Facebook quer usar drones para ampliar acesso à rede no Internet.org
5 de Março de 2014, 17:35 - sem comentários aindaO Facebook estaria negociando a compra de drones para levar adiante o projeto Internet.org, que visa dar acesso à Internet para as cinco bilhões de pessoas que não são conectadas à rede. De acordo com fontes ligadas ao site TechCrunch, a empresa de Mark Zuckerberg está adquirindo a Titan Aerospace, empresa que constrói drones movidos a energia solar, capazes de se manterem no ar por um período de até cinco anos.
O investimento seria, de acordo com a fonte, de algo em torno dos US$ 60 bilhões (aproximadamente R$ 140 bilhões) e o foco seriam o modelo de aeronaves não tripulada Solara 60. A princípio seriam fabricados 11 mil unidades.
O Solara 60 funciona como uma espécie de satélite atmosférico, com a vantagem de ser muito mais barato que um satélite orbital. O modelo é capaz de fazer o monitoramento do tempo, capturar imagens da Terra ou ser usado para a comunicação, função na qual o Facebook estaria interessado.
O drone Solara 60 da Titan tem a capacidade de ficar até cinco anos sem aterrissar ou reabastecer. Carregada por energia solar, a aeronave conta com blocos internos de bateria que armazenam energia.
Durante o dia, elas guardam energia o suficiente para subir até 20 Km acima do nível do mar. Caso a compra da Titan Aerospace seja confirmada, a empresa passará a ser usada apenas para o projeto Internet.org, segundo a fonte.
O Internet.org é uma parceria entre o Facebook e seis fabricantes do ramo da telefonia móvel (Samsung, Ericsson, MediaTek, Nokia, Opera e Qualcomm) que tem como objetivo levar acesso à rede a preços módicos aos cinco milhões de pessoas que ainda não o têm. O projeto foi anunciado em agosto de 2013, juntamente com o lançamento de uma página dedicada a ele.
“Há nove anos, estamos em uma missão para conectar o mundo. Para conectar as próximas cinco bilhões de pessoas, precisamos resolver um problema maior: a grande maioria delas ainda não têm Internet”, explicou Mark Zuckeberg ao fazer o anúncio do projeto. A ideia seria criar um novo modelo de negócios, através dos quais os usuários tenham acesso a serviços simples, como e-mail e redes sociais sem a necessidade de pagar por ele.
Especialistas especulam que a compra do WhatsApp por parte do Facebook tenha a ver com os planos de Zuckerberg para o Internet.org. Com o app, as pessoas poderiam, facilmente, trocar mensagens e fotos e compartilhariam do objetivo de tornar a Internet um local mais acessível.
Há ainda quem duvide do lado humanitário do projeto, afinal, os investimentos são altos. Muitos acreditam que Zuckerberg estaria apostando em um futuro em que todos teriam acesso a smartphones baratos e, com isso, os ajudaria a fazer parte de uma economia global.
Fonte: Techtudo
Android reúne 97% dos malwares, mas só 0,1% está na Google Play
5 de Março de 2014, 17:15 - sem comentários aindaA F-Secure divulgou nesta semana um relatório sobre os malwares encontrados em 2013 nos dispositivos mobile. Segundo a empresa, foram registradas 804 ameaças no ano passado, sendo que 97% delas foram encontradas no sistema operacional Android.
Entretanto, se você usa o sistema da Google, pode ficar tranquilo: entre todas as ameaças registradas, apenas 0,1% delas vinham de aplicativos que estavam dentro da Google Play. A F-Secure chama atenção ainda para o fato de que, em 2012, o número de ameaças era significativamente menor – apenas 238 haviam sido registradas.
“Notamos ainda que, quando foi registrada uma ameaça na Google Play, a Google agiu na maioria das vezes prontamente para remover as aplicações, por conta disso os malwares encontrados tendem a ter uma vida curta dentro da loja”, detalha a pesquisa.
O relatório aponta ainda que 75% dos malwares registrados tinham como origem a Arábia Saudita e a Índia. Todos os países da Europa, juntos, responderam por 15% das ameaças. O Brasil não aparece na lista dos 10 primeiros colocados em termos de origens de ameaças.
Com informações de The Next Web e Tecmundo.
iPhone 5S rastreia os seus movimentos mesmo sem bateria
5 de Março de 2014, 17:13 - sem comentários aindaUma informação publicada nesta semana pela BGR afirma que, de acordo com um usuário do Reddit, o iPhone 5S é capaz de rastrear os seus movimentos mesmo que esteja com a bateria descarregada. A descoberta foi feita pelo usuário Glarznak por acaso.
Em seu post ele afirma que foi viajar e, durante a viagem, o cabo do seu iPhone quebrou. Por não querer comprar outro cabo, ele decidiu usar o aparelho até a bateria acabar. Glarznak afirma que só voltou para casa quatro dias depois, ou seja, seu celular ficou desligado por todo esse tempo.
Porém, ele diz ainda que estava utilizando um aplicativo chamado Argus enquanto o telefone estava ativo. Esse app serve para marcar os passos que você dá e é muito utilizado por adeptos de softwares de fitness. Glaznark conta que ficou surpreso que, ao ligar o aparelho quatro dias depois, todo o trajeto que havia feito com o celular desligado estava ali registrado.
Sua conclusão não poderia ser diferente. “Estou impressionado ao mesmo tempo em que estou aterrorizado”, revelou. O iPhone 5S conta com um coprocessador com sensor de movimento chamado M7 que, ao que tudo indica, pode continuar funcionando por vários dias mesmo sem bateria – ou com uma reserva mínima.
Com informações de Reddit, BGR e Tecmundo.
Conheça o DW2, máquina 3.600 vezes mais rápida que supercomputadores
5 de Março de 2014, 17:10 - sem comentários aindaA computação quântica vem sendo exaltada como o futuro do processamento de dados, com a capacidade de realizar cálculos milhares de vezes mais rápido que os supercomputadores atuais ao mesmo tempo em que consome muito menos energia. Nos últimos dois anos, o único aparelho a usar esse conceito que já estava comercialmente disponível, o D-Wave One (DW1), dobrou sua já surpreendente capacidade. E agora ele tem um sucessor que o deixa no chinelo.
Com um hardware que o torna 300 mil vezes mais poderoso que seu antecessor, o D-Wave Two (DW2) atingiu 100 soluções em meio segundo durante um teste comparativo, produzindo resultados 3.600 vezes mais rápidos que as workstations mais avançadas rodando algoritmos de otimização CPLEX top de linha. As outras máquinas necessitaram de meia hora para atingir os mesmos resultados.
A computação quântica se diferencia do modelo clássico em seu nível mais fundamental. Enquanto os computadores tradicionais dependem dos estados de bits alternados de 1 e 0 para armazenar dados, os quânticos permitem que seus “qubits” existam como 1, 0 ou ambos simultaneamente – o que é chamado de superposição.
Dessa forma, enquanto um PC tradicional explora sequencialmente as soluções potenciais de um problema de otimização matemática, o sistema quântico observa todas as soluções potenciais simultaneamente e fornece não apenas a “melhor” resposta, mas também 10 mil alternativas aproximadas em menos de um segundo, um processo conhecido como “quantum annealing”.
Além disso, o modelo funciona de forma diferente dos computadores tradicionais, que usam portões lógicos para manipular os bits. O sistema D-Wave usa um portão adiabático, que consegue ler os estado de menos energia dos qubits para encontrar uma solução.
Quando o DW1 original foi lançado, em maio de 2011, ele contava com um chip-set de 128 qubits – o que já é muitas magnitudes mais rápido que a tecnologia de supercomputadores existente – e foi prontamente comprado por laboratórios de pesquisa e companhias de defesa contratadas pelo governo norte-americano. No entanto, o novo DW2 deixa tudo isso para trás, apresentando um arranjo com nada menos que 512 qubits.
Cada qubit é um pequeno processador supercondutor que explora efeitos mecânicos quânticos – que por sua vez são amplificados à medida que mais qubits forem ligados entre si. Caso todos os 509 qubits funcionais do DW2 estivessem conectados uns aos outros, o sistema apresentaria poderes de processamento com 100 ordens de magnitude a mais que seu antecessor.
No entanto, como cada qubit do computador se comunica diretamente apenas com outros sete, formando nodos de oito que se ligam entre si, o DW2 acaba atingindo um desempenho “apenas” 300 mil vezes maior do que o DW1. Nada de se jogar fora, considerando o enorme poderio que a primeira versão já possui.
Tanta força não vem sem alguns requisitos, no entanto, e o DW2 precisa de condições bastante específicas para funcionar – para não falar extremas. O aparelho opera a temperatura de apenas 0,02 Kelvin, o que é algo 150 vezes mais frio do que as profundezas do espaço interestelar e fica assustadoramente perto do “zero absoluto”. Tudo isso em um vácuo 10 bilhões de vezes mais baixo que a pressão atmosférica padrão.
O dispositivo sofre 50 mil vezes menos interferência magnética graças aos escudos pesados colocados sobre ele. Surpreendentemente, todos esses valores são atingidos com o consumo de 15,5 kW e o aparelho ocupa um espaço de apenas dez metros quadrados – o que é quase nada quando comparado aos milhares de quilowatts e armazéns inteiros tomados pelos supercomputadores tradicionais.
Empresas e instituições de peso, como a Google, a NASA e a Associação de Pesquisa Espacial das Universidades dos EUA, adquiriram seus DW2 em maio do ano passado, o que ajuda a explicar por que a Gigante das Buscas anda comprando empresas de desenvolvimento de IA e robótica. A D-Wave Systems não informa os preços do aparelho, mas a BBC estima um custo de aproximadamente U$ 15 milhões (equivalente a cerca de R$ 34,7 milhões).
Com informações de D-Wave Systems, ExtremeTech, BBC, Nature e Tecmundo.
Cartão de visita possui um game de Tetris que realmente pode ser jogado
5 de Março de 2014, 17:05 - sem comentários aindaCertamente quando você entrega seu cartão de contato profissional (também chamado de cartão de visita) para alguém, você quer ser lembrado e contatado novamente. Contudo, como existem milhares de modelos de cartões semelhantes, pode ser complicado se destacar em meio aos concorrentes. Pensando nisso, Kevin Bateske desenvolveu um modelo de cartão em que você pode jogar Tetris.
Por mais que os botões sejam pequenos, assim como o pequeno visor OLED, você pode jogar tranquilamente Tetris no cartão criado por Bateske. No total, o cartão possui espessura de 1,6 milímetros e pode oferecer quase dez horas de jogabilidade. O modelo fez tanto sucesso que Bateske fez do cartão interativo seu novo produto. A Arduboy (empresa de Bateske) já está no Kickstarter para obter patrocinadores para produzir os cartões jogáveis com Tetris em maiores escalas. O único dilema é que, se ele se popularizar, os cartões interativos não vão mais se destacar tanto nas mãos das pessoas.