Mais de 50% dos artigos científicos já são gratuitos
5 de Setembro de 2013, 14:14 - sem comentários aindaRelatório elaborado pelo grupo canadense Science-Metrix a pedido da Direção Geral de Pesquisa e Inovação da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, diz que cerca de 50% dos artigos científicos publicados em periódicos com revisão pelos pares tornam-se disponíveis gratuitamente até dois anos após sua aparição original.
Esse resultado representa mais que o dobro das estimativas anteriores da proporção da literatura científica em livre acesso, que geravam números da ordem de pouco mais de 20%. De acordo com o trabalho do Science-Metrix, já estão disponíveis gratuitamente a maior parte dos artigos que tratam de ciência pura, pesquisa biomédica, biologia, matemática e estatística. O campo no qual o acesso livre é mais restrito é o das humanidades e ciências sociais, e no das ciências aplicadas, como engenharia. O setor no qual há menos abertura é o das artes visuais (apenas 13% de artigos disponíveis gratuitamente), seguido pelo de comunicação e estudos textuais (21%).
O relatório aponta ainda que o crescimento mais intenso tem ocorrido nas publicações do chamado “padrão ouro”, onde o artigo se torna disponível no ato da publicação, geralmente financiada pela mesma instituição que custeou a pesquisa. O crescimento no chamado “padrão verde”, quando o trabalho é liberado após um intervalo de embargo, e os custos de publicação cabem à editora do periódico, tem sido menor. Os autores especulam que o descompasso detectado pode ser um efeito artificial, causado pelos longos períodos de embargo.
O trabalho canadense foi criticado por outros estudiosos da área, ouvidos pela revista Science. Autor de um artigo sobre o assunto publicado no periódico de livre acesso PLoS, que encontrou uma taxa de livre acesso de 20%, Bo-Christer Björk disse que a metodologia usada não lhe permite considerar a taxa de 50% “convincente”.
Com informações de Telescópio | Unicamp.
Satélite próprio poderá aumentar segurança de dados do governo, diz Telebras
5 de Setembro de 2013, 14:12 - sem comentários aindaA construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro poderá aumentar a segurança do tráfego de dados importantes no país, que passarão a ser criptografados. Segundo o presidente da Telebras, Caio Bonilha, um dos objetivos do desenvolvimento do satélite é proteger as redes por onde passam informações sensíveis do governo federal.
“Vamos trabalhar com algoritmos e criptografia próprios, desenvolvidos pelo próprio governo, de maneira que os dados sensíveis que vão transitar no nosso satélite vão ser praticamente invioláveis”, disse, em entrevista à TV Brasil.
O projeto de construção do satélite tem custo estimado em R$ 1 bilhão. A expectativa do governo é colocar o satélite em órbita em 2016.
A expansão da internet de banda larga popular em mais de 2 mil municípios que não são atendidos por via terrestre é outro objetivo da construção do novo satélite no Brasil. Outra área importante a ser atendida é a militar, que atualmente usa satélites estrangeiros para trafegar suas operações. “Isso é desconfortável para os militares”, disse o presidente da Telebras.
Para Bonilha, o fato de o país não ter um satélite próprio faz com que o governo não tenha controle do equipamento. ”Isso é um problema de segurança em determinadas situações críticas”, avaliou. Ele considera “recorde” o tempo desde o início da concepção do projeto, em 2011, até hoje.
A responsabilidade do satélite é da Visiona Tecnologia, constituída pela Embraer e pela Telebras, que já está negociando os contratos com a Thales Alenia, escolhida para construção do satélite, e a Arianespace, que cuidará do lançamento. Segundo Bonilha, além do preço, as condições de transferência de tecnologia foram consideradas como critério para a escolha da empresa responsável pela construção.
Com informações da Agência Brasil.
Satélite próprio poderá aumentar segurança de dados do governo, diz Telebras
5 de Setembro de 2013, 14:12 - sem comentários aindaA construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro poderá aumentar a segurança do tráfego de dados importantes no país, que passarão a ser criptografados. Segundo o presidente da Telebras, Caio Bonilha, um dos objetivos do desenvolvimento do satélite é proteger as redes por onde passam informações sensíveis do governo federal.
“Vamos trabalhar com algoritmos e criptografia próprios, desenvolvidos pelo próprio governo, de maneira que os dados sensíveis que vão transitar no nosso satélite vão ser praticamente invioláveis”, disse, em entrevista à TV Brasil.
O projeto de construção do satélite tem custo estimado em R$ 1 bilhão. A expectativa do governo é colocar o satélite em órbita em 2016.
A expansão da internet de banda larga popular em mais de 2 mil municípios que não são atendidos por via terrestre é outro objetivo da construção do novo satélite no Brasil. Outra área importante a ser atendida é a militar, que atualmente usa satélites estrangeiros para trafegar suas operações. “Isso é desconfortável para os militares”, disse o presidente da Telebras.
Para Bonilha, o fato de o país não ter um satélite próprio faz com que o governo não tenha controle do equipamento. ”Isso é um problema de segurança em determinadas situações críticas”, avaliou. Ele considera “recorde” o tempo desde o início da concepção do projeto, em 2011, até hoje.
A responsabilidade do satélite é da Visiona Tecnologia, constituída pela Embraer e pela Telebras, que já está negociando os contratos com a Thales Alenia, escolhida para construção do satélite, e a Arianespace, que cuidará do lançamento. Segundo Bonilha, além do preço, as condições de transferência de tecnologia foram consideradas como critério para a escolha da empresa responsável pela construção.
Com informações da Agência Brasil.
Lançada LibreOffice Magazine 6
3 de Setembro de 2013, 20:55 - sem comentários aindaA administração de um estado, pensando como uma mãe, deve fazer o que é melhor para seus filhos. E assim adotar normatizações que gerem entre outras coisas, organização, utilização de uma linguagem única de fácil entendimento por todos, qualidade de produtos e serviços, economia, eliminação de barreiras evitando regulamentos conflitantes, além da proteção ao cidadão.
Foi o que fez o estado do Rio Grande do Sul, ao normatizar em 13 de junho de 2012 a Lei ODF 14009 que dispõe sobre a adoção de formatos abertos de arquivos para criação, armazenamento e disponibilização digital de documentos.
Quer saber mais sobre este assunto? Baixe já: http://pt-br.libreoffice.org/assets/Uploads/PT-BR_imagens/Magazine/LM-ED06.pdf.
Empresas de telecomunicação temem prejuízos com Marco Civil da Internet
3 de Setembro de 2013, 20:51 - sem comentários aindaA redação atual do projeto de Marco Civil da Internet (PL 2.126/2011, na Câmara dos Deputados) inibe os investimentos das operadoras de telecomunicação, atrapalha a inclusão digital e privilegia alguns usuários em detrimento da maioria; além disso, trata os sites de conteúdo de modo diferenciado e dificulta a apuração de crimes digitais. Essa foi a opinião expressada pelos representantes das empresas que comercializam acesso à internet, na manhã desta terça-feira, durante o debate promovido pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) sobre o projeto, que ainda tramita na Câmara mas logo deverá ser analisado pelo Senado.
Alexander Castro, diretor de Regulação do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) disse que a entidade é totalmente favorável à neutralidade da rede, um dos princípios expressos no projeto de Marco Civil da Internet, mas argumentou que o texto vai interferir no modelo de negócios dos provedores, ao obrigá-los a comercializar exclusivamente planos de acesso total à internet, impedindo a oferta de serviços específicos. Hoje, por exemplo, as operadoras de celular vendem planos mais baratos que permitem apenas o uso de redes sociais e e-mail, mas que bloqueiam o acesso a outros sites.
Segundo Castro, isso vai levar as operadoras a dimensionar a rede tendo como parâmetro perfis de uso mais intenso. Ele informou que, hoje, 25% dos internautas são responsáveis por 80% do tráfego de dados.
– Para ter o retorno adequado, o preço sobe e há menor inclusão social, acrescentou Alexander Castro.
O princípio da neutralidade da rede está expresso no artigo 9º do projeto, segundo o qual os provedores de acesso não podem dificultar nem impedir o tráfego de nenhum tipo de dado, não podendo fazer distinção de conteúdo, de origem e destino, de serviço, terminal nem aplicativo, a não ser por motivos técnicos.
Alexander Castro também criticou o projeto por permitir que os provedores de conteúdo – como sites e aplicativos – guardem e monitorem dados, mas proibir os provedores de acesso de fazer o mesmo. Isso, disse, também dificultará a investigação de ilícitos praticados por meio da internet, já que, no caso de uma solicitação da Justiça, só será possível informar o IP (número que identifica a proveniência do acesso) e a data e hora da conexão, mas não quais sites ou serviços o usuário visitou.
Castro também lembrou que o crescimento da internet no Brasil até agora aconteceu sem o marco civil, mas em obediência ao arcabouço regulatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
– Nesse período, a evolução da internet ocorreu sem quebra da neutralidade, da privacidade dos usuários e sem interferência no modelo de negócios das operadoras – afirmou.
João Moura, presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp), entidade também ligada às empresas de telecomunicação, reforçou a queixa quanto à proibição de monitorar os dados dos internautas.
– Desde que preservados os direitos à privacidade dos usuários, os provedores de acesso poderiam ter o direito de realizar a guarda e fazer o uso consentido dos registros de acesso e a partir daí poder criar serviços novos.
Moura disse que as operadoras de telefonia perderam receita com a queda no uso dos serviços tradicionais como ligações telefônicas e mensagens de texto, de modo que elas precisam repor essa receita com a exploração de outros serviços.
– É importante que as operadoras possam continuar a inovar em seus modelos de negócios para garantir a sustentabilidade econômica, mas respeitando princípios básicos como a transparência no contrato com o consumidor e com os padrões de qualidade.
Já os representantes do governo reiteraram o apoio ao projeto. Maximiliano Martinhão, secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, disse que a neutralidade da rede é importante para evitar práticas anticompetitivas e manter o ambiente inovador da rede. Segundo ele, essa discussão é antiga e começou nos Estados Unidos já no século XIX, quando houve a preocupação com a neutralidade da recém implantada rede de telefonia fixa. Martinhão contou que, nos primórdios da telefonia, as ligações eram completadas com auxílio de atendentes, o que acabou depois que uma funerária percebeu que todas as ligações que lhe eram destinadas estavam sendo encaminhadas para uma concorrente, cujo dono era parente de uma funcionária do serviço de telefonia. Depois disso, surgiu a central automática de telecomunicações, que dispensou a intermediação de atendentes.
Marivaldo de Castro Pereira, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, disse que a neutralidade da rede é um conceito caro para o governo, autor do projeto. Segundo ele, o texto protege a neutralidade sem comprometer a qualidade e a segurança da rede.
– O marco civil é construído com grande foco no usuário. Quer preservar o dinamismo da internet e o caráter democrático da rede. Hoje qualquer pessoa pode criar o seu blog, postar textos, notícias; qualquer pessoa pode ser produtora de conteúdo; pode iniciar um negócio na internet. A neutralidade tem impacto na democratização nos meios de comunicação e no próprio exercício da democracia – argumentou.
Com informações da Agência Senado.