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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Já é possível instalar pacotes Snappy com o Ubuntu Software

23 de Maio de 2016, 18:06, por Revista Espírito Livre

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Como já tínhamos publicado anteriormente, a Canonical lançou recentemente uma atualização com correções para o GNOME Software, chamado pela empresa de Ubuntu Software no Ubuntu 16.04 LTS. Agora, além de poder instalar pacotes .deb de terceiros através da nova loja de aplicativos, você também pode gerenciar arquivos Snappy, como já era possível através do Terminal.

Contudo, ao menos por enquanto, só é possível instalar aplicativos no formato de arquivo Snappy que estão disponíveis na loja uApp Explorer. Para isso, tudo que você precisa fazer é abrir o Ubuntu Software, procurar o respectivo snap (por exemplo, notes snap) e instalá-lo. Curiosamente, para prosseguir com a instalação, você vai precisar de uma conta no Ubuntu One.

Esta nova versão do Ubuntu Software é baseada no GNOME Software 3.20.1 e, além de permitir a instalação de pacotes snap, também possui suporte para o reconhecimento do AptUrl, para facilitar a instalação de softwares de terceiros, a possibilidade de visualizar informações de versão e tamanho para aplicações ainda não instaladas e o número de comentários exibidos para um aplicativo foi aumentado de 10 para 30.

Um pouco mais sobre os pacotes Snappy

O Snappy, ou simplesmente snap, é uma inovação da Canonical, um tipo de pacote para softwares criados especificamente para o sistema operacional Snappy Ubuntu Core, que pode ser usado para todos os tipos de dispositivos embarcados e da Internet das Coisas (IoT – Internet of Things).

De acordo com a própria dona do Ubuntu, entre as diversas vantagens do snap, os pacotes desse tipo são instalados como uma espécie de contêiner – de forma reservada e separada no seu sistema operacional Ubuntu, não tendo qualquer impacto sobre o restante das aplicações e bibliotecas presentes no SO. No entanto, na prática a história é outra.

O novo formato apresentado pela empresa não é seguro com o X11, usado por padrão no Ubuntu para desktop. Isso porque a novidade foi criada a partir do zero para trabalhar com o Mir, servidor de exibição de próxima geração disponível no sistema operacional móvel Ubuntu Touch. Provavelmente, este é o motivo no qual só é possível instalar pacotes snap com o Ubuntu Software apenas os que estão disponíveis na loja Ubuntu Snappy.

Com informações de Softpedia e LinuxBuzz.



Atualização do Telegram permite editar mensagens

23 de Maio de 2016, 18:04, por Revista Espírito Livre

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O popular aplicativo de mensagens instantâneas Telegram foi atualizado e agora permite que os usuários editem mensagens mesmo depois delas terem sido enviadas. O novo recurso pode ser utilizado até 2 dias após o envio da mensagem e funciona em qualquer tipo de conversa, seja em um grupo ou em conversas particulares.

Segundo explica a empresa em seu blog, basta tocar e segurar em uma mensagem para que a opção “Editar” seja exibida. “As mensagens exibirão uma pequena etiqueta ‘editada’ para identificar com facilidade que elas foram alteradas”.

Além da possibilidade de editar mensagens, o Telegram também acrescentou a possibilidade de mencionar pessoas, mesmo que elas não possuam um nome de usuário no serviço. A partir da nova atualização, é possível mencionar qualquer pessoa que esteja em um grupo. Para isso, basta digitar o ‘@’ e selecionar quem gostaria de abordar.

Também será possível encontrar pessoas mais facilmente através do novo recurso de busca, que reúne as pessoas que o usuário conversou recentemente ou conversa com mais frequência. Além das novidades mencionadas, o mensageiro instantâneo também fez ajustes em sua interface, adicionando a possibilidade de ver emojis em mensagens direto das notificações. A nova atualização já está disponível para os usuários em todo o mundo.

Com informações de GSM Arena e Canaltech.



KDE Neon: builds diárias de desenvolvimento com o Wayland já estão disponíveis

23 de Maio de 2016, 18:00, por Revista Espírito Livre

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O ex-líder do Kubuntu, Jonathan Riddell, anunciou recentemente que as builds diárias de desenvolvimento do KDE Neon com o servidor de exibição Wayland já estão disponíveis para download. O sistema operacional é baseado no Ubuntu 16.04 LTS e traz sempre as ultimas tecnologias do projeto KDE, incluindo o ambiente gráfico KDE Plasma, Applications e Frameworks.

Desde que Jonathan Riddell deixou a liderança do Kubuntu, parece que o seu novo projeto, o KDE Neon, ultimamente possui uma enorme atenção dos fãs do KDE e do Kubuntu, especialmente aqueles que querem migrar para um sistema operacional rolling release. E, agora que o projeto está fornecendo imagens ISOs com o KDE Plasma e Wayland, as coisas começam a ficar ainda mais interessantes.

“Com a infraestrutura do Neon avançando, agora eu posso atualizar minhas imagens Plasma Wayland para builds Neon todos os dias”, diz Jonathan Riddell. “Os pacotes são construídos a partir do KDE Frameworks e Plasma Git e há uma sessão padrão do KWin rodando com o Wayland.”

Caso você ainda não esteja muito familiarizado com o KDE Neon, saiba que o projeto foi anunciado para a comunidade Linux no final de janeiro, durante o evento FOSDEM 2016, como uma alternativa para o atual Kubuntu, visando aqueles que querem ter as mais recentes tecnologias do KDE em cima de uma base Ubuntu.

Os links para download das builds diárias de desenvolvimento do KDE Neon Plasma Wayland podem ser encontrados clicando aqui. Mas lembre-se que as imagens ISOs só devem ser usadas para fins de testes, pois bugs são mais que esperados. Além disso, há suporte apenas para hardware de 64 bits (amd64).

Com informações de Softpedia, Jonathan Riddell’s Diary e LinuxBuzz.



O que esperar do mercado Open Source?

23 de Maio de 2016, 17:45, por Revista Espírito Livre

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Em meio aos desafios de negócios do mundo atual, tendências como Cloud Computing, Big Data, Internet das Coisas (IoT) e mobilidade se enquadram em um cenário no qual a demanda da transformação digital das empresas é frenética e fortemente suportada por soluções baseadas em software livre. O que era uma incógnita há 15 anos, vem se consolidando de forma expressiva e o que estamos vivenciando é a transição do uso de redes fechadas, que se tornam inadequadas neste cibermundo dinâmico, para a utilização de soluções baseadas em open source.

De acordo com uma recente pesquisa do Gartner, cerca de 50% das empresas do mundo já praticam a TI bimodal e 75% utilizarão este modelo até 2017. O modelo consiste na adoção de dois modos de TI empresarial: um voltado para o uso tradicional do dia-a-dia e outro focado na transformação do negócio, por meio da inovação. Segundo o Gartner, essa abordagem não é mais algo opcional, mas essencial para a sobrevivência das companhias e as soluções open source fazem parte desta estratégia.

No caminho da inovação, não é um exagero dizer que o mundo moderno roda em open source. Estamos falando de um mercado em plena expansão, com mais de um milhão de projetos. Se você olhar ao seu redor, quase tudo está sendo executado no Linux – desde o seu roteador doméstico, passando por ATMs de bancos, até as bolsas de valores. O fato é que a TI tradicional, de soluções fechadas, não é capaz de atender às demandas crescentes do mundo digital.

Ao mesmo tempo, não podemos ignorar o fato que estamos diante de uma crise econômica na qual as empresas estão sendo mais conversadoras em seus investimentos e buscando soluções que as ajudem a enfrentarem esses momentos difíceis. Quando os critérios de decisão para aquisição de tecnologia se tornam mais restritos, os players do mercado têm que demonstrar a capacidade da TI em ajudar as empresas a melhorar receitas ou diminuir despesas. Conceitos de ROI e payback nunca foram tão utilizados para auxiliar as decisões de aquisição em TI quanto agora, assim como a busca por soluções que ajudem as empresas a aumentar a produtividade, a diminuir o time-to-market e a reduzir custos.

E é neste momento que o segmento de open source também mostra seu valor e seu potencial. Em busca de mais produtividade, vantagens tecnológicas e redução de custos, empresas vêm deixando ambientes com vários servidores Unix, que têm um custo de propriedade muito maior, e adotando plataforma Linux e buscando sair da plataforma cliente servidor para um ambiente em nuvem.

Há um amadurecimento do mercado para nuvem no ambiente Linux. A tecnologia open source colabora para a criação de ambientes perfeitos para a construção de nuvens privadas, ou mesmo de cloud mobile, ajudando empresas a entregarem novos produtos ao mercado em um menor tempo, com mais segurança, mais produtividade e redução de custos.

Diante destas previsões, podemos observar claramente que a tendência empresarial dos próximos anos será o investimento em inovação. E mesmo se tratando de uma época de crise, a aposta nas plataformas abertas não é apenas uma maneira de economizar custos, mas também de obter ganhos em tecnologia. Afinal, inovar, agora, é questão de sobrevivência.

Com informações de Canaltech.



Governo lança VLibras, um conjunto de aplicativos digitais para surdos

21 de Maio de 2016, 18:34, por Revista Espírito Livre
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Simplificar e promover o acesso à informação para 9,5 milhões de brasileiros que possuem deficiência auditiva. Este é o objetivo da Suíte VLibras, lançada hoje (5) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), em Brasília. As soluções digitais traduzem textos e vídeos do português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). A iniciativa é uma parceria do MP com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Câmara dos Deputados.
“Para construirmos a nossa igualdade, nós precisamos fazer com que todos que somos diferentes tenhamos oportunidades iguais. Somente desta maneira vamos construir uma sociedade mais democrática e justa”, disse o secretário-executivo do MP, Francisco Gaetani na abertura do evento. A Suíte VLibras é um conjunto de softwares públicos, desenvolvidos totalmente em código aberto. A solução pode ser baixada gratuitamente no Portal do Software Público Brasileiro (SPB).
Ao utilizar as ferramentas, os surdos reduzem as barreiras de comunicação na web. A Suíte VLibras possui atualmente um dicionário com mais de 11 mil termos, que pode ser ampliado e aperfeiçoado pela comunidade de deficientes auditivos. O conjunto de soluções públicas permite ainda a tradução de vídeos digitais para a língua de sinais pela ferramenta Vlibras-Vídeo.
“Trabalhamos por um Brasil 100% digital e isso tem que ser para todos os brasileiros. Nem todos os surdos são alfabetizados em português, o VLibras vem justamente para atender a estas pessoas, para que qualquer conteúdo disponibilizado na internet possa ser traduzido para Libras”, complementou o secretário de Tecnologia da Informação do MP, Cristiano Heckert.
Uma das novidades da última versão da Suíte VLibras é a WikiLibras, ferramenta que permite aos usuários colaborarem com a construção do dicionário em Libras. Com a solução, a comunidade de surdos pode ensinar o Ícaro, o avatar do VLibras, a fazer um sinal e corrigir outro que esteja errado. “Convido as pessoas com deficiência auditiva a conhecer esta ferramenta, pois ela foi construída para vocês. Nela, é possível para a comunidade contribuir com a definição novos sinais”, convocou professor e coordenador do projeto VLibras na UFPB, Tiago Maritan. Na WikiLibras, também é possível avaliar e dar nota para os sinais.
Sinais Legislativos
O trabalho de desenvolvimento de novos sinais no VLibras já conta com uma parceria com a Câmara de Deputados. O órgão cedeu servidores da TV Câmara para a inclusão de mais gestos nos softwares. “Mais de 1.200 sinais estão sendo inseridos por esta iniciativa”, disse a coordenadora do Programa de Acessibilidade da Câmara, Adriana Padula Jannuzzi, que informou ainda que o próximo passo é incluir sinais jurídicos nas ferramentas.
O VLibras também está disponível para dispositivos móveis. Os interessados em utilizar as ferramentas podem baixar os aplicativos gratuitamente na Google Play e na Apple Store.

Contribua com o wiki: http://wikilibras.lavid.ufpb.br

O código-fonte está disponível em: https://softwarepublico.gov.br/social/suite-vlibras

Com informações de Planejamento.Gov.Br.