Foi bom enquanto durou: Popcorn Time, o “Netflix gratuito”, chega ao fim
16 de Março de 2014, 16:39 - sem comentários aindaJá diz o ditado: “o que é bom dura pouco”. E foi assim com o Popcorn Time, serviço de streaming similar ao consagrado Netflix, só que gratuito. Os desenvolvedores desistiram da empreitada e, em comunicado oficial, anunciaram o fim do site.
Eles alegam temerem pela própria integridade. Uma das discussões geradas pelo Popcorn Time foi sua relação com a pirataria, uma vez que o serviço transmitia conteúdos de torrents via streaming sem cobrar um centavo dos usuários. Diversos filmes – recentes, inclusive – estavam à disposição na biblioteca do site.
“Sentimos muito por abandonar nossa incrível comunidade de colaboradores. Foram eles que traduziram o aplicativo para 32 idiomas. Alguns deles nós nem sabíamos que existiam. Ficamos impressionados com o que uma comunidade de código aberto pode fazer. A pirataria é um problema criado por uma indústria que retrata inovação como ameaça”, explicam os desenvolvedores em comunicado oficial postado no site.
A conclusão natural à qual podemos chegar é simples: os responsáveis pelo serviço se sentiram intimidados. “O Popcorn Time está sendo encerrado hoje. Não porque ficamos sem gás, sem foco, sem dedicação ou sem aliados. Mas sim porque precisamos seguir com nossas vidas. Nosso experimento nos colocou em um ambiente de debates intermináveis sobre pirataria e licenças, e isso fez com que sentíssemos perigo ao produzir aquilo que amávamos”, pontuou a declaração.
Vale ressaltar porém que já existem iniciativas que visam preservar os recursos do Popcorn Time, uma vez que o seu código fonte já estava disponível. Basta uma rápida busca para descobrir outros projetos baseados no código original do Popcorn Time. Vida longa ao código aberto!
Clique aqui para ser redirecionado ao site do extinto serviço e ler o comunicado na íntegra.
Com informações do Popcorn Time e Tecmundo.
Huawei e Xilinx estabelecem parceria rumo à Ethernet de 400 Gigabits
16 de Março de 2014, 16:24 - sem comentários aindaUma demonstração feita nesta semana pela fabricante de equipamento de rede Huawei Technologies e a fabricante de chips Xilinx sinalizou a ansiedade da indústria óptica por Ethernet de 400 Gigabits (400 Gb Ethernet, ou 400GbE), um padrão que ainda está a pelo menos 2 anos de ser formalizado.
Durante a conferência Optical Fiber Communications (OFC) em San Francisco, a Huawei e a Xilinx demonstraram um router line card que dizem ser capaz de lidar com conexões Ethernet a 400 Gbps. O equipamento é apenas um protótipo, e a Huawei não tem intenções de vender um produto antes do padrão estar finalizado, mas a demonstração deixa claro que ambas as empresas já estão se preparando para a próxima geração do padrão Ethernet, diz Chuck Adams, um Distinguished Standards Strategist no centro de pesquisas norte-americano da Huawei.
Já há formas de interconexão que não usam Ethernet e estão chegando aos 400 Gbps. Vários fabricantes dizem já ter algum tipo de tecnologia de 400 Gbps em desenvolvimento ou à venda e afirmam que estarão prontos para entregar equipamento 400GbE quando o padrão tiver sido finalizado. Parte do desenvolvimento que está sendo feito em vários componentes para sistemas de 400 Gb provavelmente tem como propósito influenciar um eventual padrão, diz Alam Tamboli, um analista do Dell’Oro Group.
A Ethernet é uma das espinhas dorsais das redes corporativas. Operadoras de telecomunicações tradicionalmente usaram outras tecnologias, mas a Ethernet agora também desempenha vários papéis em suas redes.
Com dispositivos móveis, PCs e servidores transmitindo cada vez mais dados através das redes, tanto operadoras quanto os proprietários de data centers estão exigindo conexões mais rápidas. E como em todo salto na velocidade, a migração de 100 Gbps para 400 Gbps está começando nos backbones das operadoras. Mas atualmente a necessidade de velocidade em imensos data centers não está muito atrás. Com isto há pelo menos dois mercados que os fabricantes de equipamentos de rede estão ansiosos por servir.
A Huawei e a Xilinx deixaram sua marca no 400GbE durante uma sessão no OFC nesta quarta-feira, onde anunciaram uma parceria de longo prazo e um road map de produtos. O primeiro protótipo é baseado em um par de FPGAs (chips reconfiguráveis) da Xilinx que já estão em produção, baseados em um processo de manufatura de 28 nanômetros.
Nos testes este primeiro line card conseguiu processar tráfego a 400 Gbps com baixo consumo de energie e sem perda de pacotes, de acordo com Gilles Carcia, diretor de marketing na Xilinx. Um protótipo no ano que vem usará apenas um chip, produzido em um processo de 20 nm para que use menos espaço e consuma menos energia, disse ele. Segundo Adams, depois que o padrão estiver finalizado as empresas estarão muito mais próximas de lançar produtos, graças ao adiantado trabalho de desenvolvimento.
Projetar um line card para 400 GbE hoje significa partir de pressupostos que podem mudar até que o padrão esteja finalizado. O Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) sequer estabeleceu uma força-tarefa para avaliar as opções para um padrão. John D’Ambrosia, que lidera o grupo de estudos em 802.3 400Gbps que está explorando o que é necessário no novo padrão, espera que uma força-tarefa seja iniciada no final deste mês. D’Ambrosia acredita que o padrão provavelmente não será finalizado até a primeira metade de 2017, enquanto outros acreditam que ele poderá surgir em 2016.
Uma das questões que o grupo terá de responder é que tipo de conexões menos velozes serão combinadas para chegar aos 400 Gbps. O protótipo da Huawei e Xilins usa 16 canais de 25 Gbps cada, mas as empresas dizem que podem usar outras configurações dependendo do resultado do processo de padronização.
Embora a Huawei possa estar sozinha na demonstração de um protótipo 400 GbE no momento, outros fabricantes também estão de olho no próximo salto em velocidade. A Juniper Networks está desenvolvendo um ASIC (Circuito Integrado de Aplicação Específica) capaz de operar a 400 Gbps que deverá estar pronto para 400 GbE quando o padrão estiver pronto, diz Stephen Turner, Diretor de Parceira de Produtos no Grupo de Roteamento da Juniper. A Alcatel-Lucent ainda não anunciou nenhum produto 400 GbE, mas no ano passado a empresa lançou um produto, o nPower Network Processor, que é capaz de lidar com tráfego a 400 Gbps.
Se adiantar em relação aos padrões e formar parcerias na indústria com empresas como a Xilinx é chave para o papel da Huawei como uma grande fabricante global de equipamentos de telecomunicações, disse Adams. Anteriormente a empresa, baseada em Shenzhen, na China, simplesmente seguia os padrões, mas agora participa de entidades de padronização e espera influenciá-los, disse ele.
Segundo Tamboli, a Huawei é a terceira maior fabricante de roteadores para as principais redes das operadoras, atrás da Cisco e Juniper. Cerca de um terço da renda total da empresa vem de seu mercado doméstico na China, com outro terço vindo da Europa, de acordo com Adams. A empresa também é um importante participante no mercado em partes da Ásia e da África.
Nos EUA a Huawei enfrenta dura oposição de agências reguladoras federais e legisladores que alegam que a empresa tem ligações com o governo chinês que aumentam o risco de vulnerabilidades intencionais, ou “back doors” nos produtos. A Huawei nega ter laços estreitos com o governo ou vender produtos vulneráveis. Segundo Adams a empresa ainda está em um estágio inicial de desenvolvimento do mercado nos EUA, e está analisando o desenvolvimento de relacionamentos que irão lhe permitir competir.
Fonte: IDGNow
NSA nega ter se “passado por Facebook” para espionar usuários
16 de Março de 2014, 16:22 - sem comentários aindaUm artigo que acusava a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) de se fazer passar pelo Facebook para espionar cidadãos norte-americanos gerou uma “bronca” do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, ao presidente Barack Obama, e a negação completa por parte da NSA.
A reportagem em questão, que também dizia que a NSA planeja infectar milhões de computadores com malware, apareceu no site First Look e foi coescrita por Gleen Greenwald, que ficou conhecido em 2013 por uma série de artigos no jornal The Guardian sobre os documentos secretos da NSA vazados pelo ex-funcionário Edward Snowden.
“Em alguns casos, a NSA se disfarçou como um falso servidor do Facebook, usando o site de rede social como uma ferramenta para infectar um computador e ‘puxar’ arquivos de um disco rígido”, aponta a reportagem, citando documentos vazados como fontes.
“Em outras ocasiões, foram enviados e-mails spam com malware, que podem ser usados para gravar áudio a partir do microfone de um computador e tirar fotos com sua webcam.”
Nesta quinta-feira, 13/3, a NSA publicou um comunicado negando as acusações.
“Reportagens recentes da imprensa que alegam que a NSA infectou com malware milhões de computadores no mundo, e que a NSA está se fazendo passar por redes sociais ou outros sites, são imprecisos”, afirmou a Agência.
“A NSA usa suas capacidades técnicas apenas para apoiar operações estrangeiras de inteligência apropriadas e dentro da lei, todas as quais devem ser realizadas de total acordo com suas autoridades.”
Fonte: IDGNow
Presente de grego: empresa vende smartphones equipados com spyware
16 de Março de 2014, 16:20 - sem comentários aindaJá imaginou ganhar um smartphone repleto de spyware? Se você recebeu um celular de presente, é melhor ficar esperto. Isso porque uma empresa de vigilância dos Estados Unidos está vendendo modelos infectados para que a pessoa agraciada seja espionada.
A mSpy comercializa dispositivos topo de linha, como Galaxy S4, HTC One, iPhone 5S e Nexus 5, capazes de gravar a conversa da vítima sem que ela perceba, além de diversas outras opções assustadoras. Confira a lista:
- Checar histórico de chamadas
- Gravar chamadas
- Bloquear números
- Ler mensagens de texto
- Bloquear e apagar dados
- Registro de teclas digitadas
- Checar localização de GPS
- Verificar todos os emails enviados e recebidos
- Navegar pelo calendário e lista de contatos
- Ver fotos e vídeos
- Bloquear apps e sites
Os aparelhos sofrem um acréscimo de cerca de 200 dólares com relação ao seu preço comum. Isso significa que o valor médio de um dispositivo deste pode se aproximar dos US$ 900. De acordo com a lei americana, a venda desse tipo de aparelho não é ilegal, porque considera-se que o usuário terá ciência de que seu smartphone está equipado com software altamente invasivo.
Ficou interessado em adquirir um? Você pode acessar a loja da mSpy e fazer seu pedido. A empresa promete entregar o aparelho para qualquer parte do mundo, incluindo o Brasil, e os preços variam entre US$ 650 e US$ 880.
Baixo interesse no Windows 8 faz Mozilla abandonar Firefox ‘metro’
16 de Março de 2014, 16:11 - sem comentários aindaJohnathan Nightingale, vice-presidente do Firefox na Mozilla, desenvolvedora do navegador, anunciou em um post no blog da Mozilla que a versão “metro” do Firefox está sendo abandonada. Segundo ele, o motivo é o baixo interesse dos usuários pelo novo sistema operacional. A decisão, é um duro golpe nos planos da Microsoft de aumentar a adoção da interface baseada em blocos dinâmicos do Windows 8.
De acordo com Johnathan, desde que a equipe do Firefox construiu, testou e refinou o produto, eles tem acompanhado a adoção da versão dele e concluíram que ela sempre esteve baixa. “Em qualquer dia normal, por exemplo, nós temos milhões de pessoas fazendo testes na versão de pré-lançamento do Firefox para desktop, mas nunca vimos mais de mil usuários ativos no ambiente do Metro”, disse.
Mas a questão da baixa adoção é apenas o ponto principal do abandono, existem outros motivos para a Mozilla deixar o programa de lado.
Para o vice-presidente do Fiferox, a baixa quantidade de usuários do programa consequentemente faria a Mozilla lançar um produto pouco testado e isso afetaria o desenvolvimento do aplicativo feito exclusivamente para a interface ‘metro’, que mudou de nome para ‘Modern’. Porém, os executivos da Mozilla ainda a chamam pelo nome antigo.
Johnathan afirmou que: “lançar um produto sem muitos testes no mundo real significaria um monte de bugs descobertos no campo, algo que precisaria de muito retorno e esforço das equipes de engenharia, design e perguntas e respostas”. E concluiu sua argumentação dizendo que “lançá-lo sem ter o devido retorno não é uma opção. Se lançamos um produto, o mantemos até seu fim”.
A versão ‘metro’ do Firefox começou a ser testada no final de 2012, em uma versão beta e ainda que essa versão tenha sido atualizada, nunca foi lançada uma versão definitiva dela. Por enquanto, a Mozilla manterá o código da versão do navegador no gelo, apenas para o caso de surgir uma grande demanda por uma versão puramente Windows 8 do Firefox. Quando? Só o tempo dirá.
Com informações do Blog da Fundação Mozilla e TechTudo.