Madeleine Peiroux volta ao Brasil com seus hinos seculares
October 31, 2017 15:34A cantora americana Madeleine Peyroux, um dos nomes mais importantes do jazz contemporâneo, está de volta ao Brasil para espetáculos em Porto Alegre e São Paulo. O seu novo álbum, "Secular Hymns", a conduz a um universo inteiramente novo, explorando composições que transcendem o habitual, numa obra acabada, viva e comovente, fundindo funk, blues e jazz.
Madeleine se apresentará, com os músicos que a acompanham há dois anos, o guitarrista Jon Herington e o baixista Barak Mori, no dia 9 de novembro, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre, e nos dias 12 e 13 de novembro no Teatro Bradesco, em São Paulo. Os ingressos já estão à venda.
O show traz um conjunto de canções em forma de hinos. A voz expressiva de Madeleine conduz canções de artistas seminais do blues, do gospel e músicas preservadas pela tradição.
Direta ao falar de sua arte, Madeleine Peyroux assim a define: “A música se constitui em nossa vida espiritual. Assim sendo, eu a percebo como hinos, hinos seculares, canções individuais, pessoais e introvertidas.”
Canais de vendas para o show em Porto Alegre
Com taxa de conveniência
Site: www.ingressorapido.com.br
Call Center: 4003-1212 (de segunda a sábado, das 9h às 22h, e domingos, das 12h às 18h)
Agência Brocker Turismo: Av. das Hortênsias, 1845 – Gramado (de segunda a sábado, das 9h às 18h30min, e feriados das 10h às 15h).
Rua Coberta, Campus II, Universidade Feevale: Novo Hamburgo (de segunda a sexta, das 13h às 21h, e sábado, das 9h às 14h). Mais informações pelo telefone 3271-1208
Bourbon Shopping Novo Hamburgo: Av. Nações Unidas, 2001 – 2º Piso / Centro de Novo
Hamburgo (de segunda a sábado, das 13h às 20h).
Sem taxa de conveniência
Bilheteria do Teatro do Bourbon Country: Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar (de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingo e feriado, das 14h às 20h)
Canais de vendas para os shows em São Paulo
Ingresso Rápido: 4003-1212
www.ingressorapido.com.br
Bilheteria Teatro Bradesco: Rua Palestra Itália, 500 / 3º piso – Bourbon Shopping São Paulo
Um show com blues, rock, soul e batucada brasileira
October 30, 2017 22:44Com o show musical “Sem Fronteiras” a Banda dos Curumins traz ao palco a cantora inglesa Jesuton e a suíça Alice Mondia. Músicas autorais da banda, clássicos brasileiros, canções da carreira de Alice Mondia e do recém-lançado álbum “Home”, de Jesuton, ganharam arranjos originais e exclusivos para o show, dia 4 de novembro, sábado, às 15 horas, no SESC Santo Amaro (Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo).
Jesuton, cantora britânica, começou a fazer sucesso cantando nas ruas do Rio de Janeiro. Em 2013 gravou três canções, "I'll Never Love This Way Again", para a trilha sonora da telenovela "Salve Jorge", "Holocene", para "Flor do Caribe" e "Because You Loved Me", para "Sangue Bom", todas da Rede Globo. Ela acaba de lançar "Home," seu primeiro disco com composições próprias, que incluem blues, pop, e ritmos brasileiros, como o samba.
Alice Mondia é uma jovem cantora e compositora suíça. Depois de várias experiências no gênero pop/rock, ela está finalizando seu novo álbum na vertente soul/black, sob a direção dos produtores Pietro Foresti e Bob Benozzo.
A Banda dos Curumins é um projeto da ONG suíço-brasileira Casa dos Curumins, que tem como orientação e liderança o músico Vilson Carlos Maria, a percussionista Jackie Cunha e Ana Paula Guimarães. Com linguagem criativa e ritmo dinâmico, seus jovens integrantes criaram um estilo próprio que funda suas raízes na música popular afro brasileira, agregando várias outras influências, tais como o soul e o pop.
Brasília Photo Show bate recorde de participantes
October 30, 2017 22:35Imagens inscritas no 3º Festival Internacional de Fotografia Brasília Photo Show (BPS) revelam que fotografia é conexão. E conectada a um novo tempo, a edição 2017/2018 do BPS recebeu 9.050 imagens de fotógrafos brasileiros e estrangeiros, 2.650 a mais do que o número de trabalhos inscritos na temporada passada. Na manhã do dia 4 de novembro, autores dos registros vencedores estarão na capital federal para receber os prêmios e participar da festa de lançamento do livro 2017/2018. A cerimônia será no Cinemark Taguatinga Shopping e contará com a Cia. de Comédia Setebelos.
O livro contempla 402 fotografias (96 como menção honrosa), que serão expostas em uma série de mostras nas principais capitais do Brasil em 2018. Na tarde do dia do lançamento, haverá uma novidade: os autores das fotos publicadas poderão apresentar portfólios ou registros a artistas visuais da Universidade da Fotografia (UPIS), um centro de excelência da arte e da ciência fotográfica em solo brasileiro. Rodrigo Carletti, David Ayronn, Krystie Ribeiro e Cleber Medeiros formam a banca de leitura.
No domingo, um tour fotográfico por Brasília com Edu Vergara, idealizador e curador do Brasília Photo Show, fecha a programação. O passeio contempla os principais ícones da arquitetura modernista de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.
O Distrito Federal liderou o número de fotógrafos inscritos na 3ª edição do BPS, com um total de 1.640, seguido de São Paulo e Rio de Janeiro, com 1.265 e 1.028, respectivamente. As imagens, entretanto, chegaram de todos os cantos do país. Setenta e sete delas vieram do exterior.
Para Edu Vergara, o Brasília Photo Show tem contado histórias surpreendentes. “Não é só a técnica, não é só a máquina, não é só a luz. A foto é a essência da cena distante que liga vidas, lugares, tempo”, avalia. Ele cita o registro de Suzana Negrini, "Por detrás de um olhar", capa do novo livro. “É uma das imagens mais significativas do BPS. Ela revela o intangível, a conexão com uma identidade que extrapola o que a própria pessoa fotografada conhece sobre si. Ícones como Steve McCurry, autor da 'Garota Afegã', de 1984, conseguem construir essas pontes com maestria”, afirma.
Desde 2015, primeiro ano do festival, mais de 32 milhões de visitas foram registradas na página oficial do BPS no Facebook. Mais de 20 mil fotos participantes foram postadas. A primeira edição marcou 5.400 fotos inscritas e mais de 5,2 milhões de views no Facebook. A segunda, 6.400 fotos inscritas e mais de 10 milhões de views. Até o fim de 2017, a expectativa é superar 20 milhões de views. “A fotografia abre janelas incríveis. Ela congela os olhos do espectador para mostrar-lhe o antes inimaginável. O nosso festival é inclusivo, democrático, transcende o cotidiano. Seu sucesso se deve a isso”, diz.
O Brasília Photo Show é considerado o maior festival de fotografia popular do Brasil. As inscrições virtuais e gratuitas permitem que qualquer pessoa – profissional ou amadora, com ou sem recursos financeiros, possa participar. Um dos objetivos do BPS é tornar viáveis possibilidades, projetar novos talentos, e permitir a profissionais que vivam da fotografia.
Vergara acrescenta que as infinitas conexões exibidas nos registros surpreendentes feitos com todo tipo de equipamento - smartphone, máquinas de bolso e câmeras profissionais - continuaram a tônica do projeto em 2017. “Realizamos uma curadoria com profissionais ligados a arte e fotografia, mas a votação pública pelo Facebook também aponta as fotos vencedoras. Nessa edição, o perfil do festival foi visitado por mais de 16 milhões de pessoas. Em uma única semana, tivemos mais de 1,3 milhão de pessoas acompanhando as postagens. É surpreendente”, observa.
Entre os prêmios do dia 4 de novembro estão câmeras fotográficas com lente de alta performance, celulares, créditos de viagem no valor de R$1,8 mil, certificados e estatuetas. Na cerimônia de premiação, os registros vencedores serão projetados na tela da principal sala do Cinemark Taguatinga Shopping. Em 2018, eles serão contemplados em uma série de exposições itinerantes. Em 2017, mais de 2 milhões de pessoas tiveram oportunidade de apreciar as obras premiadas na segunda edição do BPS em mostras em Brasília, Rio, São Paulo – capitais e interior -, Goiânia, Porto Alegre e Curitiba.
As inscrições para o Festival Internacional de Fotografia Brasília Photo Show 2018/2019 começam em março do ano que vem e são o pretexto ideal para soltar a imaginação e os cliques. “Em 2018, teremos o reforço da Lei Rouanet, uma conquista que permitirá, no mínimo, sete exposições em locais de grande circulação em grandes capitais”, informa Vergara.
O livro poderá ser adquirido no dia da cerimônia de premiação ou no site do BPS - http://brasiliaphotoshow.com.br/.
Livros, livros a mancheia...
October 30, 2017 22:26Evento tradicional no calendário acadêmico da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, o Literatura Espalhada terá uma nova edição no dia 6 de novembro. A partir das 10 horas da manhã, alunos e comunidade voluntária do projeto distribuirão livros pelo centro expandido de São Paulo. O grupo sairá do campus da Fundação (Rua General Jardim, 522 – Vila Buarque) e caminhará até a Praça da República, entregando livros de literatura para as pessoas que se interessarem.
O projeto começou há 10 anos, quando alunos dos cursos da Escola de Sociologia e Política decidiram se reunir para compartilhar os seus livros com as pessoas nas ruas. Desde então, todos os anos, em data próxima ao Dia Nacional do Livro, 29 de outubro, são distribuídos livros que foram recebidos por meio de doações. Durante o contato com a população, os estudantes aproveitam para conversar com as pessoas, reforçar a importância da literatura e incentivar o hábito da leitura.
Quem coordena o ativismo cultural é a professora Eliana Asche, docente de literatura da Fundação. Ela explica o motivo de a escola promover essa ação na sociedade e no meio acadêmico: “Essa é uma instituição de ensino que se preocupa com a promoção da cultura e da educação. Uma maneira de levar literatura para quem não tem acesso, além de ser um aprendizado para os alunos.”
A caminhada em direção à Praça da República começará por volta das 11h30. Cerca de 7 mil livros devem ser doados.
A Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo foi criada em 27 de abril de 1933, por iniciativa de pouco mais de uma centena de figuras eminentes da sociedade paulistana.
Orientada desde o início para o estudo da realidade brasileira e para a formação de quadros técnicos e dirigentes capazes de atuar no processo de modernização da sociedade, a Escola de Sociologia e Política mantém o cursos de sociologia e política, de biblioteconomia e ciência da informação, de administração e cursos de pós-graduação em áreas de ciências sociais e afins.
O seu corpo de pesquisadores e docentes se dedica ao ensino e à pesquisa acadêmica e aplicada, reunindo à atividade de produção do conhecimento a capacidade de intervenção, gestão e planejamento, que tem sido a marca de atuação da instituição nos projetos desenvolvidos para os setores público e privado ao longo dos anos.
Violão, contrabaixo e criatividade a mil
October 30, 2017 17:17Carlos Motta
Bina e Gilberto são músicos experientes, que mergulharam de cabeça nas águas do manouche há alguns anos. Hoje, são considerados referências do estilo no país.
O disco de Bina Coquet, que leva o seu nome, além de músicas compostas por ele, traz outras, clássicos da MPB, como "Pagode Russo" (João Silva - Luiz Gonzaga), "Palpite Infeliz" (Noel Rosa), "Feijoada Completa" (Chico Buarque), "Doce de Coco" (Jacob do Bandolim), e "Alvorada" (Cartola - Carlos Cachaça), em arranjos capazes de entusiasmar tanto quem gosta dos ritmos brasileiros quanto os mais exigentes ouvintes do jazz cigano.
Gilberto de Syllos, professor de contrabaixo, história da música, teoria e percepção da Faculdade Berklee Souza Lima, em São Paulo, é também compositor e tem vestido o figurino do "Seo Manouche" nos seus trabalhos solo recentes.
O disco que lançou no começo do ano, "Cavaquinho de Itu", tem, além de uma versão cigana de "Com que Roupa" (Noel Rosa), músicas suas em parceria com o letrista Carlos Castelo, e abusa da criatividade e bom humor.
Anteriormente, ele já havia gravado um CD com as mesmas características deste último, com o intrigante título de "Já que tá que fique", uma das faixas do disco, que revisita a melodia do clássico russo "Olhos Negros" - não é todo mundo que sabe que a frase encerra o canto de guerra da torcida do XV de Novembro, time de futebol da cidade paulista de Piracicaba, considerada a capital brasileira do jazz manouche.
O clipe da música é imperdível:
Da mesma forma, o vídeo que Bina Coquet gravou do delicioso "Pagode Russo" mostra toda a sua criatividade:
Os dois são artistas que provam a excelência da música popular brasileira, de longe o melhor produto cultural do país.









