Para advogado, caso de plágio da Joice Hasselmann abre importante precedente
24 de Junho de 2015, 16:10Conselho de Ética do Paraná comprovou que foram plagiadas 65 matérias, de diferentes fontes sem citar créditos
A comprovação da prática de plágio pela jornalista Joice Hasselmann, enquanto atuava no Paraná e publicava notícia alheia (sem citar fontes) no Blog da Joice, ganhou forças nas redes sociais nesta semana.
Apesar de pouca divulgação em sites de notícias, sequer nos portais locais, Joice sentiu a necessidade de se manifestar (agressivamente) em seu perfil no Facebook, o que não fez quando foi notificada pelo Comitê de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR), quando teve a oportunidade.
Joice também tomou providências. Estão fora do ar todos os links de notícias antigas de seu blog que foram relacionados à comprovação do plágio.
O professor de Direito Civil da UFPR, Rodrigo Xavier Leonardo, explica que o plágio se caracterizou neste caso, pois foram reproduções de íntegras, o mesmo texto, sem qualquer indicação de fonte. “Isso induz o leitor a pensar que o autor da notícia foi o autor do blog”, explica o advogado.
Sobre as postagens que foram excluídas da internet, o professor explica que neste caso, a prova já foi anteriormente constituída, com a investigação promovida pelo comitê de ética, e que, em caso de uso na via judicial, com a expedição de mandado é possível ter acesso aos registros dos provedores de sites.
Rodrigo Xavier enaltece a abertura desse precedente no jornalismo. “Sobre o fato não há direito autoral, mas sobre a elaboração da notícia, sim. No jornalismo isso não é tão evidente. É uma homenagem e respeito ao próprio trabalho de criação do jornalista”.
Utilização da internet como fonte
Em entrevista ao Terra Sem Males, o jornalista e colunista da Gazeta do Povo Rogerio Waldrigues Galindo, responsável pelo blog Caixa Zero, vê com pessimismo a comprovação do plágio de Joice Hasselmann. Ele acredita que não haverá mudanças de postura por parte de profissionais que utilizam a internet de forma inadequada na divulgação sem créditos.
“Acho que não muda nada. Até porque a sanção é mínima. Mesmo se fosse uma decisão judicial, acho que não é com um caso que se muda algo. Isso vai longe ainda. Enquanto o incentivo (econômico) for maior do que a punição (social, jurídica), pode esquecer. O plágio vai rolar soltíssimo”, declarou.
Rogério Galindo disse que não tem o costume de monitorar possíveis plágios de seu trabalho. “Não monitoro. Às vezes vejo e me irrito. Mas nada formal. Talvez devesse”. Ele acredita que as redes sociais, nesse ponto específico, do plágio, dão visibilidade maior a quem de outro modo não teria (“blogs picaretas, por exemplo”).
Plágio versus liberdade de expressão
Para a advogada e blogueira Tânia Mandarino, não há como admitir a prática do plágio, “ainda que considere a necessidade imprescindível de seguirmos discutindo os aspectos do livre acesso a informação versus direito de autor”.
Ela lamentou o fato de Joice Hasselmann não ter apresentado defesa ao Comitê de Ética. “É de se lamentar que a jornalista blogueira, ainda que devidamente chamada, não ter apresentado defesa à imputação de plágio e nem oferecido resposta, quando procurada, como informado pelo Sindjor-PR”.
E defende que Joice faça uso do direito ao contraditório e à ampla defesa. “O que importa é que a jornalista tenha asseguradas todas as garantias inerentes ao devido processo legal, com o contraditório e a ampla defesa, a fim de que, em qualquer esfera, possa ser ouvida a respeito das conclusões noticiadas pelo Conselho de Ética dos Jornalistas do Paraná, e sobre elas oferecer sua resposta”, finaliza.
Saiba mais:
Posts plagiados estão fora do ar
Joice Hasselmann se manifesta após punição por plágio
Jornalista da Veja é punida por plágio quando trabalhou no Paraná
Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males
Posts plagiados estão fora do ar
23 de Junho de 2015, 16:36Joice Hasselmann excluiu os antigos posts de seu Blog da Joice, que ainda está no ar, mas que hoje foram expostos nas redes sociais com direcionamentos de links das matérias oficiais e que foram copiadas sem créditos para seus blogs. Restaram os hiperlinks.
Confira alguns exemplos:
http://www.blogdajoice.com/cai-numero-de-novas-empresas-pr/
http://www.blogdajoice.com/internet-deve-mobilizar-nova-guerra-juridica-na-campanha-eleitoral/
O Blog da Joice permanece no ar, mas com um comunicado, sem acesso a postagens antigas:
Por Paula Zarth Padilha
Colaborou Elaine Felchaka
Terra Sem Males
Menos educação
23 de Junho de 2015, 15:101 – Definitivamente, os governantes escolheram 2015 para tirar lascas da Educação. Seja financeiramente, seja em sua estrutura. Dilma, na crise, enxugou R$ 9,42 bilhões do orçamento da União para a Educação. Lá se vão o Pronatec e o Prouni. O governador Beto Richa, além de meter a mão em um bilhão da ParanáPrevidência, ainda limitou o reajuste dos professores em 3,45%. Já Gustavo Fruet, da Prefeitura de Curitiba, se vangloria de fazer o Plano de Carreira da Educação. Mas não coloca na conta os descontos e punições dos dias parados na greve. Políticos deseducados.
2 – O dinheiro que não entra não é o único problema. A falta de políticas ou o impedimento delas também entra na resposta errada. É o caso da retirada dos termos “gênero” e “diversidade” dos Planos Estadual e Municipal de Educação. E o nosso ‘futuro’, assim como as crianças do passado que não podiam discutir a escravidão, estão impedidas que enxergar a realidade. É a ideologia dos burros.
3 – A censura à Educação ainda pode ser contada em dois capítulos. No primeiro, na Assembleia Legislativa, veta-se o projeto de 8,17%, que repõe a inflação e se mantém os 3,45%. Curioso nesta história é a deputada Claudia Pereira (PSC), que ficou em dúvida diante da múltipla escolha. Primeiro, assinalou errado e votou a favor da emenda dos 8,17%. Depois, após alguém ter assoprado a cola, votou a favor dos 3,45%. É tipo vestibular: marque sim em todas e acerte 50% das respostas.
4 – Ainda na Alepr, é curioso ver o comportamento dos universitários, ou da Bancada do Playstation, como são chamados os novíssimos deputados. Eles sequer acompanham a votação. Só aparecem para apertar o dedinho quando é hora de votar. Mas a winner é a Maria Victória, deputada da educação, que faltou a importante aula.
5 – Virando a página, a próxima lição é de “como oprimir as minorias”. Sim, ser da maioria foi a justificativa utilizada para que as escolas não discutam diversidade. O argumento foi utilizado na Câmara de Vereadores de Curitiba. Parecia recreio. Tipo cabo de guerra com torcida. Até cânticos (de torcida, não de louvor) foram entoados: “eu sou da família, com muito orgulho e com muito amor”. Sugiro um gritinho que deve virar moda nos grotões: “Passou, passou um avião e nele estava escrito que a mulher veio da costela de Adão”. Fecha o livro.
Por Manolo Ramires
Terra Sem Males
Joice Hasselmann se manifesta após punição por plágio
23 de Junho de 2015, 12:58Joice acusa o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná de “escória” e “ativista da imbecilidade”, em nota raivosa
Joice destila sua fúria nas redes sociais, na expectativa de convencer seus seguidores, fãs e público cativo de que, é sim, proprietária intelectual de suas postagens, notícias e até mesmo as “sapatadas”.
Essas tentativas, aparentemente frustradas, estão sendo rebatidas em tempo real por jornalistas que estão selecionando postagens antigas do blog e comparando com links originais das notícias. Sem créditos, sem redirecionamento ao site de origem. Joice é acusada de copiar, colar e assinar embaixo.
Joice Hasselmann foi punida pelo Comitê de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR) após denúncias de plágio feita por 23 jornalistas. O parecer final do Conselho de Ética identificou o plagio da jornalista em 65 reportagens, escritas por 42 profissionais diferentes, somente entre os dias 24 de junho e 17 de julho de 2014.
Joice foi procurada várias vezes para poder se defender das então acusações, posteriormente comprovadas, mas não quis se pronunciar. Ela também foi procurada pela reportagem do Sindijor para manifestar sua opinião, mas preferiu não dar retorno. Segundo a jornalista da Veja, em seu perfil no Facebook, ela nunca foi procurada e as reuniões do Comitê de Ética acontecia na surdina. Mas a punição mostrou o contrário.
Acesse aqui o post completo no facebook em que Joice Hassselmann se defende, atacando o Comitê de Ética e o Sindijor-PR
Acesse aqui a conta de Joice no twitter em que ela tenta desesperadamente convencer seus seguidores de que tudo não passa de ataques gratuitos de “petistas e cutistas”.
Em 2014, Joice culpou o “auxiliar” por não ter dado créditos a uma matéria plagiada. Reprodução do Facebook.
Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males, com informações de postagens nas redes sociais
Deputados aprovam reajuste dos servidores proposto pelo governador
22 de Junho de 2015, 22:22Índice de 3,45% é abaixo da inflação na data-base, que fechou em 8,17%.
Na noite desta segunda-feira, 22 de junho, os deputados estaduais finalizaram a votação do reajuste dos servidores públicos estaduais. Na primeira votação, por 27 a 20, foi rejeitada a emenda da oposição que pedia a aplicação da reposição da inflação, de 8,17%. Em seguida, o projeto encaminhado pelo governo, que prevê reajuste de 3,45% foi aprovado por 29 a 19 votos.
“Nós fomos derrotados no projeto dos 8,17% mas não seremos derrotados na resistência histórica dos trabalhadores”, declarou o deputado estadual Tadeu Veneri, líder da oposição.
O projeto segue agora para sanção do governador Beto Richa.
Por Paula Zarth Padilha, com informações direto da Alep de Manolo Ramires
Terra Sem Males
Jornalista da Veja é punida por plágio quando trabalhou no Paraná
22 de Junho de 2015, 21:56Denúncia partiu de 23 jornalistas que tiveram matérias copiadas.
O Conselho de Ética do Paraná, ligado ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR), comprovou as denúncias de plágio contra a jornalista Joice Hasselmann. Ela atualmente trabalha na Veja São Paulo e a comprovação do plágio é referente ao período que trabalhava no Paraná. Joice publicava notícias copiadas de outros colegas, sem dar os créditos, no Blog da Joice.
O parecer final do Conselho de Ética identificou o plagio da jornalista em 65 reportagens, escritas por 42 profissionais diferentes, somente entre os dias 24 de junho e 17 de julho de 2014. A denúncia foi feita por 23 jornalistas. A apresentadora da TVeja foi a primeira jornalista a ser punida por plágio no Paraná.
O Sindijor-PR vai levar o caso ao Comitê Nacional de Ética. A jornalista Joyce Hasselmann não pode mais exercer seu direito como jornalista vinculada ao SindijorPR, e jornalistas prejudicados podem encaminhar processos civis contra a profissional. Joice Hasselmann, além de infringir artigo do Código de Ética, feriu a legislação de direito autoral.
Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males, com informações do Sindijor-PR
Quilombolas do Paraná comemoram decreto que regulariza terras
22 de Junho de 2015, 16:06Dilma assina decreto que beneficia famílias quilombolas. Foto: Nilton Bezerra.
Nesta segunda-feira, 22 de junho, durante anúncio do Plano Safra para agricultura familiar, a presidenta Dilma Rousseff assinou dez decretos de desapropriação de terras para regularização de territórios quilombolas, beneficiando 2.451 famílias, incluindo as 390 famílias da Comunidade Invernada Paiol de Telha (município de Reserva do Iguaçu-PR).
Em sua página no facebook, a comunidade quilombola divulgou um anúncio comemorando a medida. Confira:
“Segundo informações do Superintendente do INCRA – PR, Nilton Bezerra, a Presidente Dilma Rousseff, ASSINOU hoje o decreto que ratifica o Território da Comunidade Quilombola Paiol de Telha, como legítimo dos herdeirxs e descendentes da comunidade. Esse é um momento muito importante para os descendentes do FUNDÃO. E nós lutamos muito pra que se tornasse realidade.
Que as almas daqueles e daquelas que tanto lutaram possa enfim descansar em paz, com a certeza de que Justiça, está sendo feita. dia a dia.
África, seu povo se Levanta!!!
O Paiol de Telha veio pra quê?? Pra Vencer!”
Saiba mais:
Dilma assina decretos de regularização de terras quilombolas e beneficia 2,4 mil famílias
Acordo permite que quilombolas do Paraná permaneçam em área
Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males
Sistema político no Brasil é herdeiro da ditadura
22 de Junho de 2015, 14:28No Paraná, debate sobre Constituinte Exclusiva denuncia o atual sistema político como herdeiro da ditadura e avesso às bandeiras populares.
Debate “Reforma Política e o desafio de uma Constituinte do Sistema Político” foi realizado no Senge na última sexta-feira. Foto: Pedro Carrano.
Uma noite fria de sexta-feira em Curitiba (19) não impediu que movimentos sociais se reunissem no Sindicato dos Engenheiros do Paraná para debater a “Reforma Política e o desafio de uma Constituinte do Sistema Político”.
Nada mais urgente. No plano nacional, a Câmara dos deputados acabara de votar uma série de itens da chamada “contra-reforma” política, distante das exigências das campanhas populares sobre o tema, ainda mais no que toca o financiamento das campanhas.
O debate contou com Ricardo Gebrim, da campanha nacional por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, Liliane Coelho, da Marcha Mundial de Mulheres, e Claudio Ribeiro, advogado trabalhista, membro do grupo Diálogo e Ação Petista (Dap).
Também integrante da secretaria da campanha no Paraná, Liliane Coelho coordenou a mesa e fez um resgate sobre o Plebiscito Popular que, em 2014, coletou oito milhões de votos no país e montou comitês em todas as regionais do Paraná. Agora, a campanha é por um Plebiscito Oficial sobre a necessidade de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
Apesar da contra-reforma em pauta, a campanha segue organizando plenárias nacionais e atividades para que a reforma política de fato tenha voz popular, uma vez que a participação popular está prevista no formato da Constituinte.
Sistema político e econômico no Brasil possui heranças da ditadura militar
Ribeiro traçou um resgate em que o atual sistema político brasileiro tem a estrutura herdada da ditadura militar (1964-1985). “Há raízes profundas naquilo que a ditadura militar implantou no país. A concentração de poderes nas mãos do senado, por exemplo”, defende.
Os impactos da herança do regime militar também se deram na estrutura econômica. Essa estrutura gerou o que Ribeiro chama de um regime de concentração de riqueza com remuneração para o Capital, por meio de “um Banco Central independente e autônomo, erguido sem nenhuma mudança, pelos que vieram depois do chamado final da ditadura”, critica.
Impasse político
Gebrim, em sua fala, concorda que o atual sistema político contém marcas e heranças da ditadura. Ele complementa que o período das décadas de um projeto desenvolvimentista, entre os anos 1930 e 1970, foi marcado por três grandes locomotivas, que impulsionaram a economia brasileira: as estatais, as transnacionais com algum controle do Estado à época (exigência de componentes nacionais, lei de remessas de lucros etc), assim como o Capital privado nacional.
Porém, parte dessa estrutura foi destruída nos anos 1990, com a ascensão do neoliberalismo, modelo que, em países como o México, gerou até os dias de hoje uma espiral de desigualdade e pobreza.
Em 2002, o PT herda um governo sem contar com essas locomotivas na economia. Mesmo com a melhora das condições de vida promovida desde aquele momento, não houve a disposição do governo para a organização, politização do povo e realização das reformas de base. O que, neste momento, gera um impasse.
Como contraponto, Gebrim cita o exemplo da Venezuela, em que o governo Chávez no início também fez concessões a setores da burguesia local, porém avançou na criação de uma Constituinte e no empoderamento do povo.
“Chávez cede no início de seu governo para obter a Constituinte. No caso brasileiro, isso não aconteceu. Sem uma estratégia para romper com esse sistema político e de mídia, o governo tornou-se simplesmente um administrador da sua herança, o que neste momento gera um impasse”, define.
Romper o cerco
Gebrim utiliza a imagem militar do cerco para caracterizar a ofensiva da oposição contra o governo, cujo desgaste e derrota não atingiria apenas o Partido dos Trabalhadores (PT), mas toda a esquerda. Na avaliação de Gebrim, a Constituinte do Sistema Político seria a bandeira com capacidade de aglutinar os setores sociais dispersos desde o segundo turno das eleições de 2014.
Uma vez que o cerco não se rompe apenas na defensiva, sem uma bandeira propositiva, que politize e aponte as mudanças necessárias no país.
Por Pedro Carrano
Terra Sem Males
Dilma anuncia recursos a juros baixos para agricultura familiar
22 de Junho de 2015, 14:07Dilma Rousseff no lançamento do Plano Safra 2015/2016. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Nesta segunda-feira, 22 de junho, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que o governo federal vai disponibilizar R$ 28,9 bilhões no programa chamado Plano Safra da Agricultura Familiar, valor 20% maior que no ano passado.
A presidenta salientou que, desse valor, R$ 26 bilhões do crédito serão ofertados via Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), com taxa de juros diferenciadas, que variam de 0,5% a 5,5% ao ano. “Ampliamos a oferta de crédito do Pronaf para que a agricultura familiar continue crescendo e se fortalecendo, ajudando a garantir segurança alimentar para nossa população“, disse.
Um decreto que estabelece que no mínimo 30% dos alimentos adquiridos pela Administração Pública Federal sejam da agricultura familiar também foi assinado hoje pela presidenta.
Durante a cerimônia, Dilma também assinou decretos de desapropriação e regularização de terras quilombolas de diversas regiões do país, incluindo o quilombo Paiol de Telha, aqui no Paraná.
Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males
Com informações da Agência Brasil e Blog do Planalto
Terra Sem Males participa de reunião com Jornalistas Livres em Curitiba
21 de Junho de 2015, 16:40Joka Madruga e Paula Zarth Padilha, editores do Terra Sem Males, participam de reunião com Jornalistas Livres. Foto: Coletivo Jornalistas Livres.
Na tarde de sábado, 20 de junho, o repórter fotográfico Joka Madruga e a jornalista Paula Zarth Padilha, editores do blog de notícias Terra Sem Males, participaram de encontro promovido pelos organizadores dos Jornalistas Livres, que vieram de São Paulo. A reunião foi na sede do Sindijor/PR, em Curitiba.
Durante o encontro, Joka Madruga apresentou o Terra Sem Males, que atua como blog de notícias com foco em notícias dos movimentos sociais e de interesse dos trabalhadores, e colocou a equipe do blog à disposição dos Jornalistas Livres.
Os Jornalistas Livres funcionam como uma rede colaborativa e informativa via internet. A atuação teve início durante as manifestações dos dias 13 e 15 de março e se solidificou nas coberturas das greves dos professores de São Paulo e após o massacre do dia 29 de abril aqui em Curitiba, no Paraná.
Além de jornalistas e repórteres fotográficos, a reunião teve a participação de estudantes de jornalismo e de profissionais de outras áreas ligados à comunicação.
Além de Joka Madruga e Paula Zarth Padilha, colaboram com o Terra Sem Males os jornalistas e escritores Manolo Ramires e Pedro Carrano. O blog, que tem a premissa do jornalismo independente, também conta com contribuições colaborativas de outros jornalistas parceiros, especialmente do movimento sindical e social.
Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males