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abril 3, 2011 21:00 , por Desconocido - | No one following this article yet.

Agroecologia construindo sonhos e lutas dos camponeses

julio 30, 2016 17:09, por Terra Sem Males

Mística de encerramento da 15ª Jornada de Agroecologia une bandeiras de luta comuns do campo e da cidade, para um público que não vê fronteiras

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

Entre as 3 mil pessoas participantes da 15ª edição da Jornada de Agroecologia, realizada na cidade da Lapa (PR) entre os dias 27 e 30 de julho, subiram ao palco os “internacionalistas”. Jovens da Venezuela, Guatemala, País Basco, Colômbia e Itália que estão imersos em assentamentos e acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para aprender com as experiências de agroecologia implantadas entre as famílias camponesas. “Para nossos países não existem fronteiras”, disse a colombiana Julie. A porta voz das venezuelanas foi Maria Isabel, que denunciou a ofensiva norte-americana contra a soberania de seu país. “Um mundo melhor é possível e só é possível no socialismo”, defendeu.

Ao som de A Internacional, as famílias dos pequenos agricultores, que passaram os últimos quatro dias acampados no Parque de Exposições da cidade, sob frio de 2° nas madrugadas, cerraram seus punhos para cima e cantaram juntos com os jovens internacionalistas que buscam aqui no Brasil o aprendizado com a revolução do MST.

Protagonistas de suas histórias

A mística de encerramento realizada neste sábado, 30 de julho, teve início com um ato político e a presença do deputado federal Ênio Verri, do Partido dos Trabalhadores, da presidenta da Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT Paraná) Regina Cruz. Outros representantes do povo foram bem recebidos pelas famílias sem terra nos dias anteriores, como o deputado estadual Tadeu Veneri e a senadora Gleisi, ambos também do PT, bem como seus próprios líderes que também tiveram voz no mesmo palco.

“Na defesa da terra, na defesa do território, na defesa da biodiversidade e da vida, não nos calaremos. Nossa luta é para sermos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres”, disse Diego, da Via Campesina. “Querem nos tirar tudo mas nós temos a certeza que manteremos o sonho em forma de luta”.

O ato teve a união de bandeiras de luta e a participação da ciranda dos sem-terrinha. O evento teve feira de produtos da reforma agrária, oficinas práticas sobre como cultivar sementes crioulas, melhorar a terra para o plantio, entre outras. Shows culturais e musicais com a participação de acampados e assentados como protagonistas de suas histórias. Teve também a rede de solidariedade ampliada de apoiadores, de pessoas que não são das famílias sem terra, mas que se colocam no lugar de resistência e de luta dessas famílias. Acampam juntos, se alimentam juntos, constroem a solidariedade juntos.

No final, todos puderam pegar amostras de sementes crioulas e mudas de árvores numa grande troca de sementes. “O Brasil pode ser a mesa posta para as fomes do mundo inteiro. A distribuição solidária das sementes é uma forma de defendê-las”, disse Leonardo Boff, que já havia participado de palestra na sexta, mas estava lá para contribuir com o encerramento da jornada.

Leonardo Boff, um guardião das sementes

Pela primeira vez na Jornada de Agroecologia, o teólogo e escritor Leonardo Boff saudou a organização do encontro e as delegações estrangeiras que mostram que a causa não é do Brasil, mas da humanidade. Com a missão de abençoar as sementes, suas palavras demonstraram a importância dos grãos puros para a vida, além da alimentação.

“As sementes são fundamentais para o futuro da vida. Há uma ligação profunda entre a vida humana e as sementes, que hoje são ameaçadas pelo sistema do capital. O mercado controla as fontes de água potável e as sementes. A semente é vida e quem controla a vida tem o poder: pela fome e pelos transgênicos”, afirmou.

Boff denunciou a estratégia de recolonização da América Latina e da África. “Querem nos reduzir a uma nova colônia para produzir alimentos como commodities (mercadoria) para exportação. A exploração e controle não é em função da vida, mas em função do mercado e do lucro”, disse.

Leonardo Boff defende a luta para a criação de bancos de sementes crioulas, criticando a expansão dos transgênicos. “São um crime, são infrutíferos, agridem a natureza”. Seus discurso teve a intervenção de uma mística dos sem-terrinha. “As crianças são as sementes da vida humana, mas queremos que elas tenham alimentos sadios”.

“Cada semente é uma promessa de vida. Devemos nos considerar sementes por onde formos. A semente precisa ser coberta de terra para crescer e produzir frutos”, finalizou.

Confira outras notícias do Terra Sem Males na Jornada de Agroecologia:

Stédile: Proposta de conciliação de classes se encerrou com a crise

FOTOS| Ensaio Na 15ª Jornada De Agroecologia – Lapa (PR)

FOTOS | O Povo E A Jornada De Agroecologia

FOTOS | 3º Dia Da 15ª Jornada De Agroecologia

Outras notícias podem ser vistas no site da 15ª Jornada de Agroecologia

Saiba mais sobre os guardiões das sementes:

Adolfo Perez Esquivel e a luta pela soberania alimentar

Agroecologia: guardiões das sementes preservam a pureza dos alimentos

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PCdoB se alia ao conservador PSD de Leprevost em Curitiba

julio 30, 2016 15:38, por Terra Sem Males

Por Manoel Ramires
Terra Sem Males

O PCdoB decidiu adotar o pragmatismo na eleição municipal de Curitiba. Após dialogar com diversos partidos, entre eles o PT, com a indicação de Elza para vice de Tadeu Veneri há pouco mais de um mês, os comunistas decidiram apoiar a candidatura conservadora de Ney Leprevost. Ney tem apoio de Ratinho Jr, que era secretário de Beto Richa, e é do mesmo partido de Gilberto Kassab, que abandonou o governo Dilma e hoje é base do vice interino Michel Temer.

Nos bastidores se discute que o apoio a Leprevost foi pragmático e não ideológico, sendo costurado por Ratinho e Gomide. Ney está em terceiro nas pesquisas e com grande potencial de crescimento. Ao PCdoB, para apoiar, teria sido oferecido estrutura financeira e cargos.

Ao se aliar a Leprevost, o PCdoB deixou para trás as conversas que mantinha com Requião Filho, com quem tinha afinidade ideológica. O partido também descartou compor aliança com o prefeito Gustavo Fruet (PDT) que procurou a legenda nesta semana.

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Na disputa em Curitiba, Tadeu Veneri vai enfrentar os donos da cidade

julio 30, 2016 15:24, por Terra Sem Males

Por Manoel Ramires
Terra Sem Males

O Partido dos Trabalhadores começa a definir a partir deste sábado, 30 de julho, seu rumo em Curitiba. A sigla oficializou o deputado estadual Tadeu Veneri como candidato a prefeito e ainda definiu a chapa de vereadores. O PT não construiu aliança e aposta em sua militância para sobreviver diante da crise política que pode culminar com a saída de Dilma em agosto.

O lançamento oficial contou com a presença da vice-prefeita Miriam Gonçalves e da senadora Gleisi Hoffman, uma das principais lideranças contra o golpe. Em seu discurso, Tadeu Veneri criticou o líder das pesquisas Rafael Greca, que em 2015 criticava o governador Carlos Alberto Richa e agora o tem como aliado, além do ex-prefeito Luciano Ducci.

Para Veneri, a sua candidatura é um ponto de resistência. “Essa não é uma candidatura fácil. Ela é de confronto, em que cada militante tenha coragem para ir às ruas e dizer o que pensa”, incentiva.

O candidato também criticou o prefeito e ex-aliado Gustavo Fruet pela falta de solidariedade à presidente Dilma. “Não há uma palavra de solidariedade de Gustavo Fruet à presidente Dilma, em nenhum lugar. Logo ele que se beneficiou das políticas federais”, cobra.

Já o professor Ricardo Oliveira, da UFPR, fez um panorama das candidaturas já colocadas em Curitiba. Para ele, a maioria são de candidatos das famílias tradicionais ou do poder econômico. “A candidatura do Tadeu Veneri é diferente. Ele não é das famílias tradicionais ou do poder econômico. Tadeu representa os movimentos populares”, contextualizou.

Vai sozinho

A missão do PT nesta eleição é muito difícil. O partido não conseguiu aglutinar alianças com outras siglas para a disputa. Muito em reflexo da conjuntura nacional. Nesse sentido, o PT vai de “chapa pura”, sem alianças na majoritária e na candidatura de vereadores. O PT contava com o apoio do PCdoB que decidiu embarcar na campanha de Ney Leprevost (PSD). O vice de Tadeu Veneri ainda está indefinido.

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Votação do processo de impeachment no plenário do Senado será dia 09 de agosto

julio 29, 2016 16:23, por Terra Sem Males

A Agência Senado divulgou o calendário do processo de votação do impeachment no Senado. A votação no plenário será dia 09 de agosto. Na tarde de quinta-feira, 28 de julho, o advogado da presidente Dilma Rousseff entregou a defesa e a partir de agora o relator na Comissão do Impeachment terá cinco dias para apresentar seu parecer sobre a acusação.

Caso a decisão do plenário seja pela continuidade do processo, a presidente será submetida ao julgamento final pelo Senado, comandado pelo presidente do STF. São necessários que 54 senadores considerem que a presidente cometeu crime de responsabilidade. Se os 54 votos não forem alcançados, a presidente reassume o cargo imediatamente.

Com informações da Agência Senado

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FOTOS | 3º dia da 15ª Jornada de Agroecologia

julio 29, 2016 14:56, por Terra Sem Males
Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males



“Hoje ninguém tem vergonha de dizer que não quer a igualdade”

julio 29, 2016 10:37, por Terra Sem Males

Privatização das Universidades públicas surge na pauta neoliberal fomentada pelo governo interino

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

O editorial do jornal O Globo do último domingo, 24 de julho (“Crise força o fim do injusto ensino superior gratuito”), vai muito além de sugerir que se acabe com o ensino superior gratuito, segundo o jornal, um mecanismo de injustiça social. O resumo de tudo está já no primeiro parágrafo: a busca de “opções para financiar serviços prestados pelo Estado”.

Os “serviços prestados pelo Estado” incluem não só a educação, mas a saúde, a infraestrutura, os investimentos, as ações sociais. E, aos poucos, setores do governo interino vão minando todas essas áreas: primeiro, a MP 727, assinada no dia da posse de Temer, 12 de maio, já autorizando a facilitação, acima das leis, de quaisquer concessões de obras públicas que seriam, a partir daquela data, entregues à iniciativa privada.

Para além disso, recentemente, o ministro da saúde do governo interino disparou uma série de declarações tirando do Estado a responsabilidade sobre a saúde: sugerindo planos de saúde populares para “desafogar” o SUS, afirmando que os brasileiros inventam doenças e querem fazer exames desnecessários a todo momento.

Na previdência, uma outra Medida Provisória já está em vigor, remunerando peritos do INSS com bônus extras de R$ 60 a cada perícia a mais realizada em beneficiários que recebem auxílio-doença ou são aposentados por invalidez há mais de dois anos. Até mesmo aposentadorias concedidas judicialmente, sem possibilidade de recurso, poderão ser revistas em uma perícia médica. E os trabalhadores afastados terão automaticamente a alta programada em 120 dias, se a perícia não determinar prazo maior de recuperação.

E nesse ciclo de ataque às responsabilidades do Estado por esse novo governo surge essa referência ao ensino das Universidades públicas. Que “seria injusto”, pois o acesso seria “somente aos mais ricos”, portanto, deveriam ser extintas. Que se cobre mensalidade de todos. E que se concedam bolsas de estudos a quem não puder pagar, como sugere o editoral já citado.

Durante o evento Democracia na América Latina, realizado pelo Núcleo de Educação da Universidade Federal do Paraná na última quarta-feira, 27 de julho, o professor de relações internacionais da Universidade Federal do ABC, Gilberto Maringoni, falou sobre a privatização do ensino universitário. Ele disse que começa com cobranças de taxas, avança com o sucateamento das estruturas e a falta de condições de trabalho para chegar na justificativa pela privatização. “A universidade pública tem papel decisivo de pesquisa e extensão, de fazer o debate com a sociedade”, sentencia.

“O acesso aos pobres é a novidade”

Em entrevista exclusiva ao Terra Sem Males, a escritora e advogada Luciana Worms, especialista em política nacional e internacional, falou sobre o acesso à educação no Brasil. Para ela, o caminho natural da elite no Brasil era ir para a Universidade. “O pobre nem ia para a escola. A novidade é hoje o acesso a  quem nunca teve acesso. Mas as pessoas não têm mais vergonha de dizer que não querem a igualdade”.

Luciana não acredita na privatização das Universidades Federais, especialmente pela possível mobilização acadêmica progressista contra isso. “Mas eu posso estar errada. O caminho natural é a elite ocupar o ensino de todas as formas, promovendo a exclusão da próxima geração da família pobre, que hoje está na Universidade. E a universidade privada afunila ainda mais o acesso à educação”.

Luciana explica que o argumento de quem quer restringir o acesso à educação, acha que está defendendo o ensino privado democraticamente. “Transformar a escola pública em privada não é de hoje e divide opiniões dentro da própria universidade pública. A educação jamais foi para o povo”, define.

Investimento no ensino público e no privado

De acordo com recorte da tese de doutorado de Luiz Fernando Reis, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, “Políticas de Financiamento da Educação Superior no Brasil”, que analisou investimentos do Governo Federal em educação de 2003 a 2014, nesse período foi priorizada a ampliação do acesso ao ensino superior privado. As despesas com Fies e Prouni aumentaram 880,42% no período, enquanto os investimentos nas universidades federais cresceram 144,10%. Neste estudo, relaciona-se também a ampliação de investimento na educação básica, para fomentar o acesso dos mais pobres, mas como consequência imediata a diminuição de recursos direcionados ao ensino superior público.

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Crônica da cidade de Quiriguá (Guatemala)

julio 28, 2016 16:48, por Terra Sem Males

Por Pedro Carrano
Mate, café e letras – crônicas latinoamericanas
Terra Sem Males

 

O oceano de bananas se levanta à nossa frente. Onda sem medida. Não tem fim. Atravessa estradas, vilas, comarcas, o horizonte limitado do que vemos.

Toca o céu azul de Guatemala. A divisa com Honduras lhe é indiferente. Nem é fronteiriça sua sede de maré crescente.

Os caminhos poucos, estanques. Ferrovias e a infraestrutura oxidada. Trabalhadores surgem paridos da bananeira. Da “prisão verde”. Dos tentáculos do “octopus”.

1954 – velhos cortadores vêm falar conosco e recordam a greve bananeira, os tempos de grandes vitórias. Não comentam e deixam silêncio sobre as derrotas.

Uma placa, no estreito de terra entre dois mantos verdes, anuncia que é preciso esconder-se quando a extensão for pulverizada pelos aviões. Venenos pendurados nos cachos.

Dentro da fábrica, a esteira não aproveita milhares de cachos. Apenas aqueles de impecável talhe. No cemitério de bananas, e de braços, caminhonetes recolhem o que é possível comer, mas não exportar. Deixam vidas estiradas por ali.

No caminho, conversas com bananeiros, diversas denúncias de más condições de trabalho, desses homens enraizados na ponta do facão que decepa o caule.

Que dizem as estelas de Quiriguá, onde o rei maia imortalizou o nome? Que dizem as estrelas, as cadeias de montanhas, os vestidos originários deixados de lado neste terreno de sol marcial? Qual o nome, debaixo do azul, para as fendas que a mãe terra recebe? À sombra das árvores, em locais de moradia onde homens e mulheres nascem, trabalham e serão enterrados no quintal.

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FOTOS | O povo e a Jornada de Agroecologia

julio 28, 2016 14:13, por Terra Sem Males

Retratos feitos por Joka Madruga durante a 15ª Jornada de Agroecologia, que é realizada no Centro de Convenções da cidade da Lapa (PR), até sábado, 30 de julho. Confira:

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

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Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

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Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

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Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

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Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males



FOTOS| Ensaio na 15ª Jornada de Agroecologia – Lapa (PR)

julio 28, 2016 13:55, por Terra Sem Males
Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

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Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

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Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males



Stédile: Proposta de conciliação de classes se encerrou com a crise

julio 27, 2016 20:38, por Terra Sem Males

Coordenador Nacional do MST afirma que é necessário discutir um novo projeto para o país, que interesse para a classe trabalhadora

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

O Coordenador Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, participou nesta quarta-feira, 27 de julho, da conferência de abertura da 15ª Jornada de Agroecologia, realizada no Centro de Convenções da Lapa, Paraná.

Stédile convocou a militância que participava do evento para um calendário unificado de mobilização das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo: uma grande passeata no dia 5 de agosto, no Rio de Janeiro, data de início das olimpíadas, e o início do Circo da Democracia, em Curitiba. E, depois disso, uma greve geral dos trabalhadores. Uma grande mobilização, com vigília em Brasília, também está prevista para o período de votação do processo do impeachment da presidente Dilma, também em agosto.

País está parado – Stédile destacou que o Brasil vive uma economia direcionada aos rentistas e aos serviços e que os dois pilares da economia são a indústria e a agricultura. “Vivemos uma crise política, social e ambiental. Precisamos discutir um novo projeto para o país, que interesse para a classe trabalhadora”, destacou. “O neodesenvolvimentismo não serve mais”.

O coordenador do MST afirma que o que se encerrou nessa crise foi a proposta de conciliação de classes. “Temos que botar barreiras e impedir que se consolide o governo neoliberal. É urgente colocar o povo na rua, mobilizar a classe trabalhadora, para barrar o golpe”. Ele também falou que a Dilma 2015 não existe mais e que o retorno dela à presidência deve ser com novo programa de governo.

Emancipação de assentamentos – Stédile falou sobre como os assentados devem orientar as famílias sem terra para lutar pela manutenção dos títulos de concessão de uso real das terras dos assentamentos. Que poderá partir do Incra o incentivo à titulação privada, a chamada emancipação dos assentamentos. No formato atual de concessão de títulos, as áreas rurais não podem ser vendidas e são herdadas por familiares, mas pertencem à União.

Ele orientou que sejam realizadas assembleias nos assentamentos e que as atas sejam utilizadas como garantia constitucional ao título de concessão.

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