Nova versão do Firefox dispensa uso do Flash Player
19 de Fevereiro de 2015, 13:20Um dos maiores empecilhos para que os navegadores trabalhem de maneira mais rápida e fluida atualmente é o Flash Player, da Adobe, que, mesmo sendo atualizado constantemente, continua cheio de problemas e brechas de segurança. Muitas companhias já vêm deixando o plug-in pra trás e agora uma delas é a Mozilla, que anunciou a versão Firefox Nightly, sem a necessidade do Flash para rodar vídeos. As informações são do Slash Gear.
O Firefox Nightly usa a ferramenta Shumway, que é como uma versão de código aberto para o plug-in Flash Player. Mais leve e sem tantos anos de herança de erros não resolvidos, o recurso da Mozilla poderá assim rodar sem que o navegador pare ao encontrar um erro de Flash.
A novidade vem bem a calhar, contudo, não deve ser completamente compatível com todos os sites, já que muitos nem mesmo trabalham com o Flash Player. Esta é apenas mais uma solução paliativa na guerra travada entre as companhias contra o plug-in, que nunca se apresentou totalmente confiável e a cada ano que passa se mostra ultrapassado e problemático.
Uma das grandes barreiras para transformar o Flash num plug-in do passado é o fato de que muitas empresas tentam empurrar suas próprias tecnologias semelhantes. Além disso, boa parte do arquivo da web roda com Flash e precisaria ser convertido para outra linguagem.
Para ter uma ideia, o Shumway roda bem os vídeos, entretanto, tem compatibilidade bastante limitada, tanto em relação ao próprio conteúdo quanto aos sistemas operacionais. No mês passado, o Google chegou a trocar o Flash pelo HTML5 como plug-in padrão, mas sempre retorna ao produto da Adobe quando necessário. O browser Chrome tem uma versão nativa própria do Flash, para tentar manter as coisas sob maior controle.
O Firefox Nightly vem, então, para ser mais uma opção para quem costuma se irritar com os constantes travamentos do Flash Player e mostra que o setor está evoluindo, deixando aos poucos antigos paradigmas para trás. Mas, ao que tudo indica, a busca por um padrão universal ideal que vá substituir o plug-in mais popular da web ainda parece levar mais algum tempo.
Com informações de Mozilla, Slash Gear e Canaltech.
NSA infectou discos rígidos de várias fabricantes em 30 países
19 de Fevereiro de 2015, 13:15De acordo com um relatório da Kaspersky, a NSA estaria envolvida em um novo incidente de espionagem. Desta vez, a Agência de Segurança Nacional norte-americana infectou vários discos rígidos com spywares com o objetivo de coletar novamente dados para espionagem de alto nível.
A Kaspersky revelou que os discos rígidos infectados pertencem a máquinas de diversas fabricantes como Seagate, Toshiba, IBM, Western Digital, Samsung e outras. A empresa russa ainda descobriu que 30 países receberam spywares da NSA, especialmente os que apresentavam interesses estratégicos para os Estados Unidos, como a Rússia, Irã, Paquistão, Afeganistão, Síria, Argélia, México e outros. As informações foram relatadas pela Reuters.
Um relatório detalhado foi publicado pela Kaspersky revelando o modo como o grupo denominado EQUATION, uma célula de espionagem da NSA em funcionamento desde 2001, conseguiu infectar o firmware dos discos rígidos destes países. Dois módulos de reprogramação foram analisados pela companhia de segurança digital russa. Um pertencente à plataforma EQUATIONDRUG, desenvolvida entre 2003 e 2013, e sua sucessora, a Grayfish. Além delas, a agência utilizou o Fanny, que é capaz de mapear e “entender a topologia de redes que não podem ser alcançadas, além de executar comandos nesses sistemas isolados”.
A NSA utilizou estes módulos em um espaço invisível para armazenar as informações coletadas. Deste modo, o código malicioso que infectou os discos rígidos permaneceria intacto, independentemente se o usuário formatasse a máquina ou reinstalasse o sistema operacional. Contudo, para que os ataques pudessem funcionar, brechas de segurança precisariam existir. A Kaspersky encontrou ao menos sete destas vulnerabilidades que foram suficientes para a realização dos ataques.
Os módulos ainda são capazes de infectar seis tipos de discos rígidos, pertencentes às marcas Seagate, Western Digital, Samsung e Maxtor. Constin Raiu, investigador da Kaspersky, declarou que a NSA precisou ter acesso ao código fonte dos discos rígidos para que pudessem realizar esta manobra. No entanto, Western Digital e Seagate asseguraram que não ofereceram o código a agência norte-americana.
Ex-funcionários da NSA revelaram que obter o código fonte de discos rígidos não é uma tarefa impossível, visto que a agência pode solicitar o código às empresas que vendem o hardware para o governo americano e suas instituições. Para certificar-se de que os equipamentos são seguros, o governo dos Estados Unidos pode pedir uma auditoria executada pela própria NSA.
O malware que infectou os discos rígidos permite o roubo de arquivos e o controle remoto dos computadores, de acordo com Raiu. Além disso, o vírus enviado às máquinas são capazes de criar uma pequena partição própria, que auxilia na quebra de criptografias.
Com informações de Reuters e Canaltech.
Lançada Revista Espírito Livre – Edición Paraguay
19 de Fevereiro de 2015, 10:58A Rede Espírito Livre acaba de lançar a primeira edição da Revista Espírito Livre – Edición Paraguay.
Assim como sua irmã mais velha, a Revista Espírito Livre – Edición Paraguay é distribuída gratuitamente em formato PDF, sob a licença CC-BY-SA e tem como objetivo abrir um canal de informação com bastante troca de conteúdo e conhecimento, tendo como principais temas o código aberto, o compartilhamento, a cultura livre, a inovação, tecnologia e o software livre.
Com um projeto gráfico diferente da edição brasileira, a Revista Espírito Livre – Edición Paraguay cria uma importante ferramenta de comunicação e informação para os paraguaios e demais cidadãos que tem como sua principal língua, o espanhol.
Sendo assim, convidamos aos leitores para enviar seus textos em espanhol para sejam publicados nas próximas edições. A Revista Espírito Livre – Edición Paraguay, assim como a Revista Espírito Livre Brasil, é contruída por voluntários e sempre está em busca de novos colaboradores e parceiros. Sendo assim, se você tem facilidade com o espanhol e deseja nos ajudar, não perca tempo!
Visite o site oficial e saiba mais http://revista.espiritolivre.org/py. O download desta primeira edição pode ser feito aqui.
Google lança ferramenta open source para medir desempenho da nuvem
18 de Fevereiro de 2015, 21:47Atualmente, inúmeros serviços e dados estão sendo movidos para a nuvem. Mas, com tantas opções de serviços de nuvem disponíveis no mercado, pode ser difícil escolher qual delas é a melhor. Para ajudar a tirar essa dúvida, o Google lançou uma ferramenta chamada PerfKit Benchmarker.
Com suporte para Compute Engine, AWS e Azure, a nova ferramenta oferece uma ótima maneira para determinar qual serviço de nuvem é o mais adequado para diferentes tarefas.
A ferramenta de código aberto torna possível rodar benchmarks em uma série de plataformas de nuvem com o auxílio de uma ferramenta de visualização dedicada, chamada PerfKit Explorer, criada especificamente para ajudar na interpretação dos resultados. Com ela, é possível obter dados essenciais para desenvolvedores que estão criando aplicativos na nuvem.
Na verdade, a ferramenta é resultado de um trabalho conjunto do Google com outros colaboradores. “Durante o ano passado, trabalhamos com mais de 30 pesquisadores, empresas e clientes, e estamos gratos por seus comentários e contribuições. Essas empresas incluem a ARM, Broadcom, Canonical, CenturyLink, Cisco, CloudHarmony, CloudSpectator, EcoCloud/EPFL, Intel, Mellanox, Microsoft, Qualcomm Technologies, Inc., Rackspace, Red Hat, Tradeworx Inc., e Thesys Technologies LLC. Além disso, estamos animados, já que a universidade de Stanford e o MIT concordaram em conduzir uma discussão trimestral sobre benchmarks e configurações propostas pela comunidade”, explicou a equipe de plataformas na nuvem do Google.
Ao contrário de outras ferramentas de benchmarking, a novidade do Google utiliza um método end-to-end para provisionar recursos na nuvem. O código fonte do PerfKit Benchmarker foi liberado sob a Apache Software License versão 2 (ASLv2). Tanto a ferramenta quanto o Perfkit Explorer podem ser baixados gratuitamente no Github.
Com informações do explicou e Canaltech.
Pesquisadores atingem conexão de web por luz a mais de 100 Gbps
18 de Fevereiro de 2015, 21:41O Li-Fi, a “Internet via luz”, tecnologia que já vem sendo desenvolvida há algum tempo para acelerar a conexão de dados a partir dos conceitos do Wi-Fi, chegou a um impressionante patamar de velocidade de comunicação. Pesquisadores da Universidade de Oxford anunciaram que conseguiram atingir taxas de mais de 100 Gbps e que é possível ultrapassar até mais de 3 terabits por segundo.
De acordo com o Spectrum, essa velocidade de conexão em Li-Fi ainda está na fase de testes e não pretende exatamente substituir o Wi-Fi, já que ambas as tecnologias possuem vantagens e limitações. O Li-Fi pode chegar até 3 Tbps por utilizar a luz para transmitir os dados e o Wi-Fi atinge até 7 Gbps. Contudo, o primeiro não pode, por exemplo, atravessar paredes numa rede doméstica, enquanto o segundo é limitado ao conjunto de frequências de rádio.
“Se você tem uma janela óptica, então terá banda larga virtualmente ilimitada num espectro não licenciado”, destaca o estudante Ariel Gomez, doutorando em Fotônica na Universidade de Oxford. Ainda que deva passar por alguma regulamentação em breve, o Li-Fi também tem, por enquanto, essa vantagem, a de utilizar uma “faixa livre” e ilimitada de banda.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores instalaram uma base no teto de uma sala, que projetou a luz para dentro do computador. Com isso, eles conseguiram manter uma comunicação com a máquina e também com a web. O “truque” está em colocar o feixe exatamente onde ele precisar ir e a fibra ótica também pode ajudar no processo, apesar de oferecer apenas 8 ou 9 micrômetros de diâmetro.
Com a ajuda de outros pesquisadores, da Universidade College, de Londres, os integrantes do grupo de Oxford usaram um feixe holográfico em ambas as extremidades do transmissor e do receptor. Esse feixe holográfico foi criado a partir de uma matriz de cristais líquidos, que possibilitou refletir a luz na direção desejada. O dispositivo é semelhante aos utilizados nos projetores comuns.
Ainda é cedo para dizer se o Li-Fi será amplamente adotado ou até mesmo se virá mesmo a substituir o Wi-Fi. O projeto da Universidade de Oxford está em fase de testes e a equipe quer agora criar um sistema capaz de rastrear e localizar seus alvos e, assim, diminuir as limitações espaciais da luz do Li-Fi.
Com informações de Spectrum e Canaltech.