL.
- Bem documentado: Existe documentação farta e de qualidade sobre NMAP, além de artigos, tutoriais e um livro escrito pelo próprio autor do NMAP, disponível parcialmente em http://nmap.org.
- Suportado: Embora o Nmap vem com nenhuma garantia, é bem suportado por uma vibrante comunidade de desenvolvedores e usuários. A maior parte dessa interação ocorre nas listas de discussão do Nmap.
2. Instalando o NMAP
Com o objetivo de padronizar os testes e resultados, todos as simulações com Nmap, neste artigo, serão realizadas com base na distribuição Debian GNU/Linux 6.
Verificando se o Nmap está instalado:
root@debian:~# nmap –version |
-bash: nmap: comando não encontrado
root@debian:~# dpkg -l | grep nmap
Verificamos que o NMAP não encontra-se instalado no sistema, pois além de não conseguirmos executá-lo com o parâmetro para obter a versão, não encontramos o respectivo pacote instalado na distribuição. Vamos prosseguir com a instalação.
Para instalar, basta utilizar a ferramenta de gerenciamento de pacotes da distribuição, o apt-get, conforme abaixo:
root@debian:~# apt-get install nmap |
Verifique que agora o Nmap encontra-se devidamente instalado no sistema:
root@debian:~# nmap –version |
Nmap version 5.00 ( http://nmap.org )
root@debian:~# dpkg -l | grep nmap
ii nmap 5.00-3 The Network Mapper
Há um total de 131.070 portas TCP / IP (TCP 65535 e 65535 UDP). O Nmap, por padrão, verifica apenas as 1000 portas mais usadas. Isto é feito para ganhar tempo ao varrer vários alvos, uma vez que a maioria dos portas altas raramente são utilizadas. No entanto, você pode desejar fazer a varredura fora do padrão do intervalo de portas para procurar serviços incomuns.
Para fazer uma varredura nas 100 portas mais comuns:
root@debian:~# nmap -F 192.168.1.6 |
O Nmap varre as 1000 portas mais comuns usadas por padrão. A opção -F reduz esse número para 100. Isso acelera drasticamente a velocidade da varredura.
Para realizar uma varredura em alguma porta específica:
root@debian:~# nmap -p 80 192.168.1.6 |
Starting Nmap 5.00 ( http://nmap.org ) at 2012-09-28 10:32 BRT
Interesting ports on 192.168.1.6:
PORT STATE SERVICE
80/tcp open http
Nmap done: 1 IP address (1 host up) scanned in 0.10 seconds
root@debian:~#
Opcionalmente, você poderá varrer múltiplas portas especificando e separado-as por virgulas:
root@debian:~# nmap -p 80,139 192.168.1.6 |
Starting Nmap 5.00 ( http://nmap.org ) at 2012-09-28 10:36 BRT
Interesting ports on 192.168.1.6:
PORT STATE SERVICE
80/tcp open http
139/tcp open netbios-ssn
Nmap done: 1 IP address (1 host up) scanned in 0.08 seconds
root@debian:~#
Outra opção é utilizar o nome da porta:
root@debian:~# nmap -p http 192.168.1.6 |
Starting Nmap 5.00 ( http://nmap.org ) at 2012-09-28 10:38 BRT
Interesting ports on 192.168.1.6:
PORT STATE SERVICE
80/tcp open http
8008/tcp closed http
Nmap done: 1 IP address (1 host up) scanned in 0.09 seconds
4. Varredura de Sistema Operacional e Serviços
Outro parâmetro interessante é a opção “-O”, que faz com que o Nmap tente identificar qual é o sistema operacional usado em cada máquina. Esta identificação permite diferenciar máquinas rodando diferentes versões do Windows de máquinas rodando Linux ou MacOS, por exemplo, mas não é muito eficiente em identificar diferentes distribuições Linux. Veja um exemplo:
root@debian:~# nmap -O 192.168.1.6 |
Starting Nmap 5.00 ( http://nmap.org ) at 2012-09-28 02:02 BRT
Interesting ports on 172.16.80.128:
Not shown: 996 closed ports
PORT STATE SERVICE
135/tcp open msrpc
139/tcp open netbios-ssn
445/tcp open microsoft-ds
3389/tcp open ms-term-serv
MAC Address: 00:0C:29:15:3D:A3 (VMware)
Device type: general purpose
Running: Microsoft Windows XP
OS details: Microsoft Windows XP SP3
Network Distance: 1 hop
Neste caso temos uma instalação de uma máquina virtual em VMWARE com Windows XP, sem o firewall ativo. Note que o Nmap indicou corretamente que é uma máquina Windows com SP3.
Poderíamos também realizar uma busca mais agressiva onde o NMAP forçará a identificação do sistema operacional:
root@debian:~# nmap -O –osscan-guess 192.168.1.6 |
Os scans do Nmap podem ser facilmente detectados caso alguma das máquinas alvo esteja com o Snort, ou outro detector de intrusões ativo. Para dificultar isso, o Nmap oferece a opção de fazer um half-open scan ou TCP SYN SCAN.
root@debian:~# nmap -O -sS 192.168.1.6 |
Esse tipo de varredura é padrão e uma boa opção. Ele pode ser realizado rapidamente, escanear milhares de portas por segundo em redes de alta velocidade, sem se preocupar com firewalls restritivos.
NOTA |
Operando neste modo, o Nmap apenas envia um pacote SYN para cada porta alvo e espera para ver se recebe um pacote ACK de confirmação. Se a confirmação é recebida, ele sabe que a porta está aberta. Mas, de qualquer forma, a conexão para por aí, ele não estabelece uma conexão completa como faria normalmente. Embora seja mais complicado, estes scans não são impossíveis de detectar. Versões recentes do Snort, por exemplo, são capazes de detectá-los e registrá-los da mesma forma que os scans tradicionais. |
Você pode obter mais informações sobre as portas abertas, incluindo a versão de cada serviço ativo usando a opção “-sV“, conforme o exemplo seguinte:
Starting Nmap 5.00 ( http://nmap.org ) at 2012-09-28 01:46 BRT |
Interesting ports on 192.168.1.6:
Not shown: 995 closed ports
PORT STATE SERVICE VERSION
80/tcp open http Apache httpd 2.2.22 ((Ubuntu))
139/tcp open netbios-ssn Samba smbd 3.X (workgroup: WORKGROUP)
445/tcp open netbios-ssn Samba smbd 3.X (workgroup: WORKGROUP)
902/tcp open ssl/vmware-auth VMware Authentication Daemon 1.10 (Uses VNC, SOAP)
A opção “-sV” identificou o sistema operacional Ubuntu com o servidor Web Apache 2.2.22 instalado, Samba na versão 3 e seu grupo de trabalho WORKGROUP, além de diversas portas abertas.
5. Conhecendo o Zenmap
O ZenMap é uma interface gráfica para o Nmap que funciona em ambientes Windows, Linux e MAC OS. A ferramenta pode ser instalada utiizando o gerenciador de pacotes da sua distribuição Debian conforme o exemplo abaixo:
# apt-get install zenmap |
Uma vez instalado, o ZenMap poderá ser encontrado no menu Aplicações > Internet > Zenmap.
Figura 1- Utilizando Zenmap
Concluindo, existem ainda diversas outras opções do Nmap que poderiam ser demonstradas e exploradas neste artigo, fica a critério do leitor consultar as as páginas de manual ou a documentação oficial do nmap disponível em http://nmap.org para obter mais informações sobre esta poderosa ferramenta para análise de redes heterogêneas.
A evolução dos computadores portáteis
22 de Fevereiro de 2013, 21:00 - sem comentários aindaEm 1981, Adam Osborne criou o primeiro computador portátil, ele possuía uma tela pouco maior que os celulares atuais e pesava aproximadamente 12 quilos. Trinta anos depois os computadores avançaram, ficaram mais modernos, compactos, bonitos, e claro, mais eficientes.
Conheça neste infográfico que o E-Glu do Pinguim preparou para você os principais exemplares que ficaram marcados na história dos computadores portáteis. O avanço da tecnologia trouxe smartphones (com poder de processamento maior que os computadores do passado), tablets, netbooks e o mais recente deles: o Ultrabook.
Fonte: E-Glu do Pinguim
Conheça o novo Gwibber redesenhado para o Ubuntu Touch
21 de Fevereiro de 2013, 21:00 - sem comentários aindaComeçando com os recentes anúncios e disponibilidade pública do Ubuntu for phones e Ubuntu for tablets, os desenvolvedores estão progressivamente criando e adaptando aplicativos de forma específica para a interface Touch com mudanças visando uma melhor experiência em um ambiente sensível ao toque.
Parece que o Ubuntu for phones e Ubuntu for tablets apresentam ainda diversas características novas ao Gwibber, que também é o cliente padrão do Ubuntu para mídias sociais (Twitter, Facebook e outras). Será ele que irá alimentar o telefone e o tablet com interações sociais.
Além disso, o novo Gwibber, Gwibber-QML, vem com um interessante “look and feel”, adotando novas formas e tons de cores, miniaturas arredondadas em uma interface clara e intuitiva.
O novo Gwibber foi anunciado por Ken VanDine; como visto na imagens abaixo, a parte superior do Gwibber conta com a Timeline, Mentions, etc, incorporando funcionalidades relevantes do “velho” Gwibber .
Um aspecto definitivamente interessante do novo Gwibber é a sua área de partilha, onde o controle polido, teclado virtual minimalista, zonas devidamente estruturados são para proporcionar uma experiência tanto “eyecandy” e utilizável.
Com informações de I Love Ubuntu.