Ir para o conteúdo

Espírito Livre

Tela cheia

Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

A guerra cibernética começa no seu smartphone

10 de Julho de 2013, 14:27, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

telefone-celular-galaxy-S5300-pocket-samsung

Quanto mais firmes forem os protestos do governo brasileiro, melhor. Quanto mais numerosas e abrangentes forem as iniciativas contra o governo dos Estados Unidos e suas contratadas pela invasão do nosso espaço cibernético, mais protegidos nos sentiremos.

A aterrorizante verdade é que apesar do nosso esperneio muito pouco poderá mudar. A Casa Branca dará todas as explicações, os organismos internacionais prometerão sistemas menos vulneráveis à intromissão externa do tráfego digital dos países, porém na melhor das hipóteses ficaremos mais conscientes e atentos à caprichosa marcha do progresso.

Nem mesmo o bravo Edward Snowden – ex-consultor dos serviços de inteligência americanos que botou a boca no trombone para acordar o mundo – conseguiria sugerir uma forma de controlar o sistema de conexões chamado WWW, ou W3, impedindo-o de cometer o encadeamento de abusos contra as soberanias individuais e nacionais.

Este maravilhoso sistema ao qual estamos conectados a partir das células eletrônicas que carregamos nos bolsos & bolsas é simplesmente indestrinçável. Impossível “desligar” a indústria das conexões, ela foi longe demais, não há retorno. O caos criativo está ganhando mais uma parada.

De bandeja

A humanidade fez uma escolha há cerca de duas décadas e agora está pagando o preço. Maravilhada com a mágica das redes onde máquinas falam com máquinas e superam todas as barreiras do tempo e do espaço, a comunidade humana apostou cegamente no confortável conceito de conectividade e comunhão instantânea. Com elas turbinamos um inesgotável acervo de ferramentas para viver melhor e saber mais enquanto anulam-se progressivamente as liberdades e arbítrios individuais. Com elas vamos às ruas para mudar o mundo, embora conhecendo apenas alguns de seus fragmentos.

Snowden, o homem mais solitário do mundo, o superexpatriado e hipermarginal, deveria ganhar o Nobel da Paz por ter arrancado de Vladimir Putin a confissão de que a Rússia é parceira dos EUA, por isso não pode conceder-lhe o asilo.

Não existem sociedades mais diferenciadas do que a ex-URSS e os EUA – no entanto, são parceiras. O adjetivo, em qualquer idioma, é sinônimo de sócio e cúmplice.

Putin e Obama estão enredados na mesma rede. Assim como as lideranças da China, da Alemanha, Reino Unido, Índia e Brasil. E também nós, comuns mortais, como constata Vikas Bajaj no New York Times (16/6):

“Os usuários trocaram privacidade por conveniência… Poderiam fazer um esforço para se defender, mas nenhum programa ou serviço pode protegê-los da intrusão de agentes do governo, criminosos ou hackers. O problema é que aos poucos cedemos coletivamente nossa privacidade à medida em que transferimos interações sociais, econômicas [e agora políticas] do contexto físico para o âmbito da e-nuvem alimentada por milhares de computadores gerenciados por empresas como Google, Amazon e Facebook. E será muito difícil, senão impossível, recuperar aquilo que desperdiçamos” (ver íntegra aqui, em inglês).

Trincheiras cibernéticas

A revelação do Globo no domingo (7/7) sobre a espionagem de milhões de e-mails e ligações [telefônicas] de brasileiros pelos EUA causou justificado frisson internacional. O Brasil é o mais monitorado país da América Latina, dizia o subtítulo. Teria sido muito oportuno lembrar que é, igualmente, o mais informatizado do subcontinente.

No mesmo domingo, à noite, no Fantástico da Rede Globo, o veiculador do alerta de Snowden, o jornalista Glenn Greenwald, do Guardian, explicou que o Brasil funciona como “ponte” para acessar outros países:

“Pode ter sido uma alternativa encontrada pelos programas de monitoramento norte-americanos para conseguir acesso aos sistemas de países mais protegidos, como a China e o Irã. Não temos acesso ao sistema da China, mas temos acesso ao sistema do Brasil. Então coletamos o trânsito do Brasil não porque queremos saber o que um brasileiro está falando para outro brasileiro, mas o que alguém da China está falando com alguém do Irã”. (G1, 7/7, 22h33)

Este é um pormenor que teria sido mais útil se publicado ao lado das revelações iniciais. Não foi. O desajuste jamais será corrigido – esta é a lógica das bolas de neve e as bolas de neve são fofas apenas na aparência.

Greenwald acrescentou que o software Prism permite à Agência Nacional de Segurança americana (NSA) acessar e-mails, chats online e chamadas de voz dos serviços da Apple, Facebook, Google, Microsoft, YouTube, Skype, AOL, Yahoo e PalTalk.

São essas portentosas redes que juntam o feliz proprietário de um smartphone ou tablet com o sistema planetário de intrusões, espionagem, terrorismo e contraterrorismo. São esses formidáveis serviços e suas calorosas redes sociais que empurram o homem contemporâneo, o cidadão conectado, para as trincheiras da guerra cibernética cujas maiores vítimas já conhecemos: a mídia impressa, o hábito de ler textos maiores do que três parágrafos, a capacidade de referenciar e entender os conjuntos.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Banda larga cresce muito pouco no Brasil, acusa Idec

10 de Julho de 2013, 14:25, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

banda-larga-no-brasil

Os representantes do movimento em defesa da banda larga pública, entre eles o FNDC (Fórum Nacional pela Democratização das comunicações) e o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) fizeram hoje duras críticas ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo e à presidente Dilma Rousseff, pelo que acusam de pequeno avanço da banda larga brasileira.

“Noticia-se que o Brasil tem 100 milhões de acesso banda larga, mas esse número é falacioso”, afirmou Veridiana Alimonti, advogada do Idec. “O PNBL não conseguiu resolver o problema até o momento”, afirmou.

Para ela, esses números englobam os 75 milhões de celulares que tem acesso à internet, mas não significa que a conexão é mesmo de banda larga. “Ter acesso à internet é poder ser ativo, colaborar e também criar.Conforme os dados do comitê gestor, 55% dos lares urbanos brasileiros não tem qualquer conexão a internet. Nas áreas rurais, são 90% das residências”, afirmou.

As entidades  que defendem a banda larga pública sugerem que as atuais concessionárias de telefonia fixa sejam obrigadas a se transformar em concessionárias de banda larga, transformando os seus backbones e backhauls em redes reversíveis à União ao final do novo contrato.

Pela proposta, o governo só indenizaria as empresas privadas pelas  redes de banda larga que estivessem integralmente desvinculadas do STFC, o que, entende o movimento, deve ser uma rede muito pequena.

Estas novas concessões só venderiam a capacidade no atacado. Nas cidades mais pobres ,seriam forçadas a construir a última milha de banda larga. Esta camada da rede teria metas de universalização periódicas e tarifas controladas pelo Estado. A prestação do serviço se daria sob o regime privado, mas os provedores teriam que oferecer velocidades de pelo menos 10 Mbs, e subsídios com recursos públicos para a população de baixa rendas.

Haveria separação funcional entre este provedor de serviço e o operador de rede. E a última camada, da oferta de conteúdo, permaneceria como é atualmente, integralmente prestada sob a forma de serviço privado.

Com informações de Tele.Síntese.



Miro Teixeira critica Marco Civil por deixar governo regular a internet

10 de Julho de 2013, 14:23, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

25-03-2013_marco-civil-da-internet

A internet é um território livre, anárquico e sempre que se tenta estabelecer deveres para a sociedade, começa a limitar direitos. Com esses argumentos, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) se manifestou contrário à aprovação do projeto de lei que estabelece o Marco Civil da Internet, que considera uma norma governamental. O parlamentar propôs, nesta quarta-feira (10), na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, a criação de uma frente em defesa da liberdade da web e a discussão de um projeto de lei “duríssimo” a favor da neutralidade de rede. “Esse princípio é consensual aqui e devemos apresentar como uma posição da CCT”, defendeu.

Apesar disso, Miro votou a favor do requerimento apresentado oralmente na sessão, propondo a discussão do Marco Civil da Internet em audiência pública. Os autores do projeto, deputados Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA), justificaram o debate como forma de reduzir as dúvidas que o projeto ainda suscita.

Miro acredita que chegar a um consenso sobre o projeto é muito difícil, porque as posições contrárias são apresentadas por pessoas de boa-fé. “O marco atende a interesses de muitos grupos, como provedores de acesso e de conteúdo e até de TV paga, mas nós devemos nos pautar pelo interesse público, que quer uma internet livre”, disse.

O deputado Júlio Campos (DEM-MT), por sua vez, disse que o Marco Civil da Internet não passou pala CCT, a comissão especializada no tema. Ele disse que o projeto não pode ser votado influenciado pelas denúncias de espionagem eletrônica pelos Estados Unidos e nem colocado na conta das reivindicações dos populares. “As vozes roucas da rua não falaram nesse assunto, a é que Câmara está interpretando de forma diferente e devemos impedir que se faça mais essa loucura”, disse, se referindo às votações rápidas de matérias ligadas às reivindicações de populares.

Direito fundamental
O deputado Miro Teixeira defendeu que a CCT examinasse a Proposta de Emenda à Constituição 479/10, que inclui no artigo 5º da Constituição o acesso à Internet em alta velocidade entre os direitos fundamentais do cidadão. Ele inclusive deve presidir a comissão especial que tratará a matéria e que deve ser instalada ainda hoje.

Já a audiência pública sobre o Marco Civil da Internet somente acontecerá em agosto, após o recesso parlamentar que se inicia dia 18. Serão convidados para o debate, além do relator do projeto, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), representantes do SindiTelebrasil, Abranet, Abert, Anatel, Idec e FNDC.

Com informações de Tele.Síntese.



Governo diz que não autorizou espionagem de comunicações de brasileiros

10 de Julho de 2013, 14:22, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

18-05-2013_bandeira-do-brasil

A Presidência da República divulgou uma nota oficial hoje (10) informando que o governo não autorizou nem tinha conhecimento da espionagem de comunicações eletrônicas e telefônicas de cidadãos e instituições brasileiras por órgãos de inteligência estadunidenses, denunciada recentemente. “A eventual participação de pessoa, instituição ou empresa do país nestas atividades é inconstitucional, ilegal e sujeita às penas da lei”, diz o comunicado, assinado pela Secretaria de Comunicação Social.

A nota também informa que o embaixador dos EUA, Thomas Shannon, foi convocado a prestar esclarecimentos sobre o ocorrido e que foi criado um grupo técnico interministerial, formado pelos ministérios da Justiça, das Relações Exteriores, da Defesa, das Comunicações, da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Gabinete de Segurança Institucional e da Assessoria Especial da Presidência da República, com o objetivo de analisar o caso e propor medidas cabíveis.

“A partir da análise realizada pelo grupo técnico interministerial serão solicitados esclarecimentos adicionais ao governo dos Estados Unidos”, diz a nota. Também foi determinada a abertura de inquérito pela Polícia Federal e a apuração dos fatos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Na última segunda-feira (8), a presidenta Dilma Rousseff disse que o governo brasileiro não concorda com nenhuma interferência nas comunicações feita por qualquer país e que encaminhou um pedido de explicações ao governo dos EUA.

Com informações da Agência Brasil



Apple é condenada nos EUA por organizar cartel de livros digitais

10 de Julho de 2013, 14:21, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

ebook-library

A Apple, fabricante do tablet iPad e do celular iPhone, foi considerada culpada nesta quarta-feira (10) por formação de cartel nos Estados Unidos. A empresa teria negociado com cinco editoras de livros digitais a elevação e fixação do preço de livros digitais, prática considerada anticompetitiva e ilegal.

A Apple promete recorrer da decisão, alegando que não formou cartel. “Quando criamos a iBookStore em 2010, demos ao consumidor mais opção, injetando inovação e competição ao mercado, rompendo o monopólio da Amazon na indústria editorial. Não fizemos nada de errado”, afirmou à Reuters Tom Neumayr, porta-voz da empresa.

O conluiu teria começado em dezembro 2009, pouco antes do lançamento do iPad (2010). As editoras que teriam participado são Hachette Book Group, HarperCollins Publishers, Penguin Group, Simon & Schuster e Macmillan. As editoras, porém, não foram julgadas. Fecharam acordo com a justiça dos EUA para pagar US$ 116 milhões em compensações aos consumidores.

A condeção publicada hoje ainda não traz valores das multas que a Apple terá de pagar, mas os promoteres afirmam que vão pleitear centenas de milhões de dólares. Durante o julgamento, foram apresentados emails trocados entre diretores das empresas negociando a fixação de preços em valores acima do praticados pela Amazon. O advogado da Apple, em uma de suas últimas defesas, afirmou que a empresa não sabia que as editoras agiriam em conjunto na definição de preços.

Com informações de ARede.