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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Pela democratização da Mídia. Notícias, informações.

Internet: a última batalha do neoliberalismo

3 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

internetA União Internacional de Telecomunicações iniciou esta semana em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais, que se reunirá durante 15 dias a fim de rever o Regulamento das Telecomunicações Internacionais.

A celebração deste evento foi precedido por uma campanha negativa da mídia financiada e organizada nos Estados Unidos e que tem ressoado em muitos meios de comunicação ao redor do mundo.

Mas antes de entrar em detalhes, um pouco de história.

Em 1865, foi fundada a União Telegráfica Internacional (UTI) por 20 Estados. Nesse mesmo ano, sob a Convenção Telegráfica Internacional, estabelecem-se os primeiros regulamentos do serviço telegráfico.

Em 1932, a União Telegráfica Internacional mudou seu nome para União Internacional de Telecomunicações (UIT), e mais tarde, em 1948, sob um acordo com a recém-formada Organização das Nações Unidas, a UIT tornou-se a sua agência especializada na área de telecomunicações.

Por sua vez, o Regulamento das Telecomunicações Internacionais (RTI) tem a sua gênese na regulamentação de serviços telegráficos de 1865 e na regulamentação telegráfica e telefônica de 1932.

Esse regulamento surge a partir da necessidade de contar com disposições com caráter de tratados aplicáveis aos serviços e redes de telecomunicações internacionais para, entre outras coisas, estabelecer os princípios gerais de prestação de serviços e operações, definir as regras de interconexão global e interoperabilidade, e fornecer uma base para o desenvolvimento do setor em todos os países.

A versão atual do RTI é um tratado assinado por 178 países em 1988 e implementado em todo o mundo desde que entrou em vigor em 1990.

Então, por que tanto barulho agora?

A Internet é a culpada.

Em 1988, quando a RTI foi revista pela última vez, a Internet não era generalizada, de modo que não é mencionada no Regulamento.

No entanto, hoje a Internet e suas tecnologias associadas são uma parte vital e crescente das telecomunicações internacionais.

Portanto, uma das questões discutidas na Conferência realizada em Dubai é a modificação e ampliação de Regulamento das Telecomunicações Internacionais para incluir o tema da Internet.

Com efeito, durante o processo de preparação do evento muitos Estados-Membros da UIT apresentaram propostas para a Internet, a maioria em duas questões de interesse para muitos países: o aspecto econômico e a segurança.

No entanto, a campanha orquestrada pelos EUA acusa a UIT e a ONU de querer “controlar”, “restringir o acesso” ou “impor censura” à Internet.

Duplos padrões e interesses

Mas os Estados Unidos é precisamente quem controla os recursos críticos da Internet por meio da Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN), que restringe o acesso a sites de países como Cuba, a quem aplica medidas unilaterais que violam o direito internacional, e que impõe a censura de conteúdos da Internet que afetam seus interesses, como o site Wikileaks.

Além disso, são estadunidenses as grandes empresas de conteúdo e infra-estrutura que controlam e recebem a maior parte do dinheiro flui na Internet. E também é os EUA o país que considera a Internet como um teatro de operações militares.

Portanto, a tentativa de desacreditar a UIT e da Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais tem como objetivo evitar qualquer alteração ao Regulamento das Telecomunicações Internacionais que pode afetar o domínio de fato que eles tem da Internet.

Mas também persegue fins mais fundamentais.

Regular ou não regular, eis a questão.

A Internet, ao não estar coberta pelo Regulamento das Telecomunicações Internacionais adotadas em 1988, não foi sujeita a qualquer regulamentação, somente a lei do mercado e do mais forte.

Portanto, uma das questões principais que se discute em Dubai está considerando a Internet um serviço de telecomunicações e, portanto, suscetível de ser regulado.

Isto não é uma discussão puramente técnica, já que tem implicações importantes para pessoas que recebem serviços de telecomunicações.

Por exemplo, um dos regulamentos do setor de telecomunicações é a “obrigação de serviço universal” em que os operadores devem fornecer serviços de telecomunicações em todos os lugares e não apenas naqueles em que há lucro. Este regulamento é o que tem permitido o serviço de telefonia rural ou urbana de baixa renda. Entretanto, não há regulamentação equivalente para o serviço de Internet.

Outro exemplo é o regulamento que exige dos fornecedores de serviços de telefonia que tenham a própria fonte de energia, a fim de assegurar a disponibilidade de serviços de emergência. Provedores de internet não são obrigados a cumprir com este regulamento, apesar de a telefonia pela internet ser um serviço que está substituindo a telefonia tradicional. O efeito negativo de não contar com o presente regulamento se mostrou recentemente durante o furacão Sandy, em que a interrupção da rede elétrica provocou a queda do serviço de telefonia via Internet, deixando milhares de pessoas incomunicáveis em situação de emergência.

Apesar desses e outros exemplos que demonstram a necessidade de regulamentação para corrigir os “erros” do mercado como único ente regulador, os Estados Unidos e seus aliados vão disputar em Dubai para que as regulamentações não chegam Internet e, consequentemente, para que dentro de um curto espaço de tempo todas as telecomunicações sejam desreguladas.

Esta é mais uma batalha que os defensores do neoliberalismo estão lutando para tentar impor sua visão de um mundo onde prevalecem mercados sem restrições e em que os Estados e as instituições intergovernamentais, como o sistema das Nações Unidas, deixem de cumprir seus papéis como fiadores do interesse público.

Juan Alfonso Fernández González é assessor do Ministerio de la Informática y las Comunicaciones (MIC) em Cuba e profesor adjunto na Universidad de las Ciencias Informáticas (UCI).

Fonte: Internet: la última batalla del neoliberalismo



Marco Civl da Internet Já!!!

2 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Há cerca de dois meses, o Marco Civil da Internet, a principal proposta de estabelecimento de direitos civis na rede, já está pronto para ser aprovado. No entanto, dois lobbies econômicos muito poderosos conseguiram, além de alterar o ótimo texto do projeto de lei, impedir sua votação: o lobby da indústria autoral e o das empresas de telecomunicações. Em função disso, na última quarta-feira (7/11), o texto da lei foi alterado para pior e a votação do PL foi adiada.
 
No texto anterior (antes de 7/11), a proposta elencava, como um de seus princípios, a neutralidade da rede, para evitar que interesses econômicos injustificados se sobrepusessem ao direito de todos se manifestarem e usarem a rede como quiserem. O projeto também estabelecia, no seu artigo 15, a retirada de conteúdos do ar apenas com decisão judicial, após realizado o contraditório e a ampla defesa. Assim, o Marco Civil priorizava a liberdade de expressão e o direito de acesso e afastava qualquer possibilidade de censura privada na Internet.
 
Precisamos da sua ajuda para pressionar os deputados e o governo. É essencial fazer duas alterações no projeto, para impedir que ele seja votado como está e prejudique os consumidores: 
 
1) supressão do parágrafo segundo do artigo 15: com isso, não há exceção e os conteúdos só podem ser removidos com ordem judicial. Conteúdos de direito autoral devem ser regulamentados na Lei de direitos autorais e não no Marco Civil. 
 
2) regulametação da neutralidade por decreto no parágrafo primeiro do artigo 9o: só assim teremos efetivo controle público sobre o princípio mais importante para os usuários da Internet. 
 
Feitas estas mudanças, é preciso manter o restante do texto e aprovar imediatamente o Marco Civil da Internet. 
 
Para a aprovação dessa importante garantia de direitos na Internet brasileira, envie uma mensagem agora aos deputados, que podem votar hoje o Marco Civil no plenário da Câmara. 
 
Use a ferramenta ao lado para mostrar aos deputados que você também quer que o Marco Civil seja lei!
 
Agradecemos a todos que enviaram mensagens desde o início da campanha e acreditamos que é importante continuarmos demonstrando que os internautas querem um Marco Civil. Por isso, não encerraremos a campanha até que o Marco Civil seja aprovado de acordo com as conquistas que defendemos na redação atual.
 
Envie uma mensagem agora aos deputados da Comissão Especial do Marco Civil! 
 
Veja o projeto de lei na íntegra aqui.
 
Saiba mais em: www.marcocivil.com.br/
Fonte: Idec


TV Brasil comemora cinco anos #NossaGente

30 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Gerência de Comunicação Social - EBC
Anúncio TV Brasil é pública
Anúncio da campanha de 5 anos da TV Brasil
A TV Brasil está em festa. No domingo, 2 de dezembro, a emissora gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) completa cinco anos no ar, com uma programação diferenciada e de interesse coletivo, preparada para representar a pluralidade cultural e os muitos sotaques do país. No cardápio, temas que transmitem valores e informações relevantes para crianças, jovens e adultos, em programas que falam de saúde, educação, cultura, arte, meio ambiente, esporte e cidadania.
“Estes primeiros cinco anos da TV Brasil foram de um trabalho intenso e construção em ritmo acelerado para recuperar a desvantagem em relação às emissoras comerciais. Foram cumpridos os desafios de montar uma televisão de âmbito nacional e de consolidar uma rede de comunicação pública que hoje chega a 1.800 cidades brasileiras. Agora temos que trabalhar para um crescimento planejado, para que a TV Brasil seja mais conhecida e assistida pelos brasileiros”, diz o presidente da EBC, Nelson Breve.
Para marcar a data, a emissora está veiculando campanha comemorativa ancorada no tema “TV Brasil, conhecimento que gera cidadania”, destacando a missão da empresa, que é criar e difundir conteúdos que contribuam para a formação crítica das pessoas. Âncoras de programas da emissora, como Leda Nagle, Mariana Kotcsho, MV Bill, Diogo Nogueira e Ziraldo, entre outros, gravaram as peças.  “Se levarmos em conta os 60 anos da TV comercial no Brasil, podemos dizer que, com apenas cinco anos, a TV Brasil chegou a um patamar muito bom, que a coloca como opção para os cidadãos brasileiros que assistem a TV aberta”, destaca Nélson Breve.
Novidades para 2013. A emissora já prepara para o início do próximo ano estreias como os infantis O Teco Teco,  repleto de histórias, aventuras e invenções, e o Igarapé Mágico, série de animação com foco no desenvolvimento sustentável. Dois mil e treze também terá as séries Descalço sobre a terra vermelha, sobre a vida do bispo catalão Pedro Casaldáliga, e O Brasil de Darcy Ribeiro, que mostrará as diversas facetas do antropólogo e escritor em defesa da educação como forma de mudar a realidade do país.
Meu Amigãozão e sua turma nos mostram a importância de uma boa alimentação.
Meu Amigãozão
As faixas de programação. A principal marca da TV Brasil ao longo desses anos é a sua programação, que tem como um dos pontos altos a faixa infantil. A Hora da Criança oferece mais de seis horas diárias de programação de qualidade, pautada em valores humanos e afirmativos, com desenhos animados que não expõem a criança a conteúdos apelativos ou violentos. De manhã e à tarde, são exibidos desde programas já bastante conhecidos, como Um Menino Muito Maluquinho e o divertido Cocoricó na Cidade, até Dango Balango e animações brasileiras como Escola pra Cachorro e Meu Amigãozão. Sucessos internacionais na TV por assinatura também podem ser vistos na TV Brasil, como Barney e Thomas e seus amigos.
Aos domingos, o público infantil diverte-se e aprende com Senha Verde, série coproduzida por cinco países latinoamericanos, inclusive o Brasil, para mostrar o que as crianças sabem sobre sustentabilidade, TV Piá, que dá voz e microfone às crianças, que comandam as reportagens e quadros do programa, e ABZ do Ziraldo, programa apresentado pelo escritor Ziraldo, que objetiva estimular a formação de pequenos leitores.
Além disso, todas as manhãs, o telespectador começa o dia acompanhando programas que têm a cara do Brasil: a Faixa de Rede traz produções de emissoras parceiras da Rede Pública de Televisão. São programas como Taxista Empreendedor, Opção Saúde, Bom para Todos, TV Ciência e Sementes que trazem para a telinha da TV os muitos sotaques e a pluralidade da cultura nacional.
Observatório da Imprensa
À noite, na faixa da 20h, de segunda a sexta-feira, o telespectador acompanha programas semanais como o  Observatório da Imprensa, ancorado por Alberto Dines e que completará 15 anos em maio de 2013 e o De lá pra cá, que destaca um momento histórico, um lugar ou uma personagem da história do Brasil. A partir das 22h, a faixa Arte e Cultura exibe programas como Samba na Gamboa, que une artistas consagrados e em ascensão para noites de samba, Arte do Artista, que marcou a estreia na TV do diretor de teatro Aderbal Freire-Filho, Caminhos da Reportagem, um dos mais premiados da emissora, Nova África, que conecta o Brasil ao terceiro maior continente do mundo, séries como Extinções, Caçadores da Alma e A TV que se faz no mundo, além do Cine Nacional.
Líder na exibição de filmes nacionais. E quando o assunto é cinema nacional, a TV Brasil é campeã. Pelo terceiro ano consecutivo, a emissora foi a que mais exibiu filmes brasileiros na TV aberta, segundo pesquisa realizada pela Agência Nacional de Cinema (Ancine). No ano passado, o estudo, que monitorou a veiculação de obras audiovisuais na TV Aberta em dez emissoras, mostrou que dos 385 longas nacionais exibidos, 162 foram transmitidos pela emissora pública. 
TV Brasil também é uma das maiores janelas de exibição de produção audiovisual independente no país: destina mais de 20% das horas da sua programação a essas produções. Além disso, ao longo desses cinco anos, participou como coprodutora de cerca de 140 produções, entre documentários, séries, longas e curta-metragens. 
"A TV Brasil é uma realidade! E ao longo dos últimos cinco anos ela tem demonstrado isso através da qualidade de seus conteúdos e de sua relação com o mercado de produção independente brasileiro. Somos produtores e coprodutores de conteúdos premium nacionais e internacionais e assumimos uma posição de protagonismo no cenário mundial das televisões públicas. Emissoras consagradas como a BBC, inglesa, a NHK, japonesa, e France 1, francesa, apenas para citar algumas, nos procuram em busca de parcerias e associações. Isso por si só já é um indicador positivo.", afirma o diretor de Produção da emissora, Rogério Brandão.
A TV Brasil ainda leva programação nacional ao brasileiro radicado em 68 países do exterior, por meio da TV Brasil Internacional. Atualmente, também se prepara para chegar às principais cidades europeias, como Madri, Londres, Barcelona, Paris, Viena e Bruxelas.
Jornalista Luciana Barreto, da TV Brasil, uma das  vencedoras do Prêmio Abdias Nascimento (Foto: Repórter Brasil)
Também não faltam reconhecimentos à programação da emissora. Ao longo de seus cinco anos, foram muitas indicações e mais de 20 premiações, entre elas o Esso, o Wladimir Herzog, o Apex Brasil e o Abdias Nascimento. Somente em 2012, o programa Caminhos da Reportagem levantou quatro prêmios. O último deles é o Troféu IEV Mídia Cultural, que agraciou reportagem sobre as questões culturais e ambientais do histórico Vale do Paraíba.
Hoje, a Rede Pública de Televisão conta com 773 emissoras de TV aberta, alcançando mais de 1,7 mil municípios, em 23 unidades da federação, incluindo o Distrito Federal. Por meio dessa rede, a programação da TV Brasil está disponível para cerca de 120 milhões de brasileiros. A previsão para os próximos meses é de que o sinal chegue a mais 17 milhões de cidadãos, com a adesão oficial das emissoras educativas estaduais de Santa Catarina e Paraná e a implantação de geradoras nas capitais do Amapá e de Rondônia.
Como assistir
Há várias formas de assistir à TV Brasil. Na TV aberta, no Rio de Janeiro, canal 2 VHF e 32 UHF (transmissora da zona rural); em São Paulo, no canal digital 63 UHF; no Distrito Federal, no canal 2 (analógico) e no canal 15 (digital) e em São Luis (MA), no canal 2 (analógico).
Na TV por assinatura, a TV está no canal 18 da Net (RJ e MA), no 4 (SP) e no 16 (DF); No canal 116 da Sky-Direct TV, e no canal 181 da TVA Digital (RJ e SP).
Na parabólica analógica, pelo Satélite C –2, Frequência 3750, Banda L – 1.400, Polarização: Horizontal. Se você tem parabólica digital, pelo Satélite C-2, Freq. – 3656, Banda L: 1494, Polarização: Vertical
Symbol Rate: 3930 – FEC: ¾
Na internet, em www.tvbrasil.ebc.com.br



Dilma sanciona lei com 100% dos royalties do Pré-Sal para Educação!

29 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Do Blog do Planalto

A presidenta Dilma Rousseff vetou parcialmente o projeto de lei aprovado pelo Congresso que diminuía a parcela de royalties destinada aos estados e municípios produtores de petróleo. Ela também decidiu que 100% dos royalties provenientes dos contratos futuros de exploração de petróleo serão investidos em educação. Uma medida provisória com as mudanças será enviada ao Congresso na próxima semana.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (30), durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, pelos ministros da Educação, Aloizio Mercadante; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; de Minas e Energia, Edison Lobão; e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Mercadante explicou que, além de 100% dos royalties futuros, 50% dos rendimentos do Fundo Social também serão voltados para a educação. Segundo ele, o objetivo é deixar um legado para as gerações futuras.

“Só a educação vai fazer do Brasil uma nação desenvolvida, ela é o alicerce do desenvolvimento e se o pré-sal e petróleo são o passaporte para o futuro, não há futuro melhor do que investir na educação dos nossos filhos, dos nossos netos, do conjunto do povo brasileiro”, disse o ministro.

A ministra Gleisi Hoffmann explicou que os vetos preservam os contratos firmados e mantêm a atual distribuição dos recursos provenientes do petróleo. Segundo ela, os vetos tiveram como diretriz o respeito à Constituição e aos contratos estabelecidos.

“O veto ao artigo 3º resguarda exatamente os contratos estabelecidos e também tem o objetivo de fazer a readequação, ou seja, a correção da distribuição dos percentuais dos royalties ao longo do tempo (…) quanto às demais intervenções na lei, a presidenta procurou conservar em sua grande maioria as deliberações do Congresso Nacional, garantindo, contudo, as distribuição de recursos para a educação brasileira”, afirmou.



A hora da verdade para Lula e o PT

29 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Ricardo Kotschopt A hora da verdade para Lula e o PT

"Por que o bloguista inexplicavelmente não conta nada sobre Rosemary e o possível envolvimento do ex-presidente Lula em algumas operações ilícitas? Aonde está a sua imparcialidade de jornalista?", pergunta o leitor Fernando Aleador, em comentário enviado às 04h57 desta sexta-feira.

Tem toda razão o leitor.

Demorei para escrever e dar esta resposta porque, para mim, estes últimos foram os dias mais difíceis da minha já longa carreira, posto que os fatos envolvem não só velhos amigos meus, como é do conhecimento público, mas um projeto político ao qual dediquei boa parte da minha vida.

Simplesmente, não sabia mais o que dizer. Ao mesmo tempo, não podia brigar com os fatos nem aderir à guerra de extermínio de reputações e de desmonte da imagem do ex-presidente Lula e do PT que está em curso nos últimos meses.

A propósito, escrevi no começo de novembro um texto que se mostrou premonitório sob o título "O alvo agora é Lula na guerra sem fim", quando o STF consumou a condenação dos ex-dirigentes do PT José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares.

De uma hora para outra, a começar pelo julgamento do mensalão, até chegar às revelações da Operação Porto Seguro, o que era um projeto vitorioso de resgate da cidadania reconhecido em todo o mundo levou um tiro na testa e foi jogado na sarjeta das iniquidades.

"O que me intriga é saber por que agora, por que assim e por que tamanha insistência. É claro que o esforço para acabar com a corrupção é legítimo e louvável, mas não terminaram recentemente de sangrar o PT até a entrada do necrotério? Quem estaria sedento por mais?", pergunta-se a colunista Barbara Gancia, na edição de hoje da Folha, e são exatamente estas as respostas que venho procurando para entender o que está acontecendo.

Talvez elas estejam na página A13 do mesmo jornal, em que se lê: "FHC acusa Lula de confundir interesses públicos e privados". Em discurso num evento promovido pelo PSDB no Jóquei Clube de São Paulo, na quinta-feira, o ex-presidente pontificou, mesmo correndo o risco de falar de corda em casa de enforcado:

"Uma coisa é o governo, a coisa pública, outra coisa é a família. A confusão entre seu interesse de família ou seu interesse pessoal com o interesse público leva à corrupção e é o cupim da democracia".

Sem ter o que propor ao eleitorado, após sofrer três derrotas consecutivas nas eleições presidenciais, e perder até mesmo em São Paulo na última disputa municipal, o PSDB e seus alíados na mídia e em outras instituições nacionais agora partem para o vale-tudo na tentativa desesperada de eliminar por outros meios o adversário que não conseguem vencer nas urnas.

Nada disso, porém, exime o ex-presidente Lula e o PT de virem a público para dar explicações à sociedade porque não dá mais para fazer de conta que nada está acontecendo e tudo se resume a uma luta política, que é só dar tempo ao tempo.

A bonita história do partido, que foi fundamental na redemocratização do país, e a dos milhões de militantes que ajudaram a levar o PT ao poder merecem que seus líderes venham a público, não só para responder a FHC e às denúncias sobre a Operação Porto Seguro publicadas diariamente na imprensa, mas para reconhecer os erros cometidos e devolver a esperança a quem acreditou em seu projeto político original, baseado na ética e na igualdade de oportunidades para todos.

Chegou a hora da verdade para Lula e o PT.

É preciso ter a grandeza de vir a público para tratar francamente tanto do caso do mensalão como do esquema de corrupção denunciado pela Operação Porto Seguro, a partir do escritório da Presidência da República em São Paulo, pois não podemos eternamente apenas culpar os adversários pelos males que nos afligem. Isso não resolve.

Mais do que tudo, é urgente apontar novos caminhos para o futuro, algo que a oposição não consegue, até porque não há alternativas ao PT no horizonte partidário, para uma juventude que começa a desacreditar da política e precisa de referências, como eu e minha geração tivemos, na época da luta contra a ditadura.

Conquistamos a democracia e agora precisamos todos zelar por ela.



Liberdade de Expressão não combina com oligopólio da Comunicação

29 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Policarpo Júnior, da Veja, cometeu crime e fez mau jornalismo, diz Dr. Rosinha

29 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


drrosinhaCCJO jornalista Policarpo Júnior, diretor da revista Veja em Brasília, não só fez mau jornalismo ao manter dezenas de conversas com o bicheiro Carlos Cachoeira e integrantes de sua quadrilha, mas também cometeu crime. Essa é a visão do deputadoDr. Rosinha (PT-PR), integrante da CPI Mista do Cachoeira. Em artigo, ele lembra que o funcionário da editora Abril aparece no relatório do deputado Odair Cunha (PT-MG) em várias situações questionáveis e que extrapolam os limites da ética e da prática do jornalismo.
Aparece, por exemplo “encomendando grampos clandestinos e pedindo ajuda para devassar, sem autorização legal, a intimidade de um cidadão brasileiro” (no caso, José  Dirceu, quando hospedado em um hotel de Brasília). Como lembra o parlamentar petista, “em troca desses “pequenos favores”, Policarpo fazia o papel de assessor de imprensa da organização chefiada por Cachoeira: publicava o que lhes era conveniente e omitia o resto. Assassinava reputações e promovia jagunços de colarinho branco, como o ex-senador Demóstenes Torres, também integrante da organização, a exemplos éticos a serem seguidos pelas próximas gerações”.
Leia o artigo:
Policarpo não fez “mau jornalismo”; cometeu um crime
por Dr. Rosinha*
“Este é o retrato sem retoques de como se faz um jornalismo sem ética, um jornalismo que, para destruir determinado alvo ou determinado projeto político, não hesita em violar as leis, a Constituição e a própria dignidade dos cidadãos.”
É dessa forma que o incisivo texto do relatório final da CPI do Cachoeira define a relação de Policarpo Jr., diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma quadrilha com tentáculos no poder público e na mídia.
O jornalista da CBN, Kennedy Alencar, em comentário sobre a CPI, disse que o relatório final não apresenta provas contra Policarpo. Para Alencar, Policarpo não cometeu nada além de “mau jornalismo”. “E mau jornalismo não é crime”, afirma.
De fato, não é, embora isso também seja bastante questionável. Mas o que emerge do relatório final é muito mais do que “mau jornalismo”. Só um corporativismo ancestral pode explicar a declaração de Kennedy Alencar. No relatório, Policarpo Jr. aparece encomendando grampos clandestinos e pedindo ajuda para devassar, sem autorização legal, a intimidade de um cidadão brasileiro (no caso, Zé Dirceu, quando hospedado em um hotel de Brasília). Em troca desses “pequenos favores”, Policarpo fazia o papel de assessor de imprensa da organização chefiada por Cachoeira: publicava o que lhes era conveniente e omitia o resto. Assassinava reputações e promovia jagunços de colarinho branco, como o ex-senador Demóstenes Torres, também integrante da organização, a exemplos éticos a serem seguidos pelas próximas gerações.
Quando a Delta não foi beneficiada por uma licitação para a pavimentação de uma rodovia federal, Cachoeira acionou Policarpo para, através de uma reportagem da Veja, “melar” a licitação. Posteriormente, como os interesses da Delta continuaram a ser negligenciados, Cachoeira e Policarpo montaram uma ofensiva para derrubar o ministro dos Transportes – o que acabaram por conseguir.
Em troca, quando lhe interessava, Policarpo solicitava à organização criminosa que, por exemplo, “levantasse” as ligações de um deputado. Tudo isso está no relatório final, provado através das ligações interceptadas pela PF com autorização judicial. Não é “mau jornalismo” apenas. É crime.
“Não se pode confundir a exigência do exercício da responsabilidade ética com cerceamento à liberdade de informar. Os diálogos revelam uma profícua, antiga e bem azeitada parceria entre Carlos Cachoeira e Policarpo Júnior”, diz o relatório.
Policarpo não é o único jornalista envolvido com a organização de Cachoeira, mas é sem dúvida o que mais fundo foi neste lodaçal. Durante a CPI, não foi possível convocá-lo para depor, porque não havia condições políticas para tanto. Agora, porém, as provas falavam alto.
Porém as questões políticas (necessidade de aprovar o relatório) mais uma vez se interpuseram. Assim como feito em relação ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, foi necessário retirar as menções a Policarpo do documento. O relator entendeu, e eu o compreendo e defendo, que Policarpo, perto do governador Marconi Perillo, do PSDB de Goiás, é secundário. Mas, ser secundário não afasta a necessidade de a Polícia Federal continuar a investigá-lo, e espero que o faça, mesmo com seu nome não constando no relatório.
Afinal, todo suspeito deve ser investigado.
*Deputado federal do PT-PR



Google fica fora do ar por quase 2 horas em vários estados do Brasil

25 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O site de pesquisas Google e os demais serviços ligados a esta empresa norte-americana de internet ficaram indiposíveis nesta segunda-feira, 26/11/2012, entre 16:15h e 18:00h.

Usuários de internet de vários estados do Brasil, tais como, SP, RJ, PE, RS, MS, GO, PR, BA, ES, DF, MG, relataram problemas ao acessar o Google e demais serviços mantidos por ele.

Especula-se que um ponto de troca da Embratel com a GLBX (Global Crossing) teria saído do ar e por isso usuários de algumas operadoras  não conseguiram acessar o Google e seus serviços.

Ok! mas se foi este o problema, por q
ue era possível acessar os demais sites e serviços não vinculados ao Google, inclusive outros sites e serviços hospedados no exterior?

Também não era possível acessar vídeos do Youtube, mesmo aqueles compartilhados em sites hospedados no exterior.

Tanto Google como as operadoras afirmaram que não houve nenhum problema, mas o fato é que o site de buscas e seus serviços ficaram indisponíveis, como bem mostra o PrintScreen tirado às 17:18h.

Seja como for, as perguntas sem resposta são muitas:

O que teria acontecido de fato?

Teria sido um teste contra a neutralidade na rede?

Um problema de conexão entre as redes de duas empresas privadas?

Quem vai investigar o ocorrido?

A Anatel?

O CGI-Br Comitê Gestor da Internet?

O Ministério das Telecomunicações?

O Procon?

O Ministério Público?

A blogosfera?

Fato é que se isso tivesse ocorrido com a Telebrás ou outra estatal qualquer já estaria a maior gritaria dos neoliberais e seus jornalistas de aluguel, cantando olas contra a incompetência do estado...

Veja também:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20121126111459AAJYN7W

http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI6332864-EI12884,00-Usuarios+relatam+problemas+para+acessar+servicos+do+Google.html

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/11/servicos-do-google-saem-do-ar-para-alguns-usuarios.html

http://ultimasdodianews.blogspot.com.br/2012/11/google-fora-do-ar-26112012-o-que.html

http://tecnoblog.net/119107/falha-tira-servicos-do-google-do-ar-buscador-e-operadoras-negam-problema/



Precisamos desenvolver nossas próprias tecnologias

21 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Nenhum país vai transferir para nós tecnologias estratégicas; temos que desenvolvê-las com recursos próprios, afirmou o vice-almirante Farias Alves
Especialistas e a Marinha avaliam como passo importante para garantir a independência do país na exploração nuclear e a defesa da soberania nacional a criação da Amazul – Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A, estatal que terá sede na cidade de São Paulo. A lei que criou a Amazul foi sancionada em agosto pela presidente Dilma Rousseff.
Segundo o vice-almirante Paulo Maurício Farias Alves, diretor de Comunicação Social da Marinha, o conhecimento nesta área não pode ser vendido nem transferido. "As tecnologias nucleares são consideradas de natureza estratégica pelos países que as detêm e, por isso, não negociam tais conhecimentos. Portanto, as nações que se dispuserem a desenvolver um programa que envolva essas tecnologias terão que fazê-lo com recursos próprios", enfatizou.
A empresa, vinculada ao Ministério da Defesa por meio do Comando Geral da Marinha, tem como projeto a construção e manutenção de submarinos; fomento à ampliação de novas indústrias no setor nuclear e prestação de auxílio técnico; estímulo financeiro para atividades de pesquisa na área; além de capacitação de pessoal. Com foco na gestão do conhecimento, a Amazul aperfeiçoará também as tecnologias associadas às áreas do ciclo do combustível nuclear para geração de energia elétrica, produção de radiofármacos e nos sistemas nucleares de propulsão naval, incluindo projetos de reatores.
"É importante mencionar que, além dos produtos decorrentes da aplicação direta da atividade nuclear, a empresa também possibilitará o desenvolvimento de produtos em outros setores da indústria, como siderurgia, mecânica fina, eletrônica, materiais, sensores e válvulas", prevê o vice-almirante.
Para Eduardo Ítalo Pesce, especialista em Relações Internacionais e professor do Centro de Produção da Universidade do estado do Rio de Janeiro (Uerj), a criação da estatal dará um grande impulso para a formação de mão de obra qualificada na área, hoje escassa no país. Segundo ele, a alternativa prevista no projeto da empresa é o desenvolvimento dos chamados "núcleos de excelência", compostos por cientistas, engenheiros e técnicos para a realização de projetos de alta tecnologia.
 "Esses existem hoje na Marinha, nas demais forças armadas, nas universidades e nas empresas do país. No entanto, necessitam ser ampliados a fim de obter maiores níveis de capacitação técnica, não só para a indústria naval e de defesa, mas para todos os setores industriais. No caso do projeto e da construção de submarinos nucleares, teremos que formar e qualificar nossos profissionais aqui no Brasil, pois certamente ninguém nos ensinará o pulo do gato", alerta o especialista.



Marco civil da internet é retirado de pauta sem previsão de nova votação

20 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Do Correio do Brasil

Marco Maia: “Enquanto continuar o impasse, não teremos condição de votar essa matéria”.

A votação em Plenário do marco civil da internet (PL 2126/11) foi adiada mais uma vez nesta terça-feira (20) depois que oito líderes de partido pediram a retirada do projeto da pauta. Diante de tanta controvérsia, a proposta agora não tem data para voltar à Ordem do Dia.

Alguns partidos, como o PR, o PTB, o PDT e o PSC, justificaram a posição favorável à retirada de pauta como uma manobra de obstrução para pressionar pela votação da proposta do fim do fator previdenciário (PL 3299/08).

“Enquanto não tiver um acordo para votação do fim do fator previdenciário, não se vota nada nesta Casa”, afirmou o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

O argumento, no entanto, não convenceu ao presidente da Câmara, Marco Maia. Ele disse que o fator previdenciário foi utilizado como “cortina de fumaça” para evitar a votação do marco civil.

“Há um debate sobre detalhes, influências pontuais, que estão se sobrepondo ao interesse maior. Essa matéria voltará à pauta assim que tivermos um acordo definitivo por parte da maioria dos líderes. Enquanto continuar o impasse, não teremos condição de votá-la”, disse o presidente.

Interesses econômicos
Para o relator da proposta, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), o que tem inviabilizado a votação do marco civil são “interesses econômicos dos grandes provedores de conexão”. “O problema não é fator previdenciário, é o marco civil e os interesses que ele contraria”, disse.

Segundo Molon, para que o projeto volte à pauta, é preciso que a sociedade se organize para pressionar os parlamentares dos partidos que solicitaram a retirada de pauta. “É lamentável que a Câmara tenha mais uma vez negado ao internauta brasileiro o direito à liberdade de expressão, à privacidade, a uma internet neutra”, criticou.

Neutralidade de rede
Um dos pontos polêmicos do texto é o que estabelece a neutralidade, dispositivo que obriga os pacotes de dados a serem tratados de forma isonômica, sem distinção por conteúdo, origem, destino ou serviço. Isso significa, por exemplo, que um provedor de acesso não poderá diminuir a velocidade de aplicativos de vídeo ou de chamadas gratuitas.

O deputado Silvio Costa (PTB-PE), no entanto, defendeu a retirada de pauta. Segundo ele, o projeto ainda deixa muitas lacunas. “Não existe na Casa consenso sobre esse projeto, não dá para entender a urgência em votar. Ele não define de forma criteriosa os direitos do consumidor”, disse.

Íntegra da proposta: PL-2126/2011

Relatório Final do Marco Civil da Internet

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli



Mídia + STF: à vista um golpe de Estado

20 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Artigo sugerido por Engarte

Fervem na Internet, com ecos na mídia impressa, matérias de denúncia sobre um golpe de Estado em preparação – alguns preferem dizer em andamento – sob comando de uma aliança entre a grande mídia mercantil, que aceitou de púbico seu papel de partido político alternativo aos desacreditados partidos da oposição ao atual governo, e o STF, cuja maioria adotou sem mais cautelas a postura de hostilidade ao PT e aos governos que sob a legenda deste o povo elegeu na última década.

Mauro Santayana dedicou ao tema um artigo cortante e profundo, que será transcrito ao final desta matéria. Antes, destacaremos a título de exemplo matérias publicadas nos últimos dias. Roberto Amaral, com sua dupla condição de colunista político e vice-presidente do vitorioso PSB, fez exposição sobre o assunto com preocupação e até irritação (aqui). Rui Martins, no Correio do Brasil, se adianta e dá como assumido o poder pelo STF (aqui). André Singer sai de sua cautela habitual para denunciar sem reserva o excesso do STF (aqui). O também de hábito cauteloso Marcos Coimbra sai ao sol para juntar-se aos que denunciam conluio entre a grande mídia mercantil e o STF (aqui). O Estado de S.Paulo, por sua vez, já mostra juízes do Supremo em plena ação de hostilizar o Executivo sob pretexto banal (aqui). Roberto Requião, com argúcia política, trata de procurar limites legais para a permanência dos juízes no cargo (aqui).

Em Mirante, tratamos do assunto em diversas ocasiões. Em 24 de setembro, alertamos para o perigo de crise institucional implicado no modo como o STF passava à fase de julgamento desse processo (aqui) . Voltamos ao tema outras quatro vezes (aqui;  aquiaqui; e aqui.

É entretanto Mauro Santayana, com sua costumeira palavra pensada, sábia, exata, que sumariza talvez com mais felicidade o momento difícil por que passa a expressão máxima do Poder Judiciário no país. No original aqui e na transcrição a seguir.

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19/11/2012

OS JUÍZES E A VORAGEM DO PODER

Alguns juizes do STF – felizmente nem todos eles – estão vivendo dias de soberbo deslumbramento, com a condenação dos réus da Ação 470. Sentem-se os senhores da República. Para  tal, não se ativeram apenas à letra dos códigos, à jurisprudência conhecida, ou ao saber da experiência feito. Diante do clamor de   comentaristas de alguns jornais e emissoras de televisão,   decidiram que decepariam a cabeça de alguns acusados de corromper membros do poder legislativo. O objetivo, segundo a denúncia do MP, seria o da aprovação de medidas consideradas necessárias à governabilidade. Dosadas as penas, conforme a linguagem que usaram, os intransigentes defensores da moralidade pública flutuam – sobre as alvas e brandas nuvens da popularidade.

Um dos alvos preferenciais dos justiceiros foi o ex-chefe da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu. Não nos alinhamos ao maniqueísmo ideológico, e, portanto, não vemos em Dirceu o esquerdista incendiário do passado, mas tampouco o grande estadista dos últimos anos. Quando de sua cassação, lembramos que  fizera desafetos, por não ter atuado com a necessária cortesia política, mais exigida ainda quando lhe cabia negociar com o parlamento, em nome do Chefe de Governo. Até mesmo os ministros ditatoriais, quando civis, atuam com essa atenção. Delfim Neto ficava em  seu gabinete até a madrugada, a fim de dar uma palavra amável a todos os que aguardassem ser chamados. Mas esse comportamento, incomum a alguém que nasceu em Minas, foi punido com exagerado rigor com a decisão de seus pares.

Ativeram-se, os que o condenaram a mais de 11 anos de prisão, a uma doutrina absolutamente alheia ao processo: a teoria do domínio do fato. Essa teoria, por mais interessante possa ser, não faz parte de nossos códigos, nem da tradição de nossos pensadores do Direito. Ela, embora tenha nascido na Idade Média, associada a razões teológicas, foi reavivada em Nuremberg, para punir os chefes nazistas. Atualizada há poucos anos pelo jurista alemão Claus Roxin, serviu para punir, entre outros, o general Videla, na Argentina, e Fujimori, no Peru.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Roxin foi claro, ao afirmar que o seu pensamento não foi devidamente assimilado pelos juízes do STF: para estabelecer o “domínio do fato” é necessário mais do que a presunção do julgador. É preciso que haja provas incontestáveis de que a ordem para a execução dos delitos apontados tenha realmente partido do réu – como as houve no caso dos dois ditadores latinoamericanos. Enfim, falta o “ato de ofício” – ausência que socorreu Collor, mas não José Dirceu.

A “neutralidade” ativa dos que o condenaram – e condenaram outros na mesma situação – está sendo glorificada por parte da opinião publicada. Até que a História trate devidamente do assunto.

Fonte: Mídia + STF: à vista um golpe de Estado



Sexta-Feira, 23/11, tuitaço contra o holocausto Palestino!

19 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

#Holocausto_Palestino você pode parar a a matança na Palestina agora

#Holocausto_Palestino usted puede parar matanza en Palestina ahora

#Palestinian_Holocaust  you can stop killing in Palestine now

أأ الفلسطينية المحرقة يمكنك إيقاف القتل في فلسطين الآن

Solicitar para todas as mesquitas brasileiras que na sexta-feira, durante o culto ao meio dia será feito 1 minuto de silêncio lembrando as atrocidades que Israel está impetrando contra a Palestina.


Sexta-feira twitaço contra o holocausto Palestino! - الجمعة ضد المحرقة الفلسطينية - Viernes twitaço contra el holocausto palestino! - Friday twitaço against the Palestinian holocaust! Vendredi twitaço holocauste contre les Palestiniens - Freitag twitaço Holocaust gegen die palästinensische - Vrydag twitaço teen die Palestynse holocaust! -周五对巴勒斯坦的大屠杀 - יום שישי נגד השואה הפלסטינית



Delegada desafia PCC e ataca o secretário

16 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Dica @Jotakar
15/11/2012 19:20

Delegada desafia PCC e ataca o secretário


Delegada de Sorocaba adesiva carro para criticar postura inerte da Segurança Pública contra violênciaADRIANE SOUZA
adriane.souza@bomdiasorocaba.com.br

Fonte: 
Gilson HanashiroDelegada adesivou o carro para criticar a segurança públicaDelegada adesivou o carro para criticar a segurança pública
Indignada com a postura da Secretaria de Segurança Pública sobre os incidentes que aterrorizam a capital paulista, uma delegada de Sorocaba - que optou por manter sua identidade em sigilo - pagou para adesivar uma grande frase no vidro traseiro do seu veículo, na tarde de ontem: “Vem PCC tô facinha pra você! Se o secretário de segurança não tá nem ai, eu me preocupo. Poupe pais, mães de família e o coitado do povo inocente.”

A delegada disse ao BOM DIA que tomou esta atitude após a confirmação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmar, no início da tarde de ontem, que não tem plano de trocar o comando da Segurança Pública, mesmo após a crise que matou mais de uma centena de pessoas na região metropolitana. “Não tem nenhuma alteração”, afirma.

Constatação / A delegada atua na Polícia Civil há 23 anos. “Negar que a onda de violência existe e está chegando em Sorocaba é o mesmo que dizer que Papai Noel existe”, destaca. Com o ato de protesto, ela espera que mais pessoas decidam romper o silêncio e se manifestar contra a atual situação do Estado.

“A cegueira nas atitudes do secretário de segurança pública perante aos atos criminosos é inadmissível”, avalia. Além disso, ela afirma que existem denúncias de ameaças de bombas contra companhias da Polícia Militar e Distritos Policiais. “Não me conformo com este caos”, desabafa.

Pela Vida / Explicando a frase escolhida para estampar o vidro de seu carro, a delegada afirma que não suporta mais ver pessoas inocentes morrendo na guerra da capital. “Eu me importo com o povo do meu Estado. Gostaria que o secretário de segurança se importasse da mesma maneira”, diz.

Para resolver a questão que ameaça a se espalhar pelo interior de São Paulo, a delegada ressalta a importância da valorização do serviço de inteligência da Polícia Civil que, segundo ela, é capaz de detectar os reais ‘donos do tráfico’ e membros de facções criminosas. “Violência só gera violência, não é assim que se ataca bandidos. Criminosos são combatidos com inteligência”, avalia. A mesma conclusão foi tirada pelo especialista em segurança pública e professor universitário Gustavo Barata, na edição publicada pelo jornal BOM DIA de sexta-feira.

A delegada finaliza seu depoimento avaliando seu próprio trabalho: “graças a Deus nunca precisei matar ninguém durante toda minha carreira, sei que corro o risco de sofrer retaliação pelo meu desabafo e, por isso, espero contar com o apoio da imprensa, isso se o PCC (Primeiro Comando da Capital) não me pegar primeiro.”

Entrevista de especialista fundamenta visão de delegada
Respondendo as perguntas do BOM DIA, o professor universitário, doutor em direito e especialista em segurança pública Gustavo Barata chegou a mesma conclusão que a delegada: é preciso integrar as forças policiais e valorizar o setor de inteligência da Polícia Civil. Confira trechos da entrevista:

Em Sorocaba, 90% dos pontos de venda de drogas pertencem ao PCC. O comércio de entorpecentes é a principal fonte de renda da facção atualmente. Como é possível combater isso?
A palavra-chave é inteligência. A investigação é muito importante para identificar os reais causadores dessa conduta. Sem esse trabalho, as prisões serão esporádicas, de pequenos traficantes. O trabalho da Polícia Civil identifica os reais fornecedores e distribuidores das drogas, denominados ‘grandes traficantes’. Porém, o trabalho investigativo precisa ser completo, com escutas telefônicas e determinação de pontos de lavagem de dinheiro. Tudo isso acaba convergindo para o combate efetivo e prisões dos criminosos. Por isso, as forças policiais precisam trabalhar de forma integrada.

O fato de o Governo do Estado negar a existência do PCC contribuiu para o fortalecimento da facção?
Claro. Se você nega que algo existe, você não atua e, com isso, aquilo cresce ainda mais. Essa negativa fez com que a facção criminosa se tornasse algo imenso, sem o comando do Estado perceber.

Boatos de mudanças não são desmentidos por assessoria
Na manhã de ontem, um boato de que o Secretário de Segurança Pública Antônio Ferreira Pinto poderia deixar o cargo tomou conta da internet e, principalmente, das redes sociais.

A comoção foi gerada após o apresentador da rede Bandeirantes de televisão, José Luiz Datena, dizer em seu programa que, segundo informações recebidas, a troca de comando seria articulada pelo Palácio dos Bandeirantes, após a onda de ataques na capital paulista e região metropolitana.

A assessoria de imprensa da secretaria de segurança pública optou por não se posicionar sobre o fato. “Não podemos negar, nem confirmar o assunto, pois as informações que temos ainda não são oficiais”, destaca uma das assessoras da secretaria por telefone. A questão foi respondida após a declaração do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin afirmar que não pretende mudar o comando da Segurança Pública.

A possibilidade de mudança surgiu após a morte do servente Paulo Batista do Nascimento, 25 anos, que teria sido rendido e baleado por policiais e, na ocasião, o governador classificou o incidente como intolerável.  

Ao menos 90 policiais foram assassinados no Estado em 2012. Dados da Secretaria de Segurança Pública mostram um crescimento de 102,82% no número de vítimas de homicídio no mês de setembro, só na capital paulista, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em todo o Estado, o aumento foi de 26,71% no mesmo período.



Poderosos sem aspas, no Brasil, não vão a julgamento, não sentam no Supremo

16 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Poderosos sem aspas, no Brasil, não vão a julgamento, não sentam no Supremo e não explicam o que fazem. As maiores fortunas que atravessaram o mensalão ficaram de fora, né meus amigos. Até gente que estava em grandes corrupções ativas, com nome e sobrenome, cheque assinado, dinheiro grosso, contrato (corrupção às vezes deixa recibo) e nada.


Leia também:


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Poderosos e "poderosos" no mensalão
título original

por Paulo Moreira Leite 

Num esforço para exagerar a dimensão do julgamento do Supremo, já tem gente feliz porque agora foram condenados “poderosos…”

Devagar. Você pode até estar feliz porque José Dirceu, José Genoíno e outros podem ir para a cadeia e cumprir longas penas.

Eu acho lamentável porque não vi provas suficientes.

Você pode achar que elas existiam e que tudo foi expressão da Justiça.

“Poderosos?” Vai até o Butantã ver a casa do Genoíno…

Poderosos sem aspas, no Brasil, não vão a julgamento, não sentam no Supremo e não explicam o que fazem. As maiores fortunas que atravessaram o mensalão ficaram de fora, né meus amigos. Até gente que estava em grandes corrupções ativas, com nome e sobrenome, cheque assinado, dinheiro grosso, contrato (corrupção às vezes deixa recibo) e nada.

Esses escaparam, como tinham escapado sempre, numa boa, outras vezes.

É da tradição. Quando por azar os poderosos estão no meio de um inquérito e não dá para tirá-los de lá, as provas são anuladas e todo mundo fica feliz.

É só lembrar quantas investigações foram anuladas, na maior facilidade, quando atingiam os poderosos de verdade… Ficam até em segredo de justiça, porque poderoso de verdade se protege até da maledicência… E se os poderosos insistem e tem poder mesmo, o investigador vira investigado…

Poderoso não é preso, coisa que já aconteceu com Genoíno e Dirceu.

Já viu poderoso ser torturado? Genoíno já foi.

Já viu poderoso ficar preso um ano inteiro sem julgamento sem julgamento?

Isso aconteceu com Dirceu em 1968.

Já viu poderoso viver anos na clandestinidade, sem ver pai nem mãe, perder amigos e nunca mais receber notícias deles, mortos covardemente, nem onde foram enterrados? Também aconteceu com os dois.

Já viu poderoso entregar passaporte?

Já viu foto dele com retrato em cartaz de procurados, aqueles que a ditadura colocava nos aeroportos. Será que você lembrou disso depois que mandaram incluir o nome dos réus na lista de procurados?

Poderoso? Se Dirceu fosse sem aspas, o Jefferson não teria dito o que disse. Teria se calado, de uma forma ou de outra. Teriam acertado a vida dele e tudo se resolveria sem escândalo.

Não vamos exagerar na sociologia embelezadora.

Kenneth Maxwell, historiador respeitado do Brasil colonial, compara o julgamento do mensalão ao Tribunal que julgou a inconfidência mineira. Não, a questão não é perguntar sobre Tiradentes. Mas sobre Maria I, a louca e poderosa.

Tanto lá como cá, diz Maxwell, tivemos condenações sem provas objetivas. Primeiro, a Coroa mandou todo mundo a julgamento. Depois, com uma ordem secreta, determinou que todos tivessem a vida poupada – menos Tiradentes.

Poderoso é quem faz isso.

Escolhe quem vai para a forca.

“Poderoso” pode ir para a forca, quando entra em conflito com sem aspas.

Genoíno, Dirceu e os outros eram pessoas importantes – e até muito importantes – num governo que foi capaz de abrir uma pequena brecha num sistema de poder estabelecido no país há séculos.

O poder que eles representam é o do voto. Tem duração limitada, quatro anos, é frágil, mas é o único poder para quem não tem poder de verdade e depende de uma vontade, apenas uma: a decisão soberana do povo.

Por isso queriam um julgamento na véspera da eleição, empurrando tudo para a última semana, torcendo abertamente para influenciar o eleitor, fazendo piadas sobre o PT, comparando com PCC e Comando Vermelho…

Por isso fala-se em “compra de apoio”, “compra de consciências”, “compra de eleitor…” Como se fosse assim, ir a feira e barganhar laranja por banana.

Trocando votos por sapatos, dentadura…

Tudo bem imaginar que é assim mas é bom provar.

Me diga o nome de um deputado que vendeu o voto. Um nome.

Também diga quando ele vendeu e para que.

Diga quem “jamais” teria votado no projeto x (ou y, ou z) sem receber dinheiro e aí conte quando o parlamentar x, y ou z colocou o dinheiro no bolso.

Estamos falando, meus amigos, de direito penal, aquele que coloca a pessoa na cadeia. E aí é a acusação que tem toda obrigação de provar seu ponto.

Como explica Claudio José Pereira, professor doutor na PUC de São Paulo, em direito penal você não pode transferir a responsabilidade para o acusado e obrigá-lo a provar sua inocência. Isso porque ele é inocente até prova em contrário.

O Poder é capaz de malabarismos e disfarces, mas cabe aos homens de boa fé não confundir rosto com máscara, nem plutocratas com deserdados…

Poder é o que dá medo, pressiona, é absoluto.

Passa por cima de suas próprias teorias, como o domínio do fato, cujo uso é questionado até por um de seus criadores, o que já está ficando chato

Nem Dirceu nem Genoíno falam ou falaram pelo Estado brasileiro, o equivalente da Coroa portuguesa. Podem até nomear juízes, como se viu, mas não comandam as decisões da Justiça, sequer os votos daqueles que nomearam.

Imagine se, no julgamento de um poderoso, o ministério público aparecesse com uma teoria nova de direito, que ninguém conhece, pouca gente estudou de verdade – e resolvesse com ela pedir cadeia geral e irrestrita…

Imagine se depois o relator resolvesse dividir o julgamento de modo a provar cada parte e assim evitar o debate sobre o todo, que é a ideia de mensalão, a teoria do mensalão, a existência do mensalão, que desse jeito “só poderia existir”, “está na cara”, “é tão óbvio”, e assim todos são condenados, sem que o papel de muitos não seja demonstrado, nem de forma robusta nem de forma fraca…




Imagine um revisor sendo interrompido, humilhado, acusado e insinuado…




Isso não se faz com poderosos.

Também não vamos pensar que no mensalão PSDB-MG haverá uma volta do Cipó de Aroeira, como dizia aquela música de Geraldo Vandré.

Engano.

Não se trata de uma guerra de propaganda. Do Chico Anísio dizendo: “sou…mas quem não é?”

Bobagem pensar em justiça compensatória.

Não há José Dirceu, nem José Genoíno nem tantos outros que eles simbolizam no mensalão PSDB-MG. Se houvesse, não seria o caso. Porque seria torcer pela repetição do erro.

Essa dificuldade mostra como é grave o que se faz em Brasília.

Mas não custa observar, com todo respeito que todo cidadão merece: cadê os adversários da ditadura, os guerrilheiros, os corajosos, aqueles que têm história para a gente contar para filhos e netos? Aqueles que, mesmo sem serem anjos de presépio nem freiras de convento, agora serão sacrificados, vergonhosamente porque sim, a Maria I, invisível, onipresente, assim deseja.

Sem ilusões.

Não, meus amigos. O que está acontecendo em Brasília é um julgamento único, incomparável. Os mensalões são iguais.

Mas a política é diferente. É só perguntar o que acontecia com os brasileiros pobres nos outros governos. O que houve com o desemprego, com a distribuição de renda.

E é por isso que um deles vai ser julgado bem longe da vista de todos…

E o outro estará para sempre em nossos olhos, mesmo quando eles se fecharem.



Palestina: a verdadeira história - síntese 9m

15 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda