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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Evento: Seminário Tecnológico sobre Padrões Abertos para Web

27 de Junho de 2013, 14:13, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

29-01-2013_web

O Comitê Técnico de Implementação de Software Livre do Governo Federal, convida você a participar do Seminário Tecnológico – Padrões Abertos para Web, que será realizada no dia 01 de julho de 2013.

Horários das Palestras:
09h às 09h10min – Porto Alegre – Abertura – Deivi Kuhn
09h10min às 10h – Curitiba – Flávio Lisboa – Sencha Touch – Javascript para Mobile WebApps
10h às 11h – São Paulo – Jomar Silva – Desenvolvendo Apps Multiplataforma para dispositivos móveis com HTML5
11h às 12h – São Paulo – Jean Carlo Nascimento (Suissa) – Be MEAN – Crie aplicações inteiramente em Javascript
12h às 13h – Rio de Janeiro – Guilherme Razgriz – Do SVG ao 3D uma viagem pelos vetores escalados
13h às 14h – Curitiba – Rafael Ferreira Silva – CSS 3 – A Web com mais estilo

Transmissão:
A atividade será transmitida via internet pelo serviço Assiste – Vídeo Streaming Livre do Serpro.

Para acompanhar, acesse: assiste.serpro.gov.br/cisl/.

Para encaminhar perguntas durante a palestra, enviem para o e-mail CISL cisl@serpro.gov.br,  twitter @CISLGovBR ou facebook https://www.facebook.com/cislgovbr.

Maiores informações: https://www.softwarelivre.gov.br/eventos/seminario-tecnologico-padroes-abertos-para-web/

Com informações do CISL.



Lançado Rails 4.0

27 de Junho de 2013, 14:02, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

21-03-2013_rails

A versão final do framework web Ruby on Rails 4.0 foi disponibilizada após um longo período de desenvolvimento e testes. Trazendo muitas novidades, e com a participação de mais de quinhentos desenvolvedores, foram realizadas mais de dez mil alterações entre a séria estável 3.2.x e a nova versão estável 4.0.

Boa parte do trabalho de desenvolvimento foi focado na construção de um framework robusto e simples para o desenvolvimento de aplicativos web modernos. Três conjuntos de funcionalidades se destacam neste lançamento o super fácil sistema de cache Russian Doll baseados em expiração de chaves e com gerencia automática de dependências de templates aninhados; aceleração da navegação através do uso de Turbolinks e o suporte a etags declarativas.

Foi adicionado ainda o suporte a live streaming para conexões persistentes e agora o Rails 4.0 é muito mais seguro ao lidar com threads.

O Active Record recebeu muita atenção sobretudo relacionado a scoping e traz uma query structure muito mais consistente. Todos as configurações de segurança agora estão definidas para serem mais restritivas por padrão.

Nesta versão houve também a remoção de muitas APIs antigas e de funcionalidades que não eram muito utilizadas pelos desenvolvedores, coisas como Active Resource, Active Record Observers e Action Pack são exemplos de funcionalidades que não estão mais no núcleo do Rails, mas que continuam existindo na forma de plugins.

Se você esta interessado em fazer a atualização para o Rails 4 existe um manual e um Railscast mostrando como fazer.

Mais detalhes você confere na nota de lançamento.

Com informações do Blog do Marcelo Soares.



A geografia da internet

26 de Junho de 2013, 11:44, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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A expansão da internet e, por consequência, das fronteiras virtuais diante dos limites geográficos estáticos dos países trazem desafios para a governança da web. O gerenciamento do sistema de nomes de domínio da internet é responsabilidade da Icann, empresa estabelecida na Califórnia e, por tanto, sob sua legislação. Sempre que um usuário, em qualquer lugar do mundo, digita o endereço de um sítio, está de alguma forma usando os serviços da Icann, que traduz o nome digitado para um endereço numérico (i.e., “endereço de I.P.”) e ajuda na localização do computador de destino.

No Brasil, o Comitê Gestor da Internet (CGI.br), criado em 1995 e reestruturado em 2003, coordena e integra todas as iniciativas do setor. O governo brasileiro participa do Comitê Assessor Governamental (GAC, da sigla em inglês) da Icann, embora nunca tenha deixado de apontar seu vício de origem: a corporação adota decisões de alcance global, porém se encontra, paradoxalmente, sujeita à legislação e à autoridade do país onde está sediada.

Nesse contexto, o Brasil vê com preocupação a comercialização de novos domínios genéricos de topo (gTLDs) pela Icann, que permitirá a expansão dos nomes dos endereços da internet. Às pouco mais de duas dezenas de gTLDs existentes (.net,.com.,.gov etc) poderão se somar mais de mil novos domínios. Dentre os novos gTLDs comercializados, há alguns que remetem a nomes geográficos como.patagonia,.amazon,.shenzhen e.africa.

Um espaço virtual para uso exclusivo de um ente privado

A esse respeito, o GAC manifestou, ainda em 2007, no início das discussões sobre o programa de novos gTLDs, o entendimento de que os domínios que remetem a nomes geográficos são particularmente sensíveis e que a Icann só deveria delegá-los a entidades privadas com a anuência dos governos ou autoridades públicas relevantes.

Na última reunião da Icann, em abril, o Brasil e o Peru – membros do GAC – formalizaram oposição à delegação do domínio.amazon à empresa de comércio eletrônico homônima. Essa iniciativa foi endossada pela 4ª Reunião Ministerial da América Latina e Caribe sobre a Sociedade da Informação, também em abril, e pela Reunião de Chanceleres da Organização do Tratado dos Países Amazônicos, em maio.

Naturalmente, o Brasil e os demais países amazônicos nada têm a opor àquela empresa, cujas operações, aliás, apresentam volume crescente na região. Entretanto, não podem concordar com a criação de espaço virtual que, embora vinculável a uma área que representa metade do território nacional, seria cedido ao exclusivo uso de um ente privado dissociado do interesse público amazônico.

Um sinal para a comunidade da internet

Outros países diretamente afetados por solicitações similares, entre os quais Argentina, Chile, China, Japão e Bélgica, também denunciaram a inconveniência da delegação de domínios geográficos a interesses privados.

Apesar do apoio da maioria dos países membros do GAC, não foi aprovada recomendação contrária à delegação do gTLD.amazon para a empresa homônima. Para tanto, seria necessário apoio consensual. A discussão sobre o assunto deverá continuar na próxima reunião da Icann, em julho. O Brasil continuará a trabalhar para que o GAC venha a posicionar-se em defesa dos nomes geográficos, em sintonia com sua recomendação de 2007.

Acreditamos que tal decisão estabeleceria critérios claros para orientar a futura apresentação de pedidos de novos gTLDs, em benefício do funcionamento do sistema como um todo. Um desfecho percebido como justo será um importante sinal para a comunidade da internet.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Richard Stallman se junta ao Internet Hall of Fame

26 de Junho de 2013, 11:19, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Richard Stallman, o fundador da Free Software Foundation se junta ao ranking de indivíduos notáveis ao ser incluído no Internet Hall of Fame por suas contribuições significativas para o avanço global da Internet.

O Internet Hall of Fame empossou Stallman por suas contribuições como criador do GNU Project, autor principal da GNU General Public License, e suas contribuições filosóficas como o fundador do movimento do software livre.

Stallman foi nomeado como inovador, uma categoria que reconhece e celebra a indivíduos que fizeram notáveis ​​avanços tecnológicos, comerciais ou políticos e ajudaram a expandir o alcance da Internet.

Segundo Stallman: “Agora que fizemos o trabalho relacionado com a Internet, a próxima tarefa é impedi-la de ser uma plataforma para a vigilância em massa, e fazê-la funcionar de uma maneira que respeite os direitos humanos, incluindo a privacidade.”

A Free Software Foundation felicita Stallman e todos os outros homenageados, e agradece a todos por suas contribuições para a Internet.

A lista completa do Internet Hall of Fame 2012 e 2013  e suas biografias podem ser encontradas em http://www.internethalloffame.org.

Com informações de FSF.



Ciberativismo mostra sua força no Brasil

26 de Junho de 2013, 10:15, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

18-05-2013_bandeira-do-brasil

Em vez de paus e bandeiras, celulares e internet. É com essas “armas” que a juventude está indo para as ruas manifestar contra o aumento no preço das passagens de ônibus. O ciberativismo, apontado como elemento fundamental na derrubada de regimes árabes e nas ocupações de espaços públicos nos EUA e na Europa em 2011, mostra a sua força em terras tupiniquins. Pelo Facebook, os organizadores do Movimento Passe Livre (MPL) conseguiram a adesão de centenas de milhares de pessoas, sendo que uma boa parcela participou efetivamente dos protestos realizados nesta segunda-feira em diversas cidades do país. “A internet é uma ferramenta fundamental para a organização das manifestações”, diz a estudante Mayara Vivian, uma das organizadoras do MPL. “Funciona como os antigos panfletos nas portas das fábricas.”

O evento criado no Facebook para São Paulo contou com mais de 270 mil adesões. No Rio foram mais de 70 mil confirmações. Para o professor de Comunicação da ECO/UFRJ Henrique Antoun, além de facilitar a organização, as redes sociais cumprem papel fundamental na divulgação de informações. Durante os protestos, câmeras e celulares registram o ponto de vista dos manifestantes que circula imediatamente pela internet.

Antoun compara a situação atual com a repressão do Estado no final da década de 1960. Naquela época, estudantes foram às ruas com reivindicações específicas, como o aumento do número de vagas nas universidades e a melhoria das condições das faculdades e eram duramente repreendidos pela polícia. Até que em março de 1968, o estudante Edson Luís de Lima Souto foi morto, gerando uma onda de passeatas pelo país. Na última quinta-feira, o Facebook e o Twitter foram inundados com vídeos e fotografias de uma manifestação em São Paulo, mostrando policiais atirando balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo contra jovens com as mãos para o alto. “O movimento ganhou força pela indignação que atravessou as redes sociais com as imagens da repressão policial contra uma reivindicação mais do que justa. A polícia tem o monopólio da violência e deve agir à altura dessa responsabilidade”, afirmou.

“É resultado de um trabalho de base”

Porém, Antoun não se apressa em comparar o movimento brasileiro com a chamada Primavera Árabe. Na sua opinião, as manifestações em alguns países do Oriente Médio enfrentavam a censura e o cerceamento à liberdade de expressão. “Pode se tornar um ‘Outono brasileiro’, mas temos que esperar os desdobramentos do movimento. A Primavera Árabe lutou contra o cerceamento à liberdade, que a internet tornava inócuo. Isso não existe aqui”, opina.

Mayara ressalta a importância da conjuntura e da construção do movimento pela base. Ela conta que o MPL já atua desde 2005 em diversas cidades, sempre pautando o debate em torno da qualidade dos transportes públicos, com mobilizações de destaque em 2006 e 2011. “A questão transcende as redes sociais, é resultado de um trabalho de base. Como ferramenta, elas são fundamentais, mas não é o Facebook que organiza o ato”, explica.

Com informações de Observatório da Imprensa.