NX, próximo console da Nintendo, pode rodar sistema operacional Android
1 de Junho de 2015, 15:22Consoles de videogame que rodam Android não são novidade. Basta olhar exemplos como o OUYA e mais recentemente o Razer Forge TV. E, no que depender de um novo rumor, esses aparelhos podem ganhar um concorrente de peso nos próximos anos. Segundo o Nikkei, um dos maiores jornais do Japão, ninguém menos que a Nintendo estaria cogitando embarcar o sistema operacional do Google em seu próximo aparelho, conhecido atualmente pelo codinome “NX”.
De acordo com a publicação, a Big N poderia escolher o sistema do rôbo verde pelo simples fato de ser mais fácil programar e desenvolver jogos do que se fosse usar uma outra plataforma – incluindo a da própria Nintendo. O veículo destaca o fato de que terceiros enfrentam dificuldades para se acostumar com o desenvolvimento de títulos de um hardware para o outro, especialmente nos consoles da fabricante japonesa.
Além disso, os profissionais da área estariam insatisfeitos com a arquitetura dos aparelhos da empresa, entre eles o Wii U, que não apresentaria uma construção favorável à criação de jogos e, por isso, elevaria os custos de novas produções. Segundo eles, é difícil levar jogos multiplataforma para o console se comparado com outros dispositivos, como PC, PlayStation 4 e Xbox One.
Parte dessa afirmação faz sentido se formos levar em conta que as produtoras de games third party praticamente abandonaram o desenvolvimento de jogos para o Wii U. O caso mais recente foi o da Ubisoft, que já declarou em público que não tem planos de lançar nenhum título de peso para o videogame mais recente da Nintendo. E olha que, na época em que chegou ao mercado, antes dos aparelhos da Sony e Microsoft, a desenvolvedora era a que mais oferecia jogos para os nintendistas.
Outro motivo pelo qual a Nintendo teria optado por um sistema operacional baseado em Android em seu próximo console é a facilidade com que os títulos poderiam migrar de uma plataforma para outra – no caso, do dispositivo de mesa para um tablet ou smartphone, por exemplo. Além de dar mais flexibilidade aos desenvolvedores, isso permitira que um mesmo conteúdo pudesse chegar a diferentes consumidores, seja no console ou no mobile.
Vale lembrar que há algumas semanas a companhia anunciou que entrará no mercado de aparelhos móveis com o lançamento de títulos de suas principais franquias para essa categoria. Os jogos para tablets e celulares serão produzidos em parceria com a DeNA, empresa japonesa com experiência em games free-to-play com sistema de compras in-app. O primeiro game destinado a esse segmento está programado para o final de 2015 e outros cinco até março de 2017.
Já sobre o NX, pouco se sabe a respeito. Não foi divulgado se será um sucessor oficial do Wii U, como um console de mesa, um novo portátil ou se um dispositivo completamente novo. Segundo Satoru Iwata, presidente da empresa, o NX não será uma simples substituição para o 3DS ou o Wii U. O executivo ainda disse que o gadget trará um “novo conceito”, mas não especificou do que se trata.
Novas informações só serão reveladas no ano que vem, já que a Nintendo confirmou que não fará nenhum anúncio relacionado ao novo produto na E3 2015, a maior feira de games do mundo que acontece agora em junho. Jogos de celular também só serão mostrados em algum momento de 2016.
Com informações de Nikkei, GameSpot e Canaltech.
Facebook passa a oferecer suporte a e-mails criptografados através do OpenPGP
1 de Junho de 2015, 15:20Uma nova atualização de segurança está chegando nesta semana ao Facebook e promete trazer mais proteção aos usuários de notificações por e-mail. A partir desta segunda-feira (01), usuários da versão desktop da rede social já podem incluir suas próprias chaves OpenPGP ao sistema, encriptando ponta a ponta as comunicações enviadas pelo sistema.
A implementação da novidade está sendo feita de forma gradual e com o passar dos dias deve estar disponível para todos os usuários. Além de criptografar as próprias comunicações, o Facebook também está permitindo que os interessados compartilhem suas chaves públicas com os amigos, transformando a rede social, também, em uma forma de tornar a comunicação entre pessoas mais segura.
O OpenPGP é um sistema de código aberto que permite a qualquer pessoa criar suas próprias chaves criptográficas. De posse dos códigos, um público e outro secreto, é possível criptografar as próprias comunicações de forma que apenas sistemas ou pessoas que tenham acesso aos caracteres ocultos possam visualizá-las, impedindo, por exemplo, a interceptação de dados e o roubo de informações confidenciais.
De acordo com o Facebook, em breve o sistema também deve funcionar com aqueles que não possuem uma chave OpenPGP. Para estes, a rede social fará uso de seus próprios códigos para criptografar a comunicação, garantindo também uma camada de segurança adicional para suas comunicações automáticas.
Em comunicado, a rede social informou que esse é mais um passo em uma série de mudanças de segurança que estão acontecendo em seus sistemas e incluem também o recente suporte à plataforma Tor, para acesso anônimo, e o uso de HTTPS em absolutamente todas as conexões à plataforma. A implementação do OpenPGP, então, vem como uma maneira de proteger as informações não apenas dentro do ambiente do site, mas também fora dele.
Com informações de Facebook e Canaltech.
EUA tentaram atacar Coreia do Norte utilizando worm Stuxnet
1 de Junho de 2015, 15:07Com o avanço do mundo cibernético, as nações atuais não precisam utilizar nenhuma arma de fogo para combater outras como antigamente. Os países começaram a aproveitar o mundo digital para dispararem os seus ataques com o objetivo de enfraquecerem ou destruírem seus alvos. De acordo com fontes da agência Reuters, os Estados Unidos utilizaram, sem sucesso, um dos métodos de ataque cibernético para atingirem a Coreia do Norte.
O método utilizado é similar ao ataque com o Stuxnet no Irã, entre 2009 e 2010. Na ocasião, o governo americano conseguiu deixar inutilizada grande parte do programa de enriquecimento de urânio do país. Com um simples vírus foi possível atacar de maneira remota as estruturas nucleares do Irã. O sucesso deste ataque certamente levou os Estados Unidos a tentarem a sua utilização em outras nações, na expectativa de obterem o mesmo resultado.
O worm de computador Stuxnet foi projetado especificamente pela Siemens para controlar as centrífugas de enriquecimento de urânio iranianas. Trate-se do primeiro worm descoberto que espiona e reprograma sistemas industriais. Pelo que tudo indica, o Stuxnet foi desenvolvido a mando de um país, Estados Unidos ou Israel.
Para o ataque à Coreia do Norte, o governo americano teria usado uma versão modificada do Stuxnet. Esta estaria preparada para ser ativada assim que fosse instalada em um computador com definições em coreano. A ideia de usar uma versão alterada do Stuxnet deve-se à utilização de sistemas nucleares semelhantes por estes dois países, que colaboram entre si no desenvolvimento dos seus programas nucleares. Sendo assim, seria simples para os Estados Unidos criarem um sistema de ataque similar e assim conseguirem deixar inutilizáveis os sistemas de controle do programa nuclear da Coreia do Norte.
A verdade por trás do ataque é que ele fracassou por não surtir qualquer efeito relevante. O Stuxnet não conseguiu atingir qualquer equipamento sensível dentro da vasta rede de computadores que controlava o programa nuclear norte-coreano.
De acordo com as fontes da Reuters, a falha deste ataque deverá estar relacionada com o controle extremo que as autoridades de Pyoungyang fazem no acesso à internet e também no isolamento em comunicações que o país tem. Nenhuma autoridade americana comentou o caso, negando desde o início a responsabilidade de qualquer ataque com o Stuxnet.
Com informações Reuters e Canaltech.