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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Museu Nacional de Belas Artes tem duas novas exposições

January 15, 2018 10:17, by segundo clichê


O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no centro do Rio de Janeiro, comemora 81 anos de fundação com a inauguração de duas novas exposições: A reinvenção do Rio de Janeiro: Avenida Central e a Memória Arquitetônica do MNBA e O Espaço da Arte. A primeira traz pinturas, documentos, objetos, gravuras e fotografias que resgatam a história da instituição, que teve origem na Academia Imperial de Belas Artes, e a segunda é uma prévia do cenário da nova Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea do museu, que em breve será reformulada.

Os curadores dividiram a mostra A reinvenção do Rio de Janeiro: Avenida Central e a Memória Arquitetônica do MNBA em três eixos. No primeiro, são enfocados a Academia Imperial de Belas Artes, fonte da coleção do MNBA, e os desenhos do arquiteto que concebeu a academia, o francês Grandjean de Montigny.


O segundo eixo, intitulado Avenida Central, trafega pela modernização do Rio de Janeiro. Dele faz parte a inauguração, em 1904, da Avenida Central, atual Avenida Rio Branco. A terceira parte da exposição aborda a preservação do museu, mostrando a restauração do prédio, cuja inauguração completa 110 anos neste ano.

“A exposição coroa o final das comemorações dos 80 anos do museu e trata especificamente do prédio. A gente trata o prédio como se fosse a primeira obra de arte do museu”, disse uma das curadoras, Lúcia Ibrahim. “A gente conta a história dele inserida no contexto da criação da Avenida Central.”

A outra mostra, O Espaço da Arte, constitui uma prévia do cenário da nova Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea do museu, que em breve será reformulada. A exposição reúne 51 obras da coleção do MNBA, incluindo nomes como Iberê Camargo, Guignard, Ivan Serpa, Cândido Portinari, Flávio de Carvalho, Djanira e Fayga Ostrower.

Segundo a diretora do MNBA, Monica Xexéu, a exposição busca refletir a noção do espaço e as transformações visuais na arte brasileira ao longo das últimas décadas.

“O objetivo foi trabalhar a espacialidade da obra de arte. A mostra foi dividida em três núcleos que mostram como o artista trabalhou o espaço da obra”, disse uma das curadoras, Laura Abreu. “No primeiro núcleo, a gente vê alguns artistas como Guignard, Portinari e Djanira. Nas obras selecionadas, ainda é possível identificarmos uma relação com a realidade”, ressaltou Laura.

No segundo núcleo, dizem os curadores, as obras assumem a postura investigativa de experimentar e entender as possibilidades e caminhos para a espacialidade num lugar entre a figuração e a abstração. É exemplo desse momento o quadro Cidade Iluminada, de Antonio Bandeira.

No terceiro núcleo, a abstração é assumida, informou o curador Daniel Barreto. “Em todas as salas, a gente colocou uma obra do Iberê Camargo, porque ele acompanha a transformação e vivencia todas essas espacialidades na sua obra. É muito didático porque você identifica todos esses momentos com muita clareza.” (Agência Brasil)



Rio vê a arte contemporânea da África

January 15, 2018 9:56, by segundo clichê


Uma exposição com os artistas contemporâneos mais promissores do continente africano desembarca no Rio de Janeiro sábado (20). Reunindo duas dezenas de nomes que chamam atenção internacional, mas que são pouco conhecidos no Brasil, além de dois artistas afro-brasileiros, a Ex Africa traz uma mostra dos dilemas e desafios do continente hoje e que se assemelham ao de países latinos.

Até 26 de março, a mostra estará aberta ao público no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro da cidade.


A exibição é composta por mais de 80 obras, entre pinturas, esculturas, instalações, vídeos e performances, com espaço privilegiado para a fotografia. “A fotografia talvez seja, ao lado da escultura, o grande destaque da arte africana atual, sobretudo, na África do Sul, cujos fotógrafos, ao meu ver, estão entre os mais originais do mundo”, afirmou o curador alemão Alfons Hug. Ele trabalhou no Brasil por mais de 15 anos e em países africanos, por quatro anos. Na Nigéria, foi diretor do Instituto Goethe.

Os trabalhos da Ex Africa se relacionam por meio de quatro eixos e mostram um continente em contínuo e efervescente processo de renovação criativa e artística. As obras têm referência no passado de colonização europeia, dialogam com a escravização, mas buscam discutir os reflexos da história no presente, principalmente nos anos que sucederam a independência desses países, a partir da década de 1950. O passeio pela mostra conduz o visitante por questões como migração, passado pós-colonial, racismo e gentrificação, temas comuns também nas grandes cidades brasileiras.

Em Ponte City, por exemplo, o artista sul-africano Mikhael Subotzky, em colaboração com o inglês Patrick Waterhouse, apresenta uma instalação que simula histórias dentro do prédio de mesmo nome e seus personagens, no estilo do documentarista brasileiro Eduardo Coutinho. Ponte City é um arranha-céu no centro de Joanesburgo, que foi construído para a população branca na época do apartheid (regime de segregação racial). Tornou-se, no entanto, símbolo de decadência na década de 1980, após ser invadido por gangues.

Ainda no eixo sobre cidades, Karo Akpokiere faz uma sátira ao bombardeio publicitário que invade as metrópoles e as vidas das pessoas. De Lagos, uma das cidades mais populosas do mundo, o designer gráfico apresenta ilustrações que mesclam o caos urbano de uma megalópole com elementos da cultura pop.

Em outro eixo, o corpo como espaço de manifestação estética, uma marca ancestral, é tema das icônicas imagens do nigeriano J. D. Okhai Ojeikere. Ele traz parte de sua mais conhecida obra, Hair Styles, com penteados fotografados ao longo de 40 anos. Cada um deles se assemelha a verdadeiras esculturas. Em muitas culturas africanas, penteados são marcas da religião, posição social e até sinalizam jovens em época de se casar. Eles voltaram com força após a independência dos países. A exibição é uma oportunidade para ver uma boa mostra deles, reunidos em uma parede só.

Do senegalês Omar Victor Diop serão exibidas fotografias que desafiam a visão estereotipada e racista de parte da população em relação a pessoas de pele negra. O Projeto Diáspora explora retratos de africanos ilustres, alguns ainda na condição de escravos, que se tornaram personalidades nos séculos passados.

Sob a influência da pintura barroca europeia, Omar Diop retrata a si no lugar desses personagens, fazendo uma crítica à sociedade, ao incluir elementos como equipamentos esportivos, a exemplo de uma bola de futebol. O artista remete o público a celebridades e atletas de tons de pele negra, do mais claro ao mais escuro, que ainda são alvo de preconceito racial, revelando uma discriminação que transcende fama e dinheiro.

De uma outra perspectiva, Kudzanai Chiurai, do Zimbábue, traz algumas das imagens mais emblemáticas da mostra. Ele brinca com a ideia de voltar ao passado para reescrever o presente. Em suas imagens, o que se vê são fotos que questionam o papel que, automaticamente, uma parte dos espectadores atribui a pessoas negras, o de subalterno, em especial quando negros estão vestidos de maneira tribal. Na série Gênesis, Chiurai mistura figuras do colonizador e do colonizado de maneira que uma reposta imediata sobre quem é quem não seja imediata.

Ainda neste tema, da diáspora e do tráfico de africanos como escravos, prática responsável pelo sequestro de mais de 12 milhões de pessoas, Leonce Raphael Agbodjélou, fotógrafo do Benin, evoca o decreto com o qual a França regulou a escravidão. O Código Negro, de 1685, determinou que pessoas negras escravizadas não tivessem direitos legais e nem políticos por 163 anos. Na obra de mesmo nome, o artista retrata descendentes e seus antepassados nos lugares da escravidão. As peças são montadas em formato de tríptico, que tem origem na Idade Média.

Por fim, em 2018, a 130 anos da abolição no Brasil, o artista carioca Arjan Martins fecha a exposição mostrando, em suas pinturas, os navios que cruzaram o Atlântico com africanos enfiados em porões e que aportaram com os sobreviventes nas Américas. A inspiração dele partiu de uma de experiência em Lagos, onde fez uma residência no bairro onde muitos brasileiros libertos se mudaram após a abolição.

“A exposição acontece num momento em que a herança africana volta a estar em evidência, principalmente no Rio”, destaca o curador. Parte da sociedade cobra a criação de um museu para discutir a diáspora e a herança africana, além de salvaguardas para o Cais do Valongo, o maior porto de desembarque de africanos como escravos na América Latina. O local foi declarado patrimônio da humanidade pelas Nações Unidas no ano passado.

Do Rio, a Ex Africa segue para São Paulo, onde chega em abril e para Brasília, em agosto. Em Belo Horizonte, em 2017, recebeu 150 mil pessoas.

Dentro da temática sobre a diáspora, é esperada este ano uma retrospectiva do grafiteiro nova-iorquino Jean-Michel Basquiat, que é negro, de origem caribenha, autor de algumas das obras mais caras da atualidade. Em 2017, um de seus quadros bateu recorde, ao ser vendido por US$ 110,5 milhões. (Agência Brasil)



Museu Afro Brasil tem programação especial para crianças

January 12, 2018 14:31, by segundo clichê


O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, em parceria com a Associação Museu Afro Brasil – organização social de cultura, preparou uma programação especial de férias para janeiro, dedicada especialmente aos pequenos visitantes, que poderão se aproximar das exposições a partir de brincadeiras, jogos e oficinas. As atividades têm início dia 16 e se estendem até o dia 27 de janeiro de 2018.

A programação especial de férias começa com o encontro Brincadeiras do Congo, no dia 16. Voltada principalmente ao público infanto-juvenil e comandada pelo educador congolês Wasawulua Daniel, a atividade apresenta histórias e brincadeiras originárias da República Democrática do Congo, ensinando danças e canções em língala e outras línguas da região. A ação é uma excelente oportunidade para aprender mais sobre a diversidade do continente africano e suas memórias.


Brincadeiras do Congo acontece entre os dias 16 e 26 de janeiro (de terça a sexta-feira), em dois horários diferentes ao longo do dia, às 11h30 e 15h30.


Ainda no mês de janeiro, em comemoração ao aniversário da cidade de São Paulo, o Museu Afro Brasil promove, nos dias 23 e 24, sempre às 11h30, a visita temática “Passados Presentes: A presença negra em São Paulo”.


Durante a atividade, o visitante conhecerá uma São Paulo muitas vezes deixada ao largo. Trata-se dos rostos fotografados por Militão Augusto de Azevedo, dos grandes mestres relembrados por Wagner Celestino, das irmandades religiosas, das edições da imprensa negra, da vida de Luiz Gama e dos eventos marcantes da nossa história apresentados pela ótica da população negra paulistana.


Finalizando a programação especial de férias, no dia 27 de janeiro acontece o encontro Aos pés do Baobá, a partir das 11h00. Durante este evento de contação de histórias e mediação de leitura, os visitantes terão oportunidade de conhecer narrativas africanas ou afro-brasileiras e, em seguida, participar de um bate-papo conduzido por integrantes do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil.


Algumas das atividades requerem inscrição prévia. Em todos os encontros recomenda-se chegar com 15 minutos de antecedência do horário programado e procurar o setor de acolhimento do Museu Afro Brasil. As vagas serão ofertadas de acordo com o horário de inscrição ou chegada. Após o início da atividade, não será permitida a entrada.


Aproveite ainda sua visita e dê uma olhada nas nossas exposições temporárias: “Barroco Ardente e Sincrético – Luso-Afro-Brasileiro” e “Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão”.


O museu está localizado na Avenida Pedro Álvares Cabral Portão 10, Parque Ibirapuera, São Paulo, fone 11 3320 8900.



Domingo é dia de ouvir a Orquestra Jazz Sinfônica na TV

January 12, 2018 14:04, by segundo clichê


A orquestra Jazz Sinfônica passou a integrar a programação da TV Cultura, com a exibição de oito concertos entre os meses de dezembro e fevereiro. Nos shows liderados pelos regentes João Maurício Galindo e Fábio Prado, a orquestra composta por 70 músicos toca diversos gêneros da cultura brasileira, como o frevo, a MPB e o baião nordestino. Além disso, grandes artistas do Brasil e do mundo fazem participações especiais nos concertos. Com direção de Cacá Vita, a transmissão é marcada pelo dinamismo no jogo de câmeras e pela proximidade do telespectador com a orquestra. O programa tem apresentação de Cassiana Strasburg e vai ao ar aos domingos, às 23 horas.

Além dos concertos, vão ao ar durante a programação da TV Cultura clipes musicais com o objetivo de levar a Jazz Sinfônica a lugares inusitados, como o Ceagesp, o Pacaembu, o heliponto da Câmara Municipal e os trilhos do Museu da Imigração, além de um estúdio retrô, que remete à época em que emissoras de rádio e televisão contavam com orquestras próprias. O making of desses vídeos completa o pacote de conteúdo da Jazz e poderá ser acompanhado em bônus disponibilizados nas redes sociais da emissora nos próximos meses.

O programa deste domingo,  14 de Jjaneiro, leva os músicos da Jazz Sinfônica ao Teatro Municipal, tendo como convidado Toninho Ferragutti. O acordeonista participa do concerto dando tons nordestinos ao jazz, misturando o som produzido pela orquestra ao xote e ao forró.
O palco do Auditório Ibirapuera recebe a orquestra no dia 21 de janeiro. O grande espetáculo sonoro e visual ilustra bem as raízes da Jazz Sinfônica, que nasceu para dar uma roupagem orquestral à música popular brasileira, mantendo viva sua memória.


Dia 28 de Janeiro, a orquestra se apresenta no centro de Franco da Rocha, no Parque Municipal Benedito Bueno de Morais. O show foi gravado na data em que a cidade comemorou 73 anos. No repertório, composições de Cyro Pereira, um dos fundadores da orquestra e maestro dos famosos festivais da década de 60.


Excepcionalmente no dia 4 de fevereiro, o programa vai ao ar às 22h30, com o espetáculo Jazz & Divas no Auditório Simón Bolívar, do Memorial da América Latina. O show, que marcou a reabertura do espaço para o público após o incêndio que o destruiu em 2013, é uma homenagem à cantora Elza Soares. Além da Orquestra Jazz Sinfônica e da participação da própria Elza, o público também é agraciado com a presença de nomes como Baby do Brasil, Sandra de Sá, Paula Lima, Rosana, Vânia Bastos, Liniker e As Bahias e a Cozinha Mineira. A apresentação do concerto fica por conta da atriz Vera Fisher.


Fechando esse ciclo de apresentações, no dia 11 de fevereiro, a Jazz Sinfônica toca no Teatro Municipal. A apresentação é um show-aula sobre o frevo, comandado por dois especialistas no ritmo: o maestro Spok e o baterista Adelson da Silva.




Gostosa, maliciosa, essa é a marchinha de carnaval

January 12, 2018 13:54, by segundo clichê



Carlos Motta

Entra ano, sai ano, quando chega o carnaval, fica a dúvida entre os organizadores dos blocos e chefes de orquestras e bandinhas: que músicas tocar nestes tempos do politicamente correto?

Para evitar confusão, alguns hits consagrados no passado, como "Cabeleira do Zezé" e "Maria Sapatão", ambos de José Roberto Kelly, um dos mais prolíficos compositores de marchinhas carnavalescas, já foram banidos do repertório da quase totalidade dos blocos.

Há casos meio dúbios, como "O Teu Cabelo Não Nega" (Irmão Valença e Lamartine Babo), talvez a marchinha mais tocada de todos os tempos, ao lado de "Mamãe Eu Quero" (Jararaca e Vicente Paiva), que alguns consideram ofensiva aos negros. 

Essa é uma discussão interminável.

Certo que o carnaval pode muito bem passar sem essas músicas, mas o espírito da festa não é o da liberdade, brincadeira, alegria e até deboche?

O excelente Eduardo Dusek, que compõe todo ano uma marchinha de carnaval, para, como diz, manter o gênero vivo, fez, com o veterano João Roberto Kelly, uma musiquinha que goza do politicamente correto - pelo menos em se tratando de carnaval.

Chama-se, sem mais, "Marchinha de Carnaval (Politicamente Incorreta)". 

No vídeo, além de cantá-la com seu costumeiro bom humor, Dusek conta como ela surgiu.

https://www.youtube.com/watch?v=vm5NiB5BJcE

Eu sou gostosa, maliciosa
Não leve a mal
Politicamente incorreta
Sou a marchinha de carnaval
Eu sou do jeito que eu quiser
Saio de homem ou saio de mulher
Sem essa de puxar o meu tapete
Sua censura que vá pro cacete!




Motta

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