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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Edward Snowden celebra rejeição mundial à vigilância da NSA

8 de Junho de 2015, 11:17, por Revista Espírito Livre

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Dois anos após ter revelado ao mundo documentos secretos que comprovaram que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) estava espionando milhões de cidadãos inocentes, Edward Snowden declarou que o “equilíbrio do poder está começando a mudar”. Escrevendo para o jornal The New York Times, o ex-funcionário da NSA celebrou o que chama de “esboço de uma política que se afasta da reação e do medo em favor da resiliência e da razão”.

Snowden disse que em alguns momentos chegou a achar que poderia ter colocado sua vida em risco à toa, que o público iria reagir com indiferença ou cinismo às revelações. Porém, ele agradece por ter errado nesse julgamento. “Em um único mês, o programa invasivo de rastreamento de chamadas da NSA foi declarado como ilegal pelos tribunais e repudiado pelo Congresso”, lembrou Snowden. Ele também chamou a atenção para o fato das Nações Unidas terem declarado a vigilância em massa como uma violação clara dos direitos humanos. “Esse é o poder de um público informado”, completou.

Snowden também utilizou seu artigo para advertir que a luta contra a vigilância em massa ainda está longe de terminar. Governos de todo o mundo ainda estão gravando informações como metadados em uma escala sem precedentes na história. “O equilíbrio de poder está começando a mudar. Estamos testemunhando o surgimento de uma geração pós-terror, aquela que rejeita uma visão de mundo definida por uma tragédia singular”, disse Snowden.

Com informações de The New York Times e Canaltech.


YotaPhone confirma que aparelhos vêm prontos para serem espionados pela KGB

3 de Junho de 2015, 12:03, por Revista Espírito Livre

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Talvez você se lembre dos YotaPhones, smartphones russos que ficaram conhecidos por terem duas telas, uma na frente e outra atrás. Dessa vez, porém, os aparelhos da Rússia voltaram a chamar a atenção não por isso, mas por ter sido descoberto que todos eles possuem uma “porta dos fundos” que permite à KGB, a agência de inteligência russa, espionar todos os usuários da marca.

O mais chocante nessa história é que não se trata de um escândalo vazado ou nada do tipo. Sergey Chemezova, chefe da empresa Rostech, produtora do YotaPhone e totalmente subsidiada pelo governo russo, declarou com a maior naturalidade do mundo que todos os aparelhos que saem de sua fábrica são monitorados pela agência de segurança do país. “O FSB (novo nome da KGB) tem acesso às informações dos usuários. Nós não temos o direito de vender aparelhos no mercado de qualquer outra maneira que não essa! Se fosse de outro jeito, os dispositivos poderiam ser usados por terroristas ou criminosos”, explicou Chemezova.

O executivo da empresa também aproveitou a oportunidade para atacar a Apple, dizendo que os iPhones se tornaram “a escolha dos terroristas”.

Para quem não se importa com o fato de estar o tempo todo sendo vigiado pelo governo russo, o novo YotaPhone 3 está previsto para fevereiro de 2016. A empresa também declarou estar trabalhando em um tablet e em um carregador sem fio.

Com informações de Phone Arena e Canaltech.



Nintendo desmente rumor sobre o uso do Android no NX

3 de Junho de 2015, 12:02, por Revista Espírito Livre

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Pelo visto, a esperança dos fãs de verem o novo console de Nintendo abraçando uma arquitetura simplificada ao adotar o Android como base do sistema não demorou a cair por terra. A própria empresa veio a público desmentir os rumores e dizer que não veremos o robôzinho do Google na tela inicial do NX e nem nada parecido.

Em declaração dada ao Wall Street Journal, um porta-voz da companhia negou os rumores surgidos na última segunda-feira, 1º de junho, referentes ao seu novo video game. Segundo ele, a história levantada pelo jornal japonês Nikkei não é verdadeira e não há planos de levar o Android para o sistema.

Com isso, voltamos à estaca zero em relação às informações relacionadas ao NX. Anunciado no início deste ano, o novo console da Nintendo ainda é uma grande incógnita rodeada de alguns rumores que surgem aqui e ali. No caso do boato relacionado ao sistema operacional, a especulação surgiu em torno da suposta tentativa da Big N trazer uma arquitetura mais amigável para os desenvolvedores, facilitando a criação e adaptação de jogo — o que evitaria que ele se tornasse um problema do tamanho do Wii U.

No entanto, com a negativa da empresa, voltamos a ficar no mais completo escuro em relação ao que esperar do próximo console. Ela já disse que não ouviremos nada sobre o aparelho durante a E3, daqui a duas semanas, e que os primeiros detalhes só devem começar a aparecer em meados de 2016 — ainda que alguns estúdios já tenham mencionado a plataforma quando o assunto é lançamentos futuros.

E, apesar de muita gente ter se empolgado com a possibilidade de termos o NX rodando uma variação do Android, muitos outros fãs torceram o nariz para o rumor levantado pelo periódico japonês. Primeiramente porque as primeiras tentativas de trazer um video game com o sistema operacional da Google não deram muito certo — vide o fracasso retumbante do Ouya — e, depois, pela própria preocupação com a segurança do console.

Caso a história se confirmasse, muita gente temia que, por ser um sistema de código aberto, o Android usado na arquitetura base deixasse brechas que pudessem ser usadas por hackers para ataques ou mesmo desbloqueio e alterações de jogos. Tanto que a declaração oficial deixou muitos dos fãs mais aliviados com o que está por vir.

De qualquer forma, com ou sem NX, a apresentação da Nintendo durante a E3 acontece na manhã do dia 16 de junho e deve trazer um bom número de novidades — além daquelas que foram apresentadas durante o último Direct. Então, anote em sua agenda e fique de olho para não perder nada do que vai rolar na maior feita de games do mundo.

Com informações de The Wall Street Journal e Canaltech.



Microsoft vai oferecer acesso Wi-Fi à internet em 130 países

3 de Junho de 2015, 12:00, por Revista Espírito Livre

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A Microsoft está trabalhando no desenvolvimento de um serviço de Wi-Fi que permitirá aos usuários se conectarem com milhões de hotspots de internet sem fio em todo o mundo. O serviço Microsoft Wi-Fi se aproxima de uma evolução do projeto Skype Wi-Fi, que possibilitava aos assinantes acessarem hotspots em cafés, hotéis e estações utilizando um login.

O novo projeto inclui hotspots de diferentes companhias nos Estados Unidos e no Reino Unido. Os usuários poderão utilizar o serviço e pagar de acordo com o tempo que utilizarem com seus créditos do Skype.

A revelação foi feita por um tweet da conta WalkingCat. O usuário revelou que o site microsoft.wifi.com acabara de ser lançado. Desde então, porém, o site está offline, direcionando o tráfego para um endereço com um anúncio “em breve”.

De acordo com informações, o novo serviço de Wi-Fi da Microsoft irá atender um público muito maior do que o Skype Wi-Fi. Especula-se que, ao todo, serão 10 milhões de hotspots Wi-Fi espalhados por 130 países.

Apesar da facilidade e a promessa de conexão “sem problemas”, o serviço não será gratuito no lançamento. Ainda não está claro como a Microsoft irá adaptar seus planos vinculados com contas do Skype para oferecer o serviço aos usuários. Provavelmente, os usuários do Microsoft Work e Play Bundle, que são serviços vendidos juntamente com o Office 365 Home, poderão fazer uso dos hotspots. Os usuários que adquirirem o Surface 2 com Wi-Fi Bundle Skype também devem ter acesso irrestrito ao serviço da companhia, bem como os funcionários de empresas que utilizam o plano corporativo do Office 365.

O serviço será multiplataforma, sendo disponibilizado para todos os dispositivos com Windows, iOS, Android e PCs com Windows 7, 8 e 10.

Redmond se limitou a afirmar que está “ansiosa para compartilhar detalhes adicionais quando disponíveis”, não revelando quaisquer informações sobre a novidade.

Com informações de Venture Beat e Canaltech.



Graças a Snowden, EUA não podem mais vigiar ligações telefônicas

3 de Junho de 2015, 11:58, por Revista Espírito Livre

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Mesmo depois de praticamente dois anos, Edward Snowden e suas revelações de programas de espionagem e vigilância continuam causando sérias mudanças no modo de agir da NSA e do governo norte-amerciano como um todo.

Acontece que nesta segunda-feira (1) expirou o prazo de validade da Seção 215 do Patriot Act, famoso projeto iniciado no governo de George W. Bush após os ataques terroristas de 2001 que dava à NSA amplos poderes de vigilância. A Seção 215 era, conforme vazado por Snowden, justamente a “desculpa oficial” do órgão para a espionagem de milhões de cidadãos do país.

Com a virada de maio para junho, em uma excepcional e rara sessão norturna de domingo, o senado dos EUA votou pela não-manutenção do dito inciso do Patriot Act, o que oficialmente acabou com a legalidade da NSA de manter registros sobre quem ligou, de onde ligou e quanto tempo durou a ligação entre as pessoas. “Há mais de uma década que isso não acontecia. A pergunta é: irá durar?” ponderou Trevor Timm, colunista do The Guardian, jornal responsável por coletar e divulgar as denúncias de Snowden em 2013.

Na mesma sessão, o senado americano também votou para acelerar a implantação do chamado USA Freedom Act, um programa que fará com que a NSA se comprometa a reformar muitos de seus princípios básicos, incluindo a manutenção da extinção do programa de vigilância em massa denunciado por Snowden.

Com informações de The Guardian e Canaltech.