FSF lança GNU Taler, sistema de pagamentos anônimo (e tributável)
30 de Junho de 2016, 16:40Diferentemente do Bitcoin, o Taler assegura que os governos possam se informar sobre a renda total de seus cidadãos e, assim, coletar impostos sobre a venda, valor agregado ou renda. Desta forma, o sistema é voltado para a economia mainstream, e não para o mercado negro.
Endless inicia vendas de seu computador mini no Brasil
30 de Junho de 2016, 16:32A Endless está iniciando esta semana no Brasil as vendas de seu premiado computador Endless mini. Com um design inovador, premiado na última feira CES em Las Vegas, o Endless mini vem com o sistema operacional Endless OS e um pacote de mais de 100 aplicativos acessíveis off-line.
O Endless mini foi desenvolvido para a grande parcela da população mundial que não tem acesso fácil e constante à internet. É portanto a opção ideal para quem quer o melhor da tecnologia em um ambiente amigável, simples de usar e que não depende de conexão constante à internet.
O computador tem o formato de uma pequena bola que cabe na palma da mão e pode ser conectado à TV por meio de um cabo HDMI ou RCA, transformando até mesmo televisores antigos em uma TV inteligente.
A Endless é uma empresa com sede em San Francisco e escritório no Brasil, e desenvolveu o sistema operacional Endless OS após três anos de pesquisa com usuários na Rocinha e zonas rurais do Rio de Janeiro, e também na Guatemala e na Índia.
O sistema foi desenhado levando em consideração as deficiências de infraestrutura de banda larga em países emergentes: da concepção dos aplicativos e seu desempenho nos modos on-line e off-line, à forma como as atualizações de software, gratuitas, são realizadas. A interface é simples e intuitiva e a experiência de uso é parecida com a de um smartphones. Uma loja de aplicativos própria, nos mesmos moldes de Android e iOS, oferece aplicativos gratuitos, fáceis de instalar e usar.
São mais de 100 aplicativos e ferramentas para trabalho, escola e lazer, incluindo uma enciclopédia completa com mais de 80 mil artigos, jogos educativos para crianças, ferramentas para redigir documentos, planilhas e apresentações, compatíveis com o pacote Microsoft Office®, e programas para editar vídeos e fotos, criar protótipos em 3D e ouvir música.
“A característica principal é promover uma experiência de internet sem internet, permitindo aos usuários acessar conteúdos comumente disponíveis na internet, como Wikipedia, vídeo aulas da Khan Academy, notícias, dicas de saúde e receitas, por exemplo, quando lhe for conveniente, sem limitações de planos de dados”, diz Roberta Antunes, diretora geral de Brasil da Endless.
O mini vem com 32 GB de disco rígido, 2 GB de memória RAM, Quad Core CPU até 1.50 GHz, 3 entradas USB, Bluetooth, Ethernet e WiFi. O computador está disponível na loja da Endless (comprar.endlessm.com/ ao custo de R$ 899,00, valor que pode ser parcelado em 10x sem juros. O preço não inclui o monitor nem teclado e mouse.
Além de estar disponível no mini, o Endless OS pode ser baixado gratuitamente da Internet em endlessm.com. O Endless OS também está disponível de fábrica no notebook Z550MA da Asus. O notebook da Asus vem equipado com processador Intel Quad Core Celeron, memória RAM de 4 GB, placa gráfica integrada Intel HD 3000 com saída HDMI, tela de 15,6 polegadas com resolução HD (1366 x 768 pixels) e armazenamento de 500 GB. Estão disponíveis ainda leitor de cartões, leitor e gravador de DVD e teclado numérico dedicado. O notebook Z550MA-XX005 com o Endless OS pode ser adquirido na Americanas.com e na Submarino.com e na Loja ASUS na internet e tem preço sugerido de R$ 1.999,00.
Com informações da Assessoria da Endless.
Facebook revela informações sobre seu sistema open source de deep learning
29 de Junho de 2016, 15:16O Facebook publicou em seu blog oficial uma pesquisa acadêmica detalhando o Torchnet, um novo software open source que foi criado para elaborar uma linha que organiza elementos de deep learning. O relatório sobre a tecnologia foi apresentado nesta quinta-feira (24) na ICML 2016 (Conferência Internacional de Aprendizado de Máquina, em tradução livre).
O deep learning é um tipo de processo em que a inteligência artificial trabalha em diversos tipos de dados (como fotos e textos) e adquire conhecimentos por si só. Ao invés de construir um novo equipamento de deep learning do zero, o Facebook decidiu utilizar a biblioteca open source Torch, que já havia recebido contribuições da própria rede social no passado.
A Torchnet, que é escrita em Lua e pode rodar em chips padrão x86 ou unidades de processamento gráfico (GPUs), também permite que seu programador reutilize um determinado código, o que significa menos trabalho e menores chances de bugs no sistema.
O Facebook também não é a única empresa que está criando ferramentas para o Torch. O Twitter também está trabalhando na biblioteca. Por outro lado, a Torchnet também pode não ficar restrita à biblioteca: seus elementos podem ser implementados em outros tipos de redes de deep learning, como a Caffe e o TensorFlow, do Google.
A primeira versão do Torchnet foi lançada há sete meses pelo Facebook. Segundo o cientista Lars van der Maaten, do grupo de pesquisa de Inteligência Artificial do Facebook, várias equipes na companhia utilizam o Torchnet para finalidades diversas, desde reconhecimento de imagem até processamento natural de linguagem.
Aliás, a rede social anda bem animada com o Torchnet, pois ele pode transformar a experiência dos usuários em algo muito mais fluído e atraente que qualquer outro conteúdo na internet. E, pelo visto, promete.
Ficou curioso? Saiba mais acessando o relatório completo sobre o Torchnet!
Com informações de Venture Beat e Canaltech.
Bug no Chrome permite download de filmes da Netflix
29 de Junho de 2016, 13:52Uma das maiores preocupações dos serviços de streaming é, e sempre foi, a pirataria. As empresas investem milhões em tecnologias de segurança que permitam a visualização do conteúdo sem interrupções, mas ao mesmo tempo, que impeçam que eles sejam copiados e compartilhados ilegalmente – uma batalha que, agora, pode ter sido colocada ainda mais a perder por causa de um problema no Google Chrome.
Uma falha no sistema Widevine EME/CDM, usado pelo navegador para permitir a transferência e reprodução de conteúdo de vídeo criptografado, parece permitir o download de filmes e séries de serviços como Netflix e Amazon Prime. A descoberta é de dois pesquisadores de segurança, Alexandra Mikityuk e David Livshits, que trabalham respectivamente no Telekom Innovation Laboratories, de Berlim, na Alemanha, e em um departamento de segurança digital da Universidade de Ben-Gurion, em Israel.
O funcionamento do bug não foi revelado, de forma que ele não possa ser usado por usuários mal-intencionados. Entretanto, uma prova de conceito foi exibida pelos especialistas e mostra um arquivo criptografado sendo baixado normalmente para o HD, como realmente acontece. Mas, aqui, ele é salvo também em uma versão sem proteção, que permite sua cópia e reprodução uma vez que todo o conteúdo seja exibido por meio da janela de streaming.
De acordo com a dupla, a falha foi revelada ao Google no dia 24 de maio, mas até agora a empresa não a corrigiu. Foi o que levou Mikityuk e Livshits a abrirem sua existência para o público, não de maneira a permitir que ela seja explorada, mas sim para aumentar a pressão – principalmente por parte dos serviços de streaming – para que a empresa trabalhe em uma solução.
Os pesquisadores afirmam ainda que o problema, na verdade, existe no Chromium, o browser de código aberto no qual o Chrome é baseado. E que, por mais que a empresa consiga corrigir a falha em sua própria solução, qualquer desenvolvedor malicioso poderia criar uma nova versão de navegador onde a falha seria explorada. Ainda assim, devido à popularidade do software da gigante das buscas, uma solução aplicada a ele já mitigaria o bug de forma bastante abrangente.
O sistema de proteção Widevine é utilizado também em outros aplicativos, como o Firefox e o Opera. Entretanto, a mesma falha não está disponível neles. O Google não se pronunciou a respeito do caso nem deu informações sobre quando, ou se, uma atualização para resolver o problema será liberada.
Nova versão do emulador Dolphin requer OpenGL 3 e sistema operacional de 64 bits
29 de Junho de 2016, 13:49Após quase um ano de trabalho duro, a galera do Dolphin, um dos grupos mais dedicados quando o assunto é o desenvolvimento de emuladores de consoles, anunciaram recentemente mais uma nova versão open source do emulador, a 5.0, na qual eles acreditam ser a mais rápida já lançada do software para computadores, permitindo uma melhor emulação de títulos do GameCube e Wii.
De acordo com os desenvolvedores, para que o emulador atingisse um novo nível de eficiência, todo o código teve que ser limpo. Do lado da GPU, o suporte para ambas as APIs OpenGL e D3D11 (no caso do Windows) recebeu várias otimizações e melhorias. Além disso, para rodar a nova versão do software, será necessário possuir um sistema operacional de 64 bits e uma placa de vídeo com suporte ao OpenGL 3.x (no caso da plataforma Linux), o que inclui, no mínimo, uma GPU AMD Radeon 4xxx, NVIDIA GeForce 8xxx ou gráficos integrados Intel HD 2xxx.
Como você pode conferir no vídeo acima, Dolphin 5.0 também tem correções para textura, suporte para zFreeze, emulação de CPU mais rápida, saída 3D estereoscópica, código de áudio reescrito, suporte nativo expandido para controle, emulação de saída de vídeo, um carregador de vértices JIT e muitas outras novas funcionalidades.
Outra novidade que também merece destaque é que, futuramente, o emulador irá ganhar suporte à API Vulkan. Os desenvolvedores já estão trabalhando na implementação do Vulkan, que ainda está em seus estágios iniciais, e todo o progresso pode ser conferido na página do projeto no GitHub. Contudo, infelizmente, a novidade ainda não está utilizável, mas não deixa de ser uma boa notícia.
Para mais novidades sobre o Dolphin 5.0, não deixe de conferir o anúncio oficial, clicando aqui.
Instalando o Dolphin 5.0 no Ubuntu 16.04 LTS ou em distros derivadas
Para obter o Dolphin 5.0 no seu Ubuntu 16.04 LTS (64-bits) ou em distros derivadas será necessário adicionar o PPA Dolphin Emulator, só para depois instalar o emulador. Para fazer tudo isso de forma rápida, abra o Terminal (no Unity, use o atalho de teclado CTRL+ALT+T) e execute o comando abaixo. É só copiar, colar, pressionar Enter no teclado e informar a sua senha (senha root) quando for solicitada:
sudo add-apt-repository ppa:dolphin-emu/ppa && sudo apt-get update && sudo apt-get install dolphin-emu-master -y
Quando todo o processo estiver concluído, basta pesquisar por dolphin no menu de aplicativos. Caso você queira desinstalar o emulador, execute o seguinte comando:
sudo apt-get remove dolphin-emu-master && sudo apt-get autoremove -y
Com informações de Phoronix[1] [2], Dolphin e LinuxBuzz.