Empresa cancela venda de camisetas com conotação sexual para Copa
25 de Fevereiro de 2014, 20:43 - sem comentários aindaA empresa Adidas emitiu nota oficial, na tarde desta terça-feira (25), informando que cancelou a comercialização de produtos com conotação sexual projetando a Copa do Mundo no Brasil. No site americano da companhia, duas camisetas com imagens que remetem à beleza da mulher brasileira estavam sendo vendidas.
A presidente Dilma Rousseff disse, em seu perfil no Twitter, que o Brasil está pronto para combater o turismo sexual em eventos como a Copa do Mundo e o Carnaval. Segundo Dilma, o governo aumentará os esforços de prevenção e o Ministério do Turismo e as secretarias de Políticas para as Mulheres e de Direitos Humanos da Presidência estão firmes no combate à exploração sexual.
Janete Pietá prestigia produtores rurais em Jundiapeba
25 de Fevereiro de 2014, 10:03 - sem comentários aindaA deputada federal Janete Rocha Pietá (PT-SP) participou da entrega do documento de emissão de posse aos produtores rurais da Chácara Santo Ângelo, no distrito de Jundiapeba. O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, informou aos produtores rurais da área que eles serão donos de suas terras. A desapropriação da área e a consequente solução definitiva para o caso dos chacareiros aconteceu após um trabalho de parceria entre a Prefeitura de Mogi das Cruzes e o Governo Federal, com a desapropriação do imóvel por R$ 17 milhões. O valor será pago em Títulos da Dívida Agrária (TDA) e a propriedade já foi transferida para o Incra, a partir de uma decisão judicial. Uma cópia do documento foi entregue pelo ministro ao presidente da Associação dos Produtores de Jundiapeba e Região (Aprojur), Jovair do Carmo de Oliveira.
A entrega das escrituras aos produtores rurais deve acontecer após uma avaliação do Incra, que obedecerá critérios como produção agrícola e econômica, além de infraestrutura. Nenhuma família, entretanto, correrá mais o risco de despejo. Isso por que a Itaquareia, proprietária do terreno, concordou com os termos propostos pelo Incra e manifestou que não possui mais interesse no imóvel. A desapropriação abrange uma área de 950 mil m² e não terá custos para a Prefeitura. Cerca de mil famílias vivem no local, todas elas produtoras rurais.
O ministro deixou ainda a possibilidade de implantar na cidade cursos do Pronatec Campo, voltados à melhoria da produção rural.
Com isso, os agricultores poderão deixar a informalidade e também estarão livres de todos os problemas judiciais, já que serão extintos os processos de integração de posse e de despejo que corriam no Fórum de Braz Cubas. Da área, saem 19% das hortaliças, verduras e legumes que abastecem o Estado de São Paulo.
A Prefeitura pretende construir na Chácara Santo Ângelo um mercado do produtor para os agricultores. O estabelecimento funcionará como entreposto comercial e permitirá a venda direta dos produtos cultivados ali. Com isso, as verduras e legumes não precisarão mais ser transportadas até a Ceagesp, em São Paulo, e retornar para a cidade, chegando assim com mais qualidade aos pontos de venda.
Esta é uma das várias medidas adotadas pela Prefeitura para a melhoria das condições de trabalho dos agricultores. Em junho de 2010, um técnico da Secretaria Municipal de Agricultura foi colocado à disposição para acompanhar, capacitar, qualificar e orientar os produtores. A Prefeitura também colocou-se à disposição dos produtores locais para auxiliar na regularização dos chacareiros como produtores rurais e consequente emissão de notas fiscais.
A Secretaria Municipal de Agricultura e a Coordenadoria Municipal de Habitação passaram a oferecer, no prédio da Prefeitura, atendimento individual aos chacareiros que quisessem se regularizar. Para isso, a Administração Municipal atestou, junto à Receita Federal e à Secretaria Estadual da Fazenda, que os produtores rurais de Jundiapeba existem e produzem verduras e legumes em território mogiano. Com a regularização fiscal, 210 produtores passaram a vender seus produtos diretamente para supermercados e outros estabelecimentos que exigem essa documentação.
Prefeitura Mogi das Cruzes/ Assessoria Parlamentar
Dilma corta R$ 44 bi do Orçamento, mas preserva Saúde, Educação e programas sociais
20 de Fevereiro de 2014, 14:00 - sem comentários aindaSão Paulo – O governo federal anunciou hoje (20) um corte de R$ 44 bilhões no Orçamento Geral da União em 2014. Ao apertar o cinto, Brasília pretende atingir um superávit primário equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), buscando com isso manter os fundamentos da economia e a confiança dos investidores internacionais e do mercado interno.
Superávit primário é o saldo positivo conjunto de todo o setor público brasileiro – União, estados e municípios – sem contabilizar o pagamento dos juros da dívida. O corte de R$ 44 bilhões, em 2014, é superior ao verificado em 2013, que alcançou R$ 38 bilhões, mas inferior ao enxugamento ocorrido em 2012 (R$ 55 bilhões) e em 2011 (R$ 50,1 bilhões).
O anúncio dos cortes no Orçamento foi feito na manhã de hoje no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pela titular da pasta, Miriam Belchior, e seu colega da Fazenda, Guido Mantega. Durante entrevista, a ministra disse que os dados referentes ao corte orçamentário serão publicados no Diário Oficial da União, amanhã (21). Mas a Fazenda já divulgou em sua página da internet um resumo das medidas.
Para Mantega, o enxugamento orçamentário constituiu uma boa sinalização aos mercados interno e externo, tendo em vista as turbulências econômicas internacionais do momento. Após os cortes, o ministro acredita que haverá um aumento no otimismo dos agentes econômicos em relação ao Brasil. A previsão é que o governo economize R$ 80,8 bilhões, número maior do que a economia verificada em 2013, quando este patamar chegou a R$ 75,3 bilhões.
Dos R$ 44 bilhões a serem reduzidos nos gastos do governo em 2014, R$ 30,5 bilhões serão cortados das despesas discricionárias – aquelas em que o Executivo tem autonomia para definir. Deste total, R$ 13,3 bilhões serão cortados do que estava previsto para gastos com emendas parlamentares. Essas emendas tinham uma previsão de R$ 19,76 bilhões. Com o corte anunciado hoje (20), esse valor foi reduzido para R$ 6,46 bilhões.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi o tipo de gasto mais afetado depois das emendas parlamentares: R$ 7 bilhões – passando dos R$ 61,46 bilhões previstos para R$ 54,46 bilhões. Os gastos do Ministério da Defesa vêm em terceiro lugar nos cortes, com uma redução de R$ 3,5 bilhões: previsão orçamentária reduzida de R$ 14,79 bilhões para R$ 11,29 bilhões nas despesas discricionárias.
As previsões do governo foram feitas com base na manutenção dos seguintes parâmetros da economia brasileira: superávit primário de 1,9% do PIB; inflação de 5,3% e dólar na faixa de R$ 2,44.
Com relação às despesas obrigatórias, que terão corte de R$ 13,5 bilhões, a ministra Miriam Belchior informou que, desse total, R$ 6,67 bilhões serão reduzidos dos gastos com subsídios e subvenções. A Lei Orçamentária de 2014 previa R$ 14,674 bilhões. Por meio do decreto de programação, esse valor cairá para R$ 8 bilhões.
As folhas de pagamentos serão reduzidas em R$ 6 bilhões, ante os R$ 17 bilhões previstos; e os benefícios destinados à Previdência (inicialmente, R$ 388.285 bilhões) serão reduzidos em R$ 1,37 bilhão. Já os cortes extraordinários terão um aporte positivo de R$ 563 milhões.
Os ministérios da Saúde, da Educação, do Desenvolvimento Social e o de Ciência, Tecnologia e Inovação não sofreram cortes no Orçamento para 2014. As quatro áreas tiveram os recursos integralmente preservados por serem consideradas prioritárias pelo governo.
O Orçamento de 2014 previsto para o Ministério da Saúde é pouco mais de R$ 82,5 bilhões, para o da Educação, R$ 42,2 bilhões, o de Desenvolvimento Social, R$ 31,7 bilhões e para o de Ciência, Tecnologia e Inovação é R$ 6,8 bilhões. Os valores previstos para cada uma das quatro pastas são superiores aos que foram empenhados em 2013.
Rede Brasil Atual
Brasil criou mais de 29 mil vagas de trabalho formal em janeiro
20 de Fevereiro de 2014, 13:54 - sem comentários aindaNo primeiro mês deste ano, foram criadas 29.595 vagas de emprego formal no país, com expansão de 0,07% em relação a dezembro de 2013. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em janeiro, foram admitidas mais 1.778.077 pessoas e demitidas 1.748.482, o que resultou no saldo de quase 30 mil novos postos com carteira assinada.
O resultado apresentou basicamente a mesma dinâmica de janeiro de 2013, quando haviam sido criados pouco mais de 28 mil vagas. O mês de janeiro ano passado e o deste ano foram os dois mais negativos desde a crise de 2009, quando foram fechados mais de 101 mil postos de trabalho formal. No mesmo mês em 2010, 2011 e 2012, a criação de postos de trabalho superou a casa dos 100 mil – 181,4 mil; 152 mil e 118,8 mil, respectivamente.
Os destaques positivos no mês passado foram os setores da indústria de transformação (38,5 mil), construção civil (38 mil) e do setor de serviços (24,6 mil). O destaque negativo foi o comércio, que fechou mais de 78 mil vagas – o que acabou contrabalançando o resultado positivo dos outros três setores.
De acordo com o Ministério do Trabalho, a perda de dinamismo no comércio ocorreu principalmente nas áreas varejista de artigos de vestuário e de acessórios e de produtos alimentícios. “Em novembro e dezembro, há contratação acima do normal devido às festas de fim de ano. O pessoal [contratado temporariamente] é sempre dispensado em janeiro, historicamente”, explicou o ministro Manoel Dias, ao comentar o mau desempenho do comércio em janeiro.
No resultado por regiões, tiveram melhor desempenho o Sul, com mais 39,8 mil postos, e destaque para Santa Catarina, e o Centro-Oeste, que criou 15,4 mil vagas. Tiveram desempenho negativo as regiões Nordeste (-10,6 mil) e Norte (-7,8 mil).
Agência Brasil
Câmara aprova em 1º turno PEC que exige contratação de defensores públicos
20 de Fevereiro de 2014, 13:43 - sem comentários aindaO Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 247/13, que fixa prazo de oito anos à União, aos estados e ao Distrito Federal para que todas as unidades jurisdicionais contem com defensores públicos. Foram 392 votos a favor e 2 abstenções.
A PEC foi apresentada pelos deputados Mauro Benevides (PMDB-CE), Alessandro Molon (PT-RJ) e Andre Moura (PSC-SE). O texto aprovado em Plenário foi o substitutivo da comissão especial, elaborado pelo deputado Amauri Teixeira (PT-BA).
Segundo esse texto, o número de defensores deverá ser proporcional à demanda efetiva pelo serviço e à respectiva população. Durante esses oito anos, os defensores deverão trabalhar, prioritariamente, nas regiões com maiores índices de exclusão social e de adensamento populacional.
O texto também amplia a definição de Defensoria Pública na Constituição, classificando-a como instituição permanente e instrumento do regime democrático.
Além da orientação jurídica, a proposta especifica que cabe à Defensoria a promoção dos direitos humanos. Quanto à defesa dos necessitados, deixa claro que ela abrange os direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, seja na via judicial ou extrajudicial.
Princípios
A unidade, a indivisibilidade e a independência funcional são listadas como princípios institucionais da Defensoria Pública. O texto determina ainda que será aplicado aos defensores, “no que couber”, o artigo da Constituição que trata dos princípios a serem observados na apresentação de um novo projeto de Estatuto da Magistratura pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Confira os deputados que votaram em 1º turno |
Esse estatuto está previsto na Constituição desde 1988. Até o momento, no entanto, está em vigor o Estatuto de 1979 (Lei Complementar 35).
A novidade incluída pelo relator nesse tópico é que caberá privativamente à Defensoria propor ao Legislativo mudanças como a criação e a extinção de cargos e a remuneração de seu pessoal, assim como alterações em sua organização.
Carência de profissionais
Uma das motivações dos autores para apresentar a proposta foi o estudo denominado “Mapa da Defensoria Pública no Brasil”, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Segundo o estudo, realizado em conjunto com a Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) e o Ministério da Justiça, há 8.489 cargos criados de defensor público dos estados e do Distrito Federal, mas apenas 5.054 estão ocupados (59%). Esses profissionais conseguem atender cerca de 28% das comarcas brasileiras.
Na Defensoria Pública da União, são 1.270 cargos criados e apenas 479 ocupados para atender 58 sessões judiciárias de um total de 264 (cobertura de 22%).
“O panorama da Defensoria Pública no Brasil ainda é marcado por uma grande assimetria, com unidades da Federação onde seus serviços abrangem a totalidade das comarcas e outros onde nem ao menos 10% das comarcas são atendidas”, argumenta o deputado Mauro Benevides.
Discussão simplificada
De acordo com o relator da matéria, deputado Amauri Teixeira, alguns deputados simplificam a discussão do assunto, dizendo que se trata de uma questão corporativa. “Quem simplifica o tema é porque não foi às audiências assistir aos depoimentos emocionados das pessoas pobres assistidas pelos defensores”, explicou.
Teixeira recordou que a União já fez muito na esfera federal, mas afirmou que os estados precisam ampliar as defensorias estaduais.
Sem acesso
Também coautor do projeto, o deputado Andre Moura considerou não ser justo que, em mais de 70% das comarcas, não haja defensor público. “Temos um número muito grande de pessoas que estão presas porque não tiveram condições de contratar advogado e não tiveram acesso ao defensor público”, afirmou.
Para o deputado Mauro Benevides, a PEC brota de um sentimento da maioria absoluta da Casa. “O resultado refletiu aquilo que a opinião pública entende sobre a Defensoria Pública no País”, afirmou.
Já o deputado Alessandro Molon agradeceu o voto dos deputados ao texto. Ele lamentou que ainda exista estado que não tenha constituído a Defensoria Pública depois de 25 anos da Constituição de 1988. “Não vamos cair em disputas menores. Os defensores públicos sabem o governo que está a favor deles”, observou.
Segundo turno
A votação da matéria em segundo turno não foi possível por falta de unanimidade entre os deputados. O líder do PT, deputado Vicentinho (SP), foi contra a votação dos dois turnos no mesmo dia, porque ele considera que algumas partes do texto precisam de mais discussão. O governo é contra trechos do texto que permitem autonomia administrativa à defensoria.
“Todos os partidos orientaram a favor da proposta e vamos votar o segundo turno, debatendo as necessidades da defensoria pública”, disse.
Mauro Benevides, por sua vez, lamentou a falta de acordo para a realização do segundo turno ainda nesta quarta-feira.
Saiba mais sobre a tramitação de PECs.
Petistas querem punição para atos de racismo e incitamento à violência
19 de Fevereiro de 2014, 15:04 - sem comentários aindaReclamações do Metrô de São Paulo
19 de Fevereiro de 2014, 15:01 - sem comentários aindaA deputada federal Janete Rocha Pietá (PT-SP) informou na tribuna da Câmara Federal, que recebe
diariamente reclamações de passageiros que já ficaram mais de cinco horas presos em vagões de metrô em São
Paulo. Para a deputada, o governo precisa investir rapidamente no setor, pois o metrô não atende satisfatoriamente
a população da capital.
Jornal da Câmara
Janete Pietá repudia casos de racismo no Distrito Federal
18 de Fevereiro de 2014, 16:29 - sem comentários aindaA deputada federal Janete Rocha Pietá (PT-SP) protocolou nesta terça-feira, 18, na Frente Parlamentar de Direitos Humanos da Câmara Federal, ofício de repúdio aos dois casos de racismo ocorridos no Distrito Federal, na sexta-feira (14).
O primeiro caso ocorreu com a manicure Tássia dos Anjos, que foi discriminada pela australiana Louise Stephanes Garcia Gaunth, funcionária da Central Energética de Brasília (CEB). Segundo testemunhas, Louise teria dito que não queria ser atendida por uma manicure negra.
No segundo episódio, a cobradora de ônibus Claudinei Gomes, foi xingada de negra ordinária e preta safada enquanto trabalhava na Viação Pioneira. Ela foi ofendida por não querer revelar o nome do motorista durante uma pane no ônibus.
Para a deputada Janete Pietá, os dois casos chamam a atenção, pois tratam-se de mulheres negras, maiores vítimas da discriminação racial. “Outra questão é que a população negra quer uma resposta para estes crimes que crescem cada vez mais”, disse.
A parlamentar propôs que a presidenta da Frente Parlamentar, deputada Érika Kokay (PT-DF), envie sugestões ao governo do Distrito Federal e ao Ministério Público do Distrito Federal, tais como: Dar apoio e suporte psicológico e advocatício às vítimas de racismo; Exigir punição imediata das agressoras; Implementação da Lei 10.639/03 em toda a rede de ensino público e privada, para o estudo das relações raciais, África e cultura afrobrasileira; Estudo e divulgação da Lei 7.716/89 que caracteriza e pune os crimes de racismo, entre outros itens.
18/02/2014 Agenda Brasília
18 de Fevereiro de 2014, 15:06 - sem comentários ainda14h00 – Sessão Ordinária
Local: Plenário
14h às 16h - Cerimônia de homenagem a Rose Marie Muraro, patronesse do Feminismo Brasileiro e ex-conselheira do CNDM, e a Clara Charf, conselheira emérita
Local: Hotel Mercury Brasilia
17h30 - Reunião da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos
Local: Plenário 14
18h00 - Reunião da Bancada do PT
Pauta: Comissões 2014
Local: Plenário 13
19h00 - Sessão do Congresso
Local: Plenário
Após 20h - Sessão Extraordinária
Pauta: Continuar votação CPC
Local: Plenário