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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Em testes iniciais, quesito à prova d’água do Galaxy S5 é aprovado

16 de Março de 2014, 16:04, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Ainda faltam alguns dias até que o smartphone Samsung Galaxy S5 seja lançado oficialmente – 11 de abril é a data oficial -, mas alguns sites internacionais já tiveram acesso ao produto. É o caso do Hi-Tech Mail, da Rússia, que testou deforma detalhada as principais caraterísticas do produto.

Entre todos os quesitos analisados, dois deles chamam a atenção: um de forma positiva e outro de forma negativa. O primeiro deles é o tempo de duração de bateria para reprodução de vídeo em 1080p. Segundo a Samsung, o aparelho seria capaz de suportar até 12 horas de exibição de conteúdo. Entretanto, no teste do site russo a capacidade máxima foi de “apenas” 10 horas. O teste foi realizado com brilho de tela no máximo e WiFi ligado.

Já no segundo teste o resultado foi positivo. Contando com certificação IP67, que torna o aparelho resistente à água e à poeira, o Galaxy S5 foi submerso a 1 metro de profundidade durante 30 minutos e se saiu perfeitamente bem no teste. A Samsung, ao ressaltar essa característica, foi mais comedida e se limitou a dizer que o aparelho era resiste a jatos de água e respingos.

Fonte: Tecmundo



Principais navegadores foram hackeados em concurso Pwn2Own

16 de Março de 2014, 16:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Pesquisadores de segurança demonstraram exploits 0-day contra o Chrome, Internet Explorer, Safari, Firefox e Adobe Flash Player durante o segundo dia da competição hacker Pwn2Own, que aconteceu na quinta-feira (13), acumulando um total de 450 mil em prêmios.

Uma equipe da empresa de pesquisa de vulnerabilidade francesa Vupen hackeou o navegador do Google por meio da exploração de uma vulnerabilidade “user-after-free” que afeta tanto o WebKit quanto o Blink – um mecanismo (“engine”) de processamento e exibição de páginas usado pelo browser.

Os pesquisadores, então, contronaram com sucesso a sandbox (mecanismo de proteção) do Chrome e executaram um código arbitrário no sistema subjacente.

Na quarta-feira (12), o primeiro dia da competição que acontece todos os anos durante a conferência de segurança CanSecWest, em Vancouver, pesquisadores da mesma equipe hackearam o Internet Explorer 11, o Firefox, o Flash Player e o Adobe Reader.

Outros pesquisadores anônimos apresentaram um exploit de execução de código remota na quinta-feira, mas os juízes declararam o exploit como uma vitória parcial, já que alguns detalhes do hack eram semelhantes aos de um exploit apresentado anteriormente no Pwnium.

O hacker George Hotz, conhecido por ter desenvolvido métodos de desbloqueio do iPhone e Playstation 3, demonstrou um exploit de execução remota de código contra o Firefox – o quarto hack de sucesso do “geohot”, como é conhecido online, contra o navegador da Mozilla.

Além da equipe Vupen, pesquisadores de segurança da Jüri Aedla e Mariusz Mlynski também comprometeram o Firefox durante o primeiro dia do concurso, explorando diferentes vulnerabilidades.

Na quinta-feira, os pesquisadores Sebastian Apelt e Andreas Schmidt demonstraram um exploit baseado em navegador contra o Internet Explorer, que usava duas vulnerabilidades “use-after-free” e um bug do kernel do Windows para abrir o aplicativo da calculadora do OS da Microsoft, comprovando a execução remota de código.

Outro pesquisador, Liang Chen, da equipe Chinese Keen Team, combinou uma vulnerabilidade de estouro de pilha (heap overflow) com burlar a sandbox para alcançar a execução remota de código por meio do Safari. Ele e seu colega pesquisador Zeguang Zhou, da team509, em seguida, demonstraram uma execução remota de código de exploração para o Adobe Flash Player.

Todas as vulnerabilidades exploradas durante o Pwn2Own foram compartilhadas com seus respectivos fornecedores.

Os prêmios ganhos durante o segundo e último dia de competição totalizou o recorde de 850 mil dólares, não incluindo as doações para caridade ou o valor dos laptops de teste ganhos pelos pesquisadores depois de um hack bem sucedido.

Durante um outro desafio, o Pwn4Fun, pesquisadores de segurança do Google competiram contra especialistas da HP DVLabs Zero Day Initiative (ZDI) – responsável pela organização do Pwn2Own.

A equipe Google hackeou o Safari e a equipe da ZDI hackeou o IE11 combinando múltiplos exploits. O desafio angariou 82,5 mil dólares para a Cruz Vermelha Canadense.

Fonte: IDGNow



Mundo comemora os 25 anos da Web

16 de Março de 2014, 7:39, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Hoje, em todo o mundo, as pessoas estão se unindo ao inventor da web, Tim Berners- Lee, para comemorar o aniversário de 25 anos da World Wide Web. Para marcar a ocasião, todos estão convidados a compartilhar mensagens de felicitações nas redes sociais usando a hashtag #web25. As mensagens selecionadas serão publicadas em um cartão virtual de aniversário no site http://www.webat25.org/.

Berners-Lee e duas organizações próximas a ele – a World Wide Web Foundation e o World Wide Web Consortium -, também convidam as pessoas a tomar medidas para proteger e melhorar a web aberta em 2014.

Lembrando o tema do seu famoso Tweet durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2012, “Isto é para Todos”, Berners-Lee disse:

“Os bilhões de usuários da web são o que a fizeram grande. Espero que muitos deles juntem-se a mim hoje para comemorar este importante marco. Eu também espero que este aniversário desencadeie uma conversa mundial sobre a nossa necessidade de defender os princípios que fizeram da web um sucesso. É preciso desbloquear o potencial inexplorado da web. Eu acredito que podemos construir uma web que seja realmente para todos: uma web que seja acessível a todos a partir de qualquer dispositivo e que capacite todos nós a alcançar nossa dignidade, direitos e todo o nosso potencial como seres humanos. Conte-nos seus sonhos para a web com #Web25.”

Criada em março de 1989, a web tem transformado a forma como o mundo se comunica, cria e colabora. Mais de duas em cada cinco pessoas no mundo, muitas vezes divididas geograficamente e socialmente, estão agora ligadas à web. A cada minuto, elas enviam umas as outras centenas de milhões de mensagens, compartilham 20 milhões de fotos e gastam pelo menos US$ 15 milhões em bens e serviços. O sucesso da web pode ser atribuído ao seu desenho original, como um sistema descentralizado e uma arquitetura aberta que qualquer um poderia ajudar a construir.

No entanto, o verdadeiro potencial da web aberta como uma ferramenta para o empoderamento em todo mundo ainda precisa acontecer, e pode diminuir se os principais desafios não forem resolvidos. Ao longo de 2014 e posteriormente, Berners-Lee buscará engajar os usuários da web, empresas e políticos no debate crítico de questões como:

- Como podemos conectar as quase três em cada cinco pessoas em todo o mundo que ainda não estão conectadas à web?
- Regulamentação da Internet está muito disputada em terreno mundial e nacional. Que novas soluções inclusivas podem evitar os danos de uma web fragmentada?
- A nossa capacidade de usar a web para falar e organizar coletivamente está sob ameaça de censura e vigilância, qualquer usuário online está ameaçado por cibercrimes. Como podemos atender a sociedade a partir das necessidades crescentes de liberdade e privacidade online, bem como de segurança?
- Globalmente, menos de 10% do conjunto de dados-chaves do governo têm sido abertos gratuitamente para aproveitamento online, limitando drasticamente o empoderamento de inovação da web em áreas como a melhoria do transporte público e a luta contra a corrupção. Que medidas podem ser tomadas para despertar o verdadeiro poder dos dados abertos?
- A Plataforma web aberta deve ser capaz de se expandir para atender a indústria que demanda por interoperabilidade, mobilidade e desempenho em dispositivos conectados de todas as formas e tamanhos. Como vamos enfrentar os desafios colocados por essa diversidade?
- Como vamos promover um rico ecossistema de diversidade e inovação a longo prazo, ao invés de jardins murados menos férteis?

“Se queremos uma web verdadeiramente para todos, então todos devem ter um papel na formação de seus próximos 25 anos”, Berners-Lee concluiu.

Convidamos você a:

- Juntar-se a Tim Berners-Lee no Reddit Ask Me Anything em 12 de março
- Enviar seus votos de aniversário através das mídias sociais usando a hashtag #Web25
- Registrar-se para participar da campanha A web que queremos, co-organizada pela Web Foundation e descobrir como participar de eventos e ações em sua comunidade ou país, para defender os direitos dos usuários e da web.
- Participar ou assistir a transmissão do Simpósio do Aniversário de 25 anos da web quando o futuro da web será debatido em um jantar, no dia 29 de outubro em Santa Clara, Califórnia.

Muitas organizações se envolverão em atividades do aniversário da web durante todo o ano. Para saber mais, visite Webat25.org.

Patrocinadores – Web 25

W3C e World Wide Web Foundation gostariam de agradecer a todos os patrocinadores que estão ajudando a tornar essas atividades possíveis:

Ford Foundation
ICANN
Intel
Twitter
Yahoo!

Conheça todos os patrocinadores

Uma Breve História da Web
- Março de 1989: “Gestão da Informação: Uma Proposta” é escrita por Tim Berners-Lee (TBL) e distribuída para comentários no CERN.
- Outubro de 1990: TBL começa a trabalhar em um navegador de hipertexto + editor usando o ambiente de desenvolvimento NeXTStep. Ele usa “WorldWideWeb” como um nome para o programa e projeto.
- Agosto de 1991: O software web é disponibilizado na Internet via FTP.
- Maio de 1992: Versão de teste do navegador “Viola” de Pei Wei.
- Fevereiro de 1993: National Center for Supercomputing Applications (NCSA) lança a primeira versão alfa do Mosaic de Marc Andreessen.
- Abril de 1993: CERN declara que a tecnologia WWW seria livremente utilizável por qualquer pessoa, sem taxas a serem pagas ao CERN.
- Maio de 1994: Primeira Conferência Internacional WWW, no CERN, em Genebra.
- Outubro de 1994: É fundado o World Wide Web Consortium (W3C )

Leia mais sobre a história da Web

Sobre Tim Berners-Lee
Graduado na Universidade de Oxford, Tim Berners-Lee inventou a World Wide Web – uma iniciativa de hipermídia baseada na Internet para o compartilhamento global de informação -, quando estava no CERN, o Laboratório de Física de Partículas Europeu, em 1989. Ele escreveu o primeiro cliente Web e servidor em 1990. Suas especificações de URIs, HTTP e HTML foram refinadas como tecnologias de propagação da Web. Ele é diretor do W3C e da World Wide Web Foundation. Além disso, é o professor fundador da 3Com Escola de Engenharia com um compromisso comum no Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação e Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial (CSAIL) do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), onde também preside o Grupo de Informação Descentralizada (DIG). Ele também é professor no Departamento de Eletrônica e Computação na Universidade de Southampton, no Reino Unido.

Leia a biografia completa de Tim Berners-Lee

Sobre o Consórcio World Wide Web
O World Wide Web Consortium (W3C) é um consórcio internacional onde as organizações associadas, profissionais de tempo integral e o público trabalham juntos para desenvolver padrões Web. Atualmente, o Consórcio conta com mais de 375 organizações filiadas. O W3C realiza a sua missão através da criação de normas e diretrizes da Web projetadas para garantir o crescimento a longo prazo para a Web. Hoje, a plataforma web aberta é o principal foco. O W3C é dirigido conjuntamente pelo MIT e o Laboratório de Inteligência Artificial (MIT CSAIL) nos EUA, o Consórcio Europeu de Investigação em Informática e Matemática (ERCIM) com sede na França, Universidade de Keio, no Japão, e Beihang University na China, além de Escritórios Regionais. Para mais informações acesse http://www.w3.org/

Sobre a World Wide Web Foundation
Fundada por Sir Tim Berners-Lee, a World Wide Web Foundation procura estabelecer a web aberta como um bem público global e um direito básico, criando um mundo onde todos, em todas as partes, possam usar a Web para se comunicar, colaborar e inovar livremente.

A equipe da Web Foundation conta com 20 pessoas e mais de 90 parceiros e organizações em 60 países. As iniciativas atuais incluem co-liderança do movimento A Web que Queremos, criando os primeiros padrões de dados abertos do mundo e liderando a Aliança Internet Acessível, a mais ampla coalizão no setor de tecnologia.

A World Wide Web Foundation também produz o Índice da web, primeira medição multi-dimensional do mundo sobre o crescimento da web, sua utilidade e impacto sobre as pessoas e as nações. Lançado em 2012 e aclamado pela crítica, a versão de 2013 inclui dados sobre mais de 20 países, bem como indicadores avançados sobre temas-chave como acessibilidade, censura e vigilância, gênero e dados abertos.

Com informações do CGI.Br.



Pesquisadores criam LEDs com apenas 3 átomos de espessura

14 de Março de 2014, 11:32, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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A maioria das pessoas que guarda um ferro de solda em casa ainda associará o nome LED ao simpático componente com uma capa de plástico de 5mm que se iluminava nos seus circuitos eletrônicos. Desde então os LEDs têm surgido em tamanhos cada vez mais reduzidos, mas agora investigadores dizem ter criado o mais pequeno LED possível.

Medindo apenas três átomos de espessura, estes LEDs apresentam a menor espessura possível para criar LEDs funcionais, e cerca de vinte vezes mais finos que os mais finos LEDs atuais. Para se ter uma ideia do que isto representa, com esta espessura seria possível empilhar 10 mil LEDs na espessura de num único fio de cabelo (isso sim, seria uma tela de alta-densidade! :)

Além do seu tamanho super-reduzido que abre novas perspectivas para a computação fotônica, onde em vez de eletricidade temos luz a percorrer o interior dos chips, estes LEDs têm também a vantagem de ser bastante resistentes e flexíveis, fazendo antever muitas mais aplicações em áreas onde a aplicação de LEDs seria impraticável com os LEDs convencionais. Por exemplo, facilmente se poderá imaginar um futuro onde roupa e outros materiais flexíveis possam estar revestidos destes LEDs microscópicos, e fazer com que uma tela possa dispensar o projector para nos apresentar uma imagem de “cinema” na nossa parede… ou até o próprio “papel de parede” ser um ecrã gigante.

Mas, para isso teremos que continuar a dar pequenos passos nesse sentido, e estes LEDs com apenas três átomos de espessura representam apenas mais um que nos leva em direcção a esse futuro.

Com informações de Aberto até de Madrugada.



A era de uma Internet global pode estar no fim

14 de Março de 2014, 10:50, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Ontem, enquanto o Marco Civil da Internet era retirado de pauta mais uma vez, alimentando preocupações de que nunca chegue a ser de fato a tão desejada carta de princípios sonhada pelos ativistas das liberdades da rede, um baluarte da Internet no Brasil resumiu, em poucas palavras, o que poucos ousam dizer: “Cris, estou começando a achar que o marco NÃO pode passar como está. Do jeito que está escrito, a neutralidade vira pó  e a coisa da guarda de dados dos serviços no país pode ser a base para reservas de mercado e censura… para filtrar serviços, como faz a China. Não sei se o relatório É mais o que queremos.” E queria saber as minhas impressões.

Concordei.  Não só pelo clima pré-eleitoral do Congresso, que cada vez mais coloca em risco uma discussão sensata sobre temas cobertos pelo Marco Civil (neutralidade de rede e privacidade, por exemplo), determinantes para o papel que o país virá a ter na Era do Conhecimento, mas pelo risco real de o Marco Civil acabar se tornando uma licença legislativa para o país entrar na onda da Balcanização da Internet.

Hoje, o que tem polarizado as discussões são menos os diretos mais corriqueiros dos usuários e os deveres dos provedores de conexão e de acesso frente a eles, e mais as brechas que a última versão do substitutivo do relator, Alessandro Molon (PT-RJ) abre ou não para mecanismos de controle, os mais diversos.

Neste exato momento, governos de todo mundo estão colocando de barreiras ao livre fluxo de informações através das fronteiras digitais. Impulsionados por preocupações sobre  privacidade, segurança, vigilância e aplicação de leis, esse governos são construindo fronteiras no ciberespaço, fragmentando a a World Wide Web.

Ontem mesmo, enquanto  Tim Berners-Lee, sob o guarda-chuva das comemorações de 25 anos da Web, dava o pontapé inicial em uma campanha em defesa dos princípios que fizeram da Web um sucesso, e do desbloqueio do imenso potencial dessa mesma Web, ainda inexplorado, o Parlamento Europeu aprovava o novo Regulamento de Proteção de Dados, por 621 votos a favor, 10 contra e 22 abstenções.

Em comunicado, a DigitalEurope, uma  organização representativa do setor de TI, considerou esse regulamento ” inadequado para a economia digital” e demasiado rígido. “Vai prejudicar a capacidade da Europa tirar proveito de novas formas de utilização de dados. Isso vai colocar a Europa em desvantagem face a outras partes do mundo, que estão adotando novas tecnologias”, disse a entidade em um comunicado distribuído à imprensa.

Empresas de todos os tamanhos e de todos os setores serão impactadas pelas leis de proteção de dados da Europa. As nações europeias têm agora um salvo-conduto para construir “zonas de Schengen” para os dados, prejudicando a possibilidade de prestação de serviços globais.

Não por coincidência, também ontem tive acesso a um estudo recente, chamado “Dividindo a web: localização de dados versus a Internet global”, escrito por Anupam Chander, professor do International Law Center, na Universidade da Califórnia, que já começou a repercutir lá fora (Business Week e Financial Times).

O estudo alerta para os riscos da chamada “localização de dados”: criar  barreiras artificiais para o comércio internacional;  aumentar as possibilidades de vigilância por parte dos países; e consolidar o controle do que os cidadãos desses  países veem através da Internet. Olha aí, retratados, todos os temores do meu interlocutor…

“Barreiras não-tarifárias do século passado, para bens, reapareceram como firewalls bloqueando os fluxos de dados internacionais. Requisitos de localização de dados ameaçam os novos grandes avanços na tecnologia da informação , não só em relação à Computação em Nuvem , como também em relação ao Big Data e à Internet das Coisas. Requisitos igualmente importantes de localização  de dados minam os direitos sociais, econômicos e civis , corroendo a capacidade dos consumidores e das empresas  de se beneficiarem do acesso ao conhecimento e a mercados internacionais,  dando aos governos maior controle sobre informações locais”, alerta o relatório.

Os exemplos? São muitos. O  Irã busca desenvolver uma Internet livre de influências ocidentais ou dissidências internas. O governo australiano coloca restrições sobre dados de saúde que saem do país. A Coreia do Sul exige que os dados de mapeamento sejam armazenados internamente . O Vietnã insiste em uma cópia local de todos os dados vietnamitas, mais ou menos como o Brasil, que quer obrigar a instalação de data centers para que dados sobre os brasileiros sejam armazenados no país.

O estudo analisa medidas de localização de dados já em curso em dezesseis países: Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Rússia, Coreia do Sul, Suécia, Taiwan, Tailândia e Vietnã, bem como a União Europeia. Vale a leitura atenta.

Os esforços para manter os dados dentro das fronteiras nacionais ganharam força na esteira da revelações de espionagem eletrônica feitas por agências de inteligência dos Estados Unidos. Governos de todo o mundo, indignados com as divulgações recentes, citaram a vigilância externa como um argumento para evitar que os dados saiam de suas fronteiras, especialmente através de serviços prestados por empresas estrangeiras. Colocar dados em outros países põe em risco a segurança e privacidade de tais informações, argumentam.

“Imagine uma Internet onde os dados devem parar nas fronteiras nacionais, examinados para ver se ele estão autorizados a deixarem o país _ e entrarem nele _ e, possivelmente, tributados quando o fizerem. Fantasia?”, questiona o estudo. Eu já não tenho tanta certeza.

O fluxo de dados transfronteiras voltou para a ordem do dia. No Brasil, era considerado pelos militares assunto de Segurança Nacional. Quem já passou dos 40 anos de idade lembra muito bem que o conceito de fluxo de dados transfronteiras (FDT) foi aplicado na década de setenta como parte de uma política voltada à regulamentação e ao controle do tráfego de dados com o exterior. O pêndulo parece estar retornando…

Fonte: IDGNow