Microsoft anuncia parceria para incluir plataforma Jenkins no Azure
3 de Junho de 2016, 15:12Servidor de automação open-source baseado em Java bastante popular, o Jenkins está se unindo à Microsoft para implementar sua infraestrutura na plataforma de nuvem da empresa de Redmond, o Azure. Com esta parceria, haverá uma melhora significativa na segurança e na capacidade de oferecer mais serviços para o projeto. O anúncio da parceria foi realizado pela Microsoft na Convenção O’Reilly Open Source (OSCON), em Austin, nos Estados Unidos.
O Jenkins é um servidor de automação com um ecossistema que suporta uma grande variedade de ferramentas de integração contínua (CI) e serviços de entrega contínua (CD) para o desenvolvimento de software. O projeto continua a crescer à medida que mais organizações adotam a plataforma para atender o seu desenvolvimento de software, automação de entrega e outras necessidades. Para suportar este rápido crescimento, a Microsoft está fornecendo sua infraestrutura Azure. Com isso, os usuários do Jenkins terão maior capacidade para construir, testar e implementar os centenas de plugins que integram o processo de entrega contínua.
“Para que possa crescer e ser escalável em todo mundo, ele [Jenkins] precisa de muito mais poder, e por isso que estamos fornecendo amplo suporte ao Azure, juntamente com instalações e infraestrutura”, disse o vice-presidente de vendas de código aberto e estratégia de marketing da Microsoft, Mark Hill. “Estamos fazendo um trabalho de engenharia para construir a próxima versão do Jenkins.”
“A Microsoft estabelece uma parceria com a comunidade Jenkins para oferecer ambos os recursos de computação e conhecimento técnico para construir um desenvolvimento robusto e moderno de infraestrutura de entrega em Linux e Java na nuvem Azure”, disse Corey Sanders, diretor de gestão do Azure.
A parceria entre Microsoft e Jenkins acontece em um momento crucial, com o recente lançamento do Jenkins 2.0, que permite aos usuários adotarem com mais facilidade as práticas de entrega de software. É esperado que as novas atividades de desenvolvimento coloquem ainda mais demandas sobre a infraestrutura do projeto.
Driver de vídeo open source da AMD terá suporte para a série Radeon HD 7000
3 de Junho de 2016, 14:59O AMDGPU, driver de vídeo open source da AMD, também será compatível com GPUs mais antigas da empresa, especialmente para a série Radeon HD 7000, mais conhecida como Southern Islands, ou seja, hardware GCN 1.0. Espera-se também que um suporte experimental para a família de placas de vídeo em questão esteja disponível muito em breve.
A informação vem de um comentário feito por John Bridgman, da AMD, no Reddit quando foi questionado por um usuário se o driver de vídeo open source da empresa, que já vem implementado nas novas versões do Linux Kernel, também terá suporte para hardware GCN 1.0.
“O suporte para SI [Southern Islands] no amdgpu está fazendo bom progresso, esperando para obter o primeiro código público nas próximas duas semanas”, diz John Bridgman. “Assim que tivermos realizado testes suficientes com o suporte e corrigirmos erros suficientes que deixe-o ser um substituto digno para o radeon, vamos trabalhar com o mantenedor superior para fazer alguns testes públicos, em seguida, ativá-lo por padrão (desativando o radeon para os mesmos chips compatíveis com o amdgpu).”
Como já se passaram duas semanas desde que John Bridgman publicou seu comentário, tudo leva a crer que, caso ainda não tenham iniciado os testes públicos em que ele se refere em seu texto, deve começar muito em breve. Mesmo que o driver de vídeo Radeon DRM ofereça um suporte maduro para a família Southern Islands, o novo driver proprietário da empresa que traz a API Vulkan, o AMD Radeon GPU-PRO, só irá rodar dobre o AMDGPU, mas não com o Radeon, que é compatível com placas de vídeo mais antigas, como as séries de GPUs Radeon HD 5000 e 6000.
Assim que o patch para o AMDGPU com suporte para a família de GPUs Southern Islands estiver disponível, ainda levará um tempo para que ele seja implementado no Linux Kernel. Provavelmente, chegará tarde de mais para ser revisto e adicionado ao Linux Kernel 4.7, mas deve ser integrado na versão 4.8. No entanto, ainda estará desativado por padrão para que sejam realizados mais testes até que tudo seja considerado estável para o usuário final.
Com informações de Phoronix, Reddit e LinuxBuzz.
Linux Mint 18 será baseado no Ubuntu 16.04 LTS e terá melhor suporte a hardwares mais novos
3 de Junho de 2016, 14:55Recentemente, Clement Lefebvre, líder do projeto Linux Mint, revelou mais alguns detalhes sobre o próximo Linux Mint 18 “Sarah”, como o novo tema Mint-Y que estará disponível como uma opção a mais para os usuários. Contudo, obviamente, esta não é a única novidade: a próxima versão do sistema operacional será baseada no Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus).
Com isso, o Linux Mint 18 também contará com o Linux Kernel 4.4 LTS e com as última versões estáveis dos drivers de vídeo open source. Outra vantagem obtida ao implementar como base a última versão do sistema operacional da Canonical, é um maior suporte para mais hardwares, de modo que irá funcionar muito melhor com componentes onde o atual Linux Mint 17 não funciona corretamente.
“A base de pacote para o Linux Mint 18 é o Ubuntu 16.04, uma versão muito recente do Ubuntu que foi recentemente sincronizada a partir dos repositórios do Debian. Esta nova base nos fornece uma grande quantidade de softwares atualizados, novas pilhas de sistema e hardware, uma nova versão do Xorg e kernels e drivers mais recentes”, diz Clement Lefebvre.
Além disso, Clement Lefebvre também confirma que o suporte para a tecnologia Optimus da NVIDIA estará disponível na nova versão do sistema operacional e deve funcionar como esperado, proporcionando aos usuários uma aceleração 3D completa e um applet também deve estar presente para permitir que seja possível alternar entre as placas gráficas dedicadas e integradas com facilidade, e ele também conseguiu instalar com êxito o Linux Mint 18 em um laptop Apple MacBook Pro.
Então, parece que as coisas estão bem promissoras para o Linux Mint 18 “Sarah”, que estará disponível em sua versão beta no início de junho para quem quiser testar e conferir as novidades. O sistema operacional será lançado oficialmente nos próximos meses, provavelmente em julho ou no início de agosto, mas ainda não há nenhuma data exata definida.
Com informações de Softpedia, Linux Mint e LinuxBuzz.
Lançado o KDE Plasma 5.6.4 com mais correções e melhorias
3 de Junho de 2016, 14:52Foi lançado recentemente, o KDE Plasma 5.6.4 que, segundo as notas de lançamento, esta nova versão do ambiente gráfico trata-se apenas de mais uma pequena atualização que veio para corrigir vários bugs relatados pelos usuários. Desde o lançamento anterior, já foram corrigidos diversos problemas envolvendo os componentes Plasma Workspace, Plasma SDK, Plasma Networkmanager, Plasma Desktop, KWin, KScreen, Plasma Addons e muito mais.
“Hoje KDE lança uma atualização de correções para o KDE Plasma 5, com versão 5.6.4. Plasma 5.6 foi lançado em março com muitos recursos refinados e novos módulos para completar a experiência desktop. Esta versão adiciona algumas novas traduções e correções [acumuladas] de um mês de contribuidores do KDE. As correções de bugs são tipicamente pequenas, mas importantes”, diz o anúncio oficial.
KDE Plasma 5.7 pode chegar em 5 de julho
Agora que a quarta atualização de manutenção da série 5.6 do KDE Plasma está disponível, os desenvolvedores do KDE terão que corrigir bugs para mais um lançamento, o KDE Plasma 5.6.5, que deve chegar no próximo mês, em 14 de junho, juntamente com a suíte de softwares KDE Applications 16.04.2.
Enquanto isso, o ciclo de desenvolvimento da próxima versão principal, o KDE Plasma 5.7, vai começar e seremos capazes de testar o beta em 16 de junho, apenas dois dias após o ultimo lançamento da ultima atualização de manutenção do KDE Plasma 5.6. Então, o KDE Plasma 5.7 será oficialmente lançado em 05 de julho de 2016.
Para mais detalhes sobre todas as novidades implementadas no KDE Plasma 5.6.4, confira as notas de lançamento oficiais, clicando aqui.
Com informações de Softpedia, KDE e LinuxBuzz.
Lançado o Fedora 24 Beta com o GNOME 3.20 e Linux Kernel 4.5
3 de Junho de 2016, 14:51Depois de ter sido adiada três vezes, foi finalmente lançada recentemente, a build beta do próximo Fedora 24 para download e teste. Entre as novidades, o sistema operacional traz por padrão em sua edição Workstation o ambiente gráfico GNOME 3.20 e, sob o capô, conta com as biblioteca glibc 2.23 e GCC 6, como também o Linux Kernel 4.5.2 e Mesa 11.2.0.
“O Fedora 24 Workstation não terá como padrão o Wayland, [como também] a pilha de gráficos de próxima geração, mas isso está planejado para as futuras versões. O Wayland está disponível como uma opção e a equipe [da edição] Workstation gostaria muito de receber sua ajuda em testá-lo. Nosso objetivo é ter uma versão completa, onde o Wayland funcione quase que perfeitamente como um bom substituto para o X11. Nesse momento, nós estamos planejando defini-lo como o servidor de exibição padrão no Fedora”, diz Paul W. Frields, ex-líder do projeto Fedora.
Fedora 24 pode chegar em 14 de junho
O ciclo de desenvolvimento do sistema operacional Fedora 24 não terminou, embora não haverá mais builds para testes, e a fase “Final Freeze” terá início no dia 31 de maio. Com isso, caso tudo dê certo, a versão final do Fedora 24 deve chegar em 14 de junho.
Mas, até lá, você pode baixar a imagem ISO do Fedora 24 Beta para realizar seus testes clicando aqui. No entanto, por favor, tente manter em mente que esta é uma versão ainda em desenvolvimento, ou seja, não está pronta para uso em produção.
Com informações de Softpedia, Phoronix, Fedora Magazine e LinuxBuzz.