Lançado OpenMandriva Lx 2014.0 Beta
25 de Março de 2014, 6:02 - sem comentários aindaA OpenMandriva Association anunciou ontem o lançamento da versão beta do 2014.0. O lançamento é mais um passo em direção a versão estável que deve sair em meados de Abril.
O 2014.0 foi focado em correções de bugs, como o funcionamento do LibreOffice 4.2.3 na distro, o funcionamento do plugin java icedtea-web no Firefox, e atualizações, como a inclusão do Qupzilla 1.6.1 nos repositórios, o KDE 4.12.3 e o Kernel 3.13.6 como padrão.
Aliás, a propaganda do novo Kernel nas notas de lançamento é muito boa. De acordo com as informações publicadas, o Kernel recebeu uma série de configurações denominadas “NRJ” que foram pensadas para otimizar a performance e a responsividade nos desktops.
O próximo lançamento será a versão RC, programada para 4 de Abril. Segundo a equipe, após essa data a versão estável será logo lançada.
Download 32 bits: http://sourceforge.net/projects/openmandriva/files/beta/2014.0/OpenMandrivaLx-2014.0-beta1.x86_64.iso/download
Download 64 bits: http://sourceforge.net/projects/openmandriva/files/beta/2014.0/OpenMandrivaLx-2014.0-beta1.i586.iso/download
Nota de Lançamento: https://wiki.openmandriva.org/en/2014.0/Release_Notes
Com informações de Espaço Liberdade.
Anunciados os ganhadores do prêmio “Free Software Awards”
25 de Março de 2014, 6:00 - sem comentários aindaA Free Software Foundation anunciou no último Sábado durante a conferência LibrePlanet 2014 os ganhadores dos dois prêmios anuais da fundação, Matthew Garrett, ex Red Hat, e o Programa de Divulgação para Mulheres, da Gnome Foundation.
Matthew Garrett ganhou o “prêmio pelo avanço do software livre” por seu trabalho na compatibilidade do Secure Boot, agora padrão em notebooks e computadores com o Windows 8, com sistemas que utilizam software livre, como o Linux.
O Programa de Divulgação para Mulheres, da Gnome Foundation, ganhou o “prêmio para projetos de benefício social”. OOPW, sigla em inglês, ajuda mulheres a começarem a contribuir com desenvolvimento de software livre. O programa tem uma comunidade os iniciantes durante o ano e oferece duas vezes por ano oportunidades de estágio em empresas que trabalham com software livre.
Parabéns aos ganhadores!
Com informações de FSF e Espaço Liberdade.
Internet patrocinada: o começo do fim
25 de Março de 2014, 5:57 - sem comentários aindaNa semana passada, um pequeno fato foi noticiado pela imprensa especializada em tecnologia. Pela primeira vez no Brasil, uma empresa vai pagar para que um usuário acesse determinado conteúdo. O Bradesco fechou um acordo com as operadoras de telecomunicações para que seus clientes possam usar o internet banking (no browser ou aplicativos) sem que o volume de dados consumido nas operações seja descontados dos pacotes de dados. Parece lindo, né? Mas o preço que se paga é o fim da internet como conhecemos hoje, aberta e plural.
Em janeiro, a AT&T já havia anunciado que passaria a trabalhar com esse modelo de negócio, o chamado acesso patrocinado. A partir daí, começou uma grande discussão sobre a possibilidade de a liberação de um conteúdo ser entendida como quebra de neutralidade da rede. A discussão se deu publicamente, mas apenas em sites especializados. A TheVerve, por exemplo, foi assertiva: disse que agora começa a era do controle das operadoras sobre a internet. O argumento faz algum sentido.
Vamos voltar no tempo, quando, em 2005, o YouTube foi criado por três pioneiros do PayPal. Nessa mesma época, a Google havia criado seu próprio serviço de vídeo. Na competição pelos usuários, venceu o YouTube, a invenção do ano, vendida para o Google em 2006. Agora, vamos imaginar que o acesso patrocinado já existisse. Daí então, o Google, com maior poder econômico, poderia pagar para que os usuários acessassem seu serviço e ganharia apenas com os anúncios. Neste cenário, a competição não se daria nos parâmetros “o que fizer maior sucesso com o consumidor”, mas sim de acordo com o maior poder econômico: Pay to play, como os americanos estão chamando. O mesmo pode ocorrer agora se e quando surgir uma nova rede social para concorrer com o Facebook. Ela terá que desbancar uma aplicação que permite o acesso sem desconto no pacote, já que, no Brasil, a Claro, a Oi e o Facebook mantêm um acordo de ‘acesso patrocinado’.
O acesso patrocinado basicamente cria uma nova barreira ao acesso à internet como meio de veiculação. O capitalismo informacional derrubou um conjunto de barreiras à replicação dos produtos, mas, para proteger os investimentos, esse processo pode estar sendo revertido e as barreiras de entrada reerguidas, conforme tem apontado análises do professor da Escola de Comunicação da UFRJ Dr. Marcos Dantas. Isso significa que o nível de inovação tende a cair, pois os empreendedores não precisarão apenas criar um aplicativo que valha a pena e que possa se tornar popular, precisarão garantir que uma concorrente de peso e que possa patrocinar o acesso não o faça.
Obviamente, dizer que a nova forma que as teles arrumaram de ganhar dinheiro, sugando um pouco as empresas que estão bem da vida como o Facebook, o Google e outras, não é algo que vai lhe trazer a simpatia das poderosas corporações. Mas esse debate pode ser ainda mais importante de ser travado por aqui. Este é um país onde ainda apenas 40% da população tem internet em casa. 20% desses acessos é feito via modem, conforme pesquisa do IPEA Sistema de Indicadores de Percepção Social dos Serviços de Telecomunicações 2014, um serviço tradicionalmente vendido com limitação de franquia de dados. Ainda, 38% dos domicílios brasileiros têm, ao menos, uma pessoa que acessa a internet pelo celular, serviço que também conta com limite de franquia. Ou seja, há muito mais apelo ao modelo de acesso patrocinado e muita gente pode passar a acessar apenas a internet sob o controle das corporações.
Por hora, apenas o Bradesco avançou neste sentido. Para as instituições financeiras, esse tipo de contrato com as teles faz sentido porque reduz custos com call center, agências e etc, uma vez que mais gente pode fazer as transações online sem apoio de um funcionário. Ou seja, compensa financeiramente. Mas as próprias operadoras já veem o modelo sendo replicado em outras áreas: lojas de e-commerce já se interessaram, por exemplo. Há rumores de que o Netflix negociaria um acordo com as operadoras para que ofereçam os streamings de vídeo com melhor qualidade.
A prática pode chegar até a imprensa. Um dos profissionais de uma grande operadora, que negociou o acordo com o Bradesco, afirma que vê muito potencial em um modelo de venda de assinatura de conteúdo já atrelado ao acesso. Na prática, seria a Folha de S. Paulo ou as Organizações Globo pagarem às teles para que os assinantes não precisem ter pacotes de dados. Há aí o potencial para a nova verticalização do modelo de negócio do jornalismo, que desde o surgimento da internet viu a concorrência com blogs e conteúdos independentes crescer rapidamente. O que a internet fez foi diminuir a barreira de entrada (não precisava mais de prensa, ou de sistema de complexos e caros sistemas de distribuição para divulgar um texto). Agora, isso pode mudar.
Para as teles, é o sonho realizado. Há anos elas reclamam que todo o lucro da internet ficava com as empresas que trabalham na camada de aplicações e que estava cada vez mais difícil continuar investindo na infraestrutura. Na verdade, muitas avançaram para a camada de conteúdo e tentam a sorte com o lançamento de redes sociais, serviços de mensagem instantânea Over-The-Top e até sistemas de segurança. Agora, os ânimos apaziguaram e empresas que atuam na camada de conteúdo e operadoras começam a se olhar com menos desconfiança. Todo mundo vai poder ficar com uma parte desse bolo de dinheiro criado com a internet.
Resta saber o que acontece com a diversidade de informação, com a inovação e o empreendedorismo. Alguns dizem que a porta está se fechando. Os Estados Unidos criaram as suas megacorporações da internet. A Europa conta com as remessas de lucros das teles, que dependem muito dos negócios na América Latina. Mas o governo brasileiro, assim como boa parte dos países da região, engatinha em uma política de estímulo ao desenvolvimento de aplicativos e de empresas de tecnologia. Em breve, ricos e pobres terão acesso à internet – o que é um belo slogan de campanha – resta saber a qual internet. O apartheid digital, antes disfarçado pelas promessas de democratização, é o começo do fim.
* Pedro Ekman é coordenador do Intervozes
CEO do Netflix defende neutralidade de rede
24 de Março de 2014, 14:51 - sem comentários aindaO presidente-executivo da Netflix, Reed Hastings, disse que os provedores de serviços de Internet deveriam fornecer conexões de rede adequadas gratuitamente para companhias de conteúdo e criticou a Comcast por seu apoio a regras “fracas” sobre o tráfego na Internet.
Em fevereiro, a Netflix fechou um acordo para pagar à Comcast por uma transmissão online mais rápida de seus filmes e séries de TV através de uma prática conhecida como interconexão, depois que consumidores reclamaram sobre lentidão no serviço.
Hastings chamou as taxas de interconexão de um “imposto arbitrário” que a companhia pagará em certos casos para preservar a experiência de seus clientes.
“Em vez disso, eles (provedores) devem fornecer acesso suficiente às suas redes sem encargos”, escreveu Hastings na quinta-feira no blog do Netflix.
Ele disse que interconexões gratuitas eram a chave para assegurar a “neutralidade na Internet”, que pede que provedores de Internet tratem dados de diferentes companhias de conteúdo de maneira igual.
A Comcast está buscando aprovação junto aos reguladores dos Estados Unidos para sua proposta de aquisição da Time Warner Cable por US$ 45,2 bilhões. O tratamento do tráfego da Internet é uma questão que se espera que seja examinada durante a análise do governo.
Hastings disse que a Comcast “tem sido uma líder do setor no apoio à fraca neutralidade na Internet, e esperamos que eles apoiem a forte neutralidade na Internet também”.
A Comcast, em um comunicado do vice-presidente-executivo, David Cohen, disse que nenhuma outra companhia tinha um “compromisso mais forte (que o da Comcast) com o grau de abertura da Internet”.
Fonte: Estadão
Document Freedom Day em Vitória comemora os 5 anos de Rede Espírito Livre
24 de Março de 2014, 14:44 - sem comentários aindaCelebrando a liberdade de Documentos e comemorando 5 anos da Revista Espírito Livre! Um dia inteiro de atividades: Palestras, oficinas, e ao longo do dia, um document hackday dedicado a liberdade de documentos. Tragam seus notebooks e/ou ideias.
Conceituada como uma das publicações mais importantes na área do software livre, a Revista Espírito Livre estará representada no Document Freedom Day Vitória. Além de uma palestra com o idealizador da revista, João Fernando da Costa júnior, o evento também irá comemorar os 5 anos da Revista.
Inscrições: https://survey.zohopublic.com/zs/ViCNrb
Local: Labic – Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura – Ufes. Vitória – ES
Horário: 9 às 18h
Atividades: Palestras, Oficinas, Oficinas Relâmpago, Document Hackday.
10h – Palestra: Revista Espírito Livre – 5 anos de Liberdade e Informação
João Fernando da Costa Júnior – administrador, professor, especialista em Informática na Educação e mestrando em educação. É o idealizador da Rede Espírito Livre, coletivo que atua na mobilização e organização de diversos eventos de software livre, na produção da Revista Espírito Livre e da TV Espírito Livre. Também atua como responsável pelo Projeto Software Livre-ES.
11h – Oficina/Palestra Relâmpago (inscreva sua proposta no início das atividades).
12h – Intervalo para almoço
13h – Oficina/Palestra Relâmpago (inscreva sua proposta no início das atividades).
14h – Oficina – Introdução e Instalação do CKAN
CKAN, sigla para Comprehensive Knowledge Archive Network, é um aplicação web de catalogação de dados desenvolvido pela Open Knowledge Foundation.
Gustavo Rocha Pereira de Souza – programador e desenvolvedor web autodidata, com 4 anos de mercado. Apaixonado por tecnologia da informação e dados, atualmente presta serviços como freelancer em áreas como mineração e análise de dados, desenvolvimento de aplicações web e programação.
16h – Oficina/Palestra Relâmpago (inscreva sua proposta no início das atividades).
No início das atividades pela manhã, será dado início ao document hackday. Chegue cedo para sugerir ideias e se conectar a outras iniciativas que serão propostas.
Saiba mais: http://documentfreedom.org.br/espirito-santo/