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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Negócio sujo: Lixão irregular coloca famílias sem-teto em risco de despejo

1 de Julho de 2015, 15:53, por Terra Sem Males

Ocupação de movimento popular evidencia que empresa Essencis comete irregularidades ambientais e fundiárias no segundo aterro sanitário de Curitiba.

Jadir de Lima denuncia irregularidades do aterro industrial da Essencis. Foto: Manoel Ramires.

A Revita Engenharia faz parte do Grupo Solví, controlador de empresas que atuam nos segmentos de Resíduos, saneamento e engenharia. O grupo mantém operações em mais de 171 cidades brasileiras. Este é o principal grupo controlador da empresa Essencis.

O segundo maior aterro privado de Curitiba e Região Metropolitana apresenta como principais problemas o fato de, desde 1996, receber os chamados resíduos industriais tóxicos perigosos e não perigosos.

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Por Pedro Carrano

A partir desta terça-feira, 30 de junho, a imprensa do Sismuc, em parceria com o site Terra Sem Males, publica um dossiê com quatro matérias. As reportagens trazem denúncias sobre os contratos e a situação dos aterros sanitários em Curitiba e Região Metropolitana, pertencentes a empresas particulares. 



Presos se rebelam em Delegacia de Piraquara contra superlotação

1 de Julho de 2015, 13:30, por Terra Sem Males

Manifestação foi contida a balas de borracha pelo Cope.

Os presos da Delegacia de Piraquara se rebelaram por volta das 10h00. Eles protestam contra a superlotação da cadeia. De acordo com um advogado, a celas da Delegacia estão superlotadas. São 43 presos onde cabem apenas 8.

A rebelião teria começado para chamar atenção das autoridades e foi contida por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) com o uso de balas de borracha. Os presos questionavam a superlotação e a qualidade da comida.

Pelo menos dois presos foram atingidos por tiros no rosto ou por estilhaços de poliestireno. Nenhum preso foi removido após o fim do conflito, que durou cerca de uma hora.

Por Manolo Ramires
Terra Sem Males



Aposentadoria: Com a nova regra, os trabalhadores vão se aposentar com 85 e 95 anos? Não!

1 de Julho de 2015, 9:00, por Terra Sem Males

Arte: Manolo Ramires/Terra Sem Males.



Negócio Sujo: Concessão de aterro sanitário em Curitiba e RMC vence em outubro

30 de Junho de 2015, 15:00, por Terra Sem Males

Apesar de intensos debates desde 2007, Prefeitura até agora apresenta como solução contratar órgão do Banco Mundial para estudo.

Arte: Imprensa Sismuc.

Em tempos de crise financeira e orçamentária, a Prefeitura de Curitiba firmou contrato com o International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial. O objetivo é a realização de estudo sobre este assunto que é uma bomba-relógio: a concessão do serviço de coleta e tratamento de lixo de Curitiba e outras 23 cidades metropolitanas. 

Contratado sem licitação, com o argumento da notória competência, o IFC desenvolve proposta para remodelar o sistema de gestão de resíduos. Informações oficiais apontam que o estudo deve ficar pronto em agosto de 2016, ao custo de R$ 5 milhões e 200 mil. Deste valor, R$ 1 milhão e 300 mil reais será pago pela Prefeitura. O restante ficará a cargo de empresas escolhidas – de acordo com matéria da PMC.

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Por Pedro Carrano

* A partir desta terça-feira, 30 de junho, a imprensa do Sismuc, em parceria com o site Terra Sem Males, publica um dossiê com quatro matérias. As reportagens trazem denúncias sobre os contratos e a situação dos aterros sanitários em Curitiba e Região Metropolitana, pertencentes a empresas particulares. 



Para o MP-PR, Beto Richa (PSDB) mentiu ao afirmar que haviam black blocs entre os servidores no dia 29 de abril

30 de Junho de 2015, 13:06, por Terra Sem Males

“Era dever do estado proteger os manifestantes e não tratar todos que ali estavam como criminosos”.

Procuradores e promotores de Justiça apresentam à imprensa os resultados da investigação sobre o massacre do dia 29 de abril. Foto: Joka Madruga

No dia 04 de maio, a Agência de Notícias do Governo do Paraná soltou uma matéria, com o título “Imagens comprovam participação de black blocs em manifestação”, com fotos, de que haviam tais manifestantes. A matéria diz que “de acordo com o trabalho de inteligência da Secretaria da Segurança, há indícios de que black blocs tenham promovido o início do confronto com policiais que cumpriam uma ordem judicial de isolamento da Assembleia Legislativa do Paraná”.

Em entrevista para a Joice Hasselmann, na TVeja, o Governador Beto Richa insinua que os Black Blocs haviam sido convocados para as manifestações contra seu governo.

Esta versão foi desmontada durante a coletiva de imprensa que Ministério Público do Paraná realizou ontem, 29 de junho, em Curitiba. Questionados pela jornalista da Folha de São Paulo, Estelita Hass Carazzai, sobre a participação de Black Blocs, os promotores responderam que “nem mesmo algum dos mais de 1.600 policiais militares conseguiram identificar nenhum ativista do movimento Black Bloc”.

E mais, um dos acusados, segundo o MP-PR, é um fotografo, que usava uma máscara para se proteger do gás de lacrimogêneo, assim como muitos outros professores e servidores de outras categorias. Numa audiência da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, no dia 06 de maio, uma professora da Unespar já havia denunciado esta manobra do governo do PSDB no Paraná.

E a própria Policia Civil, subordinada de Beto Richa, iniciou duas investigações para apurar a participação de ativistas radicais durante as manifestações. Uma delas já foi arquivada e é possível que a outra também seja. E segundo o MP-PR, mesmo que tivessem tais “arruaceiros” naquele episódio, era dever do estado proteger os manifestantes e não tratar todos que ali estavam como criminosos.

Manifestantes usaram máscaras, lenços, camisetas e toalhas para se protegerem do gás de lacrimogêneo. Foto: Joka Madruga

Entenda o caso

Ontem, 29 de junho, uma ação civil pública, por atos de improbidade administrativa, foi ajuizada pelo Ministério Público do Paraná contra o governador do Estado, Carlos Alberto Richa, o ex-secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Destito Francischini, e o ex-comandante da Polícia Militar, César Vinícius Kogut. Também são requeridos na ação o ex-subcomandante da PM Nerino Mariano de Brito, o coronel Arildo Luís Dias e o tenente-coronel Hudson Leôncio Teixeira.

Esta ação é fruto da investigação do MP-PR por causa do massacre ocorrido no dia 29 de abril, no Centro Cívico de Curitiba, onde mais de 200 pessoas, na maioria professores, foram agredidos com mais de mil bombas e mais de duas mil balas de borracha. Eles protestavam contra o projeto de lei, encaminhado pelo Executivo estadual, que dispunha sobre modificações no regime previdenciário dos servidores públicos do Estado.

Governo do Paraná afirmou que haviam blac blocs nas manifestações. Foto: Joka Madruga

Joka Madruga
Terra Sem Males, com informações do MP-PR, AEN e Youtube



Resistência: Paraná tem a primeira escola 29 de Abril

30 de Junho de 2015, 1:11, por Terra Sem Males

Foto: Laís Laíny

O limão azedo que o governador Beto Richa (PSDB) espremeu e ardeu nos olhos dos professores da rede estadual em 29 de abril, virou limonada, em Cascavel.

Como prova do poder de transformação da educação, no último sábado (27) foi reinaugurada a Escola 29 de Abril, a primeira do Paraná voltada à formação política, batizada com o dia do massacre do governo aos educadores e demais servidores no Centro Cívico em Curitiba.

Com a proposta de fortalecer a escola pública entre os estudantes e também a comunidade, a APP-Sindicato de Cascavel dá sequência ao projeto iniciado durante a greve, no Calçadão da Avenida Brasil.

Não por acaso, o local escolhido é o antigo prédio da APP-Sindicato, no Bairro Parque Verde. Para os educadores é um espaço carregado de histórica e de valor simbólico. Inaugurado em 1983, foi o reduto de formação e resistência dos docentes durante duas décadas.

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MP-PR vai abrir processo por improbidade administrativa contra Beto Richa

29 de Junho de 2015, 17:04, por Terra Sem Males

Curitiba, 29 de abril de 2015. Foto: Joka Madruga.

Na data que marca dois meses do massacre de 29 de abril, procuradores do Ministério Público do Paraná anunciaram em coletiva de imprensa os resultados da investigação: o órgão vai protocolar processos judiciais contra o governador Beto Richa, contra o ex-secretário de Segurança Pública do Paraná, Fernando Francischini, e pela Polícia Militar César Kogut, Arildo Luís Dias e Nerino Mariano de Brito, para responsabilizá-los pelo massacre.

Os procuradores afirmaram que o processo contra o governador por improbidade administrativa tem 25 volumes de informação e que após ser protocolado, ainda hoje, em uma das varas da fazenda pública de Curitiba, o juiz dará prazo de manifestação dos envolvidos e vai examinar os fundamentos e termos antes de decidir se dá início ou não ao processo por improbidade administrativa.

Em um dos trechos da coletiva, os procuradores relataram: “temos dados que comprovam mais de 2 mil balas de borracha, mais de 1 mil granadas. As bombas de feito moral não eram jogadas ao redor dos manifestantes, mas sobre os manifestantes”. A investigação também constatou que várias pessoas foram atingidas pelas costas no momento que prestavam socorro e que entre elas estavam muitas mulheres e muitas pessoas com 30 anos de magistério.

Em uma das intervenções dos repórteres, sobre o armamento utilizado na data, foi afirmado por um dos procuradores que no dia 29 de abril, a PM só tinha um normativo sobre o uso daquele tipo de armamento, mas que no dia 5 de maio, o governo do Paraná publicou um decreto autorizando o uso a partir daquela data. O MP pretende intervir para mudar essa legislação considerando que o armamento não deve ser utilizado para conter manifestações pacíficas.

Participaram da coletiva de imprensa os procuradores de Justiça Eliezer Gomes da Silva e Marcos Bittencourt Fowler e os promotores de Justiça Paulo Sérgio Markowicz de Lima e Maurício Cirino dos Santos.

A coletiva de imprensa foi transmitida ao vivo via internet pelo MP-PR.

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males 



Câmara aprova projeto de lei do “Aluguel Social”

29 de Junho de 2015, 14:51, por Terra Sem Males

Movimento Popular por Moradia (MPM) durante manifestação em maio na frente da Câmara Municipal pela criação do programa. Foto: Andressa Katriny/CMC.

Os vereadores aprovaram por 28 votos favoráveis e nenhum contra nesta segunda-feira (29), o substitutivo geral ao Projeto de Lei que institui o Programa de Aluguel Social (PAS) no município de Curitiba. Se sancionado pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT), o Executivo poderá conceder o valor de até um salário-mínimo (R$ 788,00) por mês às famílias de baixa renda para a cobertura de despesas com moradia por tempo determinado. 

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Time que está jogando não se mexe

29 de Junho de 2015, 14:10, por Terra Sem Males

1 – Há mais semelhanças do que divergências no Congresso do PT realizado em Salvador e o 13º Cecut do Paraná. Em ambos, a tática adotada é de não mexer nos times durante o intervalo do jogo. Mesmo que a torcida ou os bastidores muitas vezes clamem pela mudança de esquema. Na Bahia, havia um #ForaLevy, pedia-se que fosse para o ataque contra as grandes fortunas, que o PT defendesse a volta da CPMF. No Paraná, também se questionava a alta do desemprego, os ajustes. Mas, tanto lá como cá, os uniformes seguiram sendo os mesmos.

2 – Vocês já foram a um jogo do Coritiba ou Atlético? Em algum momento, independente do adversário, as torcidas vão xingar o rival das Araucárias. Pois foi esse o comportamento do partido e da Central. Nos gritos e cantos, os culpados são sempre os mesmos: tucanos, conservadorismo e a mídia golpista. E os dirigentes nunca erram. Ou passam despercebidos.

3 – Se os tucanos dão caneladas, não estará à esquerda errando os passes demais? Porque, aos olhos dos cidadãos e até da torcida vermelha, mesmo que um jogador tome cartão vermelho, a culpa é sempre do juiz.

4 – Por outro lado, não se avalia que o crescimento do conservadorismo no Congresso, nos sindicatos e nas ruas ocorre porque eles estão fazendo pressão e indo para o ataque enquanto o time vermelho segue desorganizado e crendo no surgimento do craque. Não à toa, o dia 15 de março levou mais torcida do que o 13 de março. Mesmo assim, na preleção do intervalo, o tema passou batido.

5 – Agora, se o time tem jogado mal, a culpa é sempre da imprensa que não reconhece nossos talentos. É preciso atacar a imprensa e enfraquecê-la. Curiosamente, esse ataque sempre deixa de lado a valorização de nossos talentos. Ou seja, investir na imprensa sindical, dos movimentos sociais, formar atletas e respeitar os craques com bom senso. Será que dá para enfrentar o milionário time de Roman Abramovich pagando salário de Bangu para sua turma, não tendo Centro de Treinamento ou respeitando a concentração?

6 – Enfim, o segundo tempo começou e a esquerda está mais para Dunga do que para Guardiola em suas estratégias.

Por Manolo Ramires



Tempo real: depoimentos do último domingo, no 13º Cecut

29 de Junho de 2015, 13:24, por Terra Sem Males

Por Joka Madruga e Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males