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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Apple lança o CUPS 2.1.0, agora com suporte a impressora 3D, novos recursos para impressão criptografada, e mais

2 de Setembro de 2015, 23:29, por Revista Espírito Livre

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A versão 2.1.0 do CUPS, o sistema de impressão da Apple com suporte aos sistemas Unix-like e popular no Linux, foi lançada e, além de trazer os primeiros elementos de suporte a impressoras 3D, traz também logs avançados usando o journald no systemd (no Linux), novos recursos de segurança para impressões criptografadas, e menos visibilidade on-line na sua configuração default.

Visite o site do Cups para detalhes. Usuários GNU/Linux, aproveitem para atualizar seus pacotes.

Com informações de Cups e Br-Linux.



Monitoramento também chega a usuários de Windows 7 e 8

2 de Setembro de 2015, 23:26, por Revista Espírito Livre

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Parece que as funções esquisitas e que beiram a invasão de privacidade não são mais uma exclusividade do Windows 10. Recentes atualizações das versões 7 e 8 do sistema operacional também trouxeram os recursos de telemetria disponíveis na nova versão do sistema operacional para as antigas, que podem estar coletando dados sobre seu acesso a este site neste exato momento, enquanto você lê esta notícia.

Responsáveis por muitas críticas à Microsoft desde antes da chegada do Windows 10, as funcionalidades de telemetria permitem que a empresa tenha acesso ao histórico de uso e hábitos dos usuários. Na teoria, isso serve para que a desenvolvedora possa conhecer exatamente quais são as funções favoritas dos clientes, onde os problemas acontecem e quais são os pontos que merecem atenção.

Na prática, porém, praticamente tudo o que é feito no computador pode acabar sendo compartilhado com a Microsoft. Trocas de mensagens, ordens dadas para a Cortana, aplicativos instalados e utilizados, sites acessados, enfim, boa parte do histórico de utilização da máquina pode ser enviada para a empresa, e os usuários possuem poucas opções para bloquear isso.

São quatro as atualizações, sendo duas mandatórias e duas opcionais, porém, recomendadas. Em todas, estão descritas as adições relacionadas ao “Programa de Aperfeiçoamento da Experiência do Usuário”, como a Microsoft chama o sistema que permite o acesso às informações dos usuários para melhoria do sistema operacional.

Alguns softwares, por exemplo, são capazes de ter sua utilização ocultada das ferramentas de telemetria. Firewalls e softwares de antivírus também podem ser configurados para impedir o compartilhamento, mas mesmo tais funções estão longe de ser suficientes ou acabar completamente com o recurso, além de, possivelmente, causarem problemas de funcionamento e incompatibilidade no sistema.

Até mesmo usuários mais avançados podem ter dificuldade em fazer isso nas configurações de seus roteadores, uma vez que a conexão para envio dos dados à Microsoft é segura. Feita pelo protocolo HTTPs, a ligação é considerada protegida e, sendo assim, liberada por padrão.

Os usuários que não quiserem ser monitorados, então, devem desinstalar ou bloquear a instalação das atualizações KB 3068708, 3022345, 3075249 e 3080149, todas por meio do Windows Update. Não se sabe ao certo se esse bloqueio pode interferir em alguma coisa no futuro, ou se updates vindouros também incluirão os sistemas de telemetria como parte de novas funcionalidades. Mas, por enquanto, essa é a maneira de impedir sua aplicação.

A descoberta de tais recursos, ainda, somente foi possível devido ao fato de ainda existirem notas de atualização para os Windows 7 e 8. Recentemente, a Microsoft mudou suas políticas com relação a isso, deixando de detalhar os updates lançados para a versão 10 do sistema operacional, outra alteração que motivou críticas de especialistas.

Afinal de contas, a inexistência de documentação faz com que o usuário tenha que realizar o processo às cegas, e caso enfrente um problema, terá dificuldades em saber exatamente o que o está causando. As descrições, agora, são genéricas e curtas, o que pode acabar dificultando a vida dos usuários no caso de problemas ou updates que causem travamentos.

Oficialmente, a Microsoft nega que o sistema de rastreamento e telemetria invada a privacidade dos usuários. A empresa garante que todas as informações compartilhadas com seus servidores são anonimizadas, de forma a proteger a identidade dos clientes, e utilizadas em lotes, não individualmente, apenas para fins de análise e localização de eventuais problemas e soluções.

Monitoramento e espionagem de usuários são apenas algumas das razões que levam a Rede Espírito Livre a sugerir o uso de sistemas operacionais livres. Somente a título de comparação, aqueles que estão acostumados com um sistema como o GNU/Linux tem liberdade para auditar o código-fonte de seu sistema, característica que não está presente em sistemas proprietários de código fechado. Fica a dica!

Com informações de Extreme Tech e Canaltech.



Criminosos usam a Wikipedia como ferramenta de extorsão

2 de Setembro de 2015, 23:18, por Revista Espírito Livre

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Após algumas semanas de investigação, colaboradores e administradores da Wikipedia acabaram com um esquema criminoso que usava artigos e edições no site para fins de extorsão e obtenção de dinheiro. Como resultado da ação, 381 contas foram bloqueadas na versão em inglês do site de conteúdo, todas relacionadas ao sistema.

Os criminosos seguiam sempre o mesmo modo de operação. Eles criavam um rascunho de artigo, que era negado pela comunidade por ter conteúdo insuficiente, fontes faltando ou conteúdo promocional. Na sequência, um segundo autor começava a trabalhar no texto, consertando os problemas e o submetendo novamente à avaliação para que ficasse disponível para todos.

Ao mesmo tempo, porém, os responsáveis pelo esquema entravam em contato com autores, retratados ou outros interessados em ter a página no ar, cobrando um valor que poderia variar de algumas dezenas a algumas centenas de dólares. Os criminosos se identificavam como membros seniores da Wikipedia, responsáveis pela administração e edição do site.

Uma vez que o montante era pago, a página era aprovada por outros membros também participantes do esquema e entrava no ar, ficando disponível para todos, mesmo que com informações que não estão de acordo com as políticas do serviço. Os interessados também continuavam a serem extorquidos, muitas vezes tendo que pagar US$ 30 por mês para “proteção” do artigo, garantindo que ele não saísse do ar nem fosse vandalizado ou editado por outros membros.

O recebimento de dinheiro para publicação de artigos com informações irrelevantes ou com textos voltados para promoção dos retratados vai contra uma das principais políticas da Wikipedia. Em seus termos de uso, a organização afirma que isso constitui um conflito de interesses e pode acabar comprometendo a qualidade e integridade do conteúdo publicado na rede.

Como resultado da investigação, a organização disse não apenas ter bloqueado as quase 400 contas, como também um número não divulgado de artigos. Agora, o trabalho é dobrado, pois muitos deles podem efetivamente terem conteúdo relevante e precisam de edições para que os conteúdos promocionais relacionados ao esquema de extorsão sejam removidos.

Também não é a primeira vez que algo desse tipo acontece. Em 2013, a Wikipedia também bloqueou mais de uma centena de contas pertencentes a uma empresa chamada Wiki-PR. A consultoria vendia serviços de administração, publicação e edição de páginas no serviço e também recebia pagamentos em troca do trabalho.

Existe apenas uma única circunstância em que isso é possível. Em um acordo com a própria Wikipedia, museus e universidades ao redor do mundo podem contratar serviços de edição e resumo de suas atividades na rede, uma espécie de assessoria para publicação de conteúdo para o público. Estes casos, porém, são bem específicos e exigem que os contratos sejam abertos à organização que controla a plataforma de conhecimento, que também realiza uma fiscalização mais constante sobre as páginas justamente para evitar a autopromoção.

Com informações de Wikipedia e Canaltech.



Gigantes da tecnologia se unem para criar codec de vídeo livre de royalties

2 de Setembro de 2015, 23:17, por Revista Espírito Livre

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Algumas das maiores empresas do setor de tecnologia estão se unindo para aumentar a qualidade dos vídeos online. A chamada “Alliance for Open Media” conta com nomes de gigantes como Cisco, Microsoft, Google, Intel, Mozilla, Amazon e Netflix e visa criar uma nova tecnologia de compressão de vídeo até 2016 ou 2017, adequado para conteúdo comercial e não comercial.

A ideia das empresas é fazer uma melhor utilização das redes que distribuem vídeos para smartphones, computadores, dispositivos de streaming de mídia, consoles e TVs. Para o usuário comum, o fator compressão de vídeo pode passar batido, mas provavelmente todos se importam com o resultado final: download mais rápido e melhor qualidade, com mais detalhes, cores e contraste.

A nova aliança está indo contra um grupo chamado MPEG (Moving Picture Experts Group), cujos membros – empresas de telecomunicações, eletrônicos de consumo e indústria de TV a cabo – têm produzido muitos padrões de compressão amplamente utilizados.

Durante os últimos anos, o padrão para compressão de vídeo chamado H.264, baseado no MPEG-4 Part 10 ou AVC (Advanced Video Coding), tem se destacado na indústria. Desde navegadores até processadores de dispositivos móveis têm que oferecer suporte a ele, enquanto fabricantes de câmeras de vídeo e fabricantes de softwares também se veem restritos à escolha desse padrão devido às novas tecnologias.

O sucessor de H.264, chamado de H.265 ou HEVC, oferece melhor qualidade de vídeo, mas as taxas de licenciamento de patente e algumas incertezas do mercado têm dificultado a vida do HEVC. A MPEG e outros grupos determinam quais patentes são essenciais para apoiar sua tecnologia e então decidem os termos de licenciamento, um processo que torna a adoção dos padrões mais lenta.

A emissão de licenças de patentes e royalties assola a indústria de vídeo há anos. Enquanto o H.264 / AVC tem um licenciamento relativamente barato, parece que seu sucessor, H.265 / HEVC, vai ser consideravelmente mais caro. Organizações que derivam renda significativa de royalties de patentes e licenciamento não estavam satisfeitas com o modelo de baixo custo utilizado para o H.264, e por isso estão forçando a barra. A estrutura de royalties do HEVC pode ameaçar até mesmo a viabilidade de empresas comerciais de streaming, como a Netflix.

A nova aliança visa usar a abordagem predileta do Google e da Mozilla: o open source. A nova tecnologia de vídeo utilizará as maiores habilidades e influências de todas as organizações em seu benefício. O Google, por exemplo, tem o YouTube, o Chrome e o Android, que alimenta smartphones e tablets; já a Microsoft tem o sistema operacional mais famoso para PCs, o Windows, os navegadores Internet Explorer e Edge e o console Xbox; a Mozilla tem o Firefox e o sistema operacional Firefox OS para smartphones. A fabricante de chips Intel pode oferecer a certeza de que os vídeos terão melhor desempenho e menos gasto de bateria dos dispositivos na construção de seus processadores.

“A Aliança irá operar sob as regras de patentes do W3C e liberar o código sob uma licença Apache 2.0. Isso significa que todos os participantes da Aliança estão renunciando royalties tanto para a implementação do codec quanto para quaisquer patentes no próprio codec. Os membros iniciais são apenas o começo. Nós convidamos qualquer pessoa com interesse em vídeos, online ou offline, para se juntar a nós”, diz a Mozilla em seu blog.

Com informações do CNET, ArsTechnica, Mozilla e Canaltech.



Pixar in a Box: curso gratuito explica as técnicas por trás dos filmes da Pixar

31 de Agosto de 2015, 22:51, por Revista Espírito Livre

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Muitos editores, animadores e quaisquer outros profissionais da área de vídeo já tiveram ou ainda têm o sonho de trabalhar na Pixar. Chegar até a empresa pode ser bastante difícil, mas enquanto isso não acontece, você pode ter uma boa ideia de como as coisas funcionam por lá.

Essa experiência pode ser vivida graças à parceria do site Khan Academy com o estúdio de animação. Batizado de “Pixar in a Box”, o objetivo do projeto é ensinar os alunos sobre a matemática e a ciência que vive por trás dos filmes da Pixar. Isso é feito com exemplos de grandes produções, como Monstros S.A., Toy Story e Wall-E.

As aulas são ministradas online e gratuitamente por animadores da própria Pixar, divididas por disciplinas como animação, renderização e modelagem de ambientes e personagens.

Ficou interessado? Então tudo o que você precisa fazer é acessar a página da Pixar no site do Khan Academy, se inscrever e começar.

Com informações de Design Taxi, Khan Academy e Canaltech.