Lançado Mageia 6 dev1
31 de Março de 2016, 14:14Após os atrasos causados para atualizar as principais partes do sistema de base e mudar para o Plasma 5 Desktop Environment, os desenvolvedores do Mageia estão felizes em anunciar que o primeiro marco de desenvolvimento da Mageia 6 foi liberado e está pronto para o teste pela comunidade.
Note que apenas as imagens ISO clássicas foram libertadas, sendo essas as imagens DVD i586 e x86_64. As imagens ISO Live não estão prontas. Se as imagens Live puderem ser feitas funcionais logo, elas também podem ser liberadas, caso contrário, elas vão vir com a etapa de lançamento seguinte.
O tempo extra que tivemos tem permitido ir para versões mais recentes do Plasma, GNOME e outros componentes principais. Além disso, isso permitiu-nos fornecer suporte para hardware mais recentes graças a um kernel atualizado.
Mageia 6 dev1 será lançado com o seguinte:
- Kernel 4.4.5
- Glibc 2.22
- Plasma 5.5.95
- GNOME 3.19.2
- Mate 1.13.0
- Cinnamon 2.8.6
- LibreOffice 5.1.1.3
- Firefox 45
- Chromium 49
- Atualizações para todas as outras grandes aplicações e ferramentas
Observe também que a partir do lançamento, os nossos repositórios online já fornecem atualizações para Plasma 5.6.0 e GNOME 3.20.0.
Se você gostaria de testar estas ISO, você pode encontrar um link para baixá-los a partir do seu mirror preferido no website da Mageia. Por favor, tenha em mente que este ainda é uma versão de desenvolvimento inicial. Agradecemos qualquer feedback sobre como esta versão funciona para você. Os relatórios podem ser feitos no Mageia Bugzilla. Como sempre, as ISOs foram totalmente testadas por nossa equipe de controle de qualidade para garantir que elas são tão útil quanto possível. Se você gostaria de ajudar com esta tarefa ou quaisquer outras partes do desenvolvimento da Mageia, por favor, dê uma olhada aqui para saber mais sobre maneiras de se envolver. Nós sempre damos boas vindas a novos colaboradores.
Em outras notícias de desenvolvimento, o ARM port está perto de estar pronto para uso, por isso atente para um anúncio sobre isso em breve. Nós também contratamos um designer gráfico para ajudar a refrescar o visual das ferramentas da Mageia. Finalmente, o trabalho em DNF, mirrorbrain, outras características e outras coisas interessantes continuam.
Os recursos propostos para a Mageia 6 e o trabalho que está acontecendo com eles podem ser vistos aqui. Se você gostaria de contribuir para eles, sinta-se livre para se juntar à lista de email dev.
(escrito em inglês por schultz e traduzido por macxi)
Com informações de Mageia.
Transmission, o cliente torrent bastante popular na plataforma Linux e Mac OS, chega ao Windows
29 de Março de 2016, 12:45Um dos mais populares clientes BitTorrent para Linux e Mac OS X, finalmente ganhou uma versão para Windows. Depois de quase uma década de existência, o Transmission chegou para o sistema operacional da Microsoft e, ainda que não esteja sendo divulgado pelos desenvolvedores, já pode ser baixado.
O aplicativo de compartilhamento de arquivos foi desenvolvido por voluntários e trata-se de um software de código aberto disponível gratuitamente e sem anúncios. O Transmission possui interface Web e capacidade de estabelecer individualmente diferentes limites de velocidade de transferência para os torrents.
O software possui apenas 25 MB e pode ser baixado diretamente da página de downloads da Transmission. Se você estiver executando uma versão 64 bits do Windows, você deve escolher o arquivo 2.92-x64.msi para realizar o download. Caso o seu sistema seja 32 bits, a escolha deve ser o 2.92-x86.msi.
Mike Gelfand, um dos desenvolvedores responsáveis pelo Transmission, afirmou que o trabalho para criar uma versão para Windows durou vários meses. Além disso, ele salientou que a nova versão possui os mesmos recursos do software presente nos demais sistemas operacionais. É provável que o cliente ainda ganhe mais novidades até ser anunciado oficialmente e divulgado no site da companhia.
Recentemente, o Transmission tornou-se o primeiro software para Mac a sofrer um ataque com ransomware. Na época, hackers conseguiram infectar o arquivo de instalação do programa e afetaram vários usuários.
Com informações de TorrentFreak e Canaltech.
Google é processado em R$ 34 bilhões por uso indevido do sistema Java no Android
29 de Março de 2016, 12:43Parece que deu treta no mundo da tecnologia! A Oracle processou o Google em cerca de U$ 9.3 bilhões (cerca de R$ 34 bilhões) pelo uso do Java no sistema operacional Android. A ação teve início em 2010, com a empresa de banco de dados afirmando que o Google deveria pagar licença para utilizar partes da tecnologia desenvolvida pela Oracle no Android.
Essa não é a primeira vez que as duas empresas tentam resolver essa situação. Em 2012, as companhias foram ao tribunal, mas o juiz não tomou uma decisão final por causa de uma questão levantada na sessão que alegava que o Java poderia ser utilizado pelo Google em algumas circunstâncias limitadas.
Segundo um relatório de um especialista contratado pela Oracle, as violações cometidas pelo Google contemplam US$ 475 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão) em quebra de direitos autorais e US$ 8,8 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões) pelo lucro obtido da gigantes dos buscadores com o Android.
O valor só é alto desse jeito porque a discussão acabou chegando a esferas jurídicas, com o valor sendo dez vezes maior do que no último encontro em 2012. Para rebater a soma astronômica, o Google também contratou um especialista para contra atacar dizendo que o valor não deveria ser tão alto assim.
No primeiro julgamento sobre a questão, o juiz entendeu que um copyright foi violado pelo Google, quando a empresa usou cerca de 37 interfaces de Java no Android. Mais tarde, porém, o juiz considerou que APIs não são elegíveis de benefícios de direitos autorais nos Estados Unidos, em decisão desfavorável para a Oracle, que recorreu à Suprema Corte norte-americana.
A decisão causou estranhamento, uma vez que a base do sistema Android acaba sendo a tecnologia desenvolvida pela Oracle e utilizada pelo Google sem licença.
De um lado temos a Oracle, que busca reaver seus direitos, e do outro temos o Google, que afirma que não cometeu nenhuma irregularidade. Isso sem falar que a Oracle também acusa a gigante dos buscadores de ter acabado com o mercado para o Java, que era o maior triunfo da empresa de banco de dados.
Como essa história vai terminar? Em maio as duas empresas devem ficar frente a frente com um juíz para resolver isso.
Com informações de Computerworld e Canaltech.
Toonz, software de animação usado pelo Studio Ghibli, foi lançado como opensource
29 de Março de 2016, 12:41Você é daquelas pessoas que ficavam horas assistindo desenhos na TV e imaginando como aquelas histórias eram feitas? Agora você terá a oportunidade de criar suas próprias aventuras no conforto da sua casa e, o melhor, de graça!
No último sábado (26), o software de animação Toonz foi relançado em uma nova versão gratuita e open-source. A edição é voltada para aqueles que querem animar, mas não têm os recursos financeiros para tal, uma vez que fazer desenhos é bem caro.
Softwares de animação existem aos montes no mercado, mas o que diferencia o Toonz dos outros é que ele é o programa preferido de estúdios famosos, como o Rough Draft, responsável pela animação Futurama, e o Studio Ghibli, que levou às telonas filmes como A Viagem de Chihiro, O Conto da Princesa Kaguya, Ponyo, entre outros.
O programa é utilizado pelo estúdio japonês desde a produção do filme Princesa Mononoke, em 1997, e por isso, a nova edição do software é batizada de “Toonz Ghibli Edition”. Ela traz ainda todas as ferramentas criadas ao longo dos anos. O diretor executivo de imagem do Studio Ghibli, Atsushi Okui, explicou em entrevistas que a escolha do programa pelo estúdio se deu por conta da facilidade de combinar desenhos feitos à mão com material computadorizado, sem dar dor de cabeça à equipe de animadores.
Originalmente, o Toonz foi criado pela companhia italiana Digital Video, até ser adquirida pela empresa japonesa Dwango, que distribui o software desde 1993. Outras obras famosas que também já utilizaram o software incluem o filme Anastasia, da Fox, e a série The Maxx, da MTV.
A versão Premium do software também continuará disponível para compra, com a Digital Video oferecendo suporte e serviços de customização para estúdios que quiserem utilizá-lo em grandes projetos, Por outro lado, o OpenToonz já é uma grande mão na roda para amadores que querem tirar suas ideias do papel.
A versão opensource pode ser acessada aqui: https://opentoonz.github.io/e/index.html
Com informações de Cartoon Brew e Canaltech.
Programador prejudica a internet apagando código de 11 linhas
29 de Março de 2016, 12:36Na semana passada, um programador chamado Azer Koçulu causou uma enorme confusão no software da internet, apagando um código simples de 11 linhas. Toda a confusão começou porque Koçulu escreveu um código chamado Kik, extensão para a linguagem de programação Node.js.
O desenvolvedor colocou o seu módulo Kik no NPM (Node Package Manager), gerenciador oficial de pacotes do Node.js, mas, para sua surpresa, a Kik, rede social bem conhecida lá fora, enviou-lhe um e-mail solicitando a mudança de nome do módulo. Koçulu afirmou não saber que havia uma empresa com o mesmo nome, e não quis ceder.
Percebendo que o programador não alteraria o nome, a Kik, rede social, enviou outro e-mail para Koçulu, dessa vez com tom de ameaça. No e-mail estava escrito que a Kik é uma marca registrada em diversos países ao redor do mundo, e que se ele liberasse um projeto open source chamado Kik, os advogados da marca seriam acionados para resolver o problema.
Mesmo com a ameaça, Azer Koçulu se recusou a alterar o nome, e então a Kik acionou a NPM, e Isaac Schlueter, CEO da Node Package Manager, tirou a propriedade de Koçulu do módulo sem sua autorização.
O programador, frustrado, anunciou que estava retirando a Kik completamente, bem como todos os seus outros códigos. O que parecia ruim, ficou ainda pior. Afinal, Koçulu é criador de um módulo NPM extremamente popular chamado NPM left-pad. O código tem 11 linhas, e é basicamente um atalho para que um desenvolvedor não tenha que escrever diversos códigos do zero. A NPM left-pad foi baixada mais de 575 mil vezes – então, já dá para imaginar o tamanho do estrago.
Quando Koçulu deletou o código, projetos de software populares, como o Babel, que auxilia o Facebook, Netflix e Spotify foram afetados. Segundo o blog NPM, mais de mil projetos de software foram prejudicados.
Após uma série de protestos de desenvolvedores do mundo todo, o NPM foi obrigado a disponibilizar novamente o código, entregando-o a um novo proprietário. Um dos representantes da empresa afirmou, no Twitter, que a decisão não era confortável, por envolver propriedade intelectual de Koçulu, mas que eles não poderiam deixar de atender as necessidades de tantos desenvolvedores.
O problema já foi solucionado, e o NPM left-pad está disponível normalmente.
Em entrevista ao Business Insider, Koçulu disse que sente muito por ter interrompido o trabalho de tantas pessoas, mas que fez isso em beneficio da comunidade, por não concordar com o monopólio da NPM.
Com informações de Business Insider e Canaltech.