ZapZap Messenger, aplicativo de mensagens baseado no Telegram, também terá recurso de chamada por voz
25 de Março de 2015, 9:17O aplicativo brasileiro ZapZap, muito similar ao conhecido WhatsApp, contará com o recurso de chamada por voz via internet. De acordo com a empresa que gerencia o app, uma versão de testes está sendo desenvolvida para ser lançada em breve para os usuários.
Segundo informa o criador do ZapZap, Erick Costa, “o recurso de chamadas de voz é custoso, pois envolve muitas semanas de desenvolvimento, pesquisa e testes por parte de nossa equipe. Nós fazemos questão de investir esforços nessa funcionalidade, algo tão desejado por nossos usuários, mesmo sabendo da nossa limitação de recursos frente a concorrentes estrangeiros. Sabemos que o retorno virá em longo prazo”.
No início deste ano, o WhatsApp começou a liberar o recurso de chamada por voz para usuários Android em alguns países. Recentemente a novidade chegou em território brasileiro, com ativação por meio de convites. No entanto, após uma atualização, liberada no dia 14 de março, o envio de novos convites foi bloqueado.
Atualmente, o aplicativo do Facebook conta com mais de 700 milhões de usuários, sendo o mais popular neste segmento em todo mundo. No início de março, o app alcançou a marca de 1 bilhão de downloads na loja de aplicativos do Google. Bem menos popular que o seu irmão, o ZapZap conta com quase 3 milhões de usuários, a maior parte deles brasileiros.
O ZapZap é desenvolvido tendo como base o russo Telegram, cujo código aberto permite alterações. Ainda não há previsão para que o recurso de chamada de voz via internet chegue aos usuários do aplicativo nacional.
Com informações do Canaltech.
RapidShare está de volta e já chega comprando briga
25 de Março de 2015, 9:13Lembra-se do RapidShare? O serviço de hospedagem fez muito sucesso na época do Orkut ao armazenar tudo quanto era tipo de conteúdo, de séries a discografias inteiras, e desapareceu após os constantes ataques da indústria de entretenimento por conta da terra sem lei que ele se tornou. E, numa virada do destino, o site que já estava sendo dado como morto ressurgiu das cinzas.
Segundo a nova equipe responsável, a nova versão está ainda melhor e com um novo endereço. No entanto, eles não explicam exatamente o que mudou além da interface mais amigável.
E a descrição sobre esse retorno fica entre o heroico e o poético. Ainda de acordo com a nova diretoria, todos ficaram bem sentidos com o anúncio do fim do RapidShare original e, mesmo sabendo dos porquês que levaram o site a seu fim, ele se sentiram no dever de fazer algo a respeito.
Só que engana-se quem acredita que essa nova fase vai ser mais branda e dentro das regras. Em um comunicado oficial, a empresa diz que não vai deixar que aqueles que querem restringir a internet vençam e que “poderosas organizações não podem controlar ou confinar” a rede a seu bel prazer.
Seja como for, o site volta à ativa nesta terça-feira (24), prometendo ser tão livre e natural quanto antes. Só esperamos que também seja menos problemático.
Clique aqui para acessar o RapidShare.
Com informações do Canaltech.
Fotógrafo disponibiliza acervo em alta resolução sob a licença CC0
25 de Março de 2015, 5:00O site Cupcake, projeto do fotógrafo Jonas Nilsson Lee, disponibiliza inúmeras fotos sob a licença Creative Commons CC0, o que significa que você é livre para usar as imagens sem quaisquer custo. Você pode copiar, modificar, distribuir e executar a obra, até mesmo para fins comerciais, sem pedir permissão.
No acervo são encontradas imagens relacionadas a natureza, cotidiano e muito mais.
O endereço do site é http://cupcake.nilssonlee.se.
Por um FLISOL sem Ubuntu
24 de Março de 2015, 9:48Recentemente o ativista Anahuac de Paula Gil, levantou uma importante medida a ser estudada ao se organizar o FLISOL, que trata-se de um festival de instalação de software livre, que ocorre anualmente, no mês de abril.
Abaixo reproduzimos o texto do post:
FLISOL 2015 sem Ubuntu
Não sei como ser mais explicito: por favor participantes do FLISOL, não instalem Ubuntu.
O Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre (FLISOL), é um evento realizado desde 2005 e que acontece simultaneamente em várias cidades da América Latina com intuito de difundir o Software Livre por meio da instalação de sistemas operacionais e aplicativos livres. Porém nas últimas edições , a maioria dos voluntários passou a instalar o Ubuntu nos notebooks e computadores dos visitantes, com a melhor das intenções.
O problema é que Ubuntu não é Software Livre faz muito tempo! Seja pela quantidade de código não livre embutido nele, seja pela sua postura eminentemente comercial, seja pelo seu absoluto desrespeito pelos princípios éticos e filosóficos do Software Livre.
Em nossa humilde opinião, os voluntários do FLISOL acham que estão fazendo o bem, porém estão confundindo Open Source Iniciative (OSI) com Software Livre, estão difundindo mais software não livre e consciência OSI que qualquer outra coisa.
Porque a implicância com o Ubuntu?
Ubuntu foi a única distribuição GNU/Linux que instalou a partir de outubro de 2012 software malicioso para coletar dados de seus usuários sem dizer nada a ninguém. Isso é antiético, imoral e vai de encontro a todos os princípios do Software Livre. Só isso deveria bastar, mas a Canonical deixou claro em sua defesa sobre o spyware que instalou secretamente, que ações desse tipo são normais no mundo corporativo e que não se arrependia. E ainda tem mais: criticou diretamente a Free Software Foudation (FSF) e o Richard Stallman por terem exposto o problema ao público “da forma como fizeram”.
Então se unirmos os dois problemas- software não livre + comportamento contrário ao Software Livre – qual é o motivo que leva o Ubuntu a ser a distribuição GNU/Linux mais instalada em todas as edições do FLISOL? Facilidade, praticidade, compatibilidade? Se sua resposta for qualquer uma dessas, lembre-se: esses são argumentos do Open Source e não do Software Livre. O objetivo primário é defender a liberdade.
Instalar outras distribuições pode?
Não deveria poder, afinal de contas a maioria das distribuições usa kernel Linux e este já está tão infectado de softwares não livres, que mal dá para categorizá-lo como um Software Livre. Assim distribuições como Fedora, Mandriva, openSUSE, Debian e todas mais conhecidas, estão fadadas à mesma condição do Ubuntu. A diferença está em não usar a pior delas, para a comunidade Software Livre.
Retroceder para voltar ao rumo certo
Recusar formalmente a instalação do Ubuntu seria um recado claro de que a comunidade Software Livre não aceita mais os abusos cometidos. Que não aceita mais a inclusão constante e crescente de software não livre em suas distribuições GNU/Linux mais queridas. Pense no efeito que um posicionamento como esse teria e os benefícios que alcançaríamos como movimento social e político, depois de toda a experiência adquirida nos últimos anos.
Dar dois passos para trás, para poder dar um à frente, na direção certa. Sejamos francos, até quando vamos continuar nos submetendo aos abusos de poder dado por nós mesmos aos fabricantes de notebooks, aos desenvolvedores do Kernel Linux e a empresas como a Canonical. Todos eles parecem cada vez mais interessados em seus próprios negócios do que em fomentar e disseminar a cultura do Software Livre.
E qual é a sugestão?
Apontar um problema e não oferecer nenhuma solução não seria correto, então seguem algumas sugestões:
a) Escolha uma distribuição GNU/Linux recomendada pela FSF https://www.gnu.org/distros/free-distros.html ;
b) Sugerimos a distribuição Trisquel GNU/Linux (http://trisquel.info), exatamente porque se baseia no Ubuntu LTS e isso facilitaria encontrar documentação e opções on-line;
c) Permitam uma exceção de driver não livre usando o ndiswrapper para permitir o funcionamento das placas Wifi;
d) Automatizem via script a instalação dos pacotes não livres mais comuns: codecs multimídia privativos, java, flash e outros, mas não executem vocês mesmos. Deixem que as pessoas façam isso elas mesmas. Elas são livres para escolher usar ou não software não livre, o FLISOL e os ativistas do Movimento Software Live não são.
Consequências diretas
O primeiro incômodo é ter que explicar as pessoas que cheguem ao FLISOL procurando instalações de Ubuntu, porque não se instalará essa distribuição. A consequência imediata é criar a percepção geral de que o Ubuntu não é tão bom assim.
O segundo incômodo é colocar o instalador de cara com um driver privativo, de forma evidente, sem margem a interpretações. O que os olhos não veem, o coração não sente. E isso se aplica aos blobs privativos que vem no kernel Linux, que são instalados sem que se perceba. É isso o que gera aquela “felicidade” de ter o hardware funcionando, mesmo que seja em detrimento de todo o nosso discurso de ativismo em prol da liberdade tecnológica.
O terceiro é trazer de volta a discussão sobre os problemas que os drivers privativos causam: dependência tecnológica imposta pelo poder econômico dos fabricantes. Neste momento é o inconveniente do EFI e amanhã será o SecureBoot. Até quando vamos permitir passivamente sermos limitados, constrangidos e relegados? O dia em que não será possível instalar mais um sistema operacional livre está chegando. Vamos reagir?
Apelo
Este á um apelo para que o FLISOL seja a força propulsora para que o Software Livre volte a ser valorizado como deve, para que seus princípios éticos e filosóficos sejam priorizados, para que o modelo que da mais valor a placa de wifi funcionando do que a liberdade tecnológica seja derrotado.
Não estamos buscando coerência plena neste momento. Trata-se do primeiro passo do resto de nossas vidas. Todos juntos podemos fazer do Mundo um lugar melhor. Usar, difundir, desenvolver e se manter firme ao lados dos preceitos éticos e filosóficos do Software Livre é um dos caminhos para se alcançar esse objetivo.
Se você estiver de acordo assine a petição. Assuma o compromisso de que o FLISOL na sua cidade não instalará, recomendará, ou ensinará Ubuntu e voltará a discutir sobre a essência do Software Livre.
Saudações Livres!
O formulário aderindo a campanha pode ser assinado aqui: http://www.anahuac.eu/flisol/
Camarama disponibiliza semanalmente novas imagens HD em seu acervo fotográfico gratuito
24 de Março de 2015, 5:00O site Camarama conta com um belo acervo de fotos em alta resolução, disponíveis como domínio público, para uso pessoal e comercial.
Os responsáveis pelo site informam que novas imagens são adicionadas semanalmente.
Visite o site Camarama e conheça o acervo.