Reino Unido está tentando bloquear acesso ao Popcorn Time
1 de Maio de 2015, 16:58Em uma decisão emitida nesta quarta-feira (29), a Corte Suprema do Reino Unido exigiu que as operadoras de telefonia do país – entre elas, nomes grandes como Virgin, Sky e BT – bloqueassem o acesso de seus clientes a cinco sites que forneciam o download do Popcorn Time. E, em mais uma prova de que a batalha contra a pirataria dificilmente pode ser vencida desta maneira, novos endereços surgiram horas após o anúncio da medida e antes mesmo que ela pudesse ser cumprida.
O processo aceito pela justiça europeia foi movido por uma coalização de empresas de cinema, que inclui nomes como Paramount, Disney, Columbia Pictures, Universal, Warner Bros. e Fox. Em sua argumentação, as produtoras afirmam que nenhum usuário do Popcorn Time o utiliza para assistir a conteúdos disponibilizados legalmente por meio de torrents e que, na total contramão disso, o aplicativo tem como principal e único objetivo facilitar o acesso a conteúdos pirateados.
Em declaração, a equipe por trás do Popcorn Time taxou a decisão judicial de “previsível” e lamentou pela quebra na liberdade de acesso dos usuários do Reino Unido. De acordo com os desenvolvedores do software, a decisão representa um ataque aos direitos básicos dos cidadãos ingleses, que podem ser defendidos de forma simples com a expansão dos mirrors de download da ferramenta e sua distribuição por meio de torrents.
Devido à distribuição altamente descentralizada da aplicação, não dá para saber exatamente de que forma a decisão afetou os usuários do Popcorn Time. Mas a expectativa é que a medida não tenha feito tanta diferença assim, já que se proliferam cada vez mais os links que permitem o download da ferramenta.
O sistema vem sendo chamado informalmente como o “Netflix da pirataria” por funcionar exatamente como o celebrado sistema de streaming. Aqui, em vez de baixar filmes e séries por completo, os usuários podem realizar transmissões a partir de plataformas de torrent, fazendo o download daquilo que deseja assistir ao mesmo tempo em que faz isso. O programa se conecta a bancos de dados confiáveis de disponibilização de conteúdo e também a sistemas de legendas que incluem, também, o nosso português.
Sendo assim, o Popcorn Time acaba caindo no mesmo labirinto legal de boa parte dos serviços que listam os arquivos – eles servem apenas como uma relação e não são responsáveis pela disponibilização dos conteúdos em si, que são trocados entre os próprios usuários. Isso, claro, não impede que empresas de Hollywood tentem bloquear o acesso à aplicação que, segundo elas, causa danos irreparáveis à indústria do entretenimento.
Com informações de The Next Web, Torrent Freak e Canaltech.
Windows 10 chega para Raspberry Pi, Arduino e Galileo da Intel
1 de Maio de 2015, 16:55Ao que tudo indica, parece que os planos da Microsoft são transformar o Windows 10 em uma plataforma de vasto alcance. O novo alvo da empresa é a Internet das Coisas, uma vez que uma nova build do sistema operacional da empresa agora está disponível para Raspberry Pi e Arduino, dois hardwares de código aberto.
O novo preview para desenvolvedores do Windows 10 na versão para computadores de baixíssimo custo deve ser compatível com o Raspberry Pi 2, o MinnowBoard Max e o Galileo, da Intel. No caso do Arduino, o acordo com a Microsoft faz do Windows 10 o primeiro sistema operacional certificado para desenvolvimento com a famosa placa de prototipagem. Segundo as empresas, a ideia é permitir que desenvolvedores criem “objetos inteligentes” utilizando a flexibilidade de hardware do Arduino e as capacidades de software do Windows.
Para testar suas ideias, os desenvolvedores poderão utilizar o Windows Remote Arduino e o Windows Virtual Shields, que estão disponíveis como catálogos de código aberto. As duas tecnologias permitem que os desenvolvedores acessem remotamente alguns dos recursos encontrados nos dispositivos com Windows 10 como se eles estivessem conectados fisicamente.
Caso você tenha interesse em baixar o preview para desenvolvedores do vindouro sistema da Microsoft na versão para Internet das Coisas, basta clicar aqui.
Com informações de The Next Web, Arduino (blog) e Canaltech.







