Mensaje del Ex Presidente Lula Da Silva al XVIII Encuentro del Foro de Sao Paulo
6 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaUm Rito de Mães, Rosas e Sangue
5 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaFonte: Notíciag
Saúde: Coca-cola e Pepsi contem alcool
1 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários ainda Dos de los refrescos más populares del mundo no solo entre adultos, sino también entre los niños, la Coca Cola y la Pepsi, contienen alcohol, según ha revelado un reciente estudio del Instituto Nacional de Consumo de Francia.
Texto completo en: http://actualidad.rt.com/ciencias/view/48188-Coca-Cola-y-Pepsi-contienen-alcohol#.T_EfERRcOzA.twitter
Wikileaks: Golpe Revelado e agora OEA?
1 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaJânio de Freitas - FOLHA DE SÃO PAULO
Um documento da Embaixada dos Estados Unidos em Assunção para o
Departamento de Estado, em março de 2009, desmente a alegação de que a
derrubada de Fernando Lugo fosse a reação do Congresso à inaptidão
presidencial ante o confronto armado de sem-terra e policiais.
Com três anos e dois meses de antecedência, o governo de Barack Obama
estava informado, por sua embaixada, do golpe que era planejado sob o
disfarce de "um julgamento político dentro do Parlamento". Tal como veio
a ser feito.
A ideia de que houve uma ação legítima e constitucional, no afastamento
de Lugo, desaba sob a prova da longa conspiração.
A Constituição foi tão vítima do golpe quanto o presidente eleito. Os
conspiradores planejaram uso fraudulento dos dispositivos
constitucionais de defesa da democracia. Assim viriam a ludibriar os
países vizinhos, e os acordos internacionais, com as aparências de uma
medida parlamentar legal.
O documento confidencial da embaixada para o Departamento de Estado foi
divulgado pelo Wikileaks, o "site" que os governos americano e inglês,
sobretudo, vêm tentando silenciar, por suas revelações de documentos
secretos comprovadores de práticas ilegais e imorais, principalmente,
das potências.
No caso atual, vê-se que, apesar de informado sobre a conspiração desde
cedo, o governo dos Estados Unidos não produziu nenhum indício de defesa
da democracia paraguaia. E, logo após a derrubada de Lugo, foi o
primeiro a dar mais do que indícios de apoio ao empossado Federico
Franco, mais simpático aos Estados Unidos do que à América do Sul.
Um pouco mais tarde, a secretária Hillary Clinton fez um dúbio recuo, para algo parecido com indefinição. Não seria conveniente opor-se, tão depressa, à condenação imediata do "golpe parlamentar" feita por grande parte da América Latina.
O general Lino Oviedo é apontado, no documento americano, como um dos
dois principais condutores da conspiração, com a companhia do
ex-presidente Nicanor Duarte.
Oviedo é um desses tipos comuns de militares maníacos de golpismo:
cucaracha típico. O que o fez passar anos no Brasil como fugitivo e,
depois, como asilado, por fracassar na tentativa de golpe contra o então
presidente Juan Wasmosy. Oviedo já se põe como candidato nas eleições
presidenciais a ocorrerem, dizem, daqui a nove meses.
A divulgação que se deve ao Wikileaks vem facilitar a defesa, pelos
países do Mercosul, da sua decisão de suspender o Paraguai como
integrante da entidade.
O mesmo deverá ocorrer com o Paraguai e com o efeito Wikileaks na
Unasul, união dos países da América do Sul, em sua próxima reunião.
Mas foi positivo que Brasil, Argentina e Uruguai limitassem a suspensão
do Paraguai, no Mercosul, aos assuntos de natureza política, sem
estendê-la aos compromissos econômicos e transações usuais. (Inclusive,
do ponto de vista dos novos governantes paraguaios, o contrabando e os
produtos falsificados).
Os bloqueios econômicos, tão ao gosto dos governos americanos, são
perversos com os povos, não com os governantes.
O mísero Paraguai, com mais de metade da população em aguda pobreza, não
tem que pagar pelos que o exploram.
Torturadores de Dilma: Albernaz e Agripino
30 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários ainda‘Quando venho para a Oban, deixo o coração em casa’, dizia o militar do Exército
Quinze anos depois, os caminhos percorridos por Albernaz não o levaram à condição de herói nacional, como ele imaginava. Registro bem diferente foi associado a seu nome na sentença do Conselho de Justiça Militar em que foi condenado a um ano e seis meses de prisão por falsidade ideológica. “Ética, moral, prestígio, apreço, credibilidade e estima são valores que o militar deve desfrutar junto à sociedade e ao povo de seu país. A fé militar e o prestígio moral das instituições militares restaram danificadas pelo comportamento do réu”, concluiu o presidente do conselho, João Baptista Lopes.A prensa nada tinha a ver com as sessões de tortura comandadas por Albernaz na Oban. Sua agressividade parecia se encaixar como luva na estrutura criada para exterminar opositores do regime. Apenas um ano depois de torturar Dilma e pelo menos outras três dezenas de opositores, ele recebeu das mãos do então governador de São Paulo, Abreu Sodré, o diploma da Cruz do Mérito Policial.Filho de militar que representou o Brasil na 2 Guerra Mundial, Albernaz nasceu em São Paulo e seguiu a carreira do pai. Classificou-se em 107º lugar na turma de 119 aspirantes a oficial de artilharia em 1956, mesmo ano em que se casou. Serviu no Mato Grosso do Sul antes de ser transferido para Barueri, em São Paulo, no início dos anos 1960.Tinha fixação pela organização de paradas de Sete de setembro. Estava na guarda do QG do Exército na capital paulista, em fevereiro de 1962, quando o comandante foi alvo de atentado à bala. Conseguiu correr atrás do autor e o espancou. Virou pupilo do general Nelson de Mello, que mais tarde viraria ministro da Guerra no governo de João Goulart.Estava em férias na noite do golpe militar de 1964 e, ainda assim, apresentou-se espontaneamente para o serviço. Em 1969, representou o comando de sua unidade na posse do secretário de Segurança Pública de SP, o general Olavo Viana Moog, um dos futuros comandantes do grupo que exterminou a Guerrilha do Araguaia.Neste mesmo ano foi convocado pelo general Aloysio Guedes Pereira para servir na recém-criada Oban, centro de investigações montado pelo Exército para combater a esquerda armada. Foi lá que Dilma o conheceu.“Quem mandava era o Albernaz, quem interrogava era o Albernaz. O Albernaz batia e dava soco. Começava a te interrogar; se não gostasse das respostas, ele te dava soco. Depois da palmatória, eu fui pro pau de arara”, disse a presidente em depoimento dado, no início dos anos 2000, para o livro “Mulheres que foram à luta armada”, de Luiz Maklouf Carvalho.Em 2001, em relato à Comissão de Direitos Humanos de Minas Gerais, Dilma afirmou que já tinha levado socos ao ser interrogada em Juiz de Fora (MG), em maio de 1970, e que seu dente “se deslocou e apodreceu”. No mesmo depoimento, ela explicou: “Mais tarde, quando voltei para São Paulo, Albernaz completou o serviço com socos, arrancando meu dente”.Telefone de magneto era usado para choques elétricos
Albernaz era conhecido por se divertir dizendo aos presos que, por ser muito burro, precisava ouvir respostas claras. Tinha na sala um telefone de magneto que era usado para “falar com Fidel Castro”, metáfora para a aplicação de choques elétricos, segundo relato de Elio Gaspari no livro “A Ditadura Escancarada”.“Quando venho para a Oban, deixo o coração em casa”, explicava às vítimas. Uma delas foi o coordenador do sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, Virgílio Gomes da Silva, o Jonas, primeiro preso a desaparecer após a edição do AI-5.O mesmo general que convocara Albernaz para a Oban anos depois assinou relatório informando que Jonas “evadiu-se na ocasião em que foi conduzido para indicar um aparelho da ALN”. Trinta anos depois, O GLOBO noticiaria a existência de um relatório em que militares admitem a morte do guerrilheiro em decorrência de “ferimentos recebidos”.— Albernaz era um homem terrível, o torturador mais famoso da Oban naquela época — confirmou ao GLOBO Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, que foi preso alguns meses depois dela e submetido aos mesmos procedimentos da ex-mulher.Renegado pelo Exército e atolado em dívidasO trabalho na Operação Oban fez com que Benoni Albernaz caísse em desgraça na própria família. Aposentado e dono de uma fazenda em Catalão, Goiás, o pai se chateava ao saber do comportamento do filho:— Ele usava o poder que tinha para extorquir as pessoas, e o pai ficava triste. Sempre foi uma família esquisita, muito desunida — conta a dona de casa Maria Lázara, de 60 anos, irmã de criação do capitão.— Olha, acho que uma vez ele caiu do cavalo numa parada militar, antes da ditadura, e o cavalo pisou na nuca dele. A partir daí, ele não ficou bom da cabeça — supõe a prima Noemia da Gama Albernaz, que hoje vive em Cuiabá.Albernaz deixou a Oban em fevereiro de 1971, quando o aparelho já havia se transformado no DOI-Codi. Por três vezes tentou fazer o curso de operações na selva, mas teve a matrícula recusada. Foi transferido para o interior do Rio Grande do Sul, passando da caça a comunistas às operações de rotina em estradas de fronteira. O Exército tentava renegá-lo. Em março de 1974, foi internado em Porto Alegre, vítima de envenenamento.Albernaz tinha problemas com dinheiro. Foi denunciado pelo menos cinco vezes por fazer dívidas com recrutas e não pagá-los, apesar das advertências de seus superiores. Estava lotado no setor medalhístico da Divisão de Finanças do Exército, em Brasília, quando foi declarado inabilitado para promoções, por não satisfazer a dois requisitos: “conceito profissional” e “conceito moral”. Em março de 1977, o presidente Ernesto Geisel o transferiu para a reserva.Em um escritório no Centro de São Paulo, passou a coagir clientes a comprar terrenos vestido com farda falsificada de coronel — embora tivesse sido transferido para a reserva como major — e dizendo-se integrante do SNI.— Você é uma estrela de nossa bandeira. Vamos investir juntos, ombro a ombro, peito aberto — dizia aos clientes, segundo registros de reclamação levadas ao Exército, pistas que levariam à sua condenação por falsidade ideológica.Em 1980, intermediou transações de ouro de baixa qualidade no Pará, vendendo como vantagem seu acesso aos garimpos. Nunca foi responsabilizado pelo espancamento, por encomenda, de um feirante de origem japonesa.— Se não pagar agora, vai preso para o Dops — ameaçou, já em 1979, quando não mais pertencia ao Exército.O agredido foi à delegacia prestar queixa e, ao saber disso, Albernaz baixou no local.— Sou amigo íntimo do presidente da República, foi ele quem me deu isso — falou ao delegado, mostrando a pistola Smith & Wesson. — Na lista de torturadores, sou o número 2.No fim dos anos 1980, Albernaz estava atolado em dívidas. Não conseguiu pagar a hipoteca e foi acionado pelo menos quatro vezes em ações de execução extrajudicial. Sofreu um infarto quando estava no apartamento da namorada, nos Jardins, em São Paulo, em 1992. Chegou morto ao Hospital do Exército. Deixou três filhos e herança de R$ 8,4 mil para cada, resgatados 15 anos após sua morte, quando fizeram o inventário. Nenhum deles quis falar ao GLOBO.— Siga em frente com o seu trabalho, que a gente está seguindo em frente aqui também — disse o filho Roberto, dentista, desligando o telefone.— Isso é coisa do passado, gostaria que não me incomodasse — completou a também dentista Márcia Albernaz.— Esquece nossa família, vai ser melhor para você — disse Benoni Júnior, médico do Exército.
http://oglobo.globo.com/pais/albernaz-capitao-que-socou-rosto-de-dilma-rousseff-em-1970-5361939#ixzz1zNnsxkJa
Chávez: a localização geográfica da Venezuela é uma fortaleza no Mercosul
29 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaPresidente Chávez: la ubicación geográfica de Venezuela es una fortaleza en Mercosur |
El presidente de la República Bolivariana, Hugo Chávez, resalta la fortaleza que representa Venezuela para el Mercado Común del Sur, Mercosur, por su ubicación geográfica. “Tenemos cercanías al Canal de Panamá, el paso al Pacífico, al igual que las cercanías con Asia, Europa, el Atlántico norte (…) esto forma parte de los impactos estratégicos, geopolíticos y geoeconómicos”. Explica durante el consejo de ministras y ministros, desde el Palacio de Miraflores, la importancia de lo ocurrido en la provincia argentina de Mendoza, “se pierde de vista (…) Venezuela ahora está integrada al espacio geopolítico de la unión”. El líder bolivariano, resalta que con la adhesión plena al Mercosur, aumentarán las importaciones y exportaciones hacia los mercados del Sur, en beneficio de los pueblos. Destaca el interés de empresarios brasileños y argentinos para iniciar emprendimientos en Venezuela, “por una parte, nosotros significamos energía barata, materias primas para cualquier emprendimiento industrial y por otro lado, la cercanía de los mercados de Centroamérica, de la misma Norteamérica y del Caribe” Como potencialidad señala que Venezuela también se beneficia con la incorporación industrial, económica, comercial con los países del bloque subregional. |
MPPRE /Viernes, 29 de junio de 2012 |
Santayana: Paraguai, Privataria e a homenagem Samuel Guimarães
28 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaO PARAGUAI, O PSDB E O DILEMA DO SENADO
Mauro Santayana
reproduzido do ConversaAfiada
O novo governo paraguaio pode ficar tranqüilo: o senador Álvaro Dias garantiu ao presidente Franco o apoio incondicional do PSDB à nova ordem estabelecida em Assunção. Com essa solidariedade, o chefe de governo do país vizinho está apto a reverter a situação de repúdio continental, vencer a parada no MERCOSUL e roncar grosso – como, aliás, está começando a fazer – contra o Brasil, a Argentina e o Uruguai.
O problema todo é que o bravíssimo senador Álvaro Dias, companheiro de dueto, até há poucas semanas, do senador Demóstenes Torres nas objurgatórias morais contra o governo, não combinou esse apoio com o povo paraguaio, que irá às urnas em abril e, provavelmente, nelas, dirá o que pensa da “parlamentada” de Assunção. E, mais ainda: não será ouvido nos foros internacionais que estão tratando do tema. Nesses centros de decisão, quem estará decidindo serão os chefes de estado e os chanceleres dos países do continente. Por enquanto, estando na Oposição, os tucanos não podem falar em nome do Brasil.
A posição brasileira, prudente e moderada, está sendo assumida em consultas com os países vizinhos e com as organizações regionais. Nenhum desses países, por mais veementes tenham sido os protestos, violou um milímetro sequer da soberania do Paraguai – embora, na destituição de Lugo, o soberano real, que é o povo paraguaio, não tenha sido ouvido.
O Brasil já anunciou que nada fará que possa prejudicar diretamente o povo paraguaio. Mas as suas elites devem estar advertidas de que a decisão de construir regimes democráticos sólidos, com o respeito absoluto à vontade popular, manifestada em eleições limpas e livres, é irrevogável na América do Sul.
O dever de julgar
Estando já em pauta, o processo contra parlamentares de vários partidos, envolvidos no esquema de financiamento político administrado pelo publicitário Marcos Valério, terá que ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Serão os juízes que examinarão denúncias e provas e estabelecerão se houve violação da lei, ou não e, se decidirem, diante dos autos, que houve crime, ditar as penas a serem cumpridas.
As sociedades, desde que criaram leis, e ditaram as normas de convívio, a fim de garantir sua sobrevivência, instituíram tribunais para estabelecer as culpas e ditar o castigo dos criminosos. Os tribunais não são perfeitos, mas devem ser respeitados. Se cometem, eventualmente, erros, induzidos pelas manobras dos delinqüentes e seus defensores, não há como deles prescindir, nem substituí-los por quaisquer outras instâncias que pudessem vir a ser admitidas para exercer a justiça.
O julgamento, que se iniciará em agosto, se não servir para outros fins, servirá para abrir um grande debate nacional sobre novos pactos constitucionais que venham a aprimorar o processo político, com o financiamento público das campanhas eleitorais e maior legitimidade dos poderes republicanos – entre eles, o judiciário. Depois desse processo, outros terão que ser levados aos tribunais, como o da conexão goiana e, em um dia que virá, o da privatização açodada do patrimônio público, pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.
O Senado e a retidão
Ainda que o voto seja secreto, a opinião nacional espera que o Senador Demóstenes Torres perca, no plenário, por não ter procedido com retidão para com o país, em suas relações com o empresário de múltiplas atividades Carlos Cachoeira. Os parlamentares devem estar advertidos, se não em sua consciência, mas pelo rumor das ruas, de que não é o escorregadio senador por Goiás que será julgado pelo plenário, mas a própria alta câmara federativa. A absolvição de Demóstenes, depois de tantas evidências de culpa, divulgadas por todos os meios de comunicação, será a ata de cumplicidade daquela casa legislativa com todo o esquema de corrupção operado pelo “empresário” de Goiânia e Anápolis.
A renúncia de Samuel
Estas notas já estavam redigidas, quando soube da renúncia do Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães ao cargo de Alto Representante do MERCOSUL, para o qual havia sido escolhido pelos quatro países signatários do Tratado. Conversei pessoalmente com Samuel, que ainda se encontra em Mendonza, na Argentina. Ele me confirmou que já havia tomado essa decisão há semanas, e esperava o melhor momento, o da reunião de chanceleres, para oficializá-la. Samuel confirmou a versão, já divulgada, de que lhe faltou o apoio dos quatro países – o que se pressupõe, também do brasileiro – para exercer com plenitude o seu mandato. Samuel, em sua honestidade pessoal e em comprometimento político, não é homem para ocupar uma posição decorativa, nem necessita de um emprego expressivo. Ele é um homem plenamente realizado como servidor do Estado e um dos mais importantes intelectuais brasileiros.
Um histórico cruel e degradante
28 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaPor: JIMMY CARTER(*); The New York Times - O Estado de S.Paulo
WASHINGTON - Os Estados Unidos estão abandonando seu papel de campeões globais na defesa dos direitos humanos. A revelação do planejamento do assassinato de cidadãos estrangeiros pelo alto escalão do governo, incluindo a morte de americanos, é apenas a prova mais recente e perturbadora das dimensões que as violações dos direitos humanos cometidas pelos EUA assumiram. Isso teve início após os ataques do 11 de Setembro, processo sancionado e intensificado por medidas legislativas e executivas bipartidárias que não foram alvo da objeção do público. Como resultado, os EUA não podem mais se manifestar com autoridade moral diante desses temas importantíssimos.
Por mais que o país tenha cometido erros no passado, o abuso generalizado dos direitos humanos observado no decorrer da última década tem sido uma verdadeira ruptura com relação ao passado. Com a liderança dos EUA, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada em 1948 como "alicerce da liberdade, da justiça e da paz no mundo". Esse foi ao mesmo tempo um compromisso claro e ousado com a missão de garantir que o poder não fosse mais usado como disfarce para oprimir e prejudicar as pessoas, estabelecendo para todos direitos igualitários à vida, liberdade, segurança pessoal, proteção igual da lei contra a tortura, a detenção arbitrária e o exílio forçado.
A declaração foi invocada por defensores dos direitos humanos e pela comunidade internacional na missão de substituir a maioria das ditaduras do mundo por democracias e promover o estado de direito nas questões domésticas e globais. É perturbador que, em vez de fortalecer esses princípios, as políticas de combate ao terrorismo do governo americano estão no momento violando claramente 10 dos 30 artigos da declaração, incluindo a proibição contra o "castigo cruel, desumano ou degradante".
Leis recentes legalizaram o direito do presidente de manter uma pessoa sob custódia por tempo indefinido em decorrência da suspeita de associação com organizações terroristas ou "forças a elas ligadas", um poder amplo e vago que pode ser abusado sem nenhuma supervisão significativa por parte dos tribunais nem do Congresso (a lei é atualmente o objeto do veto de um juiz). Essa lei viola o direito à liberdade de expressão e o direito de ser considerado inocente até que seja provado o contrário, ambos protegidos pela declaração.
Além de permitir que cidadãos americanos sejam alvo de missões de assassinato ou da detenção por tempo indefinido, as novas leis cancelaram as limitações impostas na Ata de Vigilância e Informações Estrangeiras de 1978, permitindo violações sem precedentes do nosso direito à privacidade por meio da instalação de escutas sem a necessidade de mandatos, e da busca em nossa comunicação eletrônica por parte do governo. Populares leis estaduais permitem que indivíduos sejam detidos por causa de sua aparência, hábitos religiosos e companhias.
Apesar de uma regra arbitrária segundo a qual todo alvo de um ataque com aviões não tripulados (drones) é descrito como terrorista, a morte de mulheres e crianças inocentes nas imediações é aceita como inevitável. O residente do Afeganistão, Hamid Karzai, exigiu o fim dos ataques do tipo, mas a prática continua em partes do Paquistão, da Somália e do Iêmen que não integram nenhuma zona de guerra. Não sabemos quantas centenas de civis inocentes foram mortos nestes ataques, cada um deles aprovado pelas autoridades em Washington. Isso seria impensável numa época anterior.
Estas ações afetam a política externa americana. O alto escalão das Forças Armadas e da inteligência, assim como os defensores dos direitos humanos, afirmam que a acentuada intensificação na campanha de drones transformou famílias enlutadas em organizações terroristas.
Enquanto isso, a prisão de Guantánamo, em Cuba, abriga agora 169 detentos. Cerca de metade deles foi liberada e aguarda a soltura, sem nenhuma perspectiva de ser libertada. As autoridades americanas revelaram que, para obter confissões, alguns dos poucos que foram levados a julgamento (somente em tribunais militares) foram torturados.
Por incrível que pareça, tais fatos não podem ser usados na defesa dos acusados, pois o governo afirma que essas práticas ocorreram sob o sigilo da "segurança nacional". Não há perspectiva de julgamento nem libertação para a maioria dos demais prisioneiros.
Num momento em que revoluções populares estão varrendo o globo, os EUA deveriam agir no sentido de fortalecer - em vez de enfraquecer - as regras básicas do direito e os princípios da justiça enumerados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Mas, em vez de tornar o mundo mais seguro, a violação dos direitos humanos internacionais por parte dos EUA encoraja nossos inimigos e afasta nossos aliados.
Como cidadãos preocupados, temos de convencer Washington a reverter esse curso e retomar a posição de liderança moral segundo as normas dos direitos humanos que tínhamos adotado oficialmente como nossas, celebrando-as ao longo de tantos anos.
(*)Conhecido como Jimmy Carter, James Earl Carter, Jr. nasceu em 1 de outubro de 1924, em Plains, Geórgia-USA, foi o 39° presidente dos Estados Unidos da América, é o fundador do Carter Center e o ganhador do prêmio Nobel da Paz de 2002
Influência da bancada de Radiodifusão
27 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaParlamentares afirmam que não haverá prejuízo na análise do projeto da Nova Lei Geral de Comunicações em razão da presença de acionistas ou proprietários de emissoras de rádio e TV no Congresso. Um dos pontos previstos no projeto, que está em fase de elaboração pelo governo, é a proibição expressa de parlamentares serem concessionários de rádio e TV.
O deputado Arolde de Oliveira (DEM-RJ), que é dono de uma emissora de rádio e era integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia e Comunicação e Informática na legislatura anterior, afirma que o fato de um parlamentar deter participação acionária em rádios e TVs não atrapalha a análise isenta de uma nova lei para o setor. O deputado acredita que a proibição expressa de parlamentares deterem emissoras de rádio e TV, prevista no anteprojeto, tem que ser discutida com clareza, de forma "não pueril". "Por que não pode ter? O político tem mandato temporário, ele entra e sai. E ele pode não ter a propriedade da emissora, mas ela pode estar em mãos de uma pessoa de sua confiança", destaca. "Se o político que tem rádio tem facilidade para se eleger, o político que tem dinheiro também tem. Essa é uma discussão ideológica".
O deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que pretende integrar a Comissão de Ciência e Tecnologia, diz que o fato de parlamentares serem acionistas ou proprietários de emissoras de rádio pequenas, por exemplo, não inviabiliza a análise de mudanças nas leis do setor. "Há parlamentares proprietários de grandes redes de comunicação, mas eles são minoria". Para ele, não é necessário proibir os parlamentares de serem proprietários de emissoras, mas deve ser evitada a concentração. "A acumulação de emissoras, o excesso de poder – isso, do ponto de vista democrático, não é bom". O deputado afirma que já foi dono de uma pequena rádio, mas não é mais. Leia mais matéria de 2011
Pela preservação da Voz do Brasil
Outra questão importante é que pesquisas apontam que A Voz do Brasil é hoje a única fonte de informação de 80 milhões de brasileiros, localizados principalmente nas periferias dos grandes centros, nas áreas rurais e nos municípios de pequeno e médio porte do Brasil e, em especial, nas áreas rurais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para o camponês, veicular A Voz do Brasil mais tarde é o mesmo de tirá-la do ar, pois ele dorme e acorda com as galinhas.
Carta em defesa da Voz do Brasil
FERROVIAS TERÃO DE RENOVAR 5 MIL KM DE LINHAS SEM USO
27 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaO governo exigirá que as concessionárias de ferrovias recuperem 5 mil quilômetros de estradas de ferro que estão absolutamente abandonadas. Ao todo, terão de reformar 49 trechos de malha, um conjunto de obras que deverá custar perto de R$ 5 bilhões. A determinação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) atinge 3 das 12 empresas que controlam a malha nacional: América Latina Logística (ALL), Transnordestina Logística e Ferrovia Centro-Atlântica.
A ANTT avalia que muitos trechos abandonados passaram a ter demanda e estão em situação mais que precária. É o caso, por exemplo, do trecho que liga os municípios paulistas de Pradópolis e Barretos. Nesse corredor de 131 km, diz Marcus de Almeida, gerente de transporte ferroviário de cargas da ANTT, existe hoje uma forte procura para viabilizar o escoamento de cana, açúcar e álcool.
Assuntos relacionados
O fato de existir ou não demanda, porém, não desobriga as concessionárias de reformarem as estruturas abandonadas, segundo Fábio Coelho Barbosa, gerente de regulação e outorgas ferroviárias de cargas da ANTT. "A regularização da malha é uma exigência e isso não se discute. Terá que ser feita", diz. Após a regularização, será verificado se a concessionária tem interesse em oferecer o serviço no trecho. "Caso ela não queira, a ferrovia ficará à total disposição do mercado", comenta.
As exigências às concessionárias fazem parte de uma série de mudanças em preparação pela ANTT. A agência está prestes a mexer numa das áreas mais sensíveis do atual modelo de transporte de carga: as metas de transporte, que levam em conta o peso total da carga transportada por ano.
Pelo regimento que esteve em vigor até 2011, as concessionárias precisavam apresentar só uma meta de transporte, que se atrelava à extensão total de sua malha. Isso significa que bastava somar tudo o que foi transportado e dividir esse volume pela quilometragem total da malha concedida para chegar a uma média, embora se soubesse que a maior parte da carga trafegou em apenas alguns trechos da ferrovia. Com a incapacidade da ANTT de fiscalizar todas as operações, as empresas atingiam a meta proposta sem fazer qualquer tipo de manutenção nos trechos não utilizados. "Agora isso acabou", afirma Barbosa. "O modelo atual passou a exigir uma meta de transporte por trechos".
A agência quer incentivar a entrada de outras empresas no setor, situação que ameaça a exclusividade das atuais concessionárias.
Fonte: ClippingMP
Sacerdotes católicos de Itapúa: “hemos retrocedido a los más nefastos tiempos de la dictadura”
27 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaUn grupo de 12 curas de Yatytay, departamento de Itapúa, firmaron un comunicado en el que rechazaban categóricamente el golpe de Estado parlamentario. Calificaron al juicio político como perverso y que con él se pisotearon derechos humanos básicos, “retrocediendo así a los más nefastos tiempos de la dictadura”
Democracia: Eixo central da Cúpula Social do Mercosul
27 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaMovimentos Sociais entregam moção de repúdio ao golpe no Paraguai ao Ministro Patriota
26 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaRepórter da Agência Brasil
SíriaNews: um novo blog comprometido com a verdade
26 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaParaguai: Movimentos sociais e parlamentares se reúnem com Patriota
26 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaNesta quarta (27/6), às 10h, movimentos sociais, entidades da sociedade civil e parlamentares brasileiros se reunirão com o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. O encontro será no salão Rui Barbosa, no Itamaraty, em Brasília.
Os participantes farão a entrega da moção de repúdio ao golpe perpetrado contra o presidente democraticamente eleito no Paraguai, Fernando Lugo. O documento é assinado por organizações sociais, deputados e senadores brasileiros.
“Os movimentos sociais também querem que o governo brasileiro aja na adoção de medidas previstas pelo Mercosul e Unasul no que tange ao compromisso com a democracia, além de manifestar apoio às medidas de isolamento do governo golpista. É necessário ainda que os organismos internacionais investiguem as formas de como se deu a destituição de Lugo. Àqueles que insistem em escamotear o grave desrespeito ao povo paraguaio, põem em risco toda a construção de um regime verdadeiramente democrático na América Latina e Caribe”, disse Alexandre Conceição, integrante da Via Campesina e da coordenação nacional do MST.
Confirmaram participação os movimentos que compõem a Via Campesina Brasil, a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), ANDES, Terra de Direitos, Coletivo Intervozes, Sindicato dos Professores do DF, representantes de partidos políticos, além de parlamentares.
“Estamos vivenciando uma sequência de tentativas de golpe. Lembremos dos casos da Venezuela (2002), Honduras (2010) e Equador (2011). Não podemos permitir que o Paraguai continue esta lista. Somos solidários ao povo paraguaio e a todos que lutam por justiça social”, completou Conceição.
Desde a destituição de Fernando Lugo, atos de solidariedade ao povo Paraguaio já aconteceram em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Organizações de paraguaios que vivem no exterior também declararam a não aceitação à deposição do presidente democraticamente eleito e construíram o site Paraguai Resiste (http://paraguayresiste.com/).