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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Leitor de PDF leve: instalando o Zathura no Ubuntu e Arch Linux

22 de Março de 2015, 14:34, por Desconhecido

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E você está procurando um visualizador de documentos PDF, PostScript, DjVu e quadrinhos (CBR), que seja leve e minimalista? Então experimente instalar o Zathura.

Normalmente nas principais distribuições Linux o software padrão dedicado à exibição de documentos em PDF é o Okular, Evince e etc. Mas existem opções mais simples e que fazem basicamente a mesma coisa, como um software de código aberto com características muito interessantes chamado o Zathura.

Zathura é um projeto que tem como objetivo fornecer um visualizador de PDF leve, com uma experiência de usuário no mesmo estilo do Vim com vários atalhos de teclado dedicados, tudo em uma interface gráfica simples e minimalista.

Entre as principais características de Zathura está o suporte a plugins de terceiros, o que permite ver arquivos PostScript, DjVu e de quadrinhos em formato CBR. O programa inclui suporte para bookmarks, a capacidade de imprimir um documento inteiro ou páginas específicas, pesquisa dentro do documento, navegação do índice e sincronização SyncTeX frente e para trás. Com Zathura você tem diversos atalhos de teclado. Você pode, por exemplo, alterar a exibição pressionando a tecla “D”, encontrar e lançar um documento com a tecla O, virar uma página pressionando R etc.

Para saber mais sobre o Zathura, clique nesse link.

Zathura está disponível nos repositórios oficiais do Debian, Ubuntu e Arch Linux, por isso, para instalar ele nesses sistemas, você deve fazer o seguinte:

Passo 1. Abra um terminal;

Passo 2. No Ubuntu e seus derivados, use o comando abaixo para instalar o programa;

sudo apt-get install zathura zathura-cb zathura-ps zathura-djvu

Passo 3. Já no Arch Linux e seus derivados, use o comando abaixo para instalar o programa;

sudo pacman -S zathura

Já para instalar Zathura em outras distribuições Linux, visite esta página e siga as instruções em inglês ou utilize uma versão traduzida através desse link.

Pronto! Agora, quando quiser iniciar o programa, digite zathura em um terminal, seguido da tecla TAB.

Com informações de lffl linux freedom e Blog do Edivaldo Brito.



IPv6 estará em praticamente todo o país até 2017, segundo expectativas da Anatel

22 de Março de 2015, 13:53, por Desconhecido

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Recentemente, a Anatel pressionou as operadoras a prepararem suas redes para a versão 6 do protocolo IP, ou IPv6. O desejo da agência reguladora é que em no máximo dois anos o novo sistema de endereçamento da Internet esteja em utilização para praticamente todos os usuários do país. A Anatel também definiu datas juntamente com as maiores operadoras para que somente os equipamentos que já suportarem o IPv6 recebam certificação.

Para os grandes centros, a expectativa é que o novo sistema tenha migração já ocorrida em meados de 2015. Alexander Castro, diretor do sindicato nacional das teles, o Sinditelebrasil, confirmou o prazo declarando que “a partir de julho de 2015, todas as operadoras passariam a oferecer IPv6 nativo aos novos usuários nos principais centros”. A mudança em todo o país, no entanto, deve levar cinco anos para ser concluída.

Havia pouca movimentação por parte das operadoras para a implementação do IPv6 no lugar do IPv4, o que levou a Anatel a delimitar datas e metas em relação ao projeto.

Segundo José Bicalho, superintendente de Planejamento e Regulamentação da Anatel, havia um impasse entre as redes e os produtores de conteúdo sobre quem deveria começar primeiro a realizar a migração para o novo sistema de endereçamento. “A gente vinha acompanhando a escassez e sentia que havia uma dificuldade em quem devia fazer primeiro. As redes diziam que ainda não tinha conteúdo em IPv6. Os produtores de conteúdo diziam que as redes não estavam prontas. Para não ficarmos discutindo o ovo ou a galinha, acertamos quando as redes estariam prontas, tanto para usuários corporativos como usuários finais”, declarou.

Como as operadoras já possuem projetos e prazos estipulados para realizarem as mudanças na rede, a cobrança também chega aos produtores de conteúdo, que serão pressionados pela Anatel e pelas próprias redes. “Os principais players de conteúdo no Brasil já trabalham com IPv6, mas existem muitos que ainda precisam fazer a adaptação. Esse alerta continua importante”, ressaltou o superintendente da Anatel.

De acordo com o cronograma do governo federal, a migração total dos produtores de conteúdo deverá acontecer até 2018. Grandes portais como Facebook, Google, UOL e Terra já trabalham com conteúdo IPv6.

Conforme explica Bicalho, os internautas não sentirão nenhuma mudança de experiência na navegação. “Basicamente, o usuário não tem que fazer nada. Não afeta quem está em sua residência usando IPv4, na sua maioria já utilizando CGNAT [compartilhamento de endereços IP]. Na rede móvel isso já funciona de forma quase integral. Na rede fixa algumas ainda não usam, mas já têm capacidade para fazer isso à medida que o IPv4 acabar”, declarou.

Com a chegada do IPv6 até a metade do ano nos principais centros do país, a pressão para o lado dos conteúdos também migrarem definitivamente para o novo sistema certamente aumentará. Para a Anatel, os dispositivos eletrônicos (como smartphones, modems e roteadores) lançados nos últimos dois anos já possuem suporte para trabalhar com os dois sistemas de endereçamento.

Com informações de Canaltech.



Brasil aparece em sétimo no ranking mundial de uso da internet

22 de Março de 2015, 13:51, por Desconhecido

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Uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center (PRC), um think tank localizado nos Estados Unidos, analisou o comportamento dos internautas de 32 países emergentes ou em desenvolvimento. Um dos resultados do levantamento definiu que socializar é o principal motivo para o uso da internet para a maioria das pessoas. Em seguida aparecem notícias, informações de saúde, serviços públicos e empregos.

As preferências em cada país podem variam um pouco, assim como a utilização de determinadas ferramentas ou aplicativos. Isso deve-se ao acesso muito desigual presente nos países analisados. O Chile aparece como o que possui maior proporção de adultos que usam a rede mundial diariamente, com 83%. Nessa relação específica, o Brasil aparece na sétima posição, com 75%. Os últimos da lista são Nicarágua e Uganda, ambos com 32% de uso diário pelos adultos.

Entre os internautas pesquisados, 86% dizem utilizar a rede para manter contato com familiares e amigos, sendo que 82% fazem isso através de algum aplicativo como Twitter, Facebook ou outra rede social local. Neste respeito, o Brasil apresenta o mesmo número da média mundial.

Com uma média de 54%, a procura por notícias aparece como segundo uso. O Brasil aparece com 58%, mesmo percentual dos que costumam utilizar a rede para obter informações relacionadas à saúde. No geral, o quesito saúde aparece com 46% das respostas. Em relação aos serviços públicos, a busca por essa informação é mencionada por 42% dos entrevistados, enquanto no Brasil este número é de 47%.

Assim como era de se esperar, nas redes sociais, o entretenimento dita o ritmo. Entre todos os países pesquisados, música e filmes são os líderes nas redes sociais, com 72%, seguidos por esportes (56%) e comentários sobre produtos comprados (37%). Política aparece na lanterna geral com 34%. No Brasil, músicas e filmes representam 80%; esportes, 61%; comentários sobre produtos, 58%, e política, 33%.

Ainda nos principais usos da rede mundial, a busca por emprego aparece com 35%. Dos entrevistados, apenas 22% dizem utilizar a internet para realizar transações bancárias. Somente 16% fazem compras online. No Brasil os números são um pouco diferentes: 31% dizem adquirir produtos pela internet, enquanto que 26% fizeram ou receberam pagamentos. Polônia (58%) e China (52%) se destacam em compras online.

De acordo com o Pew Research Center, a atividade online menos comum é o estudo. Em geral, somente 13% dos usuários de internet nos países analisados assistiram a uma aula pela rede ou fizeram algum curso que emite certificado. O índice é maior no Brasil, que chega a 21%. Neste quesito, a Colômbia se destaca com 30%.

Com informações de Pew Research Center e Canaltech.

 



Em competição, hackers encontram brechas nos principais navegadores do mercado

22 de Março de 2015, 13:45, por Desconhecido

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Competições de hackers são mais do que uma demonstração de força e conhecimento, como acontece normalmente em torneios esportivos. Elas servem também para dar um grande incentivo para que os especialistas encontrem falhas e problemas em softwares de grande utilização, e mais do que isso, recebam dinheiro e ajudem a melhorá-los, em vez de vender suas descobertas para fins maliciosos. Foi o que aconteceu nesta semana durante o Pwn2Own, um campeonato que resultou na localização de brechas de segurança nos quatro principais browsers do mercado.

No evento, quem saiu vencedor foi o sul-coreano JungHoon Lee, conhecido também como lokihardt. Ele, sozinho, encontrou falhas de segurança no Internet Explorer 11 e no Google Chrome, do Windows, e também no Apple Safari, no Mac OS X. As descobertas garantiram a ele um prêmio de US$ 225 mil, além de um notebook de valor não revelado, que foi fornecido pela organização da maratona para que os hackers pudessem fazer sua mágica. O evento é patrocinado pela Zero Day Initiative da HP, uma organização voltada justamente para identificação de problemas como estes.

É claro, a naturalidade das falhas não é revelada ao público antes de serem solucionadas, justamente para que hackers maliciosos não tentem reproduzir as brechas e utilizá-las para fins maliciosos. Mas, de acordo com a organizadora do evento, o que mais surpreendeu é que JungHoon foi capaz de realizar todo o trabalho sozinho, enquanto outros competidores se uniram em grupos. Para a HP, essa é uma amostra da habilidade das pessoas que trabalham com tecnologia hoje em dia, e de que maneira tais aberturas podem ser danosas se mal utilizadas.

A brecha localizada no Chrome, por exemplo, garantiu ao vencedor o maior pagamento já dado pela organização em um torneio, US$ 75 mil. Uma outra falha no navegador garantiu a ele mais US$ 25 mil, enquanto outros US$ 10 mil foram pagos por uma abertura localizada em uma versão Beta. Os hacks do Internet Explorer e do Safari deram a ele, respectivamente, US$ 65 mil e US$ 50 mil.

Enquanto isso, dois outros especialistas também ganharam prêmios de US$ 15 mil e US$ 30 mil pela descoberta de falhas no Mozilla Firefox. O navegador se tornou um ponto em comum entre todos os especialistas, e foi o software que mais teve bugs descobertos durante a competição, muitos permitindo acesso ao sistema em modo administrador ou permitindo a injeção de códigos maliciosos.

Outros nomes de sempre, como o Flash e o Adobe Reader, também apareceram na lista de brechas descobertas pelos hackers durante o Pwn2Own. Todos os problemas encontrados são enviados para as empresas responsáveis para que possam ser resolvidos, e não podem ser comercializados por fora – nem explorados – pelos participantes do concurso.

Com informações da PC World e Canaltech.



Popcorn Time tem 100 mil downloads por dia

22 de Março de 2015, 13:41, por Desconhecido

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O calcanhar de Aquiles da indústria do cinema não para de crescer, tudo na base da gratuidade e do amor de desenvolvedores independentes pela causa. O Popcorn Time, chamado carinhosamente por muitos como a “Netflix da pirataria”, já acumula um ritmo de 100 mil downloads por dia.

Se levarmos em conta que cada um destes processos representa a entrada de um novo usuário na plataforma, temos números que se aproximam aos da Netflix “de verdade”, que de acordo com as informações do quarto trimestre de 2014, cresce a um ritmo de 138 mil usuários diários. Se o Popcorn Time mantiver seu crescimento constante, como esperam os desenvolvedores, não deve demorar muito para que a marca seja ultrapassada.

Todos os usuários parecem atraídos ao Popcorn Time pelo mesmo motivo pelo qual assinam a Netflix e outros serviços do tipo – a praticidade. O aplicativo funciona por meio de sistemas de torrent, como qualquer cliente convencional, mas não exige que o utilizador baixe o filme ou série completamente antes de assistir. Por meio de uma interface fácil de usar, com pôsteres, informações sobre elenco e até legendas em português, é possível escolher o conteúdo que deseja assistir e, após alguns minutos, já conferí-lo na íntegra, e em alta qualidade, enquanto o download acontece simultaneamente.

E como se tratam de conteúdos não regularizados, claro, a seleção é imensa. O Popcorn Time é ligado às redes de serviços de legenda reconhecidas e vinculado à oferta de filmes de “piratas” consagrados, o que garante a qualidade na oferta disponibilizada. Por aqui, nada de longas filmados da tela de cinema ou com legendas em javanês embutidas, e sim, arquivos em 720p ou 1080p, ripados a partir de Blu-rays ou DVDs. Os filmes normalmente aparecem logo após seu lançamento no mercado americano de home video, estando disponíveis para usuários de todo o mundo.

É claro que tudo isso já gerou problemas com os advogados de Hollywood e os direitos autorais. O Popcorn Time argumenta não entregar pirataria uma vez que os arquivos não ficam armazenados no computador dos usuários. Ainda assim, o serviço já foi tirado do ar uma vez, mas como se trata de um sistema em código aberto e com uma grande quantidade de entusiastas, ele rapidamente voltou e recebe atualizações constantes.

Na entrevista, um dos responsáveis pela ferramenta, que preferiu não se identificar, disse que a ideia agora é trabalhar para que o serviço dependa cada vez mais dos próprios usuários e menos de servidores centrais. A ideia é evitar problemas como os que aconteceram recentemente com o Pirate Bay, que ficou semanas indisponível após uma batida policial em seu data center, localizado na Suécia.

Enquanto isso, executivos da indústria já se posicionam contra a plataforma e, claro, exigem medidas das autoridades. O presidente da Netflix, Reed Hastings, já categorizou o Popcorn Time como uma ameaça em longo prazo para seu serviço de streaming.

Ainda não existem números relacionando o software a um aumento no número de pirataria, mas a coisa pode mudar de figura com números de downloads tão altos. E, cada vez mais se tornar um problema para Hollywood, que sempre acreditou que o download de torrents seria complexo demais para o usuário comum, e por isso, fez pouco a respeito além de ações legais. Com o Popcorn Time, porém, a coisa pode mudar, e a guerra se tornar ainda mais acirrada – quem sabe, no final, também não aconteçam alguns avanços na indústria?

Com informações de Wired, Venture Beat e Canaltech.