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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Europa lança novas regras para dados perdidos ou roubados na internet

25 de Junho de 2013, 12:08, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

28-05-2013_internet

A Comissão Europeia divulgou hoje novas regras para operadoras de telecomunicações e provedores de serviços de internet (ISPs) sobre o que devem fazer caso os dados de seus clientes sejam perdidos, roubados ou comprometidos. Esta é a primeira resposta da Europa após a denúncia de que a agência de segurança estadunidense mantinha um sistema que quebrava os dados de todos os usuários de internet.

As operadoras e os provedores terão que manter um banco de dados de seus clientes, com nome, endereço, detalhes sobre conta bancária além das informações sobre ligações e websites visitados. As empresas terão que informar às autoridades competentes de cada país no prazo de 24 horas quando detectarem a invasão dos dados e maximizar o seu confinamento. Se não conseguirem nesse período, devem fornecer um número mínimo de informações e como vão resolver o problema. Deverão manter formatos padrões e estimuladas a usar dados encriptados.

Com informações de Tele.Síntese.



Preferência open source é anulada no guia de Governo do Reino Unido

25 de Junho de 2013, 12:06, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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O governo do Reino Unido eliminou sua preferência por código aberto no seu documento “Government Service Design Manual“, publicado em março deste ano de 2013. As alterações foram feitas silenciosamente no manual, removendo uma declaração dizendo que o código aberto era uma escolha preferencial de sistemas operacionais, software de rede, servidores web, bancos de dados e linguagens de programação, substituindo tudo isso por uma nova seção: “Level playing field“. Nesta seção lê-se:

“Com o crescimento do software livre/de código aberto, muitos produtos de alta qualidade (banco de dados, sistemas operacionais, linguagens de programação, ferramentas de desenvolvimento, etc) estão livremente disponíveis para o governo a seus fornecedores para uso e melhoria. Porém, um grande mercado ainda existe para produtos de software comercial, e a disponibilidade do software de código aberto não significa automaticamente que você não pode escolher uma tecnologia proprietária se a mesma se encaixa em suas necessidades”.

Liam Maxwell, CTO do governo, contou a Computer Weekly que a mudança foi feita para refletir uma revisão das prioridades que move a criação de mercados competitivos à tona. A única concessão ao código aberto dada no documento está no parágrafo que se segue, onde se diz que haverá uma preferência para o código aberto quando um software com funcionalidade idêntica esteja sendo comparado. Esse é um mero eco da política do passado que foi facilmente usada por fornecedores de software proprietário introduzindo diferenciações cosméticas.

A mudança fez com que seja muito menos provável que o uso extensivo do código aberto já em andamento no site web Gov.uk refletirá em outros projetos de TI do governo, onde existe menor uso de código aberto e onde tem sido descrito como uma “oligarquia” de grandes fornecedores proprietários de TI que dominam esses setores. Se as diretrizes do governo com relação aos padrões abertos sobreviverão ao lobyy dessas “oligarquias”, isto ainda precisa ser analisado.

Com informações de The H Online.



Zero por cento de segurança

24 de Junho de 2013, 11:48, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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“Não é possível ter, ao mesmo tempo, 100% de segurança e 100% de privacidade com inconveniência zero.”

Com essa frase, digna do cinismo mais patético, o presidente Barack Obama tentou justificar o fato de seu país ter se transformado em um verdadeiro ciber-Estado policial.

Graças à imprensa, descobrimos que o governo norte-americano usa o dinheiro dos contribuintes para espionar suas próprias vidas, por meio do monitoramento contínuo de ligações telefônicas e atividades na internet. Mas eles podem ficar tranquilo, pois, como disse Barack, “não vemos o conteúdo das ligações, só a duração e os números”. Esta é a sua maneira de glosar o slogan preferido de Bill Clinton: “Fumei, mas não traguei”.

Julian Assange, o mais conhecido preso político das ditas democracias liberais, já havia advertido: “A internet, nossa maior ferramenta de emancipação, está sendo transformada no mais perigoso facilitador do totalitaris- mo que já vimos”.

Com a invenção do fantasma da ameaça terrorista permanente, os Estados democráticos encontraram, enfim, uma justificativa para agirem, de fato, como Estados totalitários, fazendo a Stasi [polícia secreta da antiga Alemanha Oriental], com suas técnicas grosseiras de vigilância, parecer uma brincadeira de criança.

Submissão voluntária

Ninguém precisa grampear seu telefone ou colocar um espião na sua cola quando tudo o que você escreve alegremente no Facebook acaba, necessariamente, nas mãos de um iluminado da Agência de Segurança Nacional (NSA).

Eu mesmo tenho uma ideia: por que não colocar câmeras de observação nas televisões, em vez de só se focar nos telefones e na internet? George Orwell já demonstrou como essa técnica pode ser eficaz.

Mas a boa questão levantada pela frase de Obama é a seguinte: afinal, de onde veio a ideia demente de que precisamos de 100% de segurança?

Nunca nos livraremos de jovens desajustados que montam bombas caseiras ou fanáticos empunhando machadinha. Não há absolutamente nada que possamos fazer para evitar isso. Podemos minorar a letalidade dessas pessoas controlando a circulação de armas, e só.

O verdadeiro problema é termos chegado à situação de todo um país entrar em pânico quando se associa um crime comum à palavra “terrorismo”. Pois, ao tentar realizar o sonho dos 100% de segurança, como se nossa utopia social fosse um paraíso de condomínio fechado, acabamos por acordar no pesadelo de um Estado que vira, ele sim, a fonte da pior das inseguranças.

A insegurança da submissão voluntária ao controle contínuo de alguém que reforça sua autoridade alimentando-se de nossos medos. A insegurança do fim da vida privada.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Lançado Linux Deepin 12.12: tão fácil que até uma criança de 12 anos consegue usar

24 de Junho de 2013, 11:23, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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A longa espera finalmente acabou. Foi lançado mais uma versão estável do Linux Deepin, depois de mais de ano de trabalho duro, a equipe de desenvolvedores está feliz em trazer um sistema operacional livre com o toque Deepin único – estável, fácil e elegante.

Linux Deepin 12,12 apresenta um novo ambiente de trabalho chamado DDE ou o Desktop Environment Deepin, um Deepin Software Center aprimorado, além do DMusic, DPlayer e DSnapshot.

Ao contrário de suas versões anteriores, Linux Deepin 12,12 lança de forma independente o seu próprio ambiente de trabalho, que traz para o usuário uma experiência única.

As imagens ISO do Linux Deepin 12.12 vem em 2 sabores, 32 bits e 64 bits. Você pode fazer o download através do espelho oficial:

x86: download (md5 checksum: 71edd7992a7cb1bd1ca392962046c61c)
x86_64: download (md5 checksum: 263a77d9ec64275b6e4edaf775fb967e)

Os usuários também podem visitar a página de download. Nesta página encontram-se outras opções de download e espelhos.

Detalhes do lançamento, você encontra na página do Linux Deepin.



Rede está virando uma ferramenta de vigilância

24 de Junho de 2013, 10:56, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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O escândalo do acesso a dados de usuários por parte do governo do EUA reforça uma constatação cada vez mais evidente: a internet (e outras redes) estão se convertendo em sistemas massivos de vigilância. Os EUA enfrentam agora uma situação paradoxal. A ex-secretária de Estado Hillary Clinton rodou o mundo disseminando a ideia de uma paz americana para a rede. Ela enfatizou seu papel para a democracia, citando as revoluções árabes. Enquanto o discurso acontecia, nos bastidores, os EUA punham em prática seu sistema secreto de vigilância, de fazer inveja às posturas da China. Fica a impressão que os EUA foram libertários no discurso e liberticidas na prática.

Para que a internet não se transforme em máquina universal de vigilância, o único antídoto é a lei. Somente ela pode impor limites ao uso desenfreado. Nem a política, fatores econômicos ou a própria tecnologia são capazes de prevenir o crescimento do panopticon digital. Por essa razão, as constituições democráticas estão sendo postas à prova. O que significam a proteção à privacidade, as liberdades civis e o devido processo legal quando aplicados à internet? A justificativa de Obama foi que, nos EUA, todo o sistema foi aprovado antes pelo Congresso e que mudanças deveriam receber o mesmo aval.

Já no Brasil permanece um grande vácuo legislativo. O Marco Civil da Internet, projeto que visa a proteger os direitos dos usuários com relação ao tema, permanece parado na Câmara. Enquanto isso, o vazio é preenchido pela Anatel. Em agosto de 2012, a agência outorgou-se poderes para acessar diretamente os registros das chamadas telefônicas de todos os usuários no país. Em maio de 2013, por meio de resolução, obrigou os grandes provedores de internet a guardarem todos os registros de conexão dos usuários por um ano. A justificativa é, respectivamente, fiscalizar a qualidade dos serviços e coibir crimes.

Mas pode a Anatel regulamentar questões tão complexas por meio de resolução? Não seria esta uma competência privativa da lei? São questões que, tais como muitos aspectos do escândalo nos EUA, permanecem sem resposta em nosso país.

Com informações de Observatório da Imprensa.