O que acontece enquanto o Marco Civil não vem
24 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaDurante a semana passada, sem que quase ninguém da sociedade civil percebesse, projetos de lei que impactariam a maneira como a internet funciona no Brasil passaram pela Câmara dos Deputados e quase foram votados pelos parlamentares.
Eram dois: o PL 4060/2012, que trata de dados pessoais, e o 4.906/2001, que estabelece regras para o e-commerce. O primeiro poderia, por exemplo, permitir às empresas coletarem dados pessoais sem que o cidadão optasse por isso (ou seja, estabeleceria o “opt-out”: as empresas coletariam por regra e o cidadão que teria de pedir para sair) e o segundo poderia até estabelecer um mecanismo de retirada de conteúdo de sites sem ordem judicial.
Além do conteúdo questionável, eram projetos redundantes, porque os dois temas têm regulação específica e já foram exaustivamente debatidos. Sobre dados pessoais, o governo se prepara para enviar à Câmara dos Deputados o projeto de lei que definirá como as empresas lidam com as informações e criará um Conselho Nacional de Proteção de Dados. E a presidente Dilma Rousseff editou na semana retrasada o Decreto 7.962/2013, que inclui as empresas de comércio eletrônico nas normas do Código de Defesa do Consumidor e as obriga, por exemplo, a se responsabilizar por informações erradas e prestar assistência técnica.
Depois de uma movimentação de bastidores, os dois projetos caíram. Mas o fato de eles terem passado perto de uma aprovação sem nenhuma discussão prévia merece atenção.
A regulação da internet é tema de um emaranhado de projetos tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal. Um levantamento da FGV-Rio feito em 2011 constatou que, só entre os deputados, há 986 menções à palavra “internet” entre os projetos apresentados. No Senado, há 133. Por causa do processo legislativo do Brasil, volta e meia um texto que era de 2001 – caso do PL de e-commerce – volta à pauta, sem que haja uma legislação prévia que defina parâmetros de atuação para empresas e usuários de internet no País.
Enquanto os parlamentares se preparavam para discutir aqueles projetos, o Marco Civil da Internet era debatido a portas fechadas por entidades privadas. O projeto, criado para estabelecer a base legal da internet no País, foi apresentado em 2009, discutido em consulta pública em 2010 e enviado à Câmara em 2011, definindo princípios como a responsabilidade das empresas sobre o conteúdo postado por usuários e a neutralidade de rede.
“O Marco Civil traz importantes previsões, seja porque permitem entender melhor a relação do direito do consumidor com os outros aspectos jurídicos da internet, como liberdade de expressão e privacidade, seja porque contém regras específicas para garantir os direitos, como a possibilidade da defesa judicial de direitos coletivos”, diz Paulo Rená, jurista que foi o gestor do projeto em sua primeira fase, ainda dentro do Ministério da Justiça.
Só que, no ano passado, quando chegou a hora de discutir o projeto na Câmara, dois setores se movimentaram para mudar o texto: as empresas de telecomunicações, que eram contra a neutralidade como estava no projeto, e a indústria de conteúdo, que pedia que houvesse um mecanismo para remover conteúdo pirata sem a necessidade de ordem judicial.
Esses setores que obstruíram a votação no ano passado (foram sete tentativas, sem acordo) eram os que discutiam o texto semana passada. “Temos trabalhado muito internamente”, diz Eduardo Levy, presidente do sindicato que representa as empresas de telecomunicações. “Nós amadurecemos a nossa visão e entendemos que estamos convergindo.”
O Marco Civil não está parado – o debate acontece a plenos pulmões, mas longe dos holofotes. O texto ainda é uma incógnita. Muito se fala sobre o vácuo legislativo que há no País em relação à internet, mas não faltam propostas – o que ainda falta é consenso entre interesses tão difusos.
Fonte: Estadão: Blog Tatiana Dias
Slackware Linux muda para MariaDB
24 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaA próxima versão do Slackware Linux vai deixar MySQL e substituí-lo pelo MariaDB. A mudança foi anunciada na primeira página do site, e no seu changelog, em uma publicação feita por Patrick Volkerding, o líder do projeto. O Slackware está seguindo uma tendência dentro de distribuições Linux, que estão deixando o MySQL em prol do MariaDB, da MariaDB Foundation, que é um fork do MySQL criado quando a Oracle adquiriu a Sun e, consequentemente, o MySQL. A comunidade teme que a Oracle encerre as atividades do MySQL, fechando o seu código ou até mesmo uma possível cobrança de taxas de licença para a edição Community, levou distribuições como Fedora e openSUSE a mudar para MariaDB como seu banco de dados padrão. O Slackware parece, porém, estar indo mais longe – substituindo completamente o MySQL pelo MariaDB ao invés de apenas selecioná-lo como um banco de dados padrão.
Nenhuma data foi definida para o lançamento do próximo Slackware. O lançamento mais recente, que ainda inclui o MySQL, é o Slackware 14, que foi lançado no final de setembro de 2012 e pode ser baixado do site do projeto.
Com informações de The H Online.
Port do Firefox OS para HTC Explorer A310E
24 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaA semana começou bem para os fãs do Firefox OS. Já existe um port não oficial da Mozilla para HTC Explorer A310E, que necessita de voluntários para torná-lo funcional, como na Espanha já rolaram 2 Firefox OS apps day, que gerou um excelente vídeo e vários tutoriais para quem quiser desenvolver para o FFOS.
Todo o material está em espanhol. Quem quiser colaborar com a tradução, deve ir na seção de contatos para solicitar mais informações.
Logo será anunciado o sorteio de um curso completo para programação Android, desde o básico ao mais avançado. Curta, siga, retweet e compartilhe as novidades do portal Software Livre Mobile para saber quando a promoção estará no ar.
Confira esses e outros detalhes em http://www.openapps.com.br.
Game de terror Whispering Willows será lançado para GNU/Linux
23 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaNo game Whispering Willows, Elena deve controlar o seu espírito para salvar seu pai. Ela conta com a ajuda de fantasmas para resolver enigmas para desvendar os segredos da Mansão Willows. É com base neste enredo (e também com o belo trabalho de arte, entre outros) que o game Whispering Willows foi totalmente financiado via KickStarter para ser lançado para GNU/Linux ainda este ano!
Whispering Willows é um jogo de terror que é caracterizado pela narrativa escura e rica, belos gráficos 2D e melodias inesquecíveis que vão deixar saudade. O jogo será lançado para OUYA, PC, GNU/Linux e Mac.
Com informações de Gaming on Linux.
Twitter Core App cancelado para Ubuntu Touch
23 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaA Canonical, através de software engenheiro Robert Bruce Park, confirmou planos de cancelar o aplicativo do Twitter para o Ubuntu Touch.
O aplicativo Twitter foi um dos principais aplicativos direcionados pelo desenvolvimento colaborativo de contribuintes que desempenham um papel importante na comunidade.
Na lista de discussão sobre o Ubuntu Phone, Robert Park informou:
“Até agora, o Twitter Núcleo App foi cancelado devido às negociações com o Twitter. Então, infelizmente, o aplicativo oficial do twitter será um navegador apontado para m.twitter.com”.
Sr. Park em conversas anteriores na lista de discussão destacou o fato de que os usuários que eventualmente comprassem os primeiros Ubuntu Phones iriam reagir mal à falta de um Twitter oficial ou aplicativo do Facebook e que era bastante crítico que a Canonical comprasse os direitos de usar a marca Twitter na próxima plataforma.
Não está claro como as negociações falharam e qual o impacto disso sobre a Ubuntu Touch UI, considerando que a exibição da quantidade de tweets recebidos foi uma das características mais marcantes da nova crisp UI.
Com informações de OMG!Ubuntu!