Versão beta do Remix OS deve chegar em março com suporte para UEFI e 32 bits
24 de Fevereiro de 2016, 10:56A primeira versão beta do Remix OS só deve chegar no dia 1º de março, anunciou a Jide na última segunda-feira (22). Além disso, também foi anunciado que o SO e projeto Android-x86 entraram em parceria. Esta também parece ser uma boa notícia, já que o Remix OS é baseado no sistema adaptado do robozinho verde para o ambiente dos computadores.
Inicialmente o Remix OS foi lançado na primeira semana de janeiro como um Alpha. Como você pode imaginar, não foi uma iteração muito estável. O Alpha tem um monte de problemas, que vão desde a instabilidade à falta de recursos, mas ainda é uma grande iniciativa e, ao que podemos ver, uma versão melhor já está a caminho.
Entre os recursos que poderão ser lançados com o Remix OS Beta, é a inicialização dual boot através do próprio HD do PC, o que deve melhorar a performance da versão modificada do Android. “As novas características que implementamos junto do Remix OS 2.0 foram meticulosamente desenvolvidas para levar até você o melhor dos dois mundos – a fusão harmoniosa entre o mobile e a experiência do desktop”, afirmou a Jide, segundo informa o Geeky Gadgets.
Além disso, será possível, também, realizar o dual boot (via pendrive ou HD externo), instalar o sistema em máquinas com processadores de 32-bits (funções estas não suportadas pela versão Alpha do programa), inicialização em máquinas UEFI e suporte para atualizações OTA (Over-the-air).
Ao menos por enquanto, você pode baixar a versão Alpha do Remix OS para experimentá-lo. Aprenda a instalar através desta página.
Com informações de Softpedia, TecMundo, Geeky Gadgets e LinuxBuzz.
Brasil e União Europeia assinam acordo para desenvolver tecnologia 5G
24 de Fevereiro de 2016, 10:53O desenvolvimento da quinta geração de internet móvel está a todo vapor. E o Brasil não vai ficar de fora desses investimentos, já que o país e a União Europeia fecharam um acordo para desenvolver o padrão 5G e a tecnologia necessária para comportar sua infraestrutura.
O acordo foi assinado nesta terça-feira (23) pelo comissário europeu de Economia e Sociedade Digitais, Günther Oettinger, e o ministro brasileiro das Comunicações, André Figueiredo. O objetivo é criar um padrão mundial para o 5G e identificar os serviços que possam usar esta rede, como os carros e outros objetos conectados e o vídeo online de alta definição.
“Depois de acordos fundamentais assinados com China, Japão e Coreia do Sul, a iniciativa de cooperação firmada com o Brasil constitui um novo passo de capital importância para a obtenção do 5G”, afirmou Oettinger, citado em um comunicado divulgado no Mobile World Congress 2016, que acontece esta semana em Barcelona, na Espanha.
“Nem Europa nem Brasil podem se permitir ficar à margem na era digital. Estes acordos internacionais vêm a complementar os esforços que estamos realizado para desenvolver a tecnologia na UE”, acrescentou o comissário.
O acordo entre Brasil e União Europeia mostram a importância em adotar a tecnologia desde já, pois sua oferta para o consumidor final também pode ser antecipada. De acordo com um relatório recente divulgado pela Ericsson, a expectativa é que, até 2020, sejam ativadas cerca de 150 milhões de conexões 5G no mundo todo. Testes preliminares mostraram que a quinta geração de internet móvel alcançou velocidades de 25 Gbps.
A Nokia também anunciou nesta semana que irá investir no 5G, principalmente para impulsionar negócios baseados na Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). Segundo Rajeev Suri, CEO da companhia finlandesa, a previsão é que as primeiras implementações comerciais já façam uso do 5G a partir do ano que vem.
Com informações de AFP e Canaltech.
Ubuntu Touch: o que há de novo na atualização OTA 9.1
24 de Fevereiro de 2016, 10:52Uma nova atualização OTA (Over-the-air) já está a caminho para o Ubuntu Touch, podendo chegar na próxima quarta-feira (24), para corrigir um bug que parece ter afetado um grande número de usuários. Com isso, os desenvolvedores não poderiam esperar semanas até que a OTA 9.5 estivesse concluída e agora eles estão prestes a disponibilizar algumas correções menores que estão presentes na OTA 9.1.
Como você já deve saber, o Ubuntu Touch é um sistema operacional de código aberto, o que significa que podemos saber de antemão o que são as mudanças presentes em um patch em particular. É muito útil para usuários que querem saber se os seus problemas vão ser reparados em breve.
O que há de novo na OTA 9.1
Como já mencionado anteriormente, a nova atualização OTA 9.1 está programada para chegar amanhã, 24 de fevereiro, e deve estar disponível para os usuários de forma faseada. Isto significa que vai demorar 24 horas para que todos os usuários do Ubuntu Touch tenham o update em mão.
De acordo um changelog disponibilizado pelos desenvolvedores, a tecla Return para teclados físicos agora funciona em páginas da web, o servidor Mir não falha ao conectar um mouse e o famoso “Telefone inutilizável enquanto uma chamada é recebida”, seguido do bug “restart”, foram corrigidos.
Além disso, a interface do usuário não congela mais quando se está simultaneamente movendo o mouse e conectando ou desconectando o cabo HDMI, os ícones no lançador de apps não se recusam a iniciar aplicações, o cursor do mouse agora é exibido como deveria ser e algumas outras correções foram implementadas também.
A chegada da atualização OTA 9.1 pode significar também que não haverá mais uma OTA 9.5, como o de costume. Não há tempo suficiente para isso. A próximo grande update será a versão 10 e deve estar disponível até o final de março.
Com informações de Softpedia e LinuxBuzz.
Unreal Engine 4 é o primeiro motor de jogos com suporte à API Vulkan
24 de Fevereiro de 2016, 10:51A Epic Games revelou recentemente que o Unreal Engine 4 é o primeiro motor de jogos a oferecer suporte oficial para a API Vulkan e, durante o Mobile World Congress 2016, foi apresentada uma demo do que a engine pode proporcionar em dispositivos móveis, isso durante uma apresentação da Samsung do seu novo Galaxy S7.
Para ser justo, a primeira a anunciar suporte ao Vulkan é o estúdio Croteam, com o seu jogo The Talos Principle, mas o Unreal Engine é o primeiro motor que está disponível ao público em geral a fazer isso. É bem provável que as próximas engines a anunciarem que estão oferecendo também a novidade é a Source, da Valve, e a CryENGINE, da Crytek.
Durante a apresentação da Samsung, Tim Sweeney, CEO de nada menos que a Epic Games, conduziu uma rápida demo técnica dos recursos que a Vulkan será capaz de conceber aos dispositivos móveis. Confira abaixo as vantagens adquiridas ao se utilizar a API:
- Rico sistema de partículas
- Refinada função para eliminar serrilhados graças ao anti-aliasing, aqui chamado de “Temporal Anti-Aliasing” (TAA)
- Compressão de texturas sem perda de qualidade
- Aberração cromática
- Refração de luz dinâmica
- Aperfeiçoamento de reflexos estáticos
- Campo de profundidade de máxima qualidade
Os smartphones Galaxy S7 darão oficialmente o pontapé inicial da API Vulkan nos dispositivos móveis. A demo técnica apresentada se chama PhotoStar, que você confere logo abaixo:
“A nova API Vulkan, que será um padrão da indústria, traz elementos-chave da tecnologia por trás dos gráficos high-end de consoles aos dispositivos mobile, e a Samsung está pavimentando o caminho com o incrível Galaxy S7. Como a primeira engine a suportar o Vulkan, o Unreal Engine 4 fornece uma base sólida para desenvolvedores que se juntarem à revolução gráfica do mobile”, diz Tim Sweeney.
Você pode estar se perguntando por que isso é relevante para os usuários Linux. Bom, assim como Vulkan, o Unreal Engine também é feito para suportar várias plataformas, incluindo Linux e os dispositivos móveis. Apesar de estar no início de um longo caminho, a Vulkan 1.0 já prova que é capaz de proporcionar a qualidade e o desempenho que ela já vinha prometendo.
Além disso, a Vulkan 1.0 é o principal concorrente do DirectX 12, da Microsoft, e o fato de que uma grande empresa como a Epic Games já anunciou que vai fornecer suporte para a nova API é realmente um bom sinal para os usuários Linux.
Governo Federal deve aprovar decreto que diminui tarifas da telefonia fixa
24 de Fevereiro de 2016, 10:48Mesmo com a popularização dos dispositivos móveis conectados à internet, muitos usuários ainda mantêm um número de telefone fixo em suas casas – que, em alguns casos, chega a ser mais caro que um plano para celular. Só que o Governo Federal está de olho nesse cenário e poderá em breve reduzir as tarifas cobradas no mercado de telefonia fixa.
Atualmente, a telefonia fixa, assim como as emissoras de televisão, é considerada um serviço público, que por sua vez exige a concessão do governo. Todas as regras são estabelecidas pela Anatel, e as empresas precisam atender metas de atendimento às áreas de concessão e de universalização do serviço. Além disso, os preços ofertados no setor são regulados e possuem impostos específicos embutidos que acabam por tornar mais caras as mensalidades pagas pelos consumidores.
Com a mudança, que deve ficar pronta em dois meses sob a forma de um decreto, o governo vai permitir que as operadoras prestem todo o tipo de serviço com uma simples autorização. Esse é o método adotado para serviços de internet fixa e móvel, TV paga e telefonia celular, que são prestados com autorizações e possuem regras mais flexíveis. Dessa forma, os preços podem ser reduzidos, beneficiando os usuários que ainda optam pela telefonia fixa.
A proposta ainda está sendo elaborada pelos ministérios das Comunicações e da Fazenda com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No órgão regulador, o assunto está sendo conduzido pelo conselheiro Igor de Freitas. Segundo ele, a ideia é manter os contratos de concessão somente nos locais onde não houver cobertura de celular, nem telefones residenciais, apenas orelhões. Pelos cálculos do conselheiro, essa regra afetará cerca de 5% do território nacional.
As alterações no mercado de telefonia fixa devem ser aprovadas só agora não apenas por causa do crescimento do uso dos tablets, celulares e outras aplicações móveis, mas também porque atendem reivindicações das teles. Há tempos, as empresas reclamam das ineficiências das regras impostas pelos contratos de concessão, que venceram em 2015 e precisam ser renovados. A Oi, por exemplo, diz gastar R$ 300 milhões por ano para manter orelhões em locais onde não há receita porque boa parte das pessoas já tem celular. O retorno desse investimento é de apenas R$ 17 milhões anuais.
Com informações de Folha de São Paulo e Canaltech.