Chamada de trabalhos para o IX Solisc encerram no dia 13/03
11 de Março de 2015, 16:41Serão encerradas a chamada de trabalhos na próxima sexta-feira 13 e divulgação das palestras aprovadas ocorrerá na semana seguinte.
As palestras devem ser preparadas para a duração de 50 minutos, incluindo o tempo para perguntas. Os trabalhos serão avaliados pelo comitê de programação do Solisc.
A organização do evento informa que todos os palestrantes aprovados terão isenção da inscrição do evento. Lembrando que já está abertas as inscrições.
O link para inscrição da sua proposta de trabalho é www.solisc.org.br.
O que é Steam Machine?
11 de Março de 2015, 14:23Steam Machine é um computador idealizado pela Valve, dona do Steam, a maior plataforma digital de venda e distribuição de jogos para PC do mundo. Essas máquinas trazem configurações pesadas e são fabricadas por inúmeras empresas diferentes — em seu lançamento, divulgado oficialmente em março de 2015, o projeto contava com 15 máquinas, cada uma delas fabricada por uma companhia diferente.
Dá para dizer que uma Steam Machine é uma mistura de computador tradicional com um console, como o Xbox One e o PlayStation 4. Isso porque essas máquinas foram desenvolvidas especialmente para rodar jogos, serem ligadas a um televisor e controladas pelo Steam Controller, um joystick criado e fabricado pela Valve exclusivamente para elas. Além disso, elas rodarão o SteamOS, um sistema operacional baseado em Linux também desenvolvido pela dona do Steam.
E dizer que esses equipamentos vão concorrer com um console convencional não é nada exagerado. Além desse ser um dos objetivos da Valve, as fabricantes conseguiram apresentar modelos variados do produto, alguns deles com uma pegada visual bastante semelhante à dos aparelhos da Microsoft e da Sony.
Atualmente, uma pequena parcela dos jogos do Steam está disponível para SteamOS, o sistema operacional das Steam Machines, mas esse número deve se expandir consideravelmente nos próximos meses.
Com informações de Canaltech.
Pesquisador de segurança encontra vulnerabilidades “graves” no Facebook
11 de Março de 2015, 14:10Um pesquisador de segurança na web de Portugal descobriu várias vulnerabilidades que vêm afetando o Facebook. David Sopas, funcionário da WebSegura.net, encontrou brechas que considera grave. De acordo com o Net Security, como a rede social ignorou seus alertas, ele decidiu então trazer essas informações para o público.
Segundo David, uma das vulnerabilidades é a possibilidade de enviar para os servidores da rede social quaisquer tipos de arquivos e extensões, por meio da ferramenta Ads/Tools/Text_Overlay.
“Um usuário pode fazer upload de arquivos executáveis ou simplesmente usar servidores do Facebook como repositório de arquivos. Na minha prova de conceito, carreguei um arquivo auto-executável sem restrição alguma e pude acessá-lo a qualquer momento, de qualquer lugar, contanto que estivesse logado com minha conta”, explicou.
Ele também encontrou várias brechas de Reflected Filename Download (RFD), que são os arquivos escolhidos pelos navegadores na ausência de um previamente selecionado para completar o descarregamento do conteúdo. A vulnerabilidade pode, por exemplo, enganar usuários, que, enquanto pensam estar baixando material confiável de um domínio do Facebook, na verdade estão recebendo um malware.
Um das falhas de RFD, recentemente descoberta, é, na opinião de David, ainda mais perigosa do que as anteriores e “não requer qualquer tipo de autenticação, algo como um token, chave de aplicação e até mesmo uma conta no Facebook”.
Todas as potenciais vítimas afetadas por este problema podem ter seus sistemas comprometidos. Ao clicar num link, ele pode automaticamente baixar um arquivo auto-executável, criado especificamente para rodar num navegador – seja Internet Explorer, Opera, browser do Android ou Chrome para o Android – e abrir uma página maliciosa.
O Facebook, por enquanto, não comenta as descobertas de David.
Com informações de Net Security, Websegura e Canaltech.
Por que as mulheres ainda são minoria na TI?
10 de Março de 2015, 7:28Por Rafael Romer e Douglas Ciriaco
Desde já, vamos combinar: o Dia Internacional da Mulher não significa dar uma flor para sua mãe, namorada, amiga ou colega de trabalho, e deixar por isso mesmo. Ano após ano, a data representa a conscientização da necessidade de avanço na igualdade de gêneros e da luta contra o machismo que ainda permeia diversos setores da sociedade e mercado. A TI, é claro, não é exceção.
Hoje, a participação das mulheres no mercado de tecnologia da informação varia bastante conforme diferentes regiões do mundo, mas costuma ficar entre 10% e 30%. No Brasil, o dado oficial mais recente é do Censo de 2010, quando o IBGE apurou que 520 mil pessoas atuavam no setor de TI, sendo que as mulheres representavam um quarto do total.
Muitas vezes, a participação menor das mulheres no setor é atribuída simplesmente ao estereótipo de que a TI seria um setor no qual os homens se interessam mais, por isso seria natural que menos mulheres participassem desse universo. Mas a realidade não se resume a isso.
Quando a tecnologia da informação dava seus primeiros passos no século XX, os índices de participação feminina no setor eram superiores aos atuais. Com os anos, no entanto, esses números foram caindo conforme a competitividade do mercado foi se acirrando e pessoas passaram a associar a TI como uma área de isolamento – o que afastou algumas mulheres que preferiam atividades profissionais com mais contato social.
Essa queda na participação feminina foi o que motivou a engenheira de software e programadora Camila Achutti a criar um dos mais reconhecidos blogs brasileiros para promoção da participação de mulheres no setor de TI do país, o Mulheres Na Computação. Ao ver a foto da primeira turma de Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP), tirada em 1971, Camila conta que se surpreendeu com a quantidade de mulheres presentes ao compará-la com sua própria turma, de 2013 – na qual era a única mulher.
“A participação já foi muito alta aqui no Brasil e a nível mundial porque a tecnologia estava muito ligada a processamento de dados, organização de arquivos, coisas que estavam ligadas a o que a mulher fazia, como ao secretariado, por exemplo. Hoje a gente vê uma porcentagem muito menor porque se criou um estereótipo na área”, explica a desenvolvedora.
Segundo Camila, esse estereótipo de que TI seria uma área para homens acabou agravando o problema, criando um ambiente que logo começou a se tornar hostil para as mulheres. Através do Mulheres Na Computação, a blogueira conta já ter recebido diversos relatos de estudantes que falam sobre as experiências negativas, como assédio de professores ou até a inexistência de um banheiro feminino na faculdade. Segundo ela, hoje o índice de desistência entre garotas no primeiro ano de cursos de tecnologia chega a 79%.
“Em alguns casos, colegas homens me viam não como uma profissional como eles, mas como alguém a ser paquerada”, relata Leslie Quintanilla, coordenadora de infraestrutura de uma loja de artigos infantis. Ela conta que já se sentiu obrigada a mudar o modo de se vestir no trabalho para tentar evitar comentários de colegas.
Trabalhando no setor de internet desde 1999, Leslie conta que os problemas também se estendiam ao aspecto profissional, acrescentando que sentia muitas vezes que também sofria preconceito na hora de emitir opinião. “Se você tem uma posição mais incisiva, alguns colegas falam ‘ah, ela tá de TPM’. Mas será que um homem já ouviu alguma reação assim?”, questiona.
Já Maria Regina Botter, que hoje atua como Country Manager da WebMotors, conta que também enfrentou a “desconfiança” em suas capacidades, mas afirma que sua adaptação para o mundo da tecnologia não foi tão espinhosa por conta da longa experiência que tinha dentro da empresa e também por ter atuado no setor financeiro da companhia, outra área ocupada majoritariamente por homens.
“A experiência ajudou para eu me familiarizar com o novo desafio [no ramo da tecnologia]”, conta a executiva. “Então, eu me focava nas minhas capacidades e não me importava muito com esses ‘sinais’”, comenta Botter, fazendo referência ao preconceito que a mulher ainda encontra em setores como a economia e a tecnologia.
Promovendo diversidade e inovação
Apesar dos problemas que ainda enfrentam diariamente no setor, mais e mais profissionais do ramo têm falado abertamente nos últimos anos contra estas situações, o que tem promovido maior conscientização entre as próprias mulheres e também levado mais empresas e governos a promoverem iniciativas de combate ao machismo e redução da desigualdade de gênero no setor.
Nesta última sexta-feira (5), por exemplo, o parlamento alemão aprovou uma lei que obriga grandes empresas a manterem um mínimo de 30% de mulheres em seus conselhos administrativos a partir de 2016. De maneira semelhante, algumas empresas têm tomado atitudes nessa direção. Recentemente, o CEO da Salesforce, Marc Benioff, anunciou que a empresa tem a meta de incluir ao menos 30% de mulheres nas reuniões de cúpula da companhia.
Mesmo ainda sendo uma porcentagem baixa – apenas 18%, de acordo com um levantamento do projeto No Ceilings -, a presença das mulheres em cargos de liderança em empresas globais também colabora com esse avanço, e grandes líderes já são reconhecidas em áreas como a da tecnologia, como as atuais CEOs da IBM, Ginni Rometty, e da Yahoo, Marissa Mayer. Por aqui, uma pesquisa revelada no final do ano passado pelo Sebrae mostrou que 52% dos novos empreendedores brasileiros, com menos de três anos e meio de atividade, são mulheres.
Para Achutti, o primeiro passo é “escancarar” esse problema para que o mercado continue a mudar. “A primeira coisa é escancarar isso, não deixar passar qualquer piada”, opina. “Eu acho que tudo passa por uma mudança de pensamento, de mindset, e em um primeiro momento isso é escancarar e reconhecer quais são as fraquezas”.
Na avaliação da blogueira, também é importante que empresas passem a implementar iniciativas que aumentem a segurança das mulheres no ambiente corporativo, como estruturas que permitam às funcionárias denunciar assédios moral e físico sem terem medo de serem prejudicadas profissionalmente. É importante ainda a construção de um ambiente em que essas profissionais não se sintam sozinhas na hora de enfrentar esses desafios, o que favorece que mais mulheres se sintam confortáveis e mais motivadas nesse mercado.
“Nós, mulheres, precisamos nos sentir apoiadas porque não somos diferentes dos homens, nosso intelecto não é menor”, comenta Leslie Quintanilla. “E quando você cria regras para tornar algo mais justo, está trabalhando para as próximas gerações, que não vão se lembrar de que aquilo já foi regra um dia e vão acreditar que sempre foi assim”.
A necessidade de criar um ambiente que atraia mais mulheres também é essencial para o avanço das próprias empresas, na avaliação das profissionais do setor. Em uma indústria na qual inovação é a palavra de ordem, a maior diversidade que a presença de mais mulheres no ramo cria também passa a ser uma razão para empresas incluírem um equilibrio maior nos seus quadros.
“Eu acredito muito na combinação dos potenciais, é evidente que existem algumas diferenças de perfil no comportamento masculino e feminino e eu acredito que essas questões se complementam”, avalia a Gerente de Estrutura de Soluções de TI da Maganize Luiza, Talita Paschoini, que apesar de liderar atualmente uma equipe formada apenas por homens, acredita que a promoção de projetos com diferentes áreas e equipes da empresa geram resultados mais positivos. “As mulheres são bastante abertas à transformação, até por terem um histórico de transformação em seus papéis profissionais”.
A maior diversidade também é essencial para que a indústria possa atender melhor as consumidoras, com produtos e serviços que só poderiam ser pensados por mulheres e para mulheres. “Como é que você vai atender as mulheres do mundo com produtos de tecnologia se você não tem mulheres fazendo e ajudando nesses processos?”, questiona Camila.
Com todos os avanços, as expectativas são otimistas. Para a blogueira, já passou o momento que as pessoas duvidavam que mulheres realmente enfrentavam esses desafios no cotidiano da TI e o momento agora é de tomar atitudes e promover as mudanças que faltam, adicionando que não vai esperar sentada pela mudanças “naturais” que já estão ocorrendo. “Eu não vou mais perder tempo discutindo se isso rola mesmo”, afirma. “Rola, a gente já decidiu que rola. Agora vamos começar a trabalhar nisso?”, conclui.
Com informações de Canaltech.
Telefonia móvel do Google conta com conexão WiFi e suporte apenas para o Nexus 6
10 de Março de 2015, 7:26Recentemente, o Google confirmou seus planos de lançar uma rede de telefonia própria durante exposição no Mobile World Congress — de fato, a companhia viraria uma operadora de telefonia móvel por meio de uma parceria com outras empresas do setor, como revelou Sundar Pichai.
Entretanto, não foram revelados mais detalhes sobre o processo, nem quais seriam as parceiras, tampouco como funcionariam planos e serviços. Na última sexta-feira (6), o Wall Street Journal traz uma reportagem informando que a rede do Google funcionaria apenas com o smartphone Nexus 6, concebido pela empresa e fabricado pela Motorola.
Se verdade, a informação vai ao encontro do exposto por Pichai durante o MWC, sobre o projeto ser uma forma de o Google testar funções do Android em um círculo limitado de pessoas — tanto é que nem mesmo versões antigas do Nexus teriam suporte para a rede de Mountain View.
Apesar de oferecida a um número reduzido de consumidores, a rede do Google vai trazer vários serviços a seus contratantes. O Wall Street Journal fala em uma conexão Wi-Fi combinada à rede móvel de empresas como Sprint e T-Mobile.
Recurso semelhante já é visto em serviços oferecidos pelas operadoras Cablevision e Republic Wireless: ambas oferecem planos exclusivos com internet Wi-Fi (ou seja, não 3G) em aparelhos da Motorola, mesma fabricante do Nexus 6. É possível que o Google lance o serviço já nas próximas semanas.
Com informações de Wall Street Journal e Canaltech.