Livros, livros a mancheia...
October 30, 2017 22:26Evento tradicional no calendário acadêmico da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, o Literatura Espalhada terá uma nova edição no dia 6 de novembro. A partir das 10 horas da manhã, alunos e comunidade voluntária do projeto distribuirão livros pelo centro expandido de São Paulo. O grupo sairá do campus da Fundação (Rua General Jardim, 522 – Vila Buarque) e caminhará até a Praça da República, entregando livros de literatura para as pessoas que se interessarem.
O projeto começou há 10 anos, quando alunos dos cursos da Escola de Sociologia e Política decidiram se reunir para compartilhar os seus livros com as pessoas nas ruas. Desde então, todos os anos, em data próxima ao Dia Nacional do Livro, 29 de outubro, são distribuídos livros que foram recebidos por meio de doações. Durante o contato com a população, os estudantes aproveitam para conversar com as pessoas, reforçar a importância da literatura e incentivar o hábito da leitura.
Quem coordena o ativismo cultural é a professora Eliana Asche, docente de literatura da Fundação. Ela explica o motivo de a escola promover essa ação na sociedade e no meio acadêmico: “Essa é uma instituição de ensino que se preocupa com a promoção da cultura e da educação. Uma maneira de levar literatura para quem não tem acesso, além de ser um aprendizado para os alunos.”
A caminhada em direção à Praça da República começará por volta das 11h30. Cerca de 7 mil livros devem ser doados.
A Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo foi criada em 27 de abril de 1933, por iniciativa de pouco mais de uma centena de figuras eminentes da sociedade paulistana.
Orientada desde o início para o estudo da realidade brasileira e para a formação de quadros técnicos e dirigentes capazes de atuar no processo de modernização da sociedade, a Escola de Sociologia e Política mantém o cursos de sociologia e política, de biblioteconomia e ciência da informação, de administração e cursos de pós-graduação em áreas de ciências sociais e afins.
O seu corpo de pesquisadores e docentes se dedica ao ensino e à pesquisa acadêmica e aplicada, reunindo à atividade de produção do conhecimento a capacidade de intervenção, gestão e planejamento, que tem sido a marca de atuação da instituição nos projetos desenvolvidos para os setores público e privado ao longo dos anos.
Violão, contrabaixo e criatividade a mil
October 30, 2017 17:17Carlos Motta
Bina e Gilberto são músicos experientes, que mergulharam de cabeça nas águas do manouche há alguns anos. Hoje, são considerados referências do estilo no país.
O disco de Bina Coquet, que leva o seu nome, além de músicas compostas por ele, traz outras, clássicos da MPB, como "Pagode Russo" (João Silva - Luiz Gonzaga), "Palpite Infeliz" (Noel Rosa), "Feijoada Completa" (Chico Buarque), "Doce de Coco" (Jacob do Bandolim), e "Alvorada" (Cartola - Carlos Cachaça), em arranjos capazes de entusiasmar tanto quem gosta dos ritmos brasileiros quanto os mais exigentes ouvintes do jazz cigano.
Gilberto de Syllos, professor de contrabaixo, história da música, teoria e percepção da Faculdade Berklee Souza Lima, em São Paulo, é também compositor e tem vestido o figurino do "Seo Manouche" nos seus trabalhos solo recentes.
O disco que lançou no começo do ano, "Cavaquinho de Itu", tem, além de uma versão cigana de "Com que Roupa" (Noel Rosa), músicas suas em parceria com o letrista Carlos Castelo, e abusa da criatividade e bom humor.
Anteriormente, ele já havia gravado um CD com as mesmas características deste último, com o intrigante título de "Já que tá que fique", uma das faixas do disco, que revisita a melodia do clássico russo "Olhos Negros" - não é todo mundo que sabe que a frase encerra o canto de guerra da torcida do XV de Novembro, time de futebol da cidade paulista de Piracicaba, considerada a capital brasileira do jazz manouche.
O clipe da música é imperdível:
Da mesma forma, o vídeo que Bina Coquet gravou do delicioso "Pagode Russo" mostra toda a sua criatividade:
Os dois são artistas que provam a excelência da música popular brasileira, de longe o melhor produto cultural do país.
Um prêmio para grandes músicos pouco conhecidos
October 30, 2017 17:17Anualmente, o Prêmio Grão de Música dedica-se a buscar artistas talentosos, a maioria deles pouco conhecidos pelo grande público nacional, com o objetivo de valorizar e promover o gênero canção em todas as regiões do país. Compositores e intérpretes, de diferentes gerações, são destacados em cada edição do PGM, recebem um troféu em bronze e o registro de uma música na coletânea de canções, produzida em CD.
Cada nome selecionado pela curadoria do prêmio é escolhido pelo conjunto da obra e trajetória artística. O foco da busca é principalmente o interior do Brasil, na tentativa de conhecer o que acontece fora dos circuitos habituais. O PGM é idealizado e realizado pela cantora e compositora paraibana Socorro Lira, que reúne esforços e recursos próprios para manter a iniciativa.
Nesta 4ª edição, 12 Estados brasileiros estão representados por 15 artistas:
Almério (Caruaru/ PE)
Ana Paula da Silva (Joinville/SC)
Áurea Martins (Rio de Janeiro/RJ)
Calé Alencar (Fortaleza/CE)
Cida Moreira (São Paulo/SP)
Déa Trancoso (Almenara/MG)
Estela Ceregatti (Cuiabá/MT)
Fred Martins (Niterói/RJ)
Jânio Arapiranga (Arapiranga/Rio de Contas/BA)
João Triska (Curitiba/PR)
Joésia Ramos (Aracaju/SE)
Márcia Siqueira (Manaus/AM)
Mocinha de Passira (Passira/PE)
Paula Santoro (Belo Horizonte/MG)
Wilma Araújo (Maceió/ AL)
O resultado de cada edição é registrado também em CD, onde cada premiado ganha espaço para uma música na coletânea PGM, disponibilizada no site. Acesse aqui. Os CDs da coletânea são distribuídos gratuitamente.
Elifas Andreato, designer gráfico e ilustrador, assina a identidade visual do PGM. A estatueta de bronze para o troféu, o logotipo e a capa do CD foram criadas pelo artista, responsável por capas de discos icônicos da música brasileira, de nomes como Chico Buarque, Clementina de Jesus e Martinho da Vila.
Socorro Lira conta um pouco sobre a iniciativa: "O Prêmio Grão de Música se propõe a identificar e referendar obras e trajetórias artísticas relevantes nem sempre divulgadas ou vistas pela crítica especializada, e que, em muitos casos, estão fora dos circuitos e pólos culturais mais influentes. O PGM nasceu do desejo e da necessidade de se criar meios para essa música também encontrar os ouvidos que a querem. E teve a sorte de já nascer com a assinatura de um dos mais respeitados artistas do Brasil, Elifas Andreato."
O Prêmio Grão de Música se compromete a um trabalho de garimpo musical, ampliando o olhar para o interior do país, onde veteranos ou jovens artistas criam e desenvolvem sua obra a partir do lugar onde nasceram e/ou vivem. O olhar está voltado para o que expressa mais profundamente o jeito de ser e viver das pessoas.
"Pretendemos ser um espaço dedicado à canção brasileira que, em algum momento, foi chamada de MPB, agora modificada pela indústria do entretenimento. MPB é a música brasileira de cada lugar, como conceito e não como gênero musical", diz Socorro Lira.
No dia 25 de novembro, na sala Olido, no Centro de São Paulo, ocorrerá a cerimônia de entrega do 4º Prêmio Grão de Música. A noite traz, além da premiação, a chamada Mostra PGM, com shows de três artistas dentre os 15 premiado na edição 2017. A entrada é franca e neste ano se apresentam: Estela Ceregatti, Calé Alencar e Áurea Martins.
Um prêmio para grandes músicos, mas pouco conhecidos
October 30, 2017 13:54Anualmente, o Prêmio Grão de Música dedica-se a buscar artistas talentosos, a maioria deles pouco conhecidos pelo grande público nacional, com o objetivo de valorizar e promover o gênero canção em todas as regiões do país. Compositores e intérpretes, de diferentes gerações, são destacados em cada edição do PGM, recebem um troféu em bronze e o registro de uma música na coletânea de canções, produzida em CD.
Cada nome selecionado pela curadoria do prêmio é escolhido pelo conjunto da obra e trajetória artística. O foco da busca é principalmente o interior do Brasil, na tentativa de conhecer o que acontece fora dos circuitos habituais. O PGM é idealizado e realizado pela cantora e compositora paraibana Socorro Lira, que reúne esforços e recursos próprios para manter a iniciativa.
Nesta 4ª edição, 12 Estados brasileiros estão representados por 15 artistas:
Almério (Caruaru/ PE)
Ana Paula da Silva (Joinville/SC)
Áurea Martins (Rio de Janeiro/RJ)
Calé Alencar (Fortaleza/CE)
Cida Moreira (São Paulo/SP)
Déa Trancoso (Almenara/MG)
Estela Ceregatti (Cuiabá/MT)
Fred Martins (Niterói/RJ)
Jânio Arapiranga (Arapiranga/Rio de Contas/BA)
João Triska (Curitiba/PR)
Joésia Ramos (Aracaju/SE)
Márcia Siqueira (Manaus/AM)
Mocinha de Passira (Passira/PE)
Paula Santoro (Belo Horizonte/MG)
Wilma Araújo (Maceió/ AL)
O resultado de cada edição é registrado também em CD, onde cada premiado ganha espaço para uma música na coletânea PGM, disponibilizada no site. Acesse aqui. Os CDs da coletânea são distribuídos gratuitamente.
Elifas Andreato, designer gráfico e ilustrador, assina a identidade visual do PGM. A estatueta de bronze para o troféu, o logotipo e a capa do CD foram criadas pelo artista, responsável por capas de discos icônicos da música brasileira, de nomes como Chico Buarque, Clementina de Jesus e Martinho da Vila.
Socorro Lira conta um pouco sobre a iniciativa: "O Prêmio Grão de Música se propõe a identificar e referendar obras e trajetórias artísticas relevantes nem sempre divulgadas ou vistas pela crítica especializada, e que, em muitos casos, estão fora dos circuitos e pólos culturais mais influentes. O PGM nasceu do desejo e da necessidade de se criar meios para essa música também encontrar os ouvidos que a querem. E teve a sorte de já nascer com a assinatura de um dos mais respeitados artistas do Brasil, Elifas Andreato."
O Prêmio Grão de Música se compromete a um trabalho de garimpo musical, ampliando o olhar para o interior do país, onde veteranos ou jovens artistas criam e desenvolvem sua obra a partir do lugar onde nasceram e/ou vivem. O olhar está voltado para o que expressa mais profundamente o jeito de ser e viver das pessoas.
"Pretendemos ser um espaço dedicado à canção brasileira que, em algum momento, foi chamada de MPB, agora modificada pela indústria do entretenimento. MPB é a música brasileira de cada lugar, como conceito e não como gênero musical", diz Socorro Lira.
No dia 25 de novembro, na sala Olido, no Centro de São Paulo, ocorrerá a cerimônia de entrega do 4º Prêmio Grão de Música. A noite traz, além da premiação, a chamada Mostra PGM, com shows de três artistas dentre os 15 premiado na edição 2017. A entrada é franca e neste ano se apresentam: Estela Ceregatti, Calé Alencar e Áurea Martins.
Mostra Curta Audiovisual resiste e realiza sua 11ª edição em Campinas
October 30, 2017 13:28Em sua 11ª edição a Mostra Curta Audiovisual, que será realizada em Campinas, vem com o mote: renovar é resistir! Em um ano em que diversos editais não abriram, outros reduziram drasticamente o número de contemplados e muitas incertezas quebraram projetos e produtores culturais, a Mostra resiste com o apoio de parceiros e do público, apoios institucionais, contrapartida de trabalhos voluntários e financiamento coletivo - há uma campanha no Catarse aberta até o dia 6 de novembro (www.catarse.me/mostracurta).
Com a programação mais enxuta, mas não menos diversificada e interessante do que nos anos anteriores, a mostra mentém nesta edição a proposta de ter em sua grade de programação atividades formativas e paralelas além do tradicional conteúdo audiovisual.
Neste ano haverá a cobrança de entrada simbólica para as masterclasses e na festa de abertura para contribuir com a execução do evento e para uso do espaço da festa. As demais atividades continuam gratuitas como nas edições anteriores.
Dos 341 filmes inscritos, 48 foram selecionados e serão exibidos nos quatro dias de programação divididos em 8 sessões, sendo 5 nacionais e 3 regionais. A sessão Mostrinha, com curadoria de Mauricio Squarisi, do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, destinada ao público infantil continua presente na grade de programação e terá 5 exibições. Os filmes participantes apresentam variedade de linguagens e incluem desde alguns dos principais curtas do país até filmes realizados de forma completamente independente.
Focando a capacitação artística a Academia Internacional de Cinema coordenará as masterclasses “Pensando a mise-en-scène no cinema” e “Os 12 elementos da cena” nos dias 24 e 25 de novembro, respectivamente. As inscrições para essas duas atividades encontram-se abertas até o dia 6 de novembro pelo site da Mostra. Já para o público infantil haverá uma oficina de animação coordenada pelo Ideia Coletiva no CEU Esperança, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Campinas, e no Progen Satélite Íris.
E no intuito de incrementar as experiências e vivências do espectador além de promover e ampliar o intercâmbio cultural, o evento abre com um pocket show com a banda Ferdi e discotecagem de brasilidades com Dj Digão. No dia 24 de novembro a Mostra Jazz leva ao palco da Praça do Coco, em Barão Geraldo, o jazz autoral de Lucas Carrasco Quarteto. Já o Coletivo NFTR apresentará uma discotecagem no dia 25. E no encerramento da Mostra quem se apresenta é Carina Pierro Corso com projeções de Malu Tinôco na performance “Maria-sem-vergonha” no MIS.
“Através da produção audiovisual é possível promover a diversidade cultural do nosso país, por isso reforçamos a importância de resistir com este setor que tem resultados econômicos e culturais muito significativos”, diz Mariana Maurer, diretora do evento.
Programação
23/11 - quinta-feira
9 h – Mostrinha + Oficina de Animação – Progen Satélite Iris
14 h – Mostrinha + Oficina de Animação – Progen Satélite Iris
20 h – Abertura + Sessão Alvorada + pocket show banda Ferdi + discotecagem de brasilidades com Dj Digão - Bar do Zé
24/11 - sexta-feira
9 h - Mostrinha + Oficina de Animação - CEU Esperança
14 h - Mostrinha + Oficina de Animação - CEU Esperança
15 h - Masterclass “Pensando a mise-en-scène no cinema” - Casa do Lago
19 h - Sessão Curta Campinas 1 - Casa do Lago
20 h - Sessão Paradiso - Praça do Coco
21 h - Atividade Paralela Mostra Jazz: “Lucas Carrasco Quarteto” - Praça do Coco
25/11 – sábado
11 h - Mostrinha - CEI Agostinho Pattaro
15 h - Masterclass “Os 12 elementos da cena” - MIS Campinas
17 h - Sessão Casablanca - MIS Campinas
19 h - Sessão RMC - MIS Campinas
21 h - Sessão Windsor + Discotecagem - NFTR
26/11 - domingo
18h30 - Sessão Curta Campinas 2 - MIS Campinas
20 h - Sessão Rink + Performance “Maria-sem-vergonha” - MIS Campinas
Histórico
Há mais de dez anos, a Mostra Curta Audiovisual oferece uma programação gratuita voltada à exibição e capacitação, tendo como foco principal a produção em curta-metragem. O festival promove a articulação de diferentes estéticas e gêneros do audiovisual, difundindo a produção nacional e estimulando a produção de filmes na região de Campinas. Isso, além de proporcionar atividades formativas para diversos públicos, desenvolvendo o senso crítico e empoderando o uso de tecnologias cada vez mais acessíveis.
Ao longo de sua trajetória a Mostra já exibiu mais de 800 filmes de curta-metragem, incluindo nacionais e latino-americanos, e atingiu aproximadamente 15 mil espectadores em diversos espaços da cidade, como pontos culturais e praças públicas.
Outro ponto importante da programação são as atividades paralelas com outras linguagens artísticas que buscam ampliar a vivência dos espectadores ao mesmo tempo que promovem a interação e cooperação da produção cultural local independente fomentando-a e fortalecendo-a.
A Mostra Curta Audiovisual é organizada por um coletivo de produtores culturais atuante no município de Campinas.
Serviço
Site e informações: www.mostracurta.art.br
Facebook: https://www.facebook.com/mostracurtacampinas
Endereços
Progen: R. Vanda de Castro Mendes, 312 - Cidade Satélite Íris, Campinas - SP
Bar do Zé: Av Albino José Barbosa de Oliveira, 1325 - Barão Geraldo, Campinas - SP
CEU Esperança: Rua André Grabois, s/n - Vila Esperança, Campinas/SP
Casa do Lago: Av. Érico Veríssimo, 1011 - Cidade Universitária, Campinas - SP
Praça do Coco: R. José Martins, 738 - Barão Geraldo, Campinas - SP
CEI Agostinho Pattaro: Rua Manoel Antunes Novo, 505 - Barão Geraldo, Campinas - SP
MIS Campinas: Rua Regente Feijó, 859 - Centro, Campinas - SP
NFTR: R. Alberto Cerqueira Lima, 345 - Taquaral, Campinas/SP