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Quero Me Ver Na TV

Em Defesa da Diversidade Cultural com Produção Local e Independente

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REPERCUSSÃO

9 de Agosto de 2013, 12:21 , por Christiane Peres - | No one following this article yet.
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Rádio Câmara/ Com a Palavra com dep. Nilmário Miranda sobre regionalização

12 de Agosto de 2013, 8:48, por Christiane Peres - 0sem comentários ainda

Deputado Nilmário Miranda (PT/MG) fala sobre campanha em defesa da reginalização da produção de rádio e TV em programa de rádio. Ouça aqui.



Portal Vermelho / Lutando pela pluralidade da TV brasileira

12 de Agosto de 2013, 8:46, por Christiane Peres - 0sem comentários ainda

8 DE AGOSTO DE 2013 - 15H01 

Representantes de diferentes organizações que lutam pela democratização dos conteúdos nos meios de comunicação lançaram na Câmara de Deputados a campanha “Quero Me Ver na TV” que defende a diversidade cultural e que, no Brasil, tenham espaço na televisão aberta os conteúdos realizados por produtoras locais. 

Por María Constanza Costa*

 A campanha é levada adiante pela sociedade civil, alguns legisladores e organismos governamentais, que querem discutir a problemática da regionalização que permita o desenvolvimento de conteúdos democráticos e plurais.

“É importante que os diferentes grupos possam ocupar espaço na televisão aberta, que o negro, o índio, o branco pobre, se sintam representados na TV. Por outra parte, é fundamental que exista o respeito ao debate coletivo acumulado nos últimos 20 anos na Câmara”, diz o diretor de Educação e Cultura da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério de Cultura, Joan Nunes, em referência ao projeto de lei que tramita na Câmara.

Em 11 de julho, a Comissão Mista Especial para a Consolidação da Legislação Federal e dos Dispositivos Regulamentários da Constituição Federal (CMCLF) aprovou no Senado o texto que regulamenta o artigo 221 da Constituição referente a comunicação pública.

Para os defensores da regionalização, o projeto significa um retrocesso e ignoram um debate que levou mais de 20 anos. A lei favorece a concentração midiática e, por conseguinte, os grandes monopólios. Os pontos mais criticados deste projeto são: redução do tempo de programação regional, com a incorporação de conteúdo religioso, como missas e cultos, e a exclusão da contratação obrigatória de produção independente.

“Destruíram tudo para atender a quem?”, dispara Jandira Feghali (PCdoB-RJ), presidenta da Comissão de Cultura e autora do mais antigo projeto que trata sobre a regionalização na Câmara. “Talvez os que tenham que responder sejam aqueles que redigiram o texto”, disse, afirmando que a campanha busca propor uma ação que garanta um texto alternativo para que, de fato, se possa produzir a democratização da comunicação no Brasil.

Para os legisladores que apoiam esta campanha, a verdadeira disputa é para modificar o texto na Câmara de Deputados. Nilmário Miranda (PT-MG), Jorge Bittar (PT-RJ), Luciana Santos (PCdoB-PE), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), Artur Bruno (PT-CE) e José Stédile (PSB-RS) se encontram entre os que defendem a regionalização.

 

*Da Agência Latinoamericana de Notícias



Portal Vermelho / Jandira Feghali: Campanha em defesa da regionalização chega à Câmara

12 de Agosto de 2013, 8:44, por Christiane Peres - 0sem comentários ainda

7 DE AGOSTO DE 2013 - 15H57 

Lutar para que a diversidade cultural brasileira tenha espaço na TV aberta e que a produção desse conteúdo seja feita por produtores locais. Esses foram alguns dos pontos abordados, terça-feira (6), na Câmara dos Deputados, durante a coletiva pública de lançamento da campanha #QueroMeVerNaTV, liderada pela Comissão de Cultura, as frentes parlamentares da Cultura e Comunicação, além de entidades do setor.

O objetivo é defender aspectos da regionalização da produção de rádio e TV já debatidos nas últimas duas décadas e que não foram incluídas no atual projeto de lei 5992/13, aprovado às pressas no Senado Federal por uma Comissão Especial Mista de seis parlamentares.

A coletiva foi uma das ações articuladas pelo grupo para trazer à tona esta discussão e mobilizar parlamentares e sociedade civil em defesa de uma regionalização plural e verdadeiramente democrática. A estratégia é ampliar a discussão para mudanças antes da votação do projeto em plenário: “Destruiu-se tudo para servir a quem? Talvez quem tenha que responder seja quem elaborou o texto. Mas nós estamos aqui hoje para protelar essa tramitação e garantir uma alternativa de texto para que de fato a democratização da comunicação possa ocorrer no Brasil”, defendeu a deputada Jandira Feghali, presidente da Comissão de Cultura e autora do mais antigo projeto que trata da regionalização na Câmara, o PL 256/1991.

Jandira vai mais além, ressaltando a necessidade de reconstrução do texto do Senado: “Não se pode descartar um debate de 23 anos sem pensar na cota de produção independente, sem pensar nas formas de financiamento, além das faixas de horário para a grade regional. É preciso rever o texto, através de substitutivo. O sotaque do Leblon não pode ser mais o único sotaque televisionado no Norte, no interior do País, por exemplo. A realidade local é diferente em cada ponto do Brasil e o cidadão precisa estar próximo dela, do que é naturalmente seu”, critica a parlamentar.

Para Juana Nunes, diretora de Educação e Cultura da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, o passo é importante: “Os diversos grupos sociais precisam ter espaço na TV aberta. Que o negro, o índio, o branco pobre, do interior se veja na TV e se sinta representado”, defendeu.

O PL, segundo Renata Mielli, coordenadora executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), é um golpe e descaracteriza a regionalização. “Repudiamos esse PL e a forma como ele foi aprovado”, disse.

Estiveram presentes também os deputados Nilmário Miranda (PT/MG), Jorge Bittar (PT/RJ), Luciana Santos (PCdoB/PE), Jean Wyllys (PSOL/RJ), Paulo Rubem Santiago (PDT/PE), Artur Bruno (PT/CE) e José Stédile (PSB/RS). Também participaram da coletiva Paulo Miranda, presidente da Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCOM); Paulo Dantas, da Movie & Art Produções Cinematográficas e diretor do Sindicato da Indústria Audiovisual de São Paulo (Siaesp); Ernesto Scatena, da Movie Rental System S/A e diretor financeiro da Siesp; Luiz Henrique Romanholli, da Associação de Produtores Independentes de Rádio.

Entenda

No dia 11 de julho, a Comissão Especial Mista de Consolidação da Legislação Federal e Regulamentação de Dispositivos da Constituição Federal (CMCLF) aprovou no Senado Federal o relatório do senador Romero Jucá (PMDB/RR) – precedido de sub-relatório do deputado federal Sérgio Zveiter (PSD/RJ) – com uma proposta de regulamentação do artigo 221 da Constituição Federal.

O texto – que chegou à Câmara sob nº PL 5992/2013 – ignorou um processo de construção conjunta de mais de 20 anos e fortalece os grandes conglomerados de mídia. Entre os retrocessos do PL 5992/2013 levantados na coletiva estão: a redução do tempo de programação regional; a inserção de conteúdos religiosos, como missas e cultos, pronunciamentos em rede nacional e propaganda eleitoral para cumprimento da cota; exclusão da obrigatoriedade de contratação da produção independente.



Rede TVT/ Quero me ver na TV

12 de Agosto de 2013, 8:42, por Christiane Peres - 0sem comentários ainda



Radioagência NP / Movimentos lançam campanha "Quero me ver na TV"

12 de Agosto de 2013, 8:41, por Christiane Peres - 0sem comentários ainda

Campanha luta para que a diversidade da cultura brasileira tenha espaço na TV aberta. Mais de 90% da grade de programação das emissoras de rádio e TV são de conteúdos produzidos no eixo Rio-São Paulo.

 

df_ato_tarifa_zero_Chico-Furtado_Coletivo-Muru(1’07” / 264 Kb) - Movimentos pela democratização da comunicação lançam a campanha "Quero me ver na TV" que defende a produção de conteúdos regionais em emissoras de rádio e televisão.

Vários segmentos defendem regionalizar a comunicação e protestam contra o projeto de lei aprovado pelo Senado que pode ser votado a qualquer momento no plenário da Câmara.

O atual PL aprovado no Senado reduz o tempo da programação regional e exclui a obrigatoriedade de contratar produção independente.

Além disso, o PL permite o cumprimento da cota regional com a inserção de conteúdos religiosos, como missas e cultos, pronunciamentos em rede nacional e propaganda eleitoral.

Segundo os membros da campanha, mais de 90% da grade de programação das emissoras de rádio e TV são de conteúdos produzidos no eixo Rio-São Paulo.

Os defensores da regionalização da comunicação querem a votação de outro Projeto de Lei (PL), de autoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) que tramita no Senado há 10 anos.

A campanha luta para que toda a diversidade da cultura brasileira tenha espaço na TV aberta e que a produção desse conteúdo seja feita por produtores locais.A regionalização de conteúdo atinge a produção artística, cultural e jornalística.

De São Paulo, da Radioagência NP, Leonardo Ferreira.

08/08/13

Foto Chico Furtado/Coletivo Muruá