Lançado KaOS 2015.02
4 de Março de 2015, 14:05Se você está a procura de uma distribuição com o ambiente KDE e que usa Pacman, experimente KaOS 2015.02. Conheça mais um pouco sobre ela e descubra onde baixar a distro.
Kaos é uma distribuição rolling release independente baseada no desktop KDE com o gerenciador de pacotes Pacman (do Arch Linux). A nova versão, KaOS 2015.02, vem por padrão com o novo KDE Plasma 5.2.1, versão em fase de desenvolvimento do novo ambiente de desktop “K”, que já é bastante estável, graças ao KDE Frameworks 5.7.0 e KDE Applications 14.12.2.
Entre as atualizações incluídas no KaOS está o kernel do Linux atualizado para a versão 3.18.7 e Systemd 218, a estreia da versão estável 1.0 do Networkmanager, a suíte de escritório Calligra 2.8.92, Xorg-server 1.16.4 e Mesa 10.4.5. Além deles, também está presente o Pacman 4.1.2, a central de programas Octopi 0.5.1 e o navegador padrão QupZilla, atualizado para a versão 1.8.6.
KaOS 2015.02 traz consigo instalador Calamares, que permite instalar facilmente a distribuição graças a uma interface gráfica simples e intuitiva. Disponível na versão 1.0 estável há algumas semanas, Calamares lembra muito o Ubiquity, o instalador por padrão no Ubuntu, com um Gerenciador de partição completo.
Para saber mais sobre a distribuição KaOS, visite o site oficial ou para saber mais sobre essa versão da distribuição, acesse a nota de lançamento.
A imagem ISO do KaOS 2015.02 já pode ser baixada acessando o link abaixo:
Ou se preferir, acesse o link abaixo diretamente:
KaOS 2015.02 – Servidor alternativo
Com informações de lffl linux freedom e Blog do Edivaldo Brito.
Facebook oferecerá aulas grátis de programação no Dia Internacional da Mulher
4 de Março de 2015, 13:59Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, que acontece no próximo domingo (8), o Facebook e a CTC Digital vão oferecer aulas abertas e gratuitas de programação aqui no Brasil.
A iniciativa faz parte de um projeto chamado “Elas em Tec”, idealizado pelo Facebook e pela Casa de Cultura, que oferece duas horas de aulas sobre conceitos de linguagem de programação, lógica e escrita de códigos.
O método de ensino será o mesmo empregado em programas de popularização do ensino, como Hour of Codes, Code Academy e Khan University, com atividades interativas que aproximam os alunos. O curso será conduzido pela programadora brasileira Fernanda Alcântra, do Facebook.
“A iniciativa busca despertar o interesse por tecnologia aplicada à programação. A intenção dessas aulas abertas não é apenas demonstrar um pouco das possibilidades para as mulheres que querem trabalhar na área, mas mostrar que os conceitos de codificação e raciocínio lógico podem ser utilizados também em muitas outras atividades”, disse a programadora ao IDG Now.
O curso não tem limite de idade e nem exige conhecimento prévio de programação. Ao todo, serão oferecidos três turmas de 16 pessoas, divididas entre os dia 4, 5 e 6 de março. As aulas serão ministradas na sede de inovação do Facebook, em São Paulo, próximo ao metrô República.
Para quem se interessar, as inscrições devem ser feitas pelo site www.fb.me/elas ou através do e-mail elas@fb.com, mediante o envio do nome completo e de um telefone de contato.
Com informações do IDG Now e Canaltech.
Instalando o LibreOffice 4.4.1 no Fedora, CentOS, OpenSUSE, Mageia, OpenMandriva e derivados
4 de Março de 2015, 13:48Foi lançada mais uma atualização do LibreOffice. Se você está querendo atualizar ou instalar antes de dele aparecer nos repositórios de sua distro, veja como instalar LibreOffice 4.4.1 no Linux.
O LibreOffice é uma suíte de escritório livre compatível com as principais suítes de escritório do mercado. O pacote oferece todas as funções esperadas de uma suíte profissional: editor de textos, planilha, apresentação, editor de desenhos e banco de dados. Mais que isso, o LibreOffice é uma das mais populares suíte de escritório multiplataforma e de de código aberto, desenvolvido pela The Document Foundation.
A última versão do programa disponível é o LibreOffice 4.4.1, que foi divulgado na quinta-feira (26), trazendo com mais de 100 correções.
Para saber mais sobre o programa, clique nesse link e para ver o que há de novo no LibreOffice 4.4, clique nesse link.
A seguir, você verá como instalar o LibreOffice 4.4.1 no linux, mais especificamente em distribuições baseadas em pacotes RPM (Fedora, CentOS, OpenSUSE, Mageia, OpenMandriva e seus derivados).
Passo 1. Abra um terminal;
Passo 2. Se o programa já estiver instalado no seu sistema, remova-o usando o gerenciador de pacotes da sua disto;
Passo 3. Confira se o seu sistema é de 32 bits ou 64 bits, para isso, use o seguinte comando no terminal:
uname -m
Passo 4. Se seu sistema é de 32 bits, use o comando abaixo para baixar. Se o link estiver desatualizado, acesse essa página e baixe a última versão e salve-o com o nome libreOffice.tar.gz e libreOffice-pt-br.tar.gz:
wget -O libreOffice.tar.gz download.documentfoundation.org/libreoffice/stable/4.4.1/rpm/x86/LibreOffice_4.4.1_Linux_x86_rpm.tar.gz
wget -O libreOffice-pt-br.tar.gz download.documentfoundation.org/libreoffice/stable/4.4.1/rpm/x86/LibreOffice_4.4.1_Linux_x86_rpm_langpack_pt-BR.tar.gz
Passo 5. Se seu sistema é de 64 bits, use o comando abaixo para baixar. Se o link estiver desatualizado, acesse essa página e baixe a última versão e salve-o com o nome libreOffice.tar.gz e libreOffice-pt-br.tar.gz:
wget -O libreOffice.tar.gz download.documentfoundation.org/libreoffice/stable/4.4.1/rpm/x86_64/LibreOffice_4.4.1_Linux_x86-64_rpm.tar.gz
wget -O libreOffice-pt-br.tar.gz download.documentfoundation.org/libreoffice/stable/4.4.1/rpm/x86_64/LibreOffice_4.4.1_Linux_x86-64_rpm_langpack_pt-BR.tar.gz
Passo 6. Descompacte os arquivos baixados com o comando:
tar -vzxf libreOffice.tar.gz
tar -vzxf libreOffice-pt-br.tar.gz
Passo 7. Vá para a pasta criada e depois para a pasta onde fica o arquivo de instalação, com os comandos abaixo:
cd LibreOffice_*
cd RPMS
Passo 8. Agora instale o programa, usando esse comando:
sudo rpm -i *.rpm
Passo 9. Vá para a pasta criada pelo pacote de linguagem e depois para a pasta onde fica o arquivo de instalação, com os comandos abaixo:
cd
cd LibreOffice*langpack_pt-BR/
cd RPMS
Passo 10. Agora instale os pacotes de linguagem, usando esse comando:
sudo rpm -i *.rpm
Passo 11. Se depois você precisar desinstalar o programa no Fedora ou CentOS ou outro derivado deles, use o comando abaixo;
sudo yum remove libreoffice*
Passo 12. Se depois você precisar desinstalar o programa no OpenSUSE ou um derivado dele, use o comando abaixo;
sudo zypper remove libreoffice*
Passo 13. Se depois você precisar desinstalar o programa no Mageia ou OpenMandriva ou qualquer derivado deles, use o comando a seguir;
sudo urpme libreoffice*
Com informações de LinuxGeek e Blog do Edivaldo Brito.
NVIDIA anuncia console Android com resolução 4K e serviço de streaming de jogos
4 de Março de 2015, 13:41A NVIDIA continua apostando alto em sua oferta de consoles que rodam o sistema operacional Android. Depois de trazer os jogos do PC para a palma da mão dos usuários, a companhia anunciou agora o Shield, o primeiro produto do tipo a contar com resolução 4K. E, para aproveitar todo esse potencial, vem com ele o Grid, seu sistema de streaming de títulos.
Com lançamento marcado para maio e preço sugerido em US$ 199, pouco menos de R$ 600 em conversão direta, sem contarem os impostos, o Shield deve trazer o tão sonhado patamar de títulos com aspecto 1080p e rodando a 60 quadros por segundo. Isso, claro, para alguns deles, já que o verdadeiro ideal é a altíssima resolução, que estará disponível em boa parte de sua biblioteca, inclusive por meio do serviço de streaming.
Pelo Grid, claro, a qualidade da jogatina depende da conexão do usuário. Mas, em seu interior, a NVIDIA promete entregar um hardware plenamente capaz de oferecer todo esse poder. Temos um processador Tegra X1 acompanhado de 3 GB de memória RAM, além de saídas de som 7.1 para aqueles que quiserem ligar o console no home theater. Além de jogos, claro, ele também é capaz de rodar serviços de música, filmes e qualquer aplicativo Android que esteja disponível na loja da fabricante ou na Google Play Store. O armazenamento interno é de 16GB e há slot para um cartão microSD com até 128 GB adicionais.
Mas o grande foco, claro, são os games. Como já diz seu slogan, “made to game”, ou “feito para jogar”, o Shield vem como a grande menina dos olhos da NVIDIA para mudar o conceito de consoles Android, que parece ainda não ter decolado. De acordo com as informações do site The Next Web, a fabricante não esconde sua grande intenção: chegar como um concorrente muito mais versátil e moderno ao Xbox 360 e PlayStation 3, que já estão no final de seus ciclos de vida mas ainda vendem muito bem.
Para compor essa rivalidade, a NVIDIA fala em títulos e enche a boca para dizer que games extremamente pesados como Batman: Arkham Origins, Crysis 3, Resident Evil 5 e outros estarão entre a oferta inicial de jogos para o Grid. Além, claro, de novos lançamentos como The Witcher 3: Wild Hunt e Batman: Arkham Knight, títulos já da nova geração e que podem levar o Shield e colocar o pezinho também no território do PS4 e Xbox One.
Mas a NVIDIA quer ir por partes e, no lançamento, disse que cerca de 50 games estarão disponíveis para que os jogadores testem o produto. A oferta traz jogos mais antigos, mas também tem seus títulos de destaque como War Thunder, Half-Life 2 e Tales From the Borderlands, que parece ser o mais recente dessa oferta inicial. Foi ele, inclusive, que foi exibido no palco da apresentação do produto na MWC 2015, contando inclusive com a presença da desenvolvedora.
Como métodos de controle, claro, temos um joystick. Além disso, a NVIDIA pretende lançar um controle remoto para tornar mais intuitiva a utilização de outros recursos, como vídeo e música. O acessório também contará com um microfone, permitindo que o usuário faça buscas por voz e procure conteúdo sem pressionar botões.
Com tudo isso, a NVIDIA enche-se de orgulho para dizer que possui o aparelho mais completo e versátil do mercado dos consoles Android e, acima de tudo, com as parcerias necessárias para fazer dele um sucesso. Só vamos saber se isso é verdade, porém, mais adiante, quando o Shield chegar às lojas. Mas, pelo menos pela opinião de sites especializados em games que estão presentes no MWC 2015, o prognóstico parece ser muito bom.
Com informações de The Next Web e Canaltech.
Ubuntu Phone não quer ser um novo Android ou iOS, garante executivo
4 de Março de 2015, 13:38
O mercado de sistemas operacionais para smartphones é amplamente dominado por duas marcas, Android e iOS, que, juntas, representam quase a totalidade dos aparelhos fabricados em 2014. Mas as grandes fabricantes que usam o Android parecem estar buscando algumas alternativas, como é o caso da Samsung com o Tizen, o que pode abrir novas possibilidades para um futuro próximo.
Um novo jogador nessa disputa é o Ubuntu Phone, versão mobile da distribuição de Linux mais popular do mundo produzida pela britânica Canonical. Depois de ensaiar diversas vezes, finalmente a companhia lançou o primeiro modelo de smartphone com o sistema, o Aquaris E4.5 Ubuntu Edition da espanhola BQ, já à venda na Europa.
Além disso, a Canonical mantém parceria com a chinesa Meizu, que também deve relançar com o Ubuntu um gadget que originalmente usava Android. Mas quais são as chances da Canonical nessa nova empreitada? E quais os objetivos do Ubuntu Phone? O que ele pretende ser nesse mercado quase que impenetrável?
O vice-presidente da divisão mobile da Canonical, Cristian Parrino, conversou com o Cnet e deu algumas boas dicas de quais os rumos pretendidos para a versão portátil do sistema operacional da companhia.
Uma nova experiência
O princípio de tudo é oferecer uma nova experiência, algo que possa diferenciar de fato o sistema da Canonical dos demais concorrentes — e são várias características que distanciam o produto do Android, do iOS e do Tizen.
“Tizen é um clone do Android sem os aplicativos”, relata Parrino. “Eu não consigo imaginar porque alguém compraria um telefone com Tizen — e nem a Samsung consegue, francamente”.
E algo semelhante também se aplica a outra alternativa surgida recentemente, o Firefox OS. “Firefox está fazendo algumas coisas diferentes em termos do segmento de mercado que eles perseguem, mas eles também têm uma proposta de ser ‘similar’ para o usuário final”, comenta. “Eles têm uma grande história de desenvolvimento porque isso [o fato dos apps no ecossistema serem desenvolvidos em HTML5] é uma tecnologia de web, então eles fazem isso de um jeito mais fácil para as pessoas para construir essa experiência ‘similar’”, sugere o executivo.
Nesse sentido, Parrino cita o sistema de “scopes” do Ubuntu como um diferencial. Em vez de uma coleção de apps individuais, o sistema da Canonical é focado em telas iniciais que reúnem os conteúdos de um mesmo tipo — fotos, vídeos, músicas, etc. — que estão no dispositivo e na web.
Nesse sentido, as fabricantes ou empresas de conteúdo podem criar seus próprios scopes para o Ubuntu Phone, focando em públicos distintos ou em produtos específicos para oferecer aos usuários uma experiência mais personalizada.
“Eles podem literalmente utilizar os scopes para desenvolver uma experiência única para o dispositivo. Se você tem uma versão chinesa ou está criando algo para jovens, o serviço que você mostra por meio dos scopes agregados poderia ser bem diferente”, conta Parrino.
Distante dos mercados de baixíssimo custo
Diferente de outros sistemas iniciantes no mundo mobiles a Canonical não quer o Ubuntu Phone presente em aparelhos de baixíssimo custo. Novamente, o executivo cita o sistema mobile da Mozilla como exemplo de um caminho que a Canonical não pretende percorrer.
“Eles [o Firefox OS] estão em busca de um mercado de baixíssimo custo composto por pessoas que ainda não haviam tido contato com um smartphone anteriormente, com hardware bem barato. Eu acredito que o mercado vá trabalhar contra eles, porque o Android One está mirando este segmento e vai ter mais força para lidar com as escalas de mercado” sugere. “Nós não miramos este segmento. Não vamos além do [mercado de] baixo custo. Este [BQ Aquaris E4.5] é o dispositivo mais simples que nós teremos”, avisa Parrino.
Ubuntu App Store? Não exatamente
O Ubuntu Phone não pretende ter uma loja tradicional pela qual você vai comprar aplicativos, como é a App Store e a Google Play. Enquanto no Android e no iOS a negociação de apps é feita diretamente com Google e Apple, respectivamente, no Ubuntu as coisas serão um pouco diferentes, com as próprias fabricantes operando esses serviços.
“É um jeito das fabricantes se diferenciarem para além do hardware, e é também uma maneira de elas possuírem sua própria camada de serviços. No Ubuntu elas têm sua própria camada de serviços, ou seja, a loja, a transação e a conta do usuário. Isso é algo que você não pode fazer no Android”, conta o executivo.
“Nós não precisamos ter uma loja, não precisamos ter a conta do usuário e certamente não precisamos ter conteúdos e serviços que serão entregues ao dispositivo. Diferente de Google, Microsoft e Apple, nós não estamos tentando criar um ecossistema. Nós fazemos isso para que outros criem. Yahoo, Alibaba ou Facebook possuem um conjunto inacreditável de ativos — sejam eles para troca de mensagens, conteúdo de vídeo, de música e tudo mais —, então eles poderiam essencialmente utilizar o Ubuntu para criar um ecossistema por conta”, sugere Parrino.
Estratégias para entrar no mercado
Para entrar em um mercado de difícil penetração, a Canonical aposta inicialmente na base de entusiastas da versão para desktop do Ubuntu — estima-se que o sistema tem cerca de 30 milhões de usuários ao redor do mundo.
“Estamos deixando esses usuários criarem entusiasmo, nome, credibilidade e segurança em torno da plataforma”, relata o representante da Canonical. Além disso, ele revela que a companhia programa “vendas relâmpago”, com quantidade limitadas de aparelhos comercializados durante um dia, para atrair a atenção dos consumidores.
Além disso, aparelhos criados exclusivamente para o ambiente do Ubuntu Phone também estão nos planos da desenvolvedora britânica — lembrando que os dois gadgets anunciados atualmente são reedições lançadas anteriormente com Android.
“Não estamos trabalhando ativamente em um único dispositivo Ubuntu, mas estamos a caminho de conseguir isso junto a cada uma das fabricantes com as quais estamos conversando”, revela Parrino sem citar nenhum nome. “Não acredito que veremos isso nos próximos 6 ou 9 meses, mas eu esperaria um segundo dispositivo da BQ com alguma singularidade do Ubuntu”, finaliza o executivo.
Com informações da Cnet e Canaltech.